Resenhas de “This Immortal” de Roger Zelanzny, “Forever Engine” de Frank Chadwick e “The Book” de Alan Watts | NITROLEITURAS #dicadelivro

Neste post, trago três resenhas de obras bem diferentes, mas que conversam entre si pelo modo como exploram identidade, tempo e transformação. Em This Immortal, Roger Zelazny nos apresenta um herói relutante que talvez seja mais do que humano, em um mundo que tenta sobreviver à destruição. Em The Forever Engine, Frank Chadwick mistura steampunk e viagem no tempo para criar uma realidade alternativa cheia de ação, onde passado e futuro colidem. E em The Book, Alan Watts questiona a própria ideia de “quem somos”, propondo uma visão de unidade entre o indivíduo e o universo. Três livros que, cada um a seu modo, desafiam a forma como entendemos a nós mesmos e o mundo ao redor.

This Immortal This Immortal by Roger Zelazny
My rating: 4 of 5 stars

Um clássico da ficção científica, ganhador do Hugo de 1966, bem, na verdade empatou com o Duna do Frank Herbert como melhor romance do ano, e continua sendo uma leitura divertida e estimulante intelectualmente, mesmo que refletindo muito a cultura dos anos 60.

Notei como “This Immortal”, assim como outras obras de Zelazny, incluenciaram muito o imaginário da narrativa speculativa dos anos 70 em diante, seja por sua popularidade (os livros foram um sucesso na época), seja pela abordagem mais cínica e auto-crítica dos tropos (estruturas narrativas e temáticas) da FC e da fantasia.

“The Immortal” parece, ao ser lido hoje em dia, uma mistureba de pós-apocalítico nuclear com narrativa de super-heróis, contendo os elementos pulps de luta de arena, monstros e mutantes de todas as formas, mas como se fosse narrado com toda acidez e humor de um Oscar Wilde!

Cornad, o protagonista, é o tradicional herói Zelanznyano, dotado de um humor auto-depreciativo, cheio de tiradas ácidas, atrevido e com um individualismo a toda prova. Como é marca registrada do autor, vilões mudam de lado, cenas e lutas são bem originais (até hoje em dia!) e a ironia transborda das páginas, tudo isso amalgamado com muitas referências culturais, mitológicas, filosóficas e literárias.

Recomendado!

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The Forever Engine The Forever Engine by Frank Chadwick
My rating: 4 of 5 stars

The Forever Engine é um romance que ousa fundir dois subgêneros amados: viagem no tempo (um elemento clássico de ficção científica) com um universo steampunk vitoriano. Frank Chadwick, conhecido por criar o RPG Space: 1889, reutiliza aqui seu cenário de história alternativa onde o século XIX tem tecnologias muito mais avançadas – pense em dirigíveis gigantes, máquinas movidas a vapor e éter, viagens interplanetárias – tudo com aquela estética retrofuturista de engrenagens e chapéus de cartola. O livro começa em 2018, com o protagonista, Jack Fargo, sendo acidentalmente enviado ao ano de 1888. Porém, não é o 1888 que conhecemos dos livros de história: Jack vai parar em uma realidade paralela onde vários pontos divergiram. Nesta linha do tempo, por exemplo, a Guerra Civil Americana terminou com vitória do Sul (os Estados Confederados existem), o Império Britânico domina céus e espaço graças a um material antigravitacional chamado liftwood (madeira de levantamento) que permite construir naves aéreas e até naves espaciais, e há colônias humanas em Marte. Essa ambientação mistura ficção científica pura (colonização de Marte no século XIX) com o sabor steampunk (tecnologias movidas a vapor e eletricidade rudimentar, autômatos assassinos a corda, etc.). Para coroar, o elemento de viagem no tempo adiciona tempero: Jack é um homem do século XXI, com conhecimentos modernos, preso nessa versão alternativa do passado. O contraste de mentalidades é explorado: Jack tem noções de ciência e história diferentes, e inicialmente fica desnorteado ao ver, por exemplo, assassinos mecânicos a vapor perambulando nos corredores de poder europeus.

Chadwick não economiza na construção de mundo. Para os fãs de steampunk, há deleites em cada capítulo: dirigíveis militares britânicos patrulhando o céu de Londres, todos engrenagens e latão; carruagens automotoras nas ruas; muita fumaça de carvão poluindo o ar. A Londres do livro é literalmente “afogada” em fuligem industrial, dominada por barões do carvão chamados de Iron Lords. Elementos históricos reais são modificados e incorporados – por exemplo, figuras famosas da época dão as caras de forma alterada. Sem dar muitos spoilers, mas quem conhece algo de 1888 logo imagina: será que Jack, ao chegar em Londres 1888, cruza com Jack, o Estripador? O livro brinca com essas expectativas de fãs de história. Além disso, como o enredo envolve uma corrida para impedir um cataclismo temporal, conceitos de física e paradoxo também aparecem. The Forever Engine adota a ideia de universos paralelos: o experimento que transportou Jack aparentemente o levou a uma realidade divergente, então suas ações ali não alteram diretamente a nossa linha do tempo – o que é uma solução esperta para evitar o paradoxo do “volte e mate seu avô”. No entanto, existe um risco maior: um dispositivo chamado Forever Engine (Motor Eterno), possivelmente capaz de destruir as barreiras entre universos e “explodir” realidades. Isso coloca stakes de ficção científica elevadas: não é apenas o destino do Império Britânico ou de 1888 em jogo, mas potencialmente de múltiplos universos, incluindo o de Jack. Assim, embora o cenário seja steampunk, a trama tem implicações cósmicas típicas de sci-fi.

O conceito central envolvendo viagem temporal é que Jack Fargo veio de outra época e realidade, e a presença dele no passado altera o equilíbrio de poder. Seu conhecimento de história “real” às vezes não ajuda, porque essa realidade é diferente – por exemplo, Jack sabe quem venceu certas batalhas ou quem era aliada de quem em 1888, mas descobre que naquele mundo confederados e britânicos se comportam de forma distinta. Isso gera momentos de surpresa e tensão, pois Jack não pode confiar plenamente nos seus livros de história. Em contrapartida, seu conhecimento científico e treinamento militar moderno o tornam um trunfo impressionante. Ele compreende princípios de física que os cientistas de 1888 daquele mundo talvez não dominem e entende de táticas militares modernas e armamentos. Em cenas de ação, vemos Jack improvisar coisas usando “tecnologia inferior” de maneiras criativas. Por exemplo, ele consegue calibrar um maquinário ou planejar um ataque aproveitando sua perspectiva única. O livro toca naquela fantasia divertida: e se um cara moderno, com todo nosso conhecimento, fosse jogado no passado? Jack é meio que a realização disso, e claro ele tira vantagem.

Chadwick também introduz a ideia de infinite universes (infinitos universos) explicitamente. Isso significa que, conceitualmente, há um multiverso e talvez “versões opostas” de cada decisão formem novas realidades. Isso dá um pano de fundo teórico para a viagem no tempo do livro. Inclusive, torna menos necessário se preocupar com paradoxos diretos, já que Jack não está exatamente no seu próprio passado. Ainda assim, o Forever Engine representa um perigo temporal – pelo que entendemos, é um aparelho que um vilão (apelidado de Old Man of the Mountains, uma referência histórica aos velhos da seita dos assassinos) quer usar para manipular o tempo e possivelmente colapsar universos. Assim, a viagem no tempo não é apenas o gatilho inicial, mas parte central do conflito. Há discussões no livro sobre as consequências de se alterar eventos – por exemplo, Jack pondera se deveria tentar corrigir algumas coisas erradas naquele mundo. Esses dilemas conferem um leve aspecto moral: até que ponto ele, um “forasteiro temporal”, tem o direito de interferir? Claro, quando a existência do universo está em jogo, esses dilemas se resolvem pelo imperativo de sobrevivência.

Jack Fargo é o protagonista – descrito como um professor de história militar e ex-oficial das Forças Especiais dos EUA. Ou seja, um erudito-soldado. Isso o faz um personagem bem equipado para a aventura: ele tem tanto cérebro quanto habilidade de combate. Alguns críticos notaram que ele parece um pouco “perfeito demais” em alguns momentos – de fato, Jack muitas vezes tem exatamente a habilidade necessária para se safar: fala diversas línguas, conhece táticas, manja de engenhocas. Mas isso faz parte da premissa: não foi qualquer um que caiu ali, foi o cara certo. Em termos de desenvolvimento, Jack começa a história meio cético e deslocado. Ao longo da trama, ele se apega às pessoas daquele mundo – faz amizades e até encontra um possível romance – o que lhe dá motivações emocionais para lutar, não apenas o desejo de voltar para casa.

O elenco de apoio encaixa-se bem no clima pulp/steampunk: temos o cientista excêntrico – um físico escocês idoso, que esteve envolvido no experimento que puxou Jack no tempo. Ele faz o papel de mentor e fonte de explicações científicas, embora às vezes tangencie como alívio cômico com seu jeitão distraído. Há também um jovem oficial britânico, o tenente Wilkins, que é inicialmente covarde e atrapalhado. Ao longo da aventura, esse tenente terá oportunidade de evoluir e mostrar coragem – é aquele arquétipo do medroso que descobre sua fibra. A terceira companheira de equipe é Claude-Maude (chamada apenas de Claudia no texto?), uma agente francesa (da Comuna Francesa) misteriosa e competentíssima. Ela é uma espiã, com habilidades de luta e de disfarce, e há tensão romântica latente entre ela e Jack – afinal, ela é descrita como bela e enigmática. O grupo improvável (professor soldado deslocado, velhinho cientista, espiã sedutora e tenente medroso) fornece bons diálogos e conflitos internos. Aos poucos, formam uma unidade coesa, confiando uns nos outros durante as missões.

The Forever Engine entrega o que promete – uma aventura steampunk cheia de ação e ideias sci-fi, sem muita pretensão além de divertir. Para quem gosta de universos alternativos, o cenário é um prato cheio, bem detalhado e consistente nas suas regras. No final, o romance entrega um clímax grandioso – envolvendo a ameaça do Forever Engine ser ativado e a corrida contra o tempo para impedi-lo. É como se pegássemos um filme de aventura e o colocássemos no papel, com direito a cenas dignas de tela grande: duelos em cima de dirigíveis, perseguições em ruas vitorianas enfumaçadas, laboratórios secretos e até um vislumbre de Marte colonizada. Para leitores que apreciam tanto um raiar de engrenagens quanto um quantum de física, The Forever Engine oferece um passeio empolgante.

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The Book: On the Taboo Against Knowing Who You Are The Book: On the Taboo Against Knowing Who You Are by Alan W. Watts
My rating: 4 of 5 stars

The Book: On the Taboo Against Knowing Who You Are – Alan Watts

Conhecido simplesmente como The Book (publicado em 1966), este trabalho do filósofo Alan Watts é um mergulho acessível porém profundo na questão da identidade pessoal e espiritual. Watts, um divulgador das filosofias orientais para o Ocidente, propõe aqui que existe um “tabu” na nossa cultura contra descobrir nossa verdadeira natureza. E qual seria essa verdadeira natureza? Para Watts, inspirando-se no Vedanta hindu e no zen-budismo, o eu individual que costumamos pensar ser (o ego isolado, “dentro” da nossa cabeça) é uma ilusão – ou pelo menos uma convenção limitadora. O livro argumenta que você não é apenas esse ego encapsulado em pele, separado do mundo, mas sim algo muito mais vasto: na realidade, você é inseparável do universo como um todo. Alan Watts sugere que cada um de nós é, em última instância, o próprio “jogo” do cosmos – “o universo experienciando a si mesmo” através de miríades de formas. Só que a sociedade nos condiciona desde cedo a ignorar isso. O “tabu” do título é justamente a proibição implícita de reconhecer nossa unidade com tudo. Somos ensinados a nos perceber como egos frágeis e separados – porque isso mantém a ordem social, mas também nos faz sentir medo, alienação e insatisfação.

Uma das ideias mais famosas que The Book expõe é a noção de que o ego é uma máscara, uma espécie de papel que a vida assume, mas não a realidade última de quem somos. Watts faz analogias brilhantes: por exemplo, ele compara o universo a uma grande peça de teatro cósmico, em que cada um de nós finge não ser Deus (o Todo) para jogar o jogo da vida. Há humor e leveza na escrita dele – ele fala de Deus jogando esconde-esconde consigo mesmo. A palavra persona (máscara, em latim) é evocada: nosso ego é a persona, mas por trás da máscara está o “Atman” universal (termo do hinduísmo para o Eu cósmico), que é idêntico ao “Brahman” (a realidade absoluta). Em essência, The Book explica conceitos complexos da filosofia perene de modo que um ocidental da década de 60 (e ainda hoje) pudesse digerir.

O estilo de Alan Watts é casual, conversacional e cheio de exemplos do cotidiano, o que torna a leitura envolvente sem perder profundidade. Ele brinca com o leitor, provocando reflexões. Por exemplo, Watts aponta como nos sentimos separados porque nossos sentidos definem um limite – a pele parece nos separar do ambiente. Mas ele frisa que, na verdade, a pele conecta tanto quanto separa: ela é a fronteira através da qual nos relacionamos com o mundo (ela “une interior e exterior” tanto quanto os divide). Ele também examina conceitos da ciência moderna, como ecologia e sistemas, para mostrar que não existe um verdadeiro “fora” e “dentro”. Cada organismo depende do meio ambiente para existir – logo, se definirmos o indivíduo com suas necessárias extensões (ar para respirar, comida, sol), o indivíduo se confunde com o todo. Essa linha de raciocínio leva a um insight: somos o todo. Watts chega a citar pensadores como Erwin Schrödinger (físico quântico), que disse que cada organismo é o universo experimentando a si mesmo. Esses pontos sublinham a ideia da unidade do sujeito com o objeto.

O livro desmonta vários mitos da autoimagem e critica a noção de que somos uma “almazinha” pilotando um corpo. Watts chama isso de teoria do “ego dentro de um saco de pele” e argumenta contra o dualismo mente-corpo simplista. Ele traz analogias da neurociência nascente da época: nossa consciência e nosso ambiente formam um sistema único, assim como figura e fundo em um quadro não existem isoladamente. Com uma prosa leve, Watts engaja o leitor em perguntas: “Quem é você realmente?”, “Como sabe que é você?”, levando-nos a perceber que muito do que achamos ser nós foi dito por outros – nossos nomes, nossas características, tudo rotulado socialmente. Essa desconstrução serve para enfraquecer o apego ao ego.
Um trecho memorável discute como nossas linguagens e conceitos moldam a percepção: tendemos a recortar a realidade em coisas (objetos e pessoas separadas) porque nossa língua gramatical assim o faz – substantivos e verbos isolam eventos contínuos em entidades. Mas isso é convenção, não verdade última. Na realidade, tudo é um processo interconectado. Essa visão processual lembra, por exemplo, a filosofia taoísta e até ideias de Heráclito. Watts moderniza para seu público: fala do ciclo de vida natural, de como inspirar e expirar, vida e morte, estão todos interligados. Ele chega a sugerir: assim como você não teve medo do nada antes de nascer, não deveria temer o nada após a morte – porque provavelmente não é um nada, mas um retorno, uma continuação do mesmo processo do qual brotou sua vida.

Essas reflexões visam dissolver o medo da morte, que para Watts é um resultado do tabu de não sabermos quem somos. Se descobrirmos que somos o todo, a morte do ego não assusta tanto – é vista como mais uma mudança de forma no padrão eterno.

The Book teve um impacto significativo ao popularizar essa visão de unidade nos anos 60 e além. Ele foi lançado bem no meio do movimento contracultural e suas ideias ecoaram forte na contracultura, no nascente movimento New Age e na popularização da meditação e do yoga no Ocidente. Watts apresentou ideias complexas de forma acessível, sem exigir que o leitor adotasse uma crença religiosa ou praticasse ascetismo. Isso tornou o conteúdo palatável para muita gente que, talvez, não se aproximaria de um texto tradicional hindu ou budista. Em termos de filosofia ocidental, Watts influenciou a forma como as pessoas veem o “eu”. Seu jeito de expor a ilusão do eu separado antecipou discussões em psicologia transpessoal e mesmo em neurociência, onde hoje se investiga a construção do self no cérebro.

Espiritualmente, The Book ajudou a moldar o que hoje chamamos de espiritualidade contemporânea ou não-religiosa. A ideia de ser “um com o universo” tornou-se quase um clichê nas décadas seguintes, repetida em músicas, livros de autoajuda e comunidades New Age – muitas vezes sem crédito ao original, mas sem dúvida Watts foi um dos principais difusores disso. Seu impacto pode ser visto em autores posteriores como Eckhart Tolle e Deepak Chopra, que também falam da transcendência do ego. Além disso, Watts influenciou a abertura do Ocidente à meditação: ao explicar conceitos orientais sem misticismo confuso, ele fez muita gente considerar práticas como zazen ou outras. Hoje, quando se fala em mindfulness e interconexão, há um fio que remonta a divulgadores como Watts que plantaram essas sementes há meio século.

Alan Watts também afetou o pensamento ocidental ao desafiar as religiões organizadas a olharem para dentro. Ele mesmo vinha de formação cristã (chegou a ser anglicano), mas tornou-se crítico do que chamava de “falso pudor” ocidental em relação à espiritualidade natural. Ao falar de Deus de forma tão pouco convencional – praticamente dizendo “você é Deus, nós todos somos” (não no sentido egoísta, mas no sentido de a divindade estar em tudo) – ele chocou algumas mentalidades tradicionais. Contudo, hoje essa noção panteísta é bem mais aceita em certos círculos espirituais. Watts ajudou a introduzir ideias como Tat Tvam Asi (“tu és isso”, do Vedanta) e a aplicar na vida cotidiana: quando entendemos que não somos separados, isso deveria gerar compaixão genuína, pois o outro sou eu.

O impacto subjetivo de The Book talvez seja seu maior legado: muitas pessoas, ao lerem, tiveram aquele vislumbre de insight, a sensação de olhar para o céu estrelado e, de alguma forma, reconhecer a si mesmo lá, abolindo por um instante a sensação de isolamento. Essa mensagem, na época revolucionária, ainda ressoa fortemente hoje, num mundo onde ansiedade e crises de identidade são constantes. A obra de Watts permanece relevante, oferecendo uma leitura casual, espirituosa e, para muitos, transformadora.

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Published on April 10, 2025 12:49
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