É fácil ouvir a chuva, sobretudo quando caiUm pouco como a voz, mas de mais alto(cerrando os olhos até o pó ganha peso, pergunta à pele, pergunta ao vento) Andamos todos a pedir no metroMas só os cegos arriscam cantarDe onde sai tanto pó se não da gente?Temos a pressa de montanhas meninasErodidos da vida, penteados pelo tempoValha-nos o aquecimento globalHavemos de morrer quentinhos
Published on December 16, 2014 06:00