«Tá diz-se em uruguaio quando se procura afirmar com ênfase, e Tá respondeu Mario Benedetti quando a decência perguntou se havia que arriscar pelos pobres, pelos fracos, pelos condenados da terra, pelos que não tinham direito à alegria, pelos que sonhavam com uma existência justa, por uma palavra "amanhã" plena de sentido.»
Esta frase, que dá início a uma das histórias que Luis Sepúlveda recolhe neste livro, resume perfeitamente tanto o espírito que guia a vida do autor chileno, como as suas palavras. Palavras seguras, potentes mas sussurrantes, que sempre nos interrogam sobre o estado do mundo e das suas gentes. Foi essa interrogação constante que consagrou Luis Sepúlveda como um dos mais originais escritores de língua castelhana.
Nestas 25 histórias somos transladados para diversos cenários, distintas situações, países daqui e dali, mas as palavras do autor remetem-nos sempre para um mesmo território literário: o território dos derrotados que se negam a aceitar a derrota. Um território bem conhecido dos leitores de Luis Sepúlveda que, neste livro, se reencontrarão com algumas das melhores passagens da sua extensa obra literária.
(Ovalle, Chile, 1949 – Oviedo, España, 2020) Luis Sepúlveda was a Chilean writer, film director, journalist and political activist. Exiled during the Pinochet regime, most of his work was written in Germany and Spain, where he lived until his death.
Author of more than thirty books, translated into more than fifty languages, highlighting An Old Man Who Read Love Stories (Tusquets Ed., 2019) and The Story of a Seagull and the Cat Who Taught Him to Fly (Tusquets Ed., 1996). Among his numerous awards are the Gabriela Mistral Poetry Award (Chile), the Primavera Novel Award (Spain) and the Chiara Award for Literary Career (Italy). Knight of the Order of Arts and Letters of France, and doctor honoris causa by the universities of Toulon (France) and Urbino (Italy).
In a direct, quick-to-read language, full of anecdotes, his books denounce the ecological disaster affecting the world and criticize selfish human behavior, but they also show and exalt the most wonderful manifestations of nature.
In realtà sono 4 stelle e mezza per questo libricino pieno di aneddoti, frasi, descrizioni, racconti e riflessioni di un autore che, adesso me ne rendo veramente conto, abbiamo perso con troppa facilità in quest'anno funesto. Sono contentissima di essermi potuta immergere nelle sue parole con così tanto trasporto e di aver trovato in Sepúlveda un autore e una persona da cui trarre spunto sotto tanti punti di vista. Meglio tardi che mai, giusto? L'autore che mi aveva già toccato il cuore con il tenero racconto de "La Gabbianella e il Gatto", con questo libro ha fatto lo stesso e anche di più. Tornerò spesso a rileggere molti dei passi di questo libro che ho sottolineato durante la lettura: voglio tenerli con me e farne tesoro.
Sono davvero fiera di aver avuto la possibilità di rendergli onore scegliendolo, insieme ai miei compagni del gdl, come ultima lettura del 2020.
This is the 5th book I've read from author Luis Sepulveda, which I always enjoys reading. While authors write an entire autobiography on their lives, Luis Sepulveda chose the short stories genre to write several interesting stories, set in several decades and different countries during his exile.
Some stories reveals humanity through time, others showcase nostalgia and others are quite comic in nature. Great, easy and fast read.
Si je devais n'emporter qu'un seul livre sur une île déserte, ce serait celui-ci. Sepulveda nous donne une leçon de chronique journalistique. Avec Enthousiasme et retenue, l'auteur s'empare de sujets de la vie quotidienne, de moments de sa vie, nous fait voyager autant qu'il dispense des leçons de vie. Chaque texte se conclut comme une fable, et arrivé au bout on se prend à vouloir repartir au début.
Un libro definito reportage, ma che secondo me è più una raccolta di racconti brevi, autobiografici. Stralci della vita di questo autore che passa dal raccontarci alle avventure dell'esilio all'ispirazione del suo primo romanzo. Frammenti di vita toccanti e veri, con un tocco di ironia e malinconia, un mix interessante che fa venir voglia solo di leggere tutto di Sepulveda.
Luis Sepulveda " Ritratto di gruppo con assenza" Come dice Sepulveda: "la vita è piena di storie". Io aggiungo: la vita è piena di storie ed è ancora più ricca quando le storie vengono condivise.
"O direito a viajar ou a permanecer é inerente ao ser humano. O visto para ir ou ficar é um golpe cruel e planificado na liberdade do indivíduo. "Nós, os exilados, somos como lobos, para onde vamos juntamo-nos às alcateias que não são nossas, mas convivemos, caçamos juntos, e, no entanto, a lua convida a afastar-nos para uivar de solidão. "Nós, os de então, já não somos os mesmos. Como Dom Quixote de la Mancha, derrotado no fim, vendo como no pátio da sua casa a ignorância baila feliz junto à fogueira em que ardem os seus livros. "Se te amo é porque tu és/ o meu amor, o meu cúmplice e tudo/ e na rua lado a lado somos mais que dois" "[...] porque entre as muitas coisas que me ensinou está a coragem dos sonhos partilhados. "Essas mulheres e homens [velhos] que no rosto ostentam o mapa glorioso da vidas gloriosas são um exemplo para mim. "...Começou a falsear a própria estrutura física, porque a outra, a moral, é, por sorte, intocável. "[...] a cultura, a memória, o passado glorioso dos que se atreveram a mudar a sociedade nunca será lucrativa."
Luís Sepúlveda debería ser ineludible a la hora de construir un panteón de la literatura local, o a la hora de hacer un syllabus mínimo que retrate el carácter nacional
Siempre bueno ara refrescar el odio a la dictadura, y el amor a la democracia, así como recordar con duros juicios y palabras a la cobarde democracia transicional que nos tocó en este país, llena de olvido y pactos de silencio que beneficiaron a los asesinos.
Aunque todo esto es bueno leerlo bajo la pluma seca y dura de un experto en escribir, como los es el autor. Adornando las palabras lo justo y necesario, como lo hace un chileno a la hora de contar historias que duelen, o adornando dejando el tejo pasado para no saber si es veídico o un 'cuenteo' del sabor nacional. Ambas formas se complementan a la hora de leer a Sepúlveda.
Bisogna prima di tutto dire che sono più racconti di poche pagine. Quasi tutti non finiscono proprio bene. Raccontano la storia del Cile al tempo della guerra e dopo. Raccontano di lui quando era in esilio. Devo ammettere che io non amo molto i libri di racconti ma questi mi hanno fatto sentire un po’ l atmosfera e L ansia raccontata dal autore. Io vi direi di leggerlo per capire cos era il Cile e come è diventato e come L autore ha saputo affrontare il suo esilio.
This entire review has been hidden because of spoilers.
Es el tercer libro que leo de este maravilloso autor que ha acompañado con ternura mi infancia y con la misma ternura me habla de un Sudamérica martirizado por eventos trágicos, intentando devolverme quirúrgicamente los hechos, aunque narrándomelos con la actitud de un abuelo que solo sabe contar con dulzura.
Recensione scritta in spagnolo perché è il mio primo libro letto in spagnolo!!!
Um livro com várias crónicas, muito ligadas às memórias do fim da democracia no Chile e ao exílio que o autor viveu. Naturalmente a qualidade e o interesse é variável, mas o nível geral é elevado. Um livro ligeiro de leitura fácil.
Sono racconti, e come sempre i racconti non riescono ad avere una queltà omogenea, qualità che comunque in questo caso è particolamente alta e raggiunge vette sublimi in Ritratto di gruppo con assenza, storia della ricerca di un'infanzia perduta a causa della povertà e della violenza, Rapina a mano santa, indirizzato a Ratzinger e da inviare dritto a Francesco, Un cane chiamato Edward, dedicato a un ex cane antidroga diventato squatter e, soprattutto, in Un vecchio che non mi piace, che tocca noi italiani tanto da vicino. Molto piacevole.
Este livro contém um conjunto de pequenas histórias, factos e acontecimentos que apesar de por vezes quase sem importância, marcaram a vida do autor por uma ou outra razão. Luis Sepúlveda alerta-nos novamente no seu estilo claro e emotivo para as desigualdades e injustiças mas também para valores como a amizade e a camaradagem. Um esplêndido livro que se lê de "uma assentada".
Um livro que nos nutre uma vontade visceral de suspender os dias que por nós correm a uma velocidade obliterante e seguir a sugestão do poeta Mario Benedetti e ir em boa companhia "à tasquinha dois do mercado da abundância para nos pormos em dia com a vida."
Όμορφη συλλογή απο ιστορίες και σκέψεις, λείπει όμως ο συνεκτικός ιστός που θα το έκανε πραγματικά ξεχωριστό. Αρκετές αναφέρονται σε άλλα έργα και πράξεις τους συγγραφεα, οποτε ίσως αξιζει να το διαβάσει κανείς κάπως αργότερα στη βιβλιογραφία του.
Lo siento Luis, pero este libro es horrible. Me cansan las historias que muestran solo un punto de vista respecto del golpe y que además idealizan a uno de los dos lados, sea el lado que sea.