Un faro en metade do oceáno.Unha pequena illa case deshabitada.Uns personaxes perdidos que buscan sen encontrar.Un relato fascinante e sorprendente que nos obriga a non perder detalle e que nos engancha desde a primeira páxina. Todo iso é 'Trazo de xiz', unha das obras máis emblemáticas de Miguelanxo Prado.Agora temos a oportunidade de saborear en lingua galega un dos grandes clásicos do cómic español, nunha nova edición con material adicional inédito.
Inicia su trayectoria en el fanzine Zero, junto a otros reputados autores de su generación, como José María Beroy, Pascual Ferry, Antoni Garcés, Das Pastoras o Mike Ratera. Al final ya del boom del cómic adulto, consigue publicar en las mejores revistas de la época, como Creepy, Comix Internacional, 1984, Zona 84, El Jueves, Cairo y Cimoc. De esa época son sus seriales "Fragmentos de la Enciclopedia Délfica", "Stratos", "Crónicas Incongruentes", "Quotidiania Delirante" y "Tangencias". A principios de la década de los 90 su obra se hace más escasa, dedicándose al diseño de personajes animados en televisión, para la televisión de Galicia en el programa Xabarín Club y en Estados Unidos en la serie Men in Black , cuyo productor era Steven Spielberg. En 1995 ilustró ``Perigo Vexetal´´, obra infantil de Ramón Caride, que recibió el premio Merlín ese mismo año. Desde el año 1998 es director del salón del cómic Viñetas desde el Atlántico en la ciudad de A Coruña. En 2005 vio publicada una adaptación del capítulo 64 de la segunda parte de El Quijote en la obra colectiva Lanza en astillero. En el año 2006 presentó, "De Profundis", su primer largometraje de animación. [editar]Estilo
The Streak of Chalk is considered as Miguelanxo Prado's magnum opus. It was first published on 1994 and was already translated to different languages, such as German, Dutch, Croatian, Serbian, Portuguese, Valencian, Catalan and English. Moreover, it also won the Best Foreign Comic on 1994 at Angoulême International Comics Festival; Best Work by Saló del Còmic of Barcelona on 1994; Prize of Honor at Amadora Festival on 1994; Best Book of the Year at Hyères Festival on 1993; and nominations at Eisner Award for Best Painter, and Harvey Award for Best Foreign Comics.
What drawn me into this award winning graphic novel is the stunning illustrations and the intriguing story of that mysterious island somewhere in the Atlantic. The picturesque sketches of Miguelanxo Prado, for this graphic novel, were very impressive; and I reckon that these might not be computer-generated or were edited by using a computer graphic software. As this was published on 1994, the used of software to alter images or illustrations were still not prevalent then, so I believe that these are unadulterated work of art of Prado.
I really admired the illustrations that's why I took a lot of time to checked each comic panel as I was reading the dialogues. The story is quite engrossing and the finale gave me chills. Those who love graphic novels and those who are into mystery novels/stories would enjoy this magnificent piece of fiction by Miguelanxo Prado.
En mitad del océano Atlántico hay un islote con un faro inservible desde hace décadas y una taberna que sirve de refugio para los navegantes perdidos. Este pequeño negocio está regentado por una atractiva joven y su huraño hijo, y en ese peñasco perdido se respira un ambiente de misterio y melancolía que lo envuelve todo. Allí llegan, cada uno por su cuenta, una joven que ha quedado con alguien y un marinero que ha perdido el rumbo, y entre estos personajes surgen una serie de interacciones donde reinan la frustración, el miedo y la violencia.
«Trazo de tiza» se ha convertido a lo largo de las décadas en un clásico del cómic español contemporáneo. En esta maravillosa edición que Norma ha sacado para conmemorar su treinta aniversario, el público lector puede disfrutar de un material muy interesante que complementa la historia: un prólogo de Álvaro Pons, algunas viñetas que se quedaron fuera del trabajo original y distintos finales (que sirven como broches alternativos) que Miguelanxo Prado ha ido elaborando a lo largo de los años para distintos números conmemorativos de algunas revistas.
I know this won a bunch of awards when it was originally published in 1994, but I found it boring and without any real story. Raul comes across this tiny island in the middle of the Atlantic with an abandoned lighthouse and a restaurant. There is one other boat on the island with a reclusive woman, Ana, on board who Raul crushes on. He tries to catch her eye for several days and then leaves after a few days. Two dirt bags arrive on a boat and things go wrong causing Raul to leave. The whole thing just seemed a little pointless to me.
Received a review copy from nbm and NetGalley in exchange for an honest review.
”Traço de Giz” (1993) do argumentista e desenhador espanhol Miguelanxo Pardo (n. 1958) é mais uma excelente edição da colecção de Banda Desenhada “Novela Gráfica” do jornal Público em parceria com a editora Levoir. Raúl atraca o seu veleiro no porto de uma pequena ilha que não figura nos mapas de navegação. ”A ilha torna-se, desta forma, um limite branco e incerto entre o palpável e o possível.” (Pág. 30) Há um farol (sem faroleiro) e uma casa que serve de estalagem, de restaurante e de bar. A dona é Sara uma mulher solitária que conta com o apoio do seu filho Dimas. Ana, a dona do outro barco ancorado, está de férias na ilha, procura inspiração para continuar a escrever um livro. ”O acaso tece, com circunstâncias fortuitas e coincidências, esta história extravagante.” (Pág. 24) A vertente misteriosa de ”Traços de Giz” predomina: ”Tenho de reconhecer que esta ilha me predispõe a acreditar em coisas que nunca acreditei. Em presságios, por exemplo…” (Pág. 33) ”Traços de Giz” é um excelente leitura, com imenso detalhe no desenho e um esquema de cores que valoriza a narrativa. A história (ou as histórias) é misteriosa, com uma originalidade que reside na possibilidade de associar múltiplas interpretações, consoante a perspectiva de cada uma das personagens. A melancolia, o isolamento e a solidão dos protagonistas são elementos indissociáveis da evolução da narrativa, todas as personagens apresentam problemas emocionais que os tornam um pouco indiferentes ao sofrimento do próximo. Miguelanxo Pardo associa admiravelmente o elemento “fantástico” com a introdução das mudanças cronológicas. Esta edição conta no final com uma homenagem a Hugo Pratt (1927 – 1995) – um dos mais excepcionais autores de banda desenhada -, e ao seu inesquecível Corto Maltese. Como material adicional há um imenso conjunto de planos de localização da casa, da estalagem e dos barcos, um plano geral da ilha, inúmeros estudos de enquadramento, planificação, enquadramento e de estilo; e muito mais. Verdadeiramente recomendável a leitura de ”Traços de Giz”.
Não é uma história linear, não se sabe muito sobre as personagens e as suas motivações, em tudo há dúvida e mistério e desconfiei do narrador desde o início, como se houvesse algo que não está certo desde o início. Na verdade, tive de reler a BD e, mesmo assim, fiquei com dúvidas sobre o meu próprio entendimento da história enquanto "minha" e da história enquanto "do autor". Será que percebi afinal o que ali está a ser dito? Não sei. Porém, adorei. Acho que a história peca por ser tão misteriosa, uma leitura demasiado confusa perde o seu propósito por não se conseguir transmitir ao leitor. Só que, por outro lado, o leitor também deve ser curioso e correr atrás da história (e dou graças aos céus por haver Internet e pelas pessoas que vão além da política do spoiler). Relativamente à arte: fenomenal. Senti-me na ilha, conheci a estalagem, estive no farol, sentei-me debaixo da árvore, senti o vento na cara e vi o ter das ondas e ouvi as gaivotas. As cores são terrivelmente maravilhosas e elas, em si mesmas, contam a história. Pena que a edição da Levoir seja tão escura e nos impede de desfrutar dos pequenos detalhes, que pude apreciar em outras edições e que são pequenos deleites. O traço é extremamente bonito, dos meus preferidos, é de apreciar com longas pausas. A releitura trouxe-me o benefício de admirar e venerar tudo isto novamente. Não é uma BD para os simplistas, mas recomendo a quem tenha interesse por atmosferas deste e do outro mundo.
De todos os livros que li do autor, este é, sem dúvida, aquele cuja arte mais me agrada. No entanto, não tenho a certeza se percebi a totalidade do argumento.
1.5 stars for this book. While I loved the mysterious vibe and the weird and beautiful art, I didn't understood exactly the secret and the idea of it. There were images happening in the night time which were too dark and I couldn't see anything. Beside that, at the end of it, I was left in air, not sure of what has actually happened.
The story follows Raul, a young man who lands on an interesting tiny island, which you could't find on the map. The sails his ship there and go in a house. There is Sara, a redhead who prepares him something to eat.. Another ship is sailed here and it belongs to a blonde, Ana. He falls for Ana and he tries talking to her. But she is rude and she keeps talking about the day when the third ship will arrive and that something will change. And she says she's waiting for someone.
Every day passing by, Raul makes a friend, Lucas. He is a seagull. And talking about seagulls, most of them die, being killed by a wood spear. Then the third ship arrive and two ugly men come on the island. They go in the only lighthouse on the island, the one who doesn't work. They are looking into their binoculars and see Ana naked on her boat. They want to rape her, but she has a gun and threatens them. I can't continue with the story because I will get into spoilers and I don't want that.
The concept and idea was interesting, the art was raw and we can see Ana, Sara and Raul naked, but I fell like the characters were plat and weird, like not belonging to this world, but I guess that;s exactly the point. I don't know what I really fell for them and the whole story, but I think that the author can work on this edition a little more, by my opinion. Overall, it was a nice read and kept my interest for finding more and see how this ends. Too bad I was left out in air.
A arte é muito linda. Adorei os extras no final do livro mostrando o processo de criacao das ilustracoes. Tambem adorei a explicacao do porque do nome do livro ser Traco de giz, isso é contato na historia mesmo e achei meio poetico.
Auch wenn der Comic sich ein wenig so anfühlt wie wortkarges Programmkino aus den 90ern: Ich bin sehr angetan. Ein Kreidefelsen mit überlangem Steg zum Anlanden, mitten im Meer. Darauf ein kleines Gasthaus, ein defekter Leuchtturm und viele Möwen. Aus der Luft sieht die kleine Insel aus wie ein vereinsamtes Spermium. Passend dazu viel trauriger Geschlechtsverkehr, teils non-consensual, wie man heute sagt. Ein Psycho-Sohn, eine mysteröse Wartende, einsame Menschen, üble Kerle, Botschaften on the wall. 🌊 die zeichnungen sind ein traum! vieldeutig, farbkräftig, melancholisch. so fühlt sich im herbst die erinnerung an den sommer an. gilt zu recht als meisterwerk bei leuten, die von graphic novels mehr ahnung haben als ich.
No suelo leer este género, pero viendo que es uno de los cómics españoles más premiados y que ha salido una nueva edición con extras para celebrar el 30 aniversario, sumado a que el hijo de mi librera ya se lo había leído, no me he podido resistir más. Me lo ha prestado y en un par de horas ya se había terminado. Las ilustraciones son asombrosas, aunque la historia no me ha terminado de llenar. Pienso que hay una violencia innecesaria que me ha resultado muy desagradable, pero ese misterio, la posibilidad de que sea un punto donde el tiempo no cuenta cómo en el resto del mundo, los diálogos y, sobre todo, el personaje que lo une todo, Sara. Que allí está, haga viento, llueva o nieve, año tras año. La verdad es que me ha parecido un cómic distinto a lo que había leído hasta ahora. Lo recomiendo.
Lo primero que me llamó la atención fue el estilo de dibujo, por eso lo compré sin saber apenas nada de la trama y la verdad es que me sorprendió.
La historia no lo explica todo, lo que deja espacio para la interpretación y que el lector/a forme sus propias teorías, que no son pocas ya que hay pequeños detalles en los que te tienes que fijar y que invita a una relectura, a cerca de la isla y las personas que la habitan.
Esta edición de 30 aniversario me ha parecido muy completa y de muy buena calidad dónde las últimas páginas son una recopilación de colaboraciones, homenajes e ideas descartadas.
Kada počinje ljubavna priča? Kad se dvoje ljudi prvi put susretnu? Možda tek kada se rastanu? Može li priča uopće biti ljubavna ako se njeni akteri praktički ne poznaju i nisu razmijenili niti jedan dodir? Prado nam u ovom posebnom djelu neobične privlačnosti daje odgovor bar na zadnje pitanje. Potez kredom može se čitati kao priča u kojoj se pojavljuju paralelni svjetovi ili putovanje kroz vrijeme, kao neobičan san sasvim običnog čovjeka i na brojne druge načine, no koji god od njih primijenili ovaj strip prije svega je djelo o vječnoj potrazi za ljubavlju, o neprestanim pokušajima da uhvatimo ono što nam je na domak ruke a ipak ostaje zauvijek neuhvatljivo. Nedokučiva, ali intrigantna zagonetnost Pradove priče, kao i unikatnost njegovog fantastičnog likovnog umijeća, jednostavno nas vuku da se vratimo tom malom, zatvorenom svijetu neobilježenom na kartama, fantazmagoričnom, a opet tako stvarnom. To je možda i najveća vrijednost ovog nezaboravnog stripa.
Perhaps it is the Spanish people, or perhaps it is just this author, but I do not like how the protagonist seems to think that he can just walk up to a woman and make her like him.
I mean, the first thing I thought, as I read this, was not, as the author probably wanted me to, that this was a dashing man, and a beautiful woman, and hey, they should get together, but rather that this was a sick pig, and that I would have acted the same way this woman did. She said she came to the island to write, and be alone, and what does he do? He sits next to her and wants to talk. Sheesh.
Yeah, there is a mystery, and possibly a murder, and all that, and I'm sure it is classical, but I don't like the protagonist, and it was hard to get over what a sexist jerk he was.
Beautifully done pictures, though.
Thanks to Netgalley for making this book available for an honest review.
Lançada originalmente em 1992, TRAÇO DE GIZ é uma das realizações mais representativas de Miguelanxo Prado. O quadrinho se tornou um clássico das HQs europeias e o mais premiado da história da Espanha! Foi agraciada com o prêmio de Melhor Álbum Estrangeiro no Festival de Angoulême, Melhor Álbum no Salão de Quadrinhos de Barcelona e indicado aos prêmios Eisner, na categoria Melhor Pintor/Artista Multimídia, e Harvey, na categoria Melhor Quadrinho Estrangeiro.
Uma tempestade em alto mar leva o barco de Raul até uma pequena ilha com um farol. No lugar, vivem apenas duas pessoas: Sara, a dona de uma espécie de pousada, que serve de loja e de restaurante; e seu filho, Dimas. Além da casa e do farol, que não funciona, só existe mais o estranho cais de concreto branco, imenso, que se estende para dentro do mar por mais metros do que seria necessário, e que segundo a narrativa, se assemelha a um traço de giz na imensidão azul.
Quando aporta, Raul percebe que existe um outro barco atracado, que pertence a Ana, uma mulher que chegou alguns dias antes dele e que parece estar à espera de alguém. Em um primeiro momento, Raul tenta se aproximar de Ana, mas ela não se mostra disposta e se mantém à distância.
Aos poucos, com o passar dos dias e após muita insistência, Ana resolve dar uma chance de conhecer Raul, mais movida pela intenção de o convencer a ir embora da ilha. Isso porque Sara havia contado a Ana que sempre que aportam três embarcações, uma tragédia acontece. Ana deseja que Raul vá embora antes que a pessoa que ela aguarda chegue. Nesse meio tempo, um terceiro barco aparece, trazendo dois homens, sendo que um deles já conhecia a ilha. E conforme Sara previa, com a chegada deles, iniciam-se eventos que fogem do controle e resultam em morte.
Na história não existe nenhuma construção do passado dos personagens. O leitor não sabe de onde vêm, para onde vão, quem são, o que fazem, e, ao contrário do que seria de se esperar, isso se mostra desnecessário, não afeta em nada a obra. O que importa é o que acontece naquela ilha, naquele momento, com aquelas pessoas. O que elas eram antes de chegar à ilha ou que irão virar quando saírem, não importa.
Raul é um homem que veleja pela distração. Ele se apaixona por Ana devido ao mistério que ela desperta, à forma como ela se mantém longe dele. O desafio e as respostas afiadas e grosseiras que Ana lhe dá, o conquistam mais do que o afastam. E Ana está obcecada pela espera de alguém que deveria chegar em algum dia do mês de junho. Ela pretende esperar até o dia primeiro de julho. Esse compromisso, que nem ela sabe se irá se concretizar, impede que ela veja em Raul alguém de quem ela poderia gostar.
Sara e o filho possuem óbvios segredos. Eles são vagos nas respostas e nos motivos de viverem em um local tão isolado. O que possuem na loja para vender, é criado e plantado na ilha, ou é o resultado de barganhas que realizam com outros viajantes que passam pelo local. Nem sequer o farol é uma justificativa para permanecerem ali, uma vez que não funciona e não há nenhum responsável pela manutenção.
As conversas que acontecem entre esses quatro personagens, parecem triviais, sem uma finalidade para a evolução da história. Isso até que o terceiro barco chega, e até que se finaliza a leitura. Quando a história termina, os diálogos passam a fazer sentido, mas, ao mesmo tempo, nada do que aconteceu faz um real sentido. Eu precisei parar e pensar. Voltar as páginas, reler algumas conversas, reler os trechos do diário que Ana escreve de noite em seu barco, reparar nos desenhos e nos personagens mais uma vez. E então pensar de novo.
A editora cita que a estranheza do final se assemelha ao espanto que acontece no filme O SEXTO SENTIDO, aquele com Bruce Willis onde o garotinho via pessoas mortas. Eu considero um erro de comparação. Não existe o sobrenatural em TRAÇO DE GIZ. Não é uma história de fantasmas. A comparação mais próxima, seria com a série de televisão LOST. Aí sim, no quadrinho existe uma semelhança imensa com o seriado.
TRAÇO DE GIZ não tem uma história que vai fundir sua cabeça. Pelo contrário. É um quadrinho que navega pelo caótico e cruel comportamento humano, sobre relações, sobre machismo, sobre vingança, e termina de uma forma que brinca com o tempo. Parece passar a mensagem de que nos perdemos quando tomamos decisões covardes e egoístas. E essa percepção de que não vivemos de forma linear, é o que faz o leitor voltar as páginas e procurar pelas respostas. A genialidade de TRAÇO DE GIZ está nessa obrigatoriedade. Uma obra que exige raciocínio e indagações de quem lê, é uma obra que atingiu seu objetivo.
Por fim, os desenhos de Prado são incríveis. Detalhista ao extremo, suas composições de cena, as cores, as expressões dos personagens, as paisagens, tudo é deslumbrante e profundo. Vários quadros seriam perfeitos para serem transferidos em tamanho grande e pendurados em uma parede, ficarem em exposição. A edição em capa dura também é muito luxuosa, com vários extras e um pequeno texto do autor. É uma obra para se ter na estante, com certeza.
RESUMO DA ÓPERA: Nada is meant to be my friend. Mas ser menos babaca ajuda a mais coisas acontecerem. Quer dizer, o gosto que fica na boca quando nada acontece é péssimo né?
Raul não amava Ana. Contudo, poderia vir a amar. No breve tempo que ficam na ilha, uma linha invisível os une. Raul quer cortejar a bela moça que coincidentemente está na ilha ao mesmo tempo que ele. Ana está esperando uma visita de um mensageiro etéreo. Eles não se conhecem de verdade, nem virão a conhecer, mas são atraídos um ao outro como que pela gravidade. Sara vive em função do improvável. Presa na ilha que divide o mundo em dois. Seu mundo é um de poucas perguntas, e ainda menos explicações. Ela vive na ilha sozinha com seu filho, tocando uma estalagem sem clientes. A ilha misteriosa de Miguelanxo Prado é um bolsão de espaço esquecido pelo tempo, aquele ponto da realidade que já perdeu sua razão de ser, mas persiste em existir por mera inércia. Um farol desativado, que atraiu duas pessoas ao seu encontro. Raul começa a conversar com Ana por um motivo óbvio. São os únicos dois visitantes na ilha. Viajantes solitários. Nada mais normal do que se tornarem amigos. Correto? O problema é que Ana tem uma missão, esperar outro Raul. E então tudo que poderia ser deixa de poder ser. Raul se enfurece por ter suas aproximações rejeitadas por Ana. Tudo desanda. A bola de tênis estava no ar, bem acima da rede, e caiu em um lado. Não tem mais volta. Não havia como prever como os ventos iriam soprar, mas uma rebatida com mais vontade poderia ter mudado tudo. Raul perde a oportunidade de conhecer Ana devido ao seu ego masculino ferido. Ana perde a oportunidade de conhecer Raul por esperar um futuro surreal chegar, ao invés de aceitar o presente. Não havia amor, mas poderia haver. A mera potência de conhecer uma pessoa, e a infinita cadeia de eventos que isso pode resultar, é motor suficiente para mover qualquer humano. Assim, os barcos voltam para o mundo real, cada um para um lado do traço de giz. Toda a potência perdida no cosmos. No fim, nada demais aconteceu, fica o arrependimento. Às vezes você pensa em voltar para aquela ilha, mas já não lembra mais o caminho. O paradoxo é banal, atroz é o desencontro.
Imaginaos a Bioy Casares escribiendo La invención de Morel con lápices, aguamarinas, infinita melancolía, tardes de bochorno al lado del mar, el verano y el mar infinito, y la pena de no ser capaz de establecer lazos y puentes. Eso y más es Trazo de tiza y, como que me quedo corto en palabras, ¿para qué intentar escribir una reseña? Ah, bueno, también: un prota stalker y un poco gilipollas, una prota cerrada, un niño salvaje, una tabernera que sufre de lo lindo, dos cabronazos que acaban bien muertos... Y, aun así, el álbum es bello. Nada, Miguelanxo, me rindo: obra maestra. Me descubro ante usted.
Após a leitura deste livro fico com uma certeza: gosto da arte visual deste autor. Já tinha lido um outro livro dele - Ardalén - e fiquei logo fã dos seus desenhos, das cores e tonalidades por ele usadas (curiosamente, também aquele outro livro tinha o mar bastante presente). É tudo tão inebriante que parece ser possível sentir a movimentação dos cabelos ao vento e o aroma do oceano no ar.
No que toca ao argumento, neste ‘Traço de Giz’ pareceu-me ter ficado tudo um pouco aquém. Bem sei que este é um título que já ganhou uma grande variedade de prémios mas eu não fiquei totalmente convencido. Pareceu-me ser tudo demasiado apressado. Quando pensava que me era permitido degustar, o argumento virava noutra direção e continuava a correr, sem me permitir perceber o que realmente se estava a passar. Apetecia-me algo mais desenvolvido, o que em 64 páginas estaria longe de ser possível. O tipo de letra escolhido para esta edição em português também não me pareceu ser o mais adequado já que algumas das palavras mostraram-se de difícil leitura e compreensão.
O twist final é curioso mas não o suficiente para me fazer dar mais de 3 estrelas.
Me ha encantado muchísimo. Es la primera obra que leo de Miguelanxo Prado y creo que la más premiada. El dibujo me parece muy idílico y en consonancia con el paisaje marítimo. La historia es inconclusa y a la libre interpretación, pero se entiende. Me encanta los respectivos homenajes que se hace independientemente de la historia a Hugo Pratt y al creador de Marsupilami. Es una obra imprescindible del cómic español.
Não sei muito bem o que escrever... Não sei se consegui compreender completamente a história. Sempre tive dificuldade em lidar com possíveis viagens no tempo e não sei se a minha interpretação corresponde ao que estava na cabeça do autor. Tive necessidade de voltar a ler e olhar para algumas partes da história com mais atenção, mas mesmo assim não sei se se fez luz 🙂 Em relação ao tra��o, ao desenho e às cores utilizadas adorei. A nível da palete de cores, parecem pinturas de Monet e aquelas "janelas" para a ilha transportam-nos para lá. Sentimo-nos no pontão, no farol ou na estalagem. Muitas das vinhetas, poderiam perfeitamente ser quadros numa exposição de pintura.
Trag kredom (1992) jeste remek-delo savremenog stripa. Pod uticajem Borgesa, Cortazara i Marqueza, i uz prikladni omaž Hugu Prattu, Prado majstorski sklapa priču o šestoro ljudi na udaljenom pustom ostrvu, a izvanredni crtež ima gotovo hipnotičko dejstvo na čitaoca. Slučajni (?) susreti probudiće mnoge potisnute želje i nade, poteći će znoj i krv, sve do završetka u najboljoj tradiciji magičnog realizma. Prado stvara van kalupa, za svoju dušu, ali i za sve one koji žele da uživaju u klasičnim delima evropskog stripa.
Amor, deseo y desencuentros van entrelazando a los personajes que - voluntaria o accidentalmente - se citan en una pequeña isla perdida en los mapas. Obra de indiscutibles méritos gráficos que, sin embargo, no se ven acompañados de un guión consistente.
o negócio é que a magia e a esquisitice (sendo esquisitice cognato da magia aqui) muitas vezes operam num plano além da compreensão, se revelando em padrões arbitrários com razões inalcançáveis, frustrantes. a consciência anuvia e o que só pode ser intuído se perde em negações da possibilidade da magia que parecia palpável. como colocou jorge luis borges, com um trecho utilizado no começo do gibi, se a tentativa de adivinhar estas incongruências perceptivas pudesse somente mostrar uma realidade atroz ou então banal, aqui seria banal.
uma história de desencontro amoroso mística. mas pode ser exagerado o emprego da palavra 'amor' nesse caso. porque o motor motivador dos personagens não parece ser uma forte potencia afetuosa, mas querer acreditar que na improbabilidade existe uma certa beleza dedicada somente a ti. portanto a ilha no meio do oceano atlântico, e os relacionamentos entre tudo o que há nela e seus viajantes.
Excelente novela gráfica por donde se le mire. El arte es hermoso, y aunque tiene un aire de impresionismo, mantiene muy bien el detalle y le da una atmósfera de misterio completamente adecuada a la historia. La historia está muy bien llevada, y aunque se mueve de forma semi-lenta, te va desvelando los misterios poco a poco para mantener el interés, para una resolución muy inteligente. Es en ese momento que te das cuenta de que hay muchas pistas durante cada capítulo que le pueden dar otra interpretación o llegar a conclusiones diferentes (como el mismo autor recomienda en el epílogo). Un excelente homenaje al realismo mágico y la novela latinoamericana. Me gustó mucho.
Mais um livro belíssimo de Miguelanxo Prado, uma história de melancolia, mistério e desencontro, com o grafismo muito pictórico e simultaneamente cinematográfico habitual no autor.
Desde una perspectiva afectiva me resultó incómodo el texto final del autor en el que por medio de una especie de reproche pasivo-agresivo [a falta de una definición más acertada y justa] el autor señala que su obra tiene mucho más valor artístico que el que un lector convencional de cómics puede percibir, y que únicamente los lectores más rigurosos y observadores podrán vislumbrar el verdadero valor [contenido] de su obra. Esos comentarios me provocarían interés si vinieran de su editor, el prólogo, un crítico, un estudioso o incluso la mamá del autor, pero tales valoraciones resultan sumamente odiosas cuando vienen del mismo autor. Siguiendo la misma tónica, si tales comentarios hubieran sido emitidos en otro contexto o escenario, es perfectamente válido que el autor ahonde en su obra, pero lamentablemente la autovaloración aparece dentro del texto y se puede percibir que Prado tiene poca confianza en la inteligencia de sus lectores.
Es interesante la atmósfera onírica y misteriosa que impregna a la historia, en la que que los eventos, situaciones y escenarios están desprovistos de una lógica cartesiana, la historia está estructurada para dar lugar a una lectura circular reiterativa. Entiendo que "Trazo de tiza" se trata de una obra que requiere de una rigurosa labor de descubrimiento intertextual e intratextual y puede ser campo fértil para estudiosos de la narrativa visual de las novelas gráficas. Por otro lado, la tensión dramática y eventos que provocan la separación de los protagonistas es sumamente convencional y forzada, el típico malentendido de que existe porque la trama así lo requiere. Para ser una novela gráfica tan introspectiva, la tensión dramática tiene puntos sumamente ordinarios y fáciles. De alguna forma el autor justifica este tipo de convenciones por medio de una carta que recibe la protagonista, en la que un editor la conmina a añadir elementos eróticos y de acción; quiero creer que está parafraseando las observaciones que recibió de "Trazo de Tiza".
De esta (novela gráfica / cómic) me quedo con un impresionante sentido estético de los espacios y las perspectivas. Un dibujo hecho con delicado esmero por reflejar una isla perdida en los mapas (en forma de "Trazo de tiza" del título), donde el protagonista arriba con su embarcación para una parada casual. Una reflexión sobre el deseo, la soledad y el destino. Menor fuerza para mi gusto el mensaje sobre estos pensamientos que el autor trató de transmitir, y que hace que el libro se pierda fácilmente en las brumas del olvido.