As amizades guardam segredos. Os segredos não guardam amizades.
Um grupo de amigas viaja para Las Vegas, nos Estados Unidos da América, a propósito da despedida de solteira de uma delas, Catarina.
Aquela que seria a viagem perfeita para aventura e diversão, traz-lhes, contudo, muito mais do que isso: os seus casamentos, profissões, amores e rancores, dúvidas e convicções... tudo vai ser colocado à prova, mostrando-lhes que, das certezas da vida, a mudança é talvez a mais real.
Gostava de ter gostado mais desta obra. Este livro pecou por demasiadas personagens para acompanhar. O facto de serem muitas mulheres tornou o livro mais pesado e confuso.
Tal como escrevi assim que o terminei: "Ler este livro é como quando queremos fazer uma sopa e colocamos todos os legumes que temos no frigorífico". Assim sendo, neste livro estão presentes MUITOS temas muito importantes, mas que acabam por ficar abordados muito superficialmente. Entendo o objetivo da autora: demonstrar a realidade e falar de problemas que várias mulheres passam. No entanto, acho que foi mal concebido. Teria preferido vários livros sobre as várias personagens, sendo que assim seria possível explorar bem os temas sem parecer forçado e apressado.
Por outro lado, a escrita é rápida, fácil e clara o que me permitiu avançar rapidamente neste livro.
Por último, existiram, infelizmente, momentos que achei problemáticos. E, se ainda não leste o livro e não queres spoilers, não continues a ler esta opinião.
⚠️ Por exemplo, um dos momentos a que me refiro é quando uma das personagens está a ter uma conversa com o psicólogo e ele, relativamente ao facto de ela ser lésbica, pergunta "O que surgiro é que reflita sobre a origem da sua ESCOLHA... será uma orientação sua por natureza, ou motivada pela dor que os homens lhe causaram?" Ora, uma pessoa não ESCOLHE a sua orientação sexual.
Já tinha lido ‘A Prisioneira do Tempo’, outro livro da autora numa vertente mais histórica, e tinha adorado o livro. Então, estava curiosa para ver a Patrícia num registo diferente e um bocadinho mais contemporâneo. Infelizmente, este não foi um livro para mim…
O meu primeiro problema com este livro foi a quantida de personagens. São muitas! E de certa maneira são todas personagens principais, então estava quase no fim do livro e ainda ficava confusa com quem eram exatamente algumas das personagens. Outro problema que advém da quantidade das personagens é o facto de eu achar que elas são muito superficiais, nenhuma foi aprofundada o suficiente, tanto é que elas tinham algumas atitudes que me deixavam confusa porque não achava que combinava com a personalidade.
Confesso que também foi uma leitura difícil porque o livro tem alguns momentos que considerei problemáticos e que me deixaram muito desconfortável. Para além de considerar que os plots eram todos o mesmo e depois no fim fica praticamente tudo igual a como estava no início, que tendo em conta o que as personagens fizeram ao longo do livro vai contra os meus ideais.
Também senti falta de emoção. Não de ação, porque isso há imensa, assim como drama. Mas senti que tudo era muito frio. Não me consegui conectar com nenhuma personagem e achei que era um grupo de ‘amigas’ bastante estranho, assim como as suas relações amorosas, onde nenhuma é saudável…
Sendo assim, este era um livro que queria ter gostado, mas infelizmente a única coisa boa que tenho a apontar é a escrita da autora, que continua muito boa.
Nove Amigas. Um só destino. Esta capa 💖 Caraças! A @patriciamadeira_autora já nos tinha habituado à sua escrita maravilhosa nos seus 2 romances históricos, mas neste livro mostra-nos que no romance contemporâneo está igualmente brutal!!
No início parece-nos um livro tranquilo, divertido, uma coisa levezinha… hum, hum, então leiam para ver! 😂😍
Um livro que nos fala de amizade, de frontalidade, de violência doméstica, de suicídio, de doença, de resiliência! Mas também de muita diversão, companheirismo, o não largar a mão do amigo, nunca! Venha quem vier! E o que vier!
Na 1.a parte é nos apresentadas as várias personagens… Na 2.a parte elas embarcam rumos Las Vegas, quase todas, onde se vão divertir à grande!! Esta 2.a parte é onde nos ligamos a cada uma e onde escolhemos a nossa amiga preferida… mas é também um respirar fundo para a 3.a parte! A 3.a parte é o voltar à realidade, e que realidade, caraças! A 3.a parte é um murro no estômago, é um ler sem parar, é terminar a chorar!
Estas Amigas podiam ser qualquer uma de nós. Cada uma com os seus problemas, com as suas dúvidas, com os seus amores, desamores…
Se eu fosse uma, seria sem dúvida a Catarina! A frontal, a assertiva, a por vezes demasiado bruta mas com o coração no sítio certo! E por falar em coração, o meu ficou com a Beatriz e a Paloma, sem dúvida! A Júlia foi a minha favorita!! Hot Girl 😂
Agradecimentos: @patriciamadeira_autora e @culturaeditora pelo envio!! @madmoisellehairstylist por aceitar o meu desafio de fazer a fotografia do livro no seu maravilhoso mundo cor de rosa!! @oinsta.do.pedro por alinhar sempre comigo!
Este livro sai dia 9 de Março!!! Dia 8 de Março apresentação na Fnac de Almada!! Por favor comprem e leiam! Vão amar!! Mesmo!!
Apesar da capa fofinha, não aborda temas leves, nem todas as personagens têm o seu final feliz. Embora num registo diferente a autora da Prisoneira do Tempo mantém a mesma qualidade de escrita.
Comecei a ler este livro com uma grande curiosidade. Pela história, claro, mas principalmente para perceber como é que a autora tinha ‘descolado’ dos romances históricos. E querem saber? Fez um excelente trabalho!
Primeiro, vamos conhecer as 9 personagens: Catarina, workaholic, casamento marcado. Jéssica, hospedeira de bordo, viciada em cirurgias estéticas. Paloma, reservada, nova no grupo. Mãe de 2. Júlia, apaziguadora de conflitos, não tem filtros; marketing; problemas a engravidar. Mel, modelo. Luísa, a mais calada, mãe conservadora e pudica. Beatriz, enfermeira, quarentona divorciada. Mãe de 2. Susana, solteira e hospedeira. Eva, mártir, amiga de infância da Paloma.
Este livro é dividido em 3 partes. Apresentação das personagens, Las Vegas, após viagem.
O que gostei mais neste livro? Um livro de histórias reais. Um livro que nos fala sobre 9 mulheres. Por vezes os livros são de tal forma irreais que sonhamos com algo que não nos vai acontecer (a frase clichê ‘só acontece nos livros’ 😒). Este livro é diferente. Este livro fala de problemas que todos nós conhecemos. Problemas que podemos/poderemos enfrentar. Conosco ou com alguém próximo.
Ora vejamos: uma delas tem cancro. uma delas foi violada. uma delas trai. uma delas sofre de violência doméstica. uma dela luta para ter comida na mesa. uma delas é traída. uma delas é homossexual. uma delas tenta matar-se. uma delas tem uma história de amor impossível.
Acham que é assim tão longe da realidade? Não se identificam com nenhuma das histórias?
Foi um livro que li em velocidade relâmpago. Um livro que me deixou ansioso e triste.
Este livro custou-me muito a ler e tive momentos quase para desistir. Forcei-me a terminar porque detesto deixar leituras por concluir.
A estória tem demasiadas personagens. Entendo a ideia da autora de espelhar o panorama geral da sociedade num livro, mas não era necessário tantas personagens. Os temas são sérios e importantes de abordar, mas todos no mesmo livro, tornou tudo muito confuso e desconexo. O aparecimento da Eva na terceira parte do livro era completamente desnecessário a meu ver. Num livro com muitas personagens introduzidas quase todas de enfiada, acaba-se por ficar com uma ideia demasiado superficial das mesmas, não havendo tempo para criar empatia e aprofunda-las. Algumas das realidades retratadas, necessitavam de mais aprofundamento emocional. Por ex, a situação da Beatriz, foi demasiado "a despachar". Outra situação que quase me fez desistir, foi a da Luísa. Nada fazia prever aquela reviravolta no inicio da terceira parte e eu sinceramente, acho que embora haja twists interessantes, neste caso, tira toda coerência à personagem. Outro facto que me irritou em relação à Luísa, foi que na terceira parte deixou de ser apresentada a visão da personagem. Se até ali houve alguns capítulos focados na Luísa, a partir dali deixou de existir. O que o leitor soube dela foi a partir de apontamentos nas POV's das outras. Foi como se a estória deixasse de ser importante, então vamos ignorá-la. Eu pensei" WTF!? Então até ali temos a Luísa. É apresentada segundo uma determinada linha e, de repente, acontece uma situação que faz com que a imagem da personagem mude completamente para o leitor e não há um capitulo dela (POV) para contextualizar tudo? Unzinho?!" Fica ali no mínimo inacabado. Foi como, "já cumpriste o objetivo, agora xau!"
De uma forma geral, temos demasiadas personagens, personagens demasiado estereotipadas e pouco profundas. Quanto às estórias são todas pouco aprofundadas com passagens muito forçadas.
Até Quando foi a minha estreia com os livros da autora Patrícia Madeira. Gostei bastante da sua escrita, em especial por ser muito simples e objetiva.
Falando agora sobre a premissa, achei-a bastante interessante: um grupo de amigas decidiu fazer uma despedida de solteira em Las Vegas. A viagem tinha tudo para dar certo, promissora de muita aventura e diversão. Mas será que foi mesmo assim?
O livro divide-se em três partes, o antes, o durante e o após viagem. Na primeira parte muito pouco se conhece sobre as personagens principais, mas a partir da segunda parte começamos a ter acesso a algumas informações mais concretas e os segredos começam a ser desvendados, fazendo com que a aparente estabilidade se desmorone por completo.
Assim, cada uma das amigas vê-se envolta numa qualquer problemática infelizmente tão comum nos dias de hoje: violência doméstica, traição, doença terminal, pobreza, entre tantas outras. Apesar da pertinência dos temas, foi exatamente neste ponto que o livro me perdeu. Senti que foram apresentadas muitas problemáticas sem o aprofundamento necessário. Precisava de saber mais, de mais desenvolvimento e respostas.
Nesta lógica, a única personagem com quem consegui criar verdadeira empatia foi com x, e olhando para a história consigo perceber perfeitamente porquê. Foi a quem foi dedicado mais investimento e com a problemática mais impactante de todas.
O que mais gostei em Até Quando foi o quanto me fez refletir sobre a importância de aproveitarmos a vida e no quanto a amizade e o amor, por vezes, podem ser tudo aquilo de que precisamos.
E percebi mal ou ficou no ar a possibilidade de uma continuação? O tempo o dirá, mas se assim for vou com certeza ler para poder saber um pouco mais sobre estas personagens.
Acredito que Até Quando possa ser um bom livro para quem aprecie histórias que falem sobre temas complexos abordados com uma certa leveza e tenham uma boa dose de amizade e amor.
Agradeço imenso à Cultura Editora pelo contacto para ler a obra e partilhar a minha opinião honesta.
Esta foi a minha primeira experiência com a autora, e que bom saber que há cada vez mais autores portugueses a publicar! ❤
Bem, eu tinha as expetativas no topo quando vi que o livro ia ser lançado. A capa chamou-me à atenção, a sinopse pareceu-me do meu agrado, e lá fui eu comprá-lo assim que pude.
A verdade é que sim gostei, mas não adorei. Isto porque para mim, é um enredo com demasiadas personagens. Tornou-se confuso por ter tantas mulheres, Todas com histórias diferentes, muito reais e bem construídas mas na minha opinião achei que foram imensas mesmo.
Apesar disso, a história está muito bem montada. Divide-se em três partes, sendo que as duas últimas são as minhas preferidas. É nelas que acontece maior parte das coisas interessantes.
Temas como o suícidio, doenças mentais, traição, violência doméstica e homossexualidade fazem parte das histórias de cada mulher. Mesmo que tenham sido falados superficialmente, fizeram com que o enredo fosse muito rico.
A escrita da autora também foi um ponto que eu adorei. É super leve, romântica e nada complexa. Torna a história super viciante.
Com certeza que hei-de ler mais da autora se publicar livros deste género que eu adoro. ❤
Wow. Não contava gostar tanto deste livro, sou sincera. Ao início, quando vi o número de personagens mencionadas na narrativa, fiquei assustada. Tenho algumas dificuldades em acompanhar vários plots ao mesmo tempo, e temi que a história se tornasse demasiado confusa, mas isso não aconteceu. Cada uma destas mulheres tem uma história tão carregada e intensa, que é impossível confundi-las. O final do livro foi um murro no estômago, e acabei o livro de lágrimas nos olhos.
A premissa parecia simples, uma despedida de solteira em Las Vegas. No entanto o livro leva-nos a mergulhar em diversas histórias, a analisar sentimentos, a reflectir sobre a vida e tudo o que ela nos atira. No final impera a força e a esperança. Foi sem dúvida uma boa leitura. A Patrícia tem o dom de trazer histórias que ficam connosco!
Uma viagem de 4 amigas,todas elas com segredos e onde são expostas pelas diversas situações que acontecem em Las Vegas.Foi uma grande surpresa este livro.E o que acontece em vegas fica em Vegas.
“Afinal, de todas as coisas na vida, a mudança é talvez a mais constante e mais real”, assim me escreveu a Patrícia. E este livro é demonstrativo de quantas voltas e mudanças a vida tem! Um livro dividido em três partes. Se na primeira somos apresentados a todas as amigas - Catarina (a noiva), Júlia (a aventureira), Jessica (a independente), Mel (a dedicada), Eva (a mártir), Beatriz (a controladora), Paloma (a sonhadora) e Susana (a protectora) - que planeiam uma despedida de solteira em grande, uma viagem a Las Vegas. Na segunda parte do livro vamos de viagem, a noite passada em Nova Iorque, a avenida principal de Las Vegas, que de tanta luz não se consegue ver as estrelas no céu, o sobrevoar do Grand Canyon ... descrições tão reais e fiéis que transportam qualquer um aqueles sítios como se lá estivéssemos. Não esquecendo a noite louca das discotecas de Las Vegas e o jogo nos Casinos. Se acham que o livro é isto, Não! É aqui que chegamos à terceira parte, a parte mais “dura”. Uma destas amigas é adepta do “amar o próximo ... próximo!”, mas será que esta incapacidade de amar tem alguma relação com algo escondido no ínfimo do seu ser? Também temos a típica mãe e dona de casa que largou tudo para cuidar da família. Mas será que é assim tão púdica como as amigas lhe chamam? Temos quem se veja a braços com uma doença oncológica que lhe pode ceifar a vida e como se isso não bastasse tem que lidar com uma mãe narcisista (que eu por vezes lhe chamei “grande cabra”), qual será o destino dela? Ora que temos um vislumbre do príncipe encantado, cavalheiro, educado, atenciosos, o homem perfeito com quem uma vive um conto de fadas. Quando os virem assim, fujam... que normalmente acontece o mesmo, violência doméstica. Conseguirá ser forte o suficiente para se libertar? Uma das amigas vive na pobreza, que apesar de se esforçar tanto em dois trabalhos, não chega para todas as despesas. E como se não bastasse ainda luta com a vergonha que a filha sente dela. Conseguirá adquirir o respeito da filha e dar um novo rumo à sua vida? Vamos ser confrontados com um amor impossível, pode ser a nossa desgraça ou a nossa âncora. Poderemos amar alguém toda a vida sem nunca ficarmos juntos? Uma das amigas vê-se confrontada com o desejo de ser mãe e a incapacidade de engravidar. Terá ela oportunidade de amar e cuidar de um filho? Ou a vida terá uma forma ingrata de a presentear? E por último, alguém se vê confrontada com uma dupla traição, terá ela capacidade de perdoar, mudar e seguir em frente?
Assim no global temos libertinagem, traição, narcisistas, doenças oncológicas, violência doméstica, pobreza, violação, amores impossíveis, homossexualidade, infertilidade e a capacidade do perdão. Como podem ver temos um livro com uma abordagem a temas duros, mas escritos de forma envolvente, ligeira mas que nos deixa a refletir com o sentido da vida, do amor e da amizade.
Até Quando? tudo está e parece continuar a manter-se bem? Até quando? seguimos o que parece estar estabelecido pelo conformismo? Até Quando? o passado e os seus segredos podem provocar mudanças e alterar o rumo de cada vida? Até Quando? é o romance moderno de Patrícia Madeira que une nove mulheres e amigas tão distintas entre si que se completam. Nesta história contada em três atos - o antes, o durante e o após -, o leitor é convidado a conhecer Catarina, a noiva culpada pela união inicial do grupo quando decide festejar a sua despedida de solteira em Las Vegas. Com esta ideia conhecemos Júlia que está sempre pronta para novas aventuras, Jéssica, a hospedeira de bordo sem prisões, Mel, a modelo que arrasa corações, Luísa, a casada reservada com dois filhos ao seu encargo, Eva, a mártir, Beatriz, a divorciada com dois filhos e que gosta de ter tudo controlado, Paloma, a sonhadora e Susana, a solteira cuidadora. E as questões que se colocam desde o ponto de partida são várias... Até Quando? estas mulheres regressam de Las Vegas com as mesmas esperanças e objetivos com que partiram? Até Quando? de um dia para o outro tudo pode ser alterado sem que exista controlo da situação? Até Quando? o inesperado acontece? Numa história onde temas como a violência doméstica, a traição e o perdão, os vícios, a doença e a morte, a homossexualidade, a infertilidade e a violação se cruzam entre o amor e o sentido de amizade com perdas e ganhos perante o verdadeiro valor da vida, todos nós, homem ou mulher, conseguimos encontrar qualquer semelhança com mais do que uma destas personagens tão reais. Neste livro encontramos personalidades vincadas com o contributo de nove mulheres com os seus passados, os segredos individuais, os seus trajetos com memórias e pesadelos que de uma maneira ou de outra sempre podem voltar como tormento ou estigma de mudança perante os novos e futuros estímulos sociais. Até Quando? não é um livro sobre o fascinante mundo de Las Vegas, onde «o que acontece em Las Vegas fica em Las Vegas». Não, neste romance conhecemos o mundo de cada individualidade durante a viagem mas é quando se dá o regresso a Portugal que a desconstrução acontece perante a aterragem tão torbolenta que cada luta pessoal pode significar no momento em que é necessário arregaçar as mangas para enfrentar cada obstáculo que se coloca no caminho. Até Quando? é o livro que faz a sua própria questão... Até Quando? o que acontece nos livros não é sinónimo de realidade? Aqui está a verdade bem contada pela Patrícia Madeira.
Este foi o segundo livro que li da Patricia Madeira mas foi o terceiro que ela escreveu e apesar de normalmente gostar muito de romance histórico, e principalmente por gostar tanto dos livros e da série Outlander, não apreciei tanto o Prisioneira do tempo como apreciei este romance conteporaneo, e além de notar alguma evolução na escrita desta nova escritora, acho que o romance contemporeano é o mais adequado a esta autora.
O final do livro, principalmente ao que á personagem Jéssica diz respeito, deixou-me um pouco confusa e com muitas questões em aberto, contudo gostei das personagens muito bem construidas e foi muito fácil identificar-me com várias personagens, bem como rever algumas delas nas minhas amigas e posso dizer que de todos os livros (sem desmerecer as autoras a que me refiro que fizeram histórias de diversas mulheres com um fio condutor em comum) com uma história de várias mulheres com algo que a una, esta é sem dúvida a minha preferida. Também achei muito inteligente que o que elas tinham em comum além da amizade fosse o mesmo símbolo, como elemento da mudança, pois sendo um pormenor tão discreto e singelo, a mim chamou-me muito mais a atenção do que se fosse algo mais evidente ou de maior dimensão, e novamente achei isso uma jogada muito inteligente.
Quando puder lerei a continuação da prisioneira do tempo, mas penso que vou continuar a gostar mais dos seus romances comtemporaneos.
Ainda hesitei entre as quatro e as cinco estrelas porque acho que esta autora ainda pode evoluir muito mais e cá estarei para ver essa evolução. Recomendadíssimo.
Assim que recebi o livro em casa, fiquei super entusiasmada. A capa é sugestiva (para além de muito bonita) e o marcador que acompanha a edição é original , convidando de imediato o leitor a embarcar na vida e viagem de várias mulheres.
Todas elas se debatem com questões de amor próprio e de relacionamento (seja conjugal, laboral, amoroso, filial,…).
Sinto que a parte do enredo que se seguiu à ida a Las Vegas foi bastante maçuda , na medida em que a autora procurou abordar demasiados temas “pesados” para um livro só!
De um momento para o outro, todos parecem ter descido ao “inferno” ao mesmo tempo, numa fração de dias, como se o mundo estivesse a puni-los em simultâneo.
Considero que o final acaba por resgatar a história, lembrando-nos de duas coisas muito importantes: nas adversidades, as pessoas que se amam unem-se e, qualquer que seja o caminho que estejamos a trilhar no momento, há sempre a possibilidade de mudar. Basta que sejamos nós os agentes dessa mudança.
Neste momento, participo como atriz numa produção teatral que em muito se assemelha ao que li. Um trágico acontecimento aproxima um grupo de pessoas/ amigos e a chegada de um homem misterioso (a que a minha personagem apelida de anjo) irá provocar mudanças que ditarão um recomeço para muitos.
Gostei muito da escrita da autora. Só não atribuí tantas ⭐️’s quanto gostaria, essencialmente por dois motivos: havia demasiadas personagens principais (gerando confusão) e a quantidade de temas abordados era em demasia.
Sometimes, less is more!
Ainda assim não deixem de ler. Quero saber as vossas opiniões 😊
Autora escolhida para o mês de março. Decidi aventurar-me num livro que teve muito hype no instagram, no entanto, não foi bem aquilo que estava à espera.
Se me tivessem dado a ler este livro sem saber o nome da autora diria que era uma narrativa da Margarida Rebelo Pinto, personagens muito viradas para si mesmas, fúteis e sem conteúdo.
A autora dá-nos a conhecer um grupo de nove amigas que decidem juntar-se para jantar. Por entre as futilidades das suas vidas, um dos elementos do grupo decide organizar uma despedida de solteira para uma das amigas que está prestes a casar-se. O grupo embarca numa viagem até Las Vegas, onde a autora nos mostra o antes, o durante e o pós a viagem. Esta viagem mostra-nos a imaturidade do grupo, a maioria das amigas já tem filhos e maridos/companheiros e embarcam nesta viagem como verdadeiras adolescentes. Parece que se esquecem da realidade.
Após a viagem, há uma panóplia de segredos revelados que foi o que tornou este livro apetecível, daí a minha classificação.
Foi um suplicio terminar este livro, ponderei várias vezes devolvê-lo à BiblioLED sem o terminar. Achei a narrativa bastante monótona, a autora desfaz-se em descrições das personagens que nada acrescentam à história. Há um excesso de personagens, de repente deixei de saber quem era o marido de quem, o que me fez desinteressar pelo livro. Não há acção, não há mistério, não há romance. O livro tem páginas a mais e muita palha.
Até Quando? é dos livros mais reais, mais puros que li.
São 9 mulheres completamente diferentes, objectivos de vida, valores, medos diferentes. Acompanhamo-las no meio laboral e familiar mas tudo fica mais intenso quando partem numa viagem a Las Vegas.
Fazem-se descobertas enquanto seres individuais mas também conjugais. A escrita da Patrícia é envolvente e já conhecia esse seu lado pelo romance histórico "A Prisioneira do Tempo" mas a dureza e intensidade foram reveladas neste romance contemporâneo.
Estas personagens femininas fortes e consistentes tornam-se tão reais com o avançar da leitura porque podia ser qualquer uma de nós, uma amiga, uma familiar e é isso que torna este livro tão bom! Retrata problemas reais, problemas com que nos deparamos e que não nos preparam para os viver e para lidar com eles.
Confesso-vos que a Jéssica ao fim de 30 páginas me conquistava e a Luísa me irritava! Ao início pode ser muita informação para reter , afinal são várias personagens cada uma com as suas características mas conforme nos vamos familiarizando torna a leitura mais fluida.
Sabem que quando um livro me faz rir ou chorar é porque é bom e este foi! Ainda que o começo para mim tenha sido difícil, o fim valeu ouro! Inesperado, realista e cativante são estas as palavras que melhor descrever "Até quando?".
5 estrelas ⭐⭐⭐⭐⭐ e uma vénia à Patrícia por ser uma escritora versátil e superar todas as minhas expectativas.
Tem boas ideias, a autora escreve bem, mas não chega para ser um livro que eu recomende. Fiquei até meio vazia com ele. Tantos temas importantes abordados aqui, mas que se esfumaram completamente por serem abordados de forma muito superficial. Ela refere nas notas que era uma amálgama de histórias de pessoas que passaram por ela. Achei que era uma boa descrição, no sentido de que a quantidade de histórias mirabolantes que acontecem neste livro... é surreal (mas não em bom). Por volta da página 200 aparece uma nova personagem que é uma das 9amigas, mas que não era amiga de nenhuma até bem perto do final(?!), achei bizarro. Resumindo: Demasiadas personagens que são inevitavelmente todas muito superficiais. Perde-se a complexidade dos temas. Os diálogos por vezes também perdem o fio à meada e são até algo inorgânicos. Quanto mais lia, mais vazia ficava. Ainda assim gostei da escrita e de algumas passagens. Não adorei, nem odiei, e certamente não me lembrarei.
Este foi o meu primeiro livro da Patrícia Madeira. O livro está dividido em 3 partes: na primeira parte, conhecemos as personagens; na segunda parte, temos a ação propriamente dita, isto é, uma viagem de despedida de solteira em Las Vegas e, na terceira parte, acontece uma reviravolta na vida de cada uma das personagens, de uma forma avassaladora. Não entrando em detalhe, para mim teria sido preferível que a autora tivesse apenas abordado a história de uma ou duas amigas e, em livros subsequentes, abordasse outras amigas, numa espécie de série. Dito isto, é normal que cada uma de nós se reveja em muitas situações ou aspetos da vida destas personagens, mas tirando isso, acho que se torna tudo um pouco confuso e superficial, ao querer abordar tantos assuntos diferentes, e como disse, sérios, pelo que o livro não funcionou para mim.
Esta é a história de nove mulheres, cada uma com as suas particularidades até ao momento em que se cruzam. O livro está dividido em três partes: antes de uma viagem, durante e após. Confesso que comecei a apreciar mais esta leitura a partir da segunda metade do livro. Fiquei com a sensação de que haverá uma continuação para este livro. Posso estar enganada. Gostei da construção das personagens. A autora abordou temas sensíveis com mestria, gostei da fluidez da sua narrativa. Gostaria de ler mais livros contemporâneos da sua autoria. Espero que venham a caminho.
Terminado o Até Quando? da @patriciamadeira_autora Meu Deus…tantas emoções! Uma verdadeira montanha russa! Excelente leitura em que me deu vontade de ir “matando” certas personagens ao longo do romance. Adorei o livro todo, embora a terceira parte tenha sido a mais forte. Quem ainda não leu e quer umas emoções fortes, leiam! A minha personagem favorita: todas, cada uma de forma diferente. @patriciamadeira_autora cá espero um novo romance! Adoro os teus romances históricos, mas o contemporâneo foi igualmente bom.