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A propriedade é um roubo e outros escritos anarquistas

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Pierre Joseph Proudhon (1809-1865) começou a trabalhar cedo numa tipografia, onde acabou conhecendo Charles Fourier, que influenciou muito em suas idéias, além de conhecer liberais, socialistas e utópicos. Em 1838, já diplomado pela faculdade de Besançon, foi para Paris. Lá publicou Qu´est-ce que la propriéte? (Que é propriedade?), em 1840.

Nessa obra acaba se afirmando como anarquista, criticando a propriedade privada. Tinha em mente que quando se explorava a força de trabalho de um semelhante por semelhante, isso se definia como roubo. Além disso, destaca que cada pessoa deve comandar os meios de produção que está utilizando.

144 pages, Board book

First published January 1, 1997

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About the author

Pierre-Joseph Proudhon

764 books353 followers
Pierre-Joseph Proudhon (15 January 1809 – 19 January 1865) was a French socialist, politician, philosopher, economist, and the founder of mutualist philosophy. He was the first person to declare himself an anarchist, using that term and is widely regarded as one of anarchism's most influential theorists. Proudhon is considered by many to be the "father of anarchism". Proudhon became a member of the French Parliament after the Revolution of 1848, whereafter he referred to himself as a federalist. Proudhon described the liberty he pursued as "the synthesis of communism and property". Some consider his mutualism to be part of individualist anarchism while others regard it to be part of social anarchism.

https://en.wikipedia.org/wiki/Pierre-...

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Profile Image for Marcos Vieira.
73 reviews
October 24, 2023
🆁🅴🆂🅴🅽🅷🅰︎ 🅳🅾︎ 🅻🅸🆅🆁🅾︎

❏ 𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐏𝐑𝐈𝐄𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄́ 𝐔𝐌 𝐑𝐎𝐔𝐁𝐎 / ★★★★☆
❏ 𝐏𝐢𝐞𝐫𝐫𝐞 𝐉𝐨𝐬𝐞𝐩𝐡 𝐏𝐫𝐨𝐮𝐝𝐡𝐨𝐧 🇫🇷
❏ 𝐋&𝐏𝐌 𝐄𝐝𝐢𝐭𝐨𝐫𝐞𝐬 | @lepmeditores

Estou bem-disposto na continuação dos clássicos, especialmente quando permaneço firme nas leituras dos materiais anarquistas. Posso dizer, que este novo ciclo, é resultado da curiosidade após o contato nos escritos de Mikhail Bakunin, através dos livros; “Deus e o Estado” e “A Ilusão do Sufrágio Universal”. Minha procura por novas fontes, foi devidamente concretizada através da disponibilidade no acervo do “Kindle Unlimited”, lá encontrei “A Propriedade é um Roubo e outros escritos Anarquistas”, publicado pela L&PM. O livro de Proudhon apresenta contraposições relacionados aos tipos de manipulações políticas, “engenhosamente” conduzidas por representantes das camadas elitizadas, revelando também experiências nas definições e concretizações do movimento anarquista e seus desafios em períodos que marcaram profundamente no aspecto sociopolítico da França.

O autor é considerado o maior expoente da teoria, deixando explícito em sua obra uma profunda crítica ao sistema de propriedade privada e seus modelos de explorações trabalhistas. Certo das insuficiências dos complexos e diversos componentes administrativos, apontamentos feitos ao desequilíbrio nos conceitos perpetuados de “liberdade, igualdade e fraternidade”. Ficando evidente um estado sufocante para uma maioria proletária. Os anseios dos idealizadores vorazes no sufrágio universal, entendido por Proudhon como mais uma forma de servidão na existência de tiranos anônimos. Gostei bastante, existem possibilidades na retomada desta leitura, pontos que merecem ser “amadurecidos”, sempre à possibilidade de imersão. O livro é um compilado das fases de Joseph, com reflexões e críticas. Ficarei atento e agregarei outros textos anarquistas na minha “lista dos clássicos”, acho que no momento é o que tenho para dizer, foram boas horas, é um bom material.

❏ @buenoslibrosblog
❏ #buenoslibrosblog
Profile Image for Yuri Ulrych.
106 reviews2 followers
December 25, 2023
Pai do anarquismo, Proudhon (1809 -1865), utópico, ao longo da vida, tipógrafo, parlamentar e jornalista, concebeu suas ideias a partir de quando jovem mal recebido pelo presidente da câmara de vereadores de Paris. Ao questionar sobre a ausência de garantias difusas e coletivas em direitos já nacionalmente constituídos, recusa o dinheiro oferecido para ir embora, e dias depois, em carta, autonomamente pediu permissão para pesquisar na Universidade de Paris. Nesse contato filosófico, estudou "propriedade" em diversos pensadores clássicos e contemporâneos. De origem rural, nos antagonismos urbanos, entendeu privilégios e disparidades, tornando-se assim, publicista anárquico, incendiário e polêmico. Enquanto deputado socialista fez propostas impensáveis à época: reforma tributária, bancos municipais do povo, subvenção de impostos, política de juros baixos, e associações de emprego e trabalho. Para ele, o binômio dialético propriedade e liberdade sintetiza comunidade, algo então obliterado por republicanos e monarquistas na discussão do compartilhamento sociocultural efetivo/lucrativo/afetivo dos espaços públicos, repartindo a todos, direitos particulares e estanques da pirâmide social, capital, trabalho e talento.

Crítico do contrato social rousseauniano, era contra qualquer governabilidade monarquista, tirânica, democrática, liberal ou comunista, porque, segundo ele, a figura paterna do absolutista ao se deslocar para a legislação abstrata de tipo absolutista, continua sendo, nesse modo, a separação dicotômica de povo e poder. O que significa, na prática, o inchaço legislativo do contrato social no jogo de interesses escusos distantes do balanço harmônico mutuamente necessário para o bem comum na vida de todos. Denúncia ao molde lobista onde republicanos seguem vontades imperialistas, e vice-versa. Nesse apartar entre população e estado, a Igreja destarte conclui o serviço ideológico de submeter a fé popular ao servilismo governista. A naturalização da pobreza, no agradecer e obedecer ao Estado. Sem modelo anarquista de governo, o que seria uma contradição, idealista, acreditava na possibilidade da mudança ética da humanidade. Contrário às inclinações naturais de comando dinástico, paternalista e patriarcal, mesmo sendo exilado e preso, em plena crise tumultuada à re-instauração da monarquia semi democrática francesa, reinventou a política, de modo a encontrarmos nela, seus ideais sendo livremente manifestos, discutidos e aplicados hoje.

(Yuri Ulrych)
Profile Image for João Victor.
82 reviews1 follower
March 31, 2024
normalmente, não tenho nada contra o formato de coletânea, porém este livro se coloca como uma exceção, pois a exaltação exacerbada dos organizadores sobre Proudhon pode alienar aqueles que buscam uma análise mais equilibrada, imparcial e crítica, além de tornar a leitura tediosa em alguns momentos.

isso à parte, valorizo o acompanhamento biográfico, pois permite perceber como é incrível a força criativa e transformadora que o ressentimento revolucionário é capaz de exercer em alguém.

ainda assim, ao meu ver a produção teórica de Proudhon me parece muito idealista, totalmente deslocada da realidade, incapaz de captar a real exploração exercida pelo capital. ele se coloca como um revolucionário mas na prática não passa de um reformista.
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