Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas. Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer... Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real. E mudará o mundo.
Raphael Draccon é roteirista profissional, editor e autor de literatura fantástica, ficção de suspense e romances com elementos sobrenaturais.
É o autor mais jovem a assinar com os braços nacionais de duas das maiores holdings editoriais do mundo, e roteirista premiado pela American Screenwriter Association.
Dragões de Éter - Caçadores de Bruxas resume-se no seguinte: Raphael Draccon pegou nalgumas histórias infantis, como o capuchinho vermelho ou a princesa e o sapo, e juntou tudo, criando apenas um espaço, de nome Andreanne, e pronto. Fez algumas ligações entre as histórias e meteu alguns comentários, que a meu ver são um pouco convencidos, e opiniões pessoais e pelo meio. Para alguns estes à partes podem ser originais, mas para mim interrompeu inúmeras vezes a história para colocar capítulos com informações que pouco tinham de interesse e que podia ter incluído muito bem no resto da acção. Portanto, posso ter gostado da história de Maria Hanson e Axel, posso ter gostado da história de João Hanson, posso ter gostado de muita coisa, mas a forma como a história é contada tornou tudo muito mais moroso e com interrupções incomodas. Resumindo, gostei das personagens, gostei das histórias, muitas já conhecidas, mas não recomendo o livro, que nos engana desde o inicio, da capa à sinopse. Sei que é o primeiro livro de uma trilogia, mas não tenho a mínima curiosidade para continuar a ler as obras de Raphael Draccon.
A primeira coisa que pensei quando vi Dragões de Éter - Caçadores de Bruxas na prateleira foi algo do tipo “Fantasia Brasileira! Que sensacional”. Em seguida reparei o quanto a capa era bonita e resolvi que ele merecia ser comprado. Vamos incentivar nossos compatriotas que estão desbravando esse gênero em língua portuguesa WOW.
Talvez pelas expectativas um tanto altas, me arranjei uma boa decepção.
A proposição de se apropriar de contos de fadas e recontá-los de uma forma livre era extremamente promissora. A sinopse atrás do livro é chamativa e me fez ficar com coceiras para saber o que havia ali dentro. Apesar disso, Raphael Draccon não conseguiu me convencer de nada do que ele criou. O mundo, os personagens, ficaram parecendo extremamente artificiais não pareciam plausíveis. A narrativa parecia se perder em excessos de explicação em alguns pontos, em descrições e justificativas tão veementes que parecia quase implorar para que o leitor acreditasse que tudo aquilo fazia sentido, que não havia alguma falha.
Mas não parecia haver consistência. No final, a mistura de joão e maria com chapeuzinho e vermelhos e outros contos de fadas, com uma dose generosa de algo que seria um resquício de Final Fantasy fez com que Dragões de Éter parecesse uma colcha de retalhos. Esse tipo de opção poderia ser um recurso interessante, se os pontos entre esses retalhos não fossem tão mal costurados e a linha não ficasse aparente. Havia uma necessidade deixar as referências do autor expostas de forma nem um pouco sutil - a estrela Cobain, por exemplo, me pareceu um pouco despropositada.
E em um reino chamado Arzalum uma cidade chamada Metropolis City (ou algo parecido, se a memória falhou aqui) ficou extremamente escabrosa. Acabou soando como a famosa Cidade City - que funciona para as Meninas Superpoderosas muito bem, mas aqui deixou a arquitetura do mundo um pouco mais frouxa.
Um momento em que senti uma vergonha alheia especial foi quando Raphael Draccon se enrola todo para dizer que Axel é bonito - ele tem que deixar bem claro que não acha o príncipe bonito, de jeito nenhum, são as mulheres que o acham bonito, pergunte para elas. Faltou só descrever o personagem como “Boa Pinta” para a narrativa ter ficado com mais cara de papo de boteco. Esse foi um dos exemplos de como ficou uma sensação de que o autor ainda não encontrou uma voz de “narrador”- e sei lá se isso existe mesmo. Mas ainda parecia haver um esforço para colocar em coletânea uma série de referências e cenas específicas que pareciam retiradas de um videogame à lá Kingdom Hearts (descritos por um jogador, veja bem, não um escritor). O ritmo da narrativa, apesar dos capítulos curtos, acabou me parecendo lento e entrecortado - me pareceu um pouco aquém daquela linha entre o mistério do gancho e a chatice de esperar demais pra saber o desenvolvimento de uma linha de história.
Mas opa, o rapaz está aí, publicado e tem um monte de gente gostando. Confesso que acabei me divertindo com o livro (apesar de uma boa dose de vergonha alheia), mas sem nenhuma vontade de comprar o próximo ou saber como a história termina. Fica aqui uma torcida para que a literatura do Draccon consiga achar um ritmo mais fluido e que ele consiga digerir suas referências para transformá-las em algo novo - e não só vomitá-las em um mosaico literário que acaba ficando caricato demais.
Mas também, aqui no Brasil somos bebês no que se trata de fantasia. Pelo menos tem gente abrindo portas para que cheguem os Pratchetts e Gaimans da vida.
Os defeitos desse livro são muitos pra escrever aqui, mas vão alguns: -Erros de ortografia -Capítulos de 1 ou 2 páginas SÓ pra encher gordura, o livro poderia ter facilmente 250 páginas -História chata e com 2 ou 3 personagens realmente interessantes -Narrador tentando fazer graça e conversar com o leitor enquanto quebra a quarta parede
As únicas coisas que gostei do livro foram as referências aos contos de fadas, a personagem da Ariana/Chapeuzinho Vermelho e as referências à cultura pop.
Não vou ler o resto da trilogia e as duas estrelas foram em consideração ao autor ser brasileiro.
É, sem dúvida, um livro espetacular, do tipo "ame ou odeie" (como pode ser percebido pelos comentários). A forma um tanto diferente com que Draccon escreve nos dá essa sensação, por isso, varia mais do gosto do leitor do que da qualidade da obra. Consegue imaginar um príncipe ligado ao seu povo, que participa de sua competições locais como se fosse parte da plebe? Este é o Príncipe Axel, o segundo Príncipe, que ama estar entre os que não possuem "sangue azul"; e que logo se apaixona por Maria, a que tem um irmão chamado João, reconhece...? E a melhor amiga de João é uma garotinha chamada Ariane, comumente conhecida como "chapeuzinho vermelho"... Mas a forma como ela ganhou esse apelido diverge da conhecida pela maioria. E o motivo de sua mãe ter deixado uma menina de 9 anos andando pela floresta sozinha, com um lobo à solta, também é explicado! Essa forma de "contador de histórias" que Dracoon assume, para mim, é o que faz toda a diferença. Nada mais de livros escritos em primeira pessoa do ponto de vista de uma menina de 17 anos (forma que "bombou" após Crepúsculo); nada de narração em terceira pessoa. Ele CONVERSA com você, como se leitor e autor estivessem ao redor de uma fogueira e ele lhe contasse uma história enquanto assam marshmallows... O que faz minha nota ser baixa, apenas 3 estrelas (ao menos para esse primeiro volume, já que ainda não li os subsequentes), é que a história é um tanto "bobinha". Você quase pode pensar que o livro foi feito para crianças, e não para jovens adultos. Ainda não sei se amadurece mais nos próximos volumes ( e em breve descobrirei), mas fica o fato de que, neste primeiro, pesa um ar um tanto infantil.
Como não gostar de Dragões de Éter? Essa é a pergunta que eu faço a todo mundo. E em segundo lugar, porque diabos não comecei a lê-los antes? A conclusão é a seguinte: Raphael Draccon te prende no livro, e sem necessitar de nenhuma magia negra - somente com suas palavras e seu jeito intrigante de narrar. O universo criado por ele é incrível, cheio de novidades - e ao mesmo tempo, sentimos como se já conhecessemos as histórias há realmente muito tempo. Como não se apaixonar por Axel? Como não adorar Ariane e toda sua maluquice? Como não torcer pelo amor de Maria e sua inteligência, e a sagacidade e ciúme de joão? Como não virar rapidamente cada página querendo saber o que acontece? Dragões de Éter - Caçadas de Bruxas realmente me surpreendeu, e acabou por me introduzir a um universo único que não pretendo esquecer seus personagens, suas paisagens, suas bruxas e o próprio mundo em si por muito tempo.
uma edição de 4 anos depois: ainda AMO ESSE LIVRO COM TODAS AS FORÇAS. Como faz?
Una historia llena de magia, aventuras, amistad y desafíos. Personajes clásicos de cuentos de hadas y fantasía se reúnen en un mismo mundo y son llevados a un época no solo llena de magia y criaturas mitológicas, sino también de sabiduría y sorpresas. Cazadores de brujas es la clase de libro en donde te sientes parte de la historia. Vives las aventuras con los personajes e incluso puedes llegar a identificarte con ellos.
A batalha Bem contra o Mal, príncipes contra bruxas, não é o que se chame de original. O modo como o autor agarrou e trabalhou isso já se pode dizer que sim. Raphael Draccon pega nalguns dos contos mais conhecidos e, aprofundando as suas personagens, cruza-os no mundo por ele criado, que embora à primeira vista se pareça com os reinos de fantasia, o avanço da leitura nos demonstra ter também várias características que são bem mais familiares à nossa realidade.
Já faz um tempo que eu terminei um livro de fantasia que me deixou assim, tão esgotada. Eu demorei muito tempo pra ler Caçadores de bruxas. Alta fantasia nesse estilo não é um dos meus gêneros favoritos, apesar de amar fantasia urbana e histórias medievais, e eu tenho um carinho muito grande pelo André Vianco que eu não queria macular lendo outros autores brasileiros. Que boba eu 'tava sendo. A primeira parte do livro foi arrastada. Eu ainda tinha aquela coisinha me segurando, aquele "eu não posso amar nada brasileiro mais do que eu amo o Vianco", a narrativa, aquele narrador enrolado que começava falando uma coisa e pulava para outra e acabava não falando nada, estava me irritando um pouco e, principalmente, eu não conseguia acreditar que Caçadores de bruxas era um retelling de contos de fadas. Resumindo, não foi um dos melhores jeitos de começar um livro. Mas aí eu peguei o ritmo, entrei na do narrador e acabei me afeiçoando pelos personagens, pela Maria e pela Ariane maravilhosas e pelo príncipe Axel (honestamente, tem como não cair de amores por ele?) e por todos eles apesar de ainda ter um ou outro ponto que me fazia revirar os olhos. E o final chegou e muita coisa aconteceu e eu me peguei esgotada, cansada, com lágrimas nos olhos e uma leveza estranha que eu não sentia assim há um bom tempo. E aquelas quatro estrelinhas de avaliação de repente viraram cinco e eu percebi por quê todo mundo ama tanto assim esse livro. Ao mesmo tempo, compreendi perfeitamente bem porque tanta gente não gosta dele, afinal eu mesma fiquei perdida entre o gostar e o revirar constante de olhos. Caçadores de bruxas não é o meu estilo favorito de livro e isso por si só explica porque demorei tanto tempo para lê-lo, mas fico feliz por finalmente poder dizer que faço parte da legião de fãs desse cara (brasileiro, olha só, escrevendo fantasia assim!) cheio de conversa.
Uno de los mejores libros (trilogías) que he leído en mi vida. El retelling como nunca antes lo habían leído. La manera de escribir del autor simplemente es sublime, y el cómo hace que nos vayamos involucrando en la historia es maravilloso. Una vez que empiezas no puedes parar. Y eso es bueno porque quedan aún dos libros más (uno nuevo en portugués) para deleitarse.
Leí este libro por primera vez cuando tenía alrededor de 13 años. Me regalaron la saga por mi cumpleaños y quedé encantada. Ahora, siete años después, tengo la sensación de haberme reencontrado con un viejo amigo, con un bardo que me vuelve a contar la misma historia y que yo recibo con mucha atención, gusto y nostalgia.
Visitar de nuevo esta historia me ha hecho darme cuenta de cosas que no había notado en la primera lectura. Sabiendo lo que sé ahora, las acciones y los personajes toman un sentido más completo.
La manera de narrar de Draccon es increíble. Es verdaderamente un gran contador de historias; un bardo hecho y derecho; un Creador benévolo (quienes hayan leído entenderán este último punto).
Las descripciones detalladas para desentrañar la historia son lo que más caracterizan a esta obra. Se saca mucho jugo de cada contexto de cada personaje, pues los cuentos clásicos (sobretodo los europeos) se entretejen y se explican a fondo. Las preguntas que teníamos en nuestra infancia sobre estos clásicos tienen una explicación de la mente de Draccon que hacen que los personajes tengan más dimensiones. Un verdadero gusto leer estos puntos de vista de cada historia.
Gracias a Raphael Draccon por ser Creador y gracias a mí, pues releer esto hace que toda Nueva Éter siga viva como creación.
Eu tenho o box desse livro porque peguei ele do meu namorado. E sempre fiquei namorando, enrolando pra começar e tal... e eu pensei: pra sair da ressaca literária, acho que vai ser esse aqui. E foi assim que escolhi Caçadores de Bruxas, o primeiro volume da série Dragões de Éter.
Uma história que mexe com tramas palacianas, magia, bruxaria e piratas não tem como não ser boa!
Me senti envolvido, apegado a cada personagem, sentindo a tensão em cada momento, conhecendo a história de cada um e me envolvendo. Simplesmente uma grata surpresa.
Não vejo a hora de dar continuidade a saga. Logo logo vem aí!
Lo más bonito de este libro es la forma en que está narrada, el narrador te habla, super interactivo :D
Temía que fuera una especie de fanfic pero no, la historia es divertida y de fácil lectura. Me gustó la historia de caperucita y las brujas, me dan ganas de leer el siguiente ya!
Essa foi minha segunda leitura de Caçadores de Bruxas. A primeira foi há uns 4 anos atrás, pouco depois de comprar a trilogia completa. Eu não lembrava muita coisa da história, mas lembro que quando li eu não gostei tanto quanto eu esperava, e o livro acabou sendo uma pequena frustração pra mim, tanto que nem continuei a ler história. Agora, anos depois, resolvi dar uma segunda chance ao livro, e sinto que foi uma boa escolha.
Pois bem. Caçadores de Bruxas se trata de uma releitura dos contos de fadas, unindo todas essas histórias em um mesmo universo. No primeiro livro o foco maior se dá nas histórias de João e Maria, Chapeuzinho Vermelho e, indiretamente, Peter Pan e Branca de Neve. Levando em consideração que a história foi escrita há 10 anos atrás, bem antes de Once Upon a Time e outras séries de mesma temática, julgo que a história de Draccon foi deveras original.
Assim como na primeira leitura, algumas coisas ao longo do livro me irritaram bastante: O uso excessivo e desregrado de pontos de exclamação (chega momentos em que há quase mais pontos de exclamação do que vírgulas em algumas páginas), o fato de que a cada instante em que o narrador vai se referir a algum personagem ele falar o nome completo do mesmo (e isso ocorre TODA. HORA.), e a prolixidade desnecessária em alguns momentos.
Outras coisas que me incomodaram um pouco foi a reação de alguns personagens frente a certas situações. Por exemplo: Ariane sofrer bullying de seus colegas de escola sendo chamada de Chapeuzinho Vermelho (A garota viu a avó ser morta na frente dela, e receber esse apelido porque sangue espirrou em sua roupa deixando-a vermelha? E a turma fazer graça com isso? Sério, achei isso bem distante do contexto em uma história que não se aventura muito por trabalhar isso), .
O narrador da história é outro que em alguns momentos se apresenta um pouco problemático. Acho que ele peca bastante ao tentar explicar demais algumas coisas que não necessitam de explicações tão profundas assim, mesmo se o livro fosse lido por uma criança nos seus 11-12 anos, assim como também em diversos momentos ele acaba falando coisas que não são relevantes e nem se comunicam com a história, parecendo que ele queria apenas falar "Oh, nesse mundo tem isso e isso aqui também", mas sem um contexto apropriado.
Mas apesar de tudo isso, a história é muito boa. Ela é cativante, e a leitura é extremamente fluida. Uma coisa que gostei foi a naturalidade em que o autor traz em questão aos personagens pré-adolescentes da história, que possuem um linguajar bem típico de crianças mesmo, e que traz uma espontaneidade grande às personagens. Sem falar que o universo criado também é extremamente rico e bem construído ao longo da história.
Para um livro de estreia, Draccon acertou, e muito.
P.S.: Sei que o intuito da sinopse é fazer o leitor se interessar pelo livro, mas, ao menos na edição que eu tenho, a sinopse se preocupa mais em falar de coisas que mal são contadas (e muito menos tratadas da forma como ela nos faz pensar) no livro do que com o que realmente acontece e é o ponto central da história. Não é algo que é comum de se ver em uma resenha, mas é algo que eu gostaria de comentar.
Este livro me fez questionar se eu gosto de fantasia ou não. Demorou horrores pra que eu mantivesse interesse na história, e justo quando já estava prestes a dar 2 estrelas por causa dos problemas em 2/3, o terceiro ato acontece e é muito bom.
Aqui, temos um reconto de contos de fadas misturado com vários elementos da cultura pop que o autor ama, e muitas vezes soa estranho, uma infinidade de personagens e tramas paralelas que, por grande parte, parece que leva a lugar nenhum.
Algumas decisões em relação aos personagens (como o Rei conhecido por sua destreza numa antiga Caçada de Bruxas perder o raciocínio tão rápido quando uma velha inimiga ressurge) e elementos (uma criança de 13 anos quase sofrer abuso sexual de soldados antes apresentados como bons) são questionáveis. E há problemáticas graves aqui, como o único personagem negro ser descrito como parte de um grupo chamado "sombras", o uso da palavra "negra" pra enfatizar algo ruim e negativo (poderia ter usado "fadas caídas", por exemplo), trecho desnecessariamente homofóbico ("veadinho cute-cute"), e outros aspectos que fazem o Draccon ter um universo mais cis e heteronormativo que a Sarah Jamais (como o narrador enfatizar que ele não acha o príncipe bonito, porque isso é coisa de mulher).
O ritmo também é um problema: os capítulos são curtos, mais o autor faz questão de apresentar todos os personagens possíveis com detalhes em blocos de textos que deixam a leitura mais cansativa. Tem que explicar o mundo, como funciona o comércio, as relações entre cada um, as moedas...enfim, algo que poderia ter sido feito de uma maneira mais fluída e natural no decorrer da história. Me lembrou das notas de rodapé de Nevernight. Tem personagem que acaba soando raso, outro que é esquecido por boa parte e só ressurge quando conveniente pra certo momento, enfim, coisas que deveriam ter sido melhor avaliadas já que essa edição que eu li é a 3ª revisão, feita entre 2019 e 2020.
A revisão deixou a desejar: palavras juntas, erros gramaticais, personagens que falam de uma maneira pomposa no começo e depois não mais...
Há pontos positivos: meus personagens favoritos foram Ariane, Snail, Liriel, Sabino e Maria, apesar da última ser negligenciada por boa parte. O romance dela com Axel é meio forçado, mas é um clichê que eu amo então lá vamos novamente. No terceiro ato, o caminho dos personagens finalmente se cruza para um confronto final interessante, e é quando o autor passa a desenvolver os personagens de uma maneira mais complexa, indo além do "bom x mal" antes apresentado.
Tem potencial, mas ao mesmo tempo não me sinto em desespero para ler o próximo volume.
Sinceramente me gustó de principio a fin. Había creído que sería una historia como otras que ya había leído sobre caperucita roja y por supuesto Hansel y Gretel. Fue más oscuro sin duda, el autor le dio un giro muy interesante a cada detalle, me encantó sobre todo la historia de Joao y Maria Hanson y la famosa casa de los dulces del cuento de Hansel y Gretel, me gustó que no fue el típico final, sinceramente por un momento pensé que sería así.
Sobre el tema de la caza de brujas en Nueva Eter, al principio me hizo pensar de manera diferente, creía que solo mataban a las brujas oscuras, pero cuando se supo que el rey no tuvo en cuenta a las brujas blancas y que muchas personas inocentes habían sufrido a causa de la cacería de brujas. El autor al principio me hizo creer que la famosa bruja que buscaba la tripulación del hijo de James Garfio: Jamil "Corazón de cocodrilo" era a Ariane Narin, la famosa niña de la caperuza manchada de rojo, pero al final resultó ser la bruja que la inició... Y Babau, debo decir que fue un buen elemento para el libro, me encantó sobre todo una frase final: "Ninguno de ellos debería olvidarse de Babau, la bruja negra de la macabra casa de los dulces" me sorprendió sobre todo aquél detalle de Joao y Maria Hanson cuando encontraron la casa de Babau y comenzaron a comerse los dulces que la formaban, pero no era otra cosa más que vidrio, tierra y otras cosas...fue un muy buen detalle, el final fue un poco sangriento con respecto a la muerte de la reina y el rey, fue triste sin embargo que la reina-hada muriera, pero al final ella se fue en paz.
Comenzaré pronto a leer el siguiente libro. Me encantó este.
O autor se esforça um bocado com a narrativa, essa segunda edição obviamente foi mais trabalhada com a primeira e o esforço empregado para transformar um calhamaço de mais de quatrocentas páginas em uma leitura dinâmica foi bem sucedido.
A história é uma mescla de contos de fada com uma quantidade absurda de referências pop ou cult. É fácil identificá-las, mas elas não atrapalham o entender dos acontecimentos - assim, ninguém precisa levantar pedras quanto ao fato de que não há notas absolutamente para facilitar o entendimento.
Baixos
Os diálogos são meia-boca. Não estou me referindo ao fato de que o autor mistura português ultra-culto com gírias brasileiras (sobretudo carioca), mas ao fato de que a narração é tão minuciosa que os diálogos se tornam irrelevantes. Não há informações novas, é apenas um jogo de palavras para reforçar o estereótipo do personagem.
O desenvolvimento da história é fraco. O leitor não apenas não precisa fazer nenhum esforço para entender o que está acontecendo, como é quase soterrado pela quantidade de informações redundantes sobre o que está acontecendo.
Enfim, é um livro mediano - nem bom, nem ruim. Se Draccon conseguir resolver essas coisas em mais uma revisão, pode facilmente figurar um bom ou até um ótimo.
Not one of my favorite books. I only really got "into it" during the last 75 pages, and even then it wasn't that great. In the first 300 pages the author failed to fully develop his characters to the point where you don't really feel sympathy or antagonism towards anyone in particular. Most of the dialogue was so cliche that it was hard to read.
4.5, estuvo genial , pero senti que algo le falto .. algo pequeño pera lograr el 10.. sin embargo es el libro con el que me he sentido mas "cerca" del autor, de alguna manera te hace sentir cercano a su mundo, a los personajes, y eso no cualquiera puede lograrlo, mi personaje favorito.. sin duda alguna... Snail xD
Eu não gosto de falar mal de livro só porque EU não gostei de algo, mas escrever bem não é só usar frase longa pra coisas simples. O prato pode só cair da mão de alguém ao invés de sofrer os efeitos da gravidade. A sensação é que o Draccon quer florear pra parecer bem feito, mas tem efeito contrário. Os diálogos são tão irregulares que quebram a construção dos personagens. 2 de 5
Simplesmente espectacular! Adorei toda a história! A mistura de personagens de histórias infantis, as histórias por detrás da histórias... Adorei a forma de escrever do autor que parece conversar connosco! Excelente!!!!
Me gustó bastante. El autor construye un mundo interesante, con elementos conocidos y otros novedosos, con guiños hacia el lector, que es constantemente interpelado. Seguro leeré más de él.
En realidad es un 2-2.5. Está entre que me gustó y no me gustó. No lo odié por completo, pero tampoco me fascinó como pensé que lo haría cuando vi la portada y leí la sinopsis.
El libro comenzó muy bien: quedé atrapado con la narración porque hacía mucho tiempo no leía un estilo tan peculiar. La forma en que se introdujo a cada personaje y su respectiva historia me agradó, así como el desarrollo y la conclusión de la trama principal. Para mí, en general el universo creado por el autor es digno de admirarse, pues, a pesar de haber fusionado tres cuentos muy populares y escrito alrededor de ellos, le dio sus propios cimientos, mecánicas y leyes.
El problema fue que tenía muchos detalles (unos menores y otros no tan menores) que me hacían detenerme a cada rato. Incluso a veces contemplé la posibilidad de dejarlo hasta ahí...
En sí, y es la razón por la que no le doy más estrellas, el libro comenzó a perderme poco a poco. Había huecos en la historia y explicaciones muy pobres que hacían temblar la credibilidad de los hechos. También me pasaba que tenía una constante sensación de que había momentos en exceso convenientes para nuestros héroes, puesto que algunos problemas se resolvían demasiado fácil. Encima, había ratos en que me parecía que las personalidades no eran en realidad como se nos describía: no encontraba yo correlación entre las acciones de algunos y su supuesta personalidad planteada.
Además de esos ''detalles'', en el libro están desperdigados pensamientos y gestos machistas que me incomodaron bastante. En general, cuando un personaje tiende a tomar esa clase de actitudes me ocasiona estrés y cierto resentimiento, pero no me hace querer dejar el libro, pues él es así y a la postre forma parte de la historia. El problema con Dragones de Éter fue que el que parecía ser machista no era un personaje en específico... Tenía mis dudas: no estaba seguro, tal vez el que era así era solamente el narrador anónimo, pero cuando al final se reveló su identidad... Bueno, pues cualquier duda alimentada por esperanza se evaporó y me quedó claro que el problema proviene del mismo autor.
Probablemente lea los siguientes libros porque ya los compré, pero de veras espero que mejoren para no sentir que gasté mi dinero a lo baboso.
Meu primeiro contato com o livro foi num vídeo do canal da Gabs Giorgette, onde ela decidiu ler as sinopses de fantasias encalhadas na estante dela e ver se ela dava uma chance ou não para eles. Na hora eu curti muito a sinopse desse livro, ainda mais porque trabalha com contos de fadas bem conhecidos por todos.
Mas acho que o livro foi além do que eu esperava, quando finalmente comecei a ler ele pelo Kindle Unlimited.
Num primeiro momento me assustei com a quantidade de capítulos e partes, mas a medida que ia lendo e compreendendo que muitos capítulos eram curtos (até mesmo de 1 página) e que a leitura era super fluída, eu não demorei a entrar de cabeça na história e me divertir muito.
O autor criou esse universo incrível e totalmente diferente do que eu já tinha visto antes, entrelaçando os contos de fadas mais conhecidos como João e Maria e Chapeuzinho Vermelho, dando um aspecto único na história toda. Os protagonistas são vários e a maioria jovens por volta dos 12 aos 15 anos, e vemos eles amadurecendo, crescendo e descobrindo melhor tudo a sua volta, na medida em que o próprio livro vai seguindo eles, como se fosse um reflexo do desenvolvimento deles.
A história também mistura vários gêneros: romance, ação, aventura, romance policial. Mas a principal e mais explícita é a fantasia, ou como se explicaria tantas raças diferentes de seres humanoides que são apresentados durante todo o livro?
Mas acho que o mais me tocou foi o tanto de aprendizados e reflexões diferentes que o livro trás. Acho que nunca sublinhei e destaquei tantas frases com significados tão profundos e com sonoridades tão belas. É um livro que te instiga de ponta à ponta, e que você devora rapidamente, querendo mais e mais daquela bela história.
O livro desde o começo nos apresenta um contador de histórias com total controle da narrativa, como se ele fosse um relator ansioso por passar para frente toda essa época pós Caçada de Bruxas. Ele dá a opinião própria sobre tudo o que acontece durante as páginas e sempre há essa quebra de parede, nos jogando de fora da história para o lado do autor. E isso cria uma mecânica de promessas, ele irá contar certas histórias, mas não agora, se tal coisa acontecesse, seria diferente ou não seria. No final, ele se apresenta como um Semideus que mantêm Nova Etér viva e nos presenteia como papel de Semideuses também por manter este mundo em nossas memórias.
Relendo esta obra, eu percebo que ela é muito mais direta do que me lembrava ao ler com 13 ou 14 anos. Com capítulos muito curtos e com cenas cativantes, é uma leitura de não parar de virar as páginas. Não existe uma parte calma ou desinteressante, não há momento de respirar. A todo momento algum personagem se encontra em perigo ou descobrindo situações novas que estão mudando suas vidas, algo que atribuem muito para as Fadas e Semideuses que cuidam da vida destes personagens, sendo um universo muito religioso. Eu não me recordava em como as cenas de guerra e perda são escritas de forma verdadeira, sem medo de estar falando a verdade para crianças que leem a obra, pois a vida é composta de tudo o que este livro crítica e evidencia.
Por fim, é muito bom pegar as referências a cultura POP e aos escritores nas Estrelas. Filósofos como Sábios. E a tecnologia de Nova Éter sendo baseada no Éter, moléculas de existência é algo incrível que me cativou muito na adolescência e que funciona muito no enredo para levar a história para o mais fantástico possível e imaginável.
Tenho de agradecer muito ao Draccon por ter me cativado a leitura e que me trouxe a ler muitos outros clássicos do céu estrelado de Nova Éter.
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Certo, vamos lá. A narrativa do livro é muito boa, na minha opinião, claro. a intenção do Raphael neste livro foi claramente dar continuação aos contos de fadas que ouvimos enquanto crescíamos, não só dar continuidade como também contar o conto em si de uma forma diferente. Como eu comentei em uma rede social, ele bateu todos os contos de fadas no liquidificador e saiu dragões de Éter. É incrível que ele tenha conseguido juntar todos os contos criando assim uma história só, mas não me prendeu. Fica maçante, os adolescentes são irritantes as vezes. E é claro que fica irritante até porq sou uma adulta lendo um livro juvenil, simplesmente não faz meu estilo. Tenho um gosto por fantasia já bem desenvolvido e pegar este livro com a bagagem de leitura que tenho foi realmente entediante. Não estou falando que 100% do livro seja entediante. Teve partes que me deixaram genuinamente surpresa e outras que me fizeram rir, postei diversos Quotes que achei ótimos, mas boa parte deles são cópias como por exemplo "Nunca olhe para as estrelas. As estrelas olharão para você" 🙄 não seria essa uma adaptação da frase de Nietzsche falando do abismo? enfim.... vou terminar a saga inteira pois quero poder ter certeza do que estou falando. E talvez no segundo ou terceiro livro a história melhore.
Um dos livros que adorava em minha época de adolescente, mas que atualmente acho bem fraco. Um mundo formado dos pensamentos de semideuses criadores, que por si foram criados por deus(es). Um mundo criado pela cultura popular, habitado por histórias e lendas, onde tudo é matéria e éter. Um conceito maravilhoso, e como apresentação de mundo é fantástico. O problema fica com a história e os personagens. Os personagens baseados em contos de fada mais famosos, como João e Maria e Chapeuzinho Vermelho, possuem uma personalidade que vai do nulo ao irritante. Os melhores personagens são os que têm o mínimo de arco narrativo, Axel e Snail. A história em si é uma grande apresentação de mundo e conceitos, o que acho aceitável, mas fraco. O mais interessante é o narrador, que possui uma personalidade própria. Uma personalidade preconceituosa e machista, mas mesmo assim uma personalidade. E o romance existe, mas não é trabalhado. Existe, pois precisa existir. As bruxas são legais, e o conto final também.