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Incerteza, um ensaio: Como pensamos a ideia que nos desorienta

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Neste ensaio, o jornalista e professor Eugênio Bucci reflete sobre a evolução de um conceito que nos desorienta e nos a incerteza. Como pensamos essa ideia incômoda? Como a representamos? Como podemos lidar com o incerto que faz parte central da nossa vida?

O tema não é novo. No século XX, porém, virou uma obsessão de pensadores em campos diversos, da matemática à termodinâmica, da economia à política. O estudo da incerteza trouxe novos conhecimentos sobre o risco, e quem domina os artifícios para se safar dos riscos tende a ganhar mais dinheiro. O capitalista decifra as dissimulações do mercado traiçoeiro e fica mais rico. No século  XXI , então, o negócio da incerteza orienta os destinos do mundo digital. As máquinas participam da gestão do dinheiro e das coisas públicas. Os algoritmos mapeiam intimidades e decifram o circuito secreto do desejo de cada indivíduo. O tempo e o espaço ficaram muito mais incertos para os seres humanos do que para as máquinas.


E então? Como pensar sobre o que nos engole? A Inteligência Artificial trabalha sem descanso. A inteligência humana ainda funciona? Ela ainda existe?

102 pages, Kindle Edition

Published May 15, 2023

14 people want to read

About the author

Eugênio Bucci

23 books6 followers
Eugênio Bucci nasceu em Orlândia, São Paulo, em 1958. Formou-se em direito e jornalismo na Universidade de São Paulo. Foi editor da revista Teoria e Debate, diretor de redação das revistas Set, Superinteressante e Quatro Rodas, secretário editorial da Editora Abril, articulista da Folha de S.Paulo e colunista de O Estado de S. Paulo e Veja.

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Displaying 1 - 2 of 2 reviews
Profile Image for Erwin Maack.
451 reviews17 followers
September 26, 2024
Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
“Navegar é preciso; viver não é preciso.“

Quero para mim o espírito desta frase, transformada
A forma para a casar com o que eu sou: Viver não
É necessário; o que é necessário é criar.

Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande, ainda que para isso
Tenha de ser o meu corpo e a minha alma a lenha desse fogo.

Só quero torná-la de toda a humanidade; ainda que para isso
Tenha de a perder como minha.

Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho
Na essência anímica do meu sangue o propósito
Impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
Para a evolução da humanidade.

É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.

Fernando Pessoa
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