Barcelona. 18 cm. 181 p. Encuadernación en tapa dura de editorial. Colección 'Historias de amor inolvidables', numero coleccion(3). Zweig, Stefan 1881-1942. Brief einer Unbekannten. Traducción del alemán, R. Ballester Escalas. Ballester Escalas, R. 1916-1993. Amok .. Este libro es de segunda mano y tiene o puede tener marcas y señales de su anterior propietario. 8422618478
Stefan Zweig was one of the world's most famous writers during the 1920s and 1930s, especially in the U.S., South America, and Europe. He produced novels, plays, biographies, and journalist pieces. Among his most famous works are Beware of Pity, Letter from an Unknown Woman, and Mary, Queen of Scotland and the Isles. He and his second wife committed suicide in 1942. Zweig studied in Austria, France, and Germany before settling in Salzburg in 1913. In 1934, driven into exile by the Nazis, he emigrated to England and then, in 1940, to Brazil by way of New York. Finding only growing loneliness and disillusionment in their new surroundings, he and his second wife committed suicide. Zweig's interest in psychology and the teachings of Sigmund Freud led to his most characteristic work, the subtle portrayal of character. Zweig's essays include studies of Honoré de Balzac, Charles Dickens, and Fyodor Dostoevsky (Drei Meister, 1920; Three Masters) and of Friedrich Hölderlin, Heinrich von Kleist, and Friedrich Nietzsche (Der Kampf mit dem Dämon, 1925; Master Builders). He achieved popularity with Sternstunden der Menschheit (1928; The Tide of Fortune), five historical portraits in miniature. He wrote full-scale, intuitive rather than objective, biographies of the French statesman Joseph Fouché (1929), Mary Stuart (1935), and others. His stories include those in Verwirrung der Gefühle (1925; Conflicts). He also wrote a psychological novel, Ungeduld des Herzens (1938; Beware of Pity), and translated works of Charles Baudelaire, Paul Verlaine, and Emile Verhaeren. Most recently, his works provided the inspiration for 2014 film The Grand Budapest Hotel.
Três pequenas histórias, todas elas focadas em alguma obsessão/paixão e todas um pouco tristes. Mais uma vez comprovo que a escrita do Senhor Zweig é irrepreensível.
Zweig é aquele escritor que leio sem grandes sobressaltos. Não o acho particularmente genial - na verdade, em alguns momentos, parece-me já algo ultrapassado -, mas também não me desagrada por aí além... geralmente. Desta vez, não sei se foi efeito do timing, o certo é que não funcionou para mim, de todo. Li o primeiro conto num bocejo gigante e não tenho vontade nenhuma de continuar com o restante livro. Fica arrumado.
"-Sabe o senhor,(...)como se dá a morte de um homem? Já assistiu a um acontecimento semehante? Já viu como o corpo se contorce e as unhas bcam roxas, arranhando o vácuo, como cada membro se contrai... e já ouviu o estertor sinistro, vendo uns olhos escancarados esse espanto que nenhuma palavra pode traduzir?(...) Ver esvair-se, de um ente amado,todo o seu pobre sangue, ver esse corpo entregue ao martírio e ao sofrimento, apalpar um pulso precipitado e, ao mesmo tempo, senti-lo fugir dos dedos... Ser médico e não saber nada, nada, nada... estar ali, sentado, a balbuciar uma prece qualquer, como uma velha beata na igreja, depois cerrar os punhos contra um Deus injusto, que não se sabe bem se existe... Compreende isto?" AMOK
"(...)para podermos acudir aos outros, é preciso a gente sentir que os outros têm necessidade de nós.
"O amok...sim, o amok, eis o que é: um malaio, seja embora o melhor homem, mais cheio de doçura, absorve a sua bebida...está para ali apaticamente sentado, indiferente e sem energia..."
Não foi , de facto, dos mehores short novels que já li de Zweig, embora se denotem traços de escrita apaixonante, da exploração da sensualidade e da intensidade das paixões, a perseguição obstinada do objeto de amor, o sacrifício pela amada e orgulho pessoal. O fosso entre a Europa e a Ásia também se faz denotar, que demonstra as viagens transatlânticas do próprio autor ( homem mais viajado que ele ? Mencionem-me só :D).
Para quem quer iniciar em Zweig, aconselho sem dúvida o seu magistral " Novela de Xadrez" ou mesmo "Beware of Pity". O último já não se enquadra nos short novels e o próprio Zweig absteu-se de cortar partes ao livro, ao contrário do que habitualmente fazia. Dos meus favoritos dele mesmo, com uma premissa notável, que não vejo abordada muito na literatura.
Já "Carta de uma desconhecida" (4/5 ⭐) me enlevou mais, a leitura foi muito mais fluida. Do género de "Vinte quatro horas na vida de uma mulher", é uma viagem aos sentimentos mais profundos de uma mulher apaixonada, na busca desenfreada da atenção do seu objeto de amor. Um amor mais genuíno, que não se enleva só pela sensualidade, pelo arrebatamento das paixões. Sim, o autor conseguia mesmo escandalizar vários dos seus leitores da altura :) A revisita a locais de Viena arrancou-me sorrisos também :)
"essa dor fatal de não ser reconhecida por ti, essa fatal dor que me seguiu durante toda a vida e com a qual morro: ser uma desconhecida, ser para ti sempre uma desconhecida."
The Idiot is proving to be a slow read, so I figured it wouldn't hurt to read a few quick ones simultaneously. Once again, I can always count on Zweig when I get reader's block. Amok, like Fear, features frenzied characters deeply distraught and behaving in extreme ways, but this time with a tragic ending (a woman choosing an unsafe abortion, which ends poorly for everyone involved). Letter from an Unknown Woman is one of the most famous short stories by Zweig, and it's easy to see why. In a neat framing device (a famous writer receives a large letter from the titular unknown woman), we are privy to the full life of this unnamed main character, and follow her from childhood until her final days, after her son succumbs to the flu. Her intense unrequited passion is distorted but heartbreaking, especially when this man never fully acknowledges her existence, only eventually noticing the absence of white roses with a shiver. The invisible collection is not even mentioned in the title, so I was surprised to find it here, but it was the one that moved me the most. A blind man is deeply fond of his paintings, and does not know they have actually been sold, to be able to provide for the family's basic needs in wartime. Overall, this is a very strong collection, always starting with a character calmly recounting these fervent tales, which are a testament to the writer's keen interest in exploring the human psyche and all its conflicting emotions.
Inesperada forma de escrita. Os contos são um crescente emotivo — e com eles foi crescendo também o meu prazer e admiração. Amok < Carta de uma desconhecida < coleção invisível. O último é um sopro de tristeza que despe um pouco a carga obsessiva dos anteriores. No entanto, amor obsessivo” poderia descrever os três — sendo o último dedicado a uma coleção, uma devoção cega, literalmente. É comovente e triste, mas arrebatador. Fiquei surpreendida com a especificidade desta escrita… A minha curva emotiva ao ler este livro desenhou o pico no segundo conto; no final, ficou um amargo nostálgico que me transformou o dia em sombra soleada.