A 12-year-old boy vows he will never do to his future family what his father did by leaving the boy, his sister and mother. Yet, 30 years later, the boy now a man leaves his own family. A young woman who's broken off an abusive relationship is now attracted to the same kind of personality in a potential boyfriend. And an attorney who grew up with an impossible-to-please father takes a job in a firm where the boss thinks praise is never productive. These are the kind of repetitive cycles that Stanley Rosner has seen time and again in his practice across 40 years as a clinical psychologist. A past president of the Connecticut Psychological Association, Rosner examines in this book whether there is for some people a compulsion to repeat self-destructive acts, and what the foundation for that compulsion might be, as well as how it can be changed to afford better, happier living.
Assisted by popular author Patricia Hermes, Rosner offers many eye-opening vignettes from his therapy rooms, showing us clearly how early life events can create unconscious dilemmas that move us to repeat the situation in other forms. He aims to show us how we can resolve the issues that linger, explaining how to recognize these issues, then move forward to put them to rest in ways that are not self-sabotaging. What I have to offer, says Rosner, is the opportunity for change.
Gostei muito desse livro, ele traz bastantes observações importantes acerca dos padrões de repetições e de como eles se formam durante a vida. É excelente para trabalhar a forma como lidamos e com isso e o que nos atrapalha. Ele traz no final pontos importantes de como começar a lidar com esses padrões por conta própria, e deixa claro que para realmente se desfazer desses padrões de repetição somente com terapia, é muito esforço. Vale a leitura e não é um livro de autoajuda apenas.
O livro explica que reparamos nos outros aquilo que não conseguimos perceber em nós mesmos. O que vemos nas pessoas com tanta clareza se oculta dentro de nós próprios porque nossos comportamentos repetitivos são enraizados e instintivos. Quando a atitude da família demonstra a uma criança que ela só receberá amor se for igual aos pais, ela começa a desenvolver o estilo de vida repetitivo da identificação absoluta com os pais. Isso, longe de ser bom, se torna uma tragédia. A criança começa a agir de modo passivo-agressivo, ou seja, externamente concorda com tudo e aceita as críticas dos pais, mas, por dentro, fica se corroendo. Ao longo da vida, independente da infância que tivemos, buscamos desesperadamente aquilo que não tivemos. Buscamos fontes que satisfaçam nossa necessidade de dependência e de segurança, sacrificando a criança curiosa e imaginativa. Para algumas pessoas a autonomia, a independência e o sucesso são apavorantes, pois significam que não poderão mais argumentar que suas necessidades precisam ser protegidas. Quando escolhemos um parceiro que nos remete à mãe ou ao pai, isso se faz na tentativa inconsciente de conseguir o amor e carinho que faltou. Ao perceber que o cônjuge não consegue atender às nossas expectativas, fantasiamos que conseguiremos torná-lo mais receptivo, generoso, forte, delicado e menos hostil. Interessante ressaltar que não expressar sentimentos e reações em palavras leva a pessoa à não expressar sentimentos em comportamentos e em reações emocionais. Outro ponto considerável é que, para alguns, a boa vida, a vida pacifica, se torna insuportável. Os sobreviventes não conseguem tolerar a paz e a tranquilidade De modo deturpado eles precisam de agitação e de problemas para se sentirem vivos. Assim também ocorre com aqueles que veem o sucesso como a derrota dos outros e, consequentemente, como algo que não merecem. Outros são o contrário, tiveram muitas vantagens e oportunidades na vida e vivem com a sensação de que não conseguiram o suficiente, de que sempre são merecedores de mais, ou seja, nunca estão satisfeitos. A compulsão a repetição é uma forma de traduzir em ação um trauma por meio de um comportamento destrutivo, embora quase sempre o individuo não tenha noção de que é exatamente isso que está fazendo. Quando colocamos em prática a mesma história dolorosa por repetidas vezes, na vida real ou nos sonhos, trata-se de uma tentativa de conseguir maestria e controle, de conseguir mudar o resultado pelo menos uma vez. Existe o medo e até a expectativa de que o pior vai acontecer. Viver com esse temor é algo tão intenso que, inconscientemente, o ímpeto é fazer com que ele, de fato, se realize, é precipitá-lo para acabar logo com aquilo e, assim, aliviar a ansiedade. Em outras palavras, em vez de viver aguardando que coisas ruins aconteçam por conta da sorte, do destino, da natureza ou de Deus, o individuo toma as rédeas da situação. É quase como se ele estivesse determinado: em vez de esperar pelo pior acontecer quando o destino decidir, eu farei acontecer da minha maneira e sob o meu controle. Assim, terei a sensação de estar dominando. A ansiedade é aliviada, pelo menos temporariamente. Entretanto, isso parece mais torturante do que benéfico. Perante os eventos traumáticos, há uma necessidade profunda, compulsiva e inconsciente de dominar aquilo que foi experimentado como algo fora do controle. Quando não podemos obter o controle, às vezes reprimimos ou enterramos nossos sentimentos e memórias. Tal repressão é uma forma de nos proteger de experiências que perturbam nosso equilíbrio emocional. Mas essa repressão é negativa e nos leva a agir de maneira destorcida sem nem saber por qual motivo estamos nos causando mal. Quando há repressão, castigo, rejeição, manipulação e censura constantes, o crescimento de uma criança pode ser prejudicado pelo sentimento de culpa. Isso pode se tornar um padrão repetitivo de supressão e inibição da assertividade do individuo por toda a vida, com intuito de agradar aos outros. O conflito básico tem por fundamento o medo da rejeição, a perda de amor e, por fim, o medo da aniquilação. De um modo ou de outro, muito do que fazemos está voltado para provar que somos capazes de levar o melhor sobre o inevitável, uma tarefa que está além do controle e da razão. O homem não aceita facilmente sua própria mortalidade, e muitas de suas compulsões e sublimes esforços têm por objetivo driblar a morte. O melhor diante disso é aprender a se render à vida em seu fluxo natural, caminhar com ela deixando-a ter o domínio dos fatos, sejam eles positivos ou negativos. Devemos ter liderança de nós mesmos, mas não devemos ousar comandar a vida. Gostei bastante da parte do livro que fala sobre os sonhos. Estes desempenham papel fundamental para a solução dos padrões de personalidade repetitivos e autosabotadores, bem como para a psicoterapia de modo geral. Os sonhos são a estrada real que conduz ao inconsciente, são uma maneira poderosa de auxiliar o processo de tornar consciente o que está inconsciente. Isso já foi comprovado na neurociência. O processo de tomada de conhecimento da vida interior e do comportamento do individuo através dos sonhos é como decifrar um enigma, resolver um quebracabeça. Sonhos recorrentes indicam que o problema ainda está presente e pedindo para ser avaliado e trabalhado. A arte da interpretação dos sonhos exige um trabalho de detetive. Os sonhos são estimulados e deflagrados por acontecimentos do dia-a-dia, mas todo sonho é uma parte do presente que repercute o passado. De todos os estímulos que recebemos durante o dia, escolhemos um evento, em geral aparentemente insignificante, para sonhar. As associações nos lembram de alguém significativo ou de um acontecimento que foi importante na nossa vida. Os sonhos camuflam, condensam, substituem uma pessoa por outra, um acontecimento por outro. Os sonhos são uma maneira de dizer a nós mesmos o que se passa em nossa mente. Tudo o que aflora por meio do sonho indica em que posição nós estamos em relação a nosso pensamento e a nossos relacionamentos. Quanto mais os sonhos se tornam acessíveis ao frescor da análise, mais úteis eles são, como se estivéssemos revelando segredos que surpreendessem até mesmo a nós, os sonhadores. Sabemos que, se esses segredos permanecerem ocultos, as mudanças dificilmente ocorrerão. Quando os segredos são revelados, por mais embaraçosos ou vergonhosos que sejam, passamos a nos conhecer muito mais. Daí a importância de anotar os sonhos, de preferência usando o tempo verbal no presente do indicativo. Vencer esses conflitos de auto-sabotagem é difícil, depende de encarar o que foi reprimido, sintonizar memórias e sentimentos dolorosos que há muito tempo gera medo e ansiedade. Depois de muitos anos protegendo-nos de nossos sentimentos, é assustador vivenciá-los; é como se ficássemos desamparados pelo mundo. Entretanto, esse é o caminho. A fuga disso faz o indivíduo ser falso agindo para agradar, sendo aquilo que acha que deve ser. Ser autêntico faz-nos acessar sentimentos e isso significa admitir pessoas, confiar e assumir o risco de ser magoado novamente. Em tais casos, a compulsão é evitar, esquivar-se e abandonar as relações que exigem proximidade. Para esses indivíduos é preferível ficar sozinho, ser solitário a ter de baixar a guarda. Mas isso não é algo consciente. É uma compulsão à repetição da fuga de magoas ou prejuízos potenciais. É preciso aprender a lidar com as magoas, com o julgamento e a rejeição para não ter que se privar de alegrias, elogios e amizades. Isso significa vivenciar a mágoa e a dor da decepção, da desconsideração, e o medo da perda à custa da própria felicidade. Significa aceitar as injustiças do passado, as privações, os desapontamentos e as omissões. Para tal não existe uma receita: cada pessoa precisa encontrar sua fórmula de perdoar, de amar e de ser humilde.
É um ótimo livro para compreender os processos de autossabotagem que nos afeta em várias esferas da vida, seja no trabalho, nos relacionamentos, na criação dos filhos e até mesmo em nossos vícios de longa data. Rosner, o psicólogo e um dos autores do livro, exemplifica com casos clínicos que ele mesmo acompanhou, e como alguns deles se desdobraram e revelaram situações negadas e enraizadas no passado. Algo a se pontuar é que não é um livro que oferece técnicas, respostas, guias ou exercícios para tratar a autossabotagem; pelo contrário, o máximo nesse quesito que o livro oferece são algumas dicas ao final para identificar os sintomas e quando buscar ajuda.
A abordagem do autor é psicanálise e, obviamente, isso é evidenciado em seu trabalho, todo com referências às obras de Freud. Pode ser um ponto negativo para alguns, que talvez discordem do legado ou simplesmente não gostem da psicanálise. Confesso que não sou muito fã também, mas acho que vale a pena pensar nas reflexões propostas, são bem significativas. Outro quesito a ser levantado é a linguagem técnica da psicanálise, coisa que o autor não se propôs a explicar ou colocar nas notas de rodapé. Se você não tiver nenhuma noção quanto à teoria freudiana, vai ficar confuso com termos como "pai castrador", "transferência", "noções edipianas" e afins. Isso pode afetar o fluxo da leitura.
Anos atrás minha terapeuta me recomendou ler sobre autossabotagem, na época estava de mudança e parei minhas sessões de terapia e deixei para trás essa recomendação.
Esse ano, 3 anos depois, li esse livro e me identifiquei muito (mas muito mesmo) com vários comportamentos apresentados pelo autor. Perceber isso, e perceber que havia deixado ignorado esse conhecimento por tanto tempo, me fez retomar a minha terapia.
Acredito que boas coisas virão a todos que lerem esse livro tendo o coração aberto e respeito com nossos próprios processos de desenvolvimento/crescimento. No meu caso, fiquei com o sentimento de "antes tarde do que nunca".
Foi uma recomendação da minha psicóloga e eu gostei muito. O autor segue a linha da psicoterapia psicodinâmica e eu prefiro a TCC, mas há muito o que se aproveitar nesse livro.
O autor fala sobre a autossabotagem em vários âmbitos da vida: casamento, criação dos filhos, trabalho, vícios. Ele aborda também a repetição nos comportamentos punitivos e, no último capítulo, como solucionar esses comportamentos de autossabotagem.
Gostei porque em nenhum momento ele oferece uma simples solução para resolver a sua vida, já que essas não existem. Pelo contrário, fala sobre como pode ser difícil e doloroso o processo de lidar com os traumas, com os nossos comportamentos e arrependimentos, mas que no final das contas esse é o primeiro passo e a única forma de conseguir ser livre da bagagem do nosso passado.
Outro ponto muito interessante e que tornou a leitura mais fluída e proveitosa é que ele traz exemplos de vários pacientes ao longo do livro, para exemplificar comportamentos, pensamentos e o processo de tratamento.
Como todos os livros, cabe ao leitor reter o que achar útil e deixar para lá o que não lhe serve. Mas recomendo muito a leitura para quem se interessa em aprender um pouco sobre os mecanismos da autossabotagem.
The book is rich in examples and help the reader to understand how the process of psychotherapy develops, showing both the therapist and pacient point of view. It can be repetitive at times, but it only helps to demonstrate the mechanisms that take part when an individual faces feelings that had been repressed.
Its a very good book if you looking for something "entry-level" regarding psychotherapy, denial and self-sabotage, very enlightening.
Looking past the obsession with the weird side of Freudian psychology there are some good insights about past affecting present and future… for roughly the first half of the book. And then everything starts to get really really really repetitive in a really boring and bad way. No new insights, no different explanations, you see the same phrases reappearing over and over again. Perhaps the author entered their own cycle of self-sabotage in order to have a “finished book”.
This book is definitely insightful. If one is enquiring as to why one keeps inviting the same drama over and over again, this book is an ideal guide for introspection.
Interessante, mas os casos acabam sendo apresentados de forma superficial e por vezes de forma meio repetitiva. Poderia ser um livro mais enxuto com mais base teórica.
Este livro traz a nossa consciência eventos do passado vivenciado quando eramos crianças, que por algum motivo foi traumatizante e nos faz reviver e se auto sabotar, ou até repetir comportamentos de nossos Pais.
Livro é bem interessante e aborda diversos casos de seus pacientes que estavam neste ciclo de autossabotagem levando suas vidas para a escuridão. É inevitável não comparar com sua vida e você acaba trazendo a consciência muito do que havíamos esquecido quando criança que nos fez ter crenças limitantes que nos impede nos dias atuais.
The book is well-written with lots of examples (anecdotes) informed by psychoanalytic studies, but it is extremely repetitive and it hasn't helped me gain a better understanding of and change patterns in my relationship. It was very expensive (for a self-help book) when I bought it on Amazon, and I don't understand why.
sempre tive um preconceito com livros de auto ajuda, mas num momento de loucura resolvi começar esse e foi uma ótima decisão. confesso que alguns capítulos me interessaram mais que outros, mas é um bom livro num geral