This guide for beginners aims to answer questions such what is visualization? How can it help me? How can I do it? Information is provided on using visualization for relaxation, to manage stress, to develop greater self-awareness, to realize dreams and to treat the symptoms of disease.
Eis alguns trechos da leitura: “…A visualização é imaginação na medida em que produz imagens que vem a mente como figuras que podemos ‘ver’. Entretanto, as imagens também podem ser percebidas como sons, odores, sentimentos ou impressões de diversos tipos. Portanto, a visualização é apenas um aspecto da imaginação, embora para muitas pessoas seja o mais importante… A tentativa forçada é totalmente contraproducente, porque quando estamos relaxados as imagens mentais emergem muito mais facilmente nos sonhos, nas fantasias e nos devaneios… Para podermos lidar com os problemas emocionais, e também com alguns problemas físicos, é necessário expressar nossos sentimentos, e não racionalizá-los ou excluí-los… As imagens podem oferecer uma expressão do inconsciente mais imediata e direta do que aquela fornecida pela linguagem verbal, já que elas não são filtradas pela censura da consciência racional à qual estão submetidas às palavras antes que se articulem gramaticalmente e possam ser faladas. Efeitos fisiológicos também podem ser causados pelas informações psicológicas e emocionais transmitidas pelas imagens visuais. Este processo é conhecido como ‘imaginação ativa’ ou ‘visualização criativa’… A visualização é altamente envolvente, e, como qualquer outra atividade que requeira a atenção, ela é também relaxante. As imagens se formam simultânea e instantaneamente em nossas mentes, de uma maneira tal que não pode ser medida pelo tempo periódico de um relógio. Dessa forma, ela alivia o estresse das pessoas para as quais o tempo é um fator de pressão. E, como ela ajuda a reduzir a confiança no pensamento verbalizado, também alivia as tensões físicas que, geralmente são causadas pelas ansiedades mentais… O sucesso de qualquer tratamento depende, em grande parte, da capacidade do paciente em acreditar ou não na própria cura; ou seja, da sua capacidade de ‘ver’ essa cura. Sob este aspecto, todas as curas seriam autoconcebidas, o que as tornaria ‘autocuras’ ou ‘autoajudas’… A imaginação não requer que você ‘faça’ nada. Ela exige que você ‘esteja’ aberto a aspectos ligados a você mesmo e que emergem quando a pressão de ‘fazer’ algo desaparece. Ficar relaxado é, portanto, a chave para uma visualização bem sucedida… Se durante a visualização você não deixar sua mente livre, acabará por vê-la girar em círculos em torno dos mesmos problemas e, portanto, sem progredir… Ao iniciar a visualização, você deve estar aberto à primeira imagem que vier à sua mente e dar-lhe tempo suficiente para que possa se desenvolver e se tornar mais clara. Não resista a formação de outras imagens e nem as agarre impacientemente quando elas aparecerem ou desaparecerem. Deixe que todas se desenvolvam completamente… Libertando-se das coerções que normalmente são impostas pelos pensamentos conscientes e racionais, você se torna não somente mais ciente dos processos físicos, fisiológicos, emocionais e psicológicos que estão além do seu controle, mas também mais capaz de influenciá-lo diretamente. Este é exatamente o meio pelo qual a visualização produz os seus efeitos… O autoenfrentamento é um processo libertador, e, portanto, é importante fazer um exame mais profundo das imagens que desencadeiam uma reação ‘cautelosa’… As visões conscientes preconcebidas podem limitar suas experiências até mesmo no nível da fantasia, ao mesmo tempo em que mostra como algumas certezas (normalmente negativas) podem impor limites à exploração de diferentes reações ou à criação de novas experiências… É importante deixar claro que a visualização criativa não é um método de autoengano, mas sim um meio de auto-orientação, e que, portanto, aquilo que se imagina não é o que está realmente acontecendo, e sim o que se deseja que aconteça… Para muitas pessoas, a ‘realidade’ com suas fantasias a respeito de si, dos outros e do mundo, assim como certas ameaças e medos, é em grande parte imaginária. Os problemas acontecem na medida em que somos ‘fisgados’ por essas fantasias e não somos capazes, portanto, de distingui-las da realidade… Tudo aquilo que possa ser pensado em forma ‘figurativa’ pode se tornar muito útil… As imagens que você produzir e registrar não precisam, necessariamente, ‘fazer sentido’. Elas podem não ter nenhuma correlação consciente ou verbal com o objeto que representam. Basta que você saiba quem ou o que determinadas imagens simbolizam para que, ao encontrá-las de novo, possa reconhecê-las e relacioná-las aos respectivos objetos e aos sentimentos que eles suscitam… Um completo relaxamento só é possível quando todos os processos mentais são interrompidos, já que as tensões do corpo são respostas às atitudes mentais e as preocupações, além de resultarem de tensões, conflitos, medos e ansiedades. Se as tensões psicológicas não desaparecem, o relaxamento físico se tornará difícil e, na melhor das hipóteses, limitado… Somos animais sociais que precisam uns dos outros para sobreviver. Entretanto, nós nos estressamos uns aos outros de tal forma que podemos adoecer por isso e até mesmo morrer. Muitos de nós somos incapazes de relaxar devido à pressão exercida pelos outros, que nos dizem como devemos ser e como nos comportar. Essa pressão é de tal maneira absorvida por nós desde o nascimento que ela se exerce mesmo quando estamos sozinhos. Tais mensagens nos são constantemente relembradas através dos nossos próprios pensamentos, e não existe nada que façamos que não seja comandado por elas… Somente quando baixamos o volume de nossa ‘trilha sonora’ – ou seja, de todos os ‘devemos’, ‘não devemos’ e ‘podemos’ – é que nos tornamos capazes de ‘ver’ nossas próprias necessidades… Cada um de nós dá aos outros o poder sobre si mesmo, na medida em que confiamos em suas confirmações, aprovações, ou validações no que diz respeito a nossos pensamentos, sentimentos, ações, crenças e opiniões. Dessa maneira, damos aos outros autoridade e poder sobre nós, nos privando, portanto, do nosso autocontrole e do controle de nossas vidas. Muitas vezes, damos compulsivamente essa autoridade aos outros, e, a cada ação, buscamos sua aprovação, conselho ou orientação… Enfrentar as dores comporta resultados muito mais benéficos do que tentar evitá-las. As pesquisas revelaram que, como a sede e a fome, também as dores são necessidades conscientes e não puras sensações. Verificou-se que elas emitem uma espécie de mensagem para que o corpo comece um processo de cura… Se você achar relutante ou incapaz de se livrar de sua dor, lhe pergunte que função ela tem em sua vida – ou seja, o que ela faz por você – e se questione se não é possível resolver essa situação de uma maneira menos dolorosa… Enquanto a raiva é uma sensação neutra, o ressentimento é sempre pouco saudável. Ele atua quando os sentimentos não são expostos. Sua evolução, sob a forma de doenças graves, pode se tornar morta… A repressão de emoções normais e saudáveis pode transformá-las em elementos malignos que os médicos tendem a resolver com a mera prescrição de tranquilizantes e antidepressivos…”