Rio de Janeiro, 1938. Um perigoso assassino anda à solta nas ruas. O alvo: mulheres jovens, bonitas e gordas. A arma: irresistíveis doces portugueses. Para investigar os crimes, o famigerado chefe de polícia Filinto Müller designa uma trupe hilariante: um delegado sempre rabugento, assessorado por um auxiliar obtuso e medroso, e que contará com a ajuda de um ex-inspetor lusitano muito bem relacionado. Os três serão também acompanhados por uma repórter e fotógrafa corajosa e dinâmica, interessada em cobrir o caso para a imprensa. Com a verve que lhe é característica, Jô Soares consegue neste romance realizar a façanha de narrar uma série de crimes brutais e deixar o leitor com um sorriso satisfeito nos lábios.
José Eugênio Soares, mais conhecido como Jô Soares, foi um humorista, apresentador de televisão, escritor, artista plástico, diretor teatral e ator brasileiro.Nasceu em 16 de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro. Filho do empresário paraibano Orlando Soares e da dona-de-casa Mercedes Leal, Jô queria ser diplomata quando criança. Estudou no Colégio São Bento do Rio de Janeiro e em Lausanne na Suíça, no Lycée Jaccard, com este objetivo. Porém, percebeu que o senso de humor apurado e a criatividade inatas apontavam-no para outra direção. Começou a trabalhar na TV Rio em 1958 e na TV Excelsior e TV Record na década de 1960, em São Paulo. Na década seguinte (1970-80), foi co-autor e ator nos seguintes programas humorísticos de televisão: Faça Humor, Não Faça Guerra; Satiricon; O Planeta dos Homens e Viva o Gordo, na Rede Globo, e Veja o Gordo, no SBT. Entre 1988 e 1996, foi apresentador do programa Jô Soares, Onze e Meia, no SBT, tendo retornado à Rede Globo em seguida. Em 1995, Jô se enveredou no mundo dos best-sellers. Já tinha escrito dois livros anteriores, mas com os romances O Xangô de Baker Street (1995) e O Homem que Matou Getúlio Vargas: Biografia de um Anarquista (1998), traduzidos para o inglês, francês, italiano e espanhol que o escritor figurou na lista dos mais vendidos. Seu mais recente livro, Assassinatos na Academia Brasileira de Letras (2005), foi lançado pela editora Companhia das Letras numa tiragem de 100 mil exemplares.
Interessante a trama, a inclusão de pessoais reais como personagens, a tentativa de despenalizar a gordura feminina e a desmistificação que o português que foi emigrado para o Brasil era burro. Com humor temperado pela grande gastronomia de um pequeno país como Portugal, o livro cativa. Apenas tem im erro: o verdadeiro Caldo Verde não leva alho nem toucinho 😊
Este livro estava na minha estante aguardando para ser relido vários anos depois da primeira leitura. E é sempre interessante como uma passagem de anos muda completamente a nossa impressão sobre um livro que costumávamos gostar. "As Esganadas" acompanha a investigação de uma série de assassinatos cometidos contra mulheres gordas, no Rio de Janeiro dos anos 1930. O título refere-se à forma como as vítimas morrem: sufocadas com grandes quantidades de comida que são forçadas por seu assassino a engolir. Quem faz isso, e por que, descobrimos logo nas primeiras páginas, então a história acompanha a investigação tentando compreender e encontrar esse criminoso enquanto ele faz mais vítimas. Lembro de ter ficado impressionada com esse enredo, com a revelação rápida de quem era o assassino, e de ter me divertido muito com as várias piadas contadas ao longo da história. Minha nova leitura foi bem diferente. Achei não só o enredo, como também o texto utilizado para contá-lo, desrespeitoso com as vítimas e com pessoas gordas em geral. As mulheres assassinadas que têm um curto ponto de vista narrado na história são retratadas como desajeitadas, indefesas, ingênuas, facilmente enganáveis. Atraídas pelo assassino com uma oferta de degustação de doces, são "vítimas da própria gula", como diz o próprio texto do livro. Tudo isso são estereótipos muito comuns sobre pessoas gordas, usados com frequência para ridicularizar e ofender, e é ridículo ler isso como se fosse o "plano genial" de um assassino que se acredita invencível. Em contrapartida, os crimes são investigados por um quarteto inusitado, formado por um delegado ranzinza, um policial medroso, um detetive português metido a Sherlock Holmes e uma jornalista descolada. As confusões em que o grupo se mete envolvem muitas situações constrangedoras e trocadilhos dignos de um "humor Zorra Total", que fazem parecer surpreendente a rapidez com que o grupo "deduz" quem mata e com que motivo sem obter para isso provas concretas. O autor faz uma boa ambientação desse Rio de Janeiro de época, aproveitando bem o contexto histórico, citando acontecimentos e pessoas reais e fazendo até mesmo uma relação de referências bibliográficas utilizadas em sua pesquisa. O suspense da história é bem construído, e foi o que me fez continuar lendo apesar de tanta coisa que me incomodava. O final, porém, é capaz de deixar qualquer pessoa envergonhada quando o detetive português finalmente encontra o cruel assassino. Li outros livros do autor na mesma época da primeira leitura de "As esganadas". Como sei que os demais também seguem o mesmo estilo narrativo, já estou repensando se ainda voltarei a ler essas histórias.
Criei uma expectativa muito grande por ser um livro do Jô, e sempre que se cria expectativa a probalidade de dar ruim….😮💨
A escrita é bem boa, mas senti que a emoção não chega nunca e o final me decepcionou. Por se tratar da investigação de vários crimes, achei que seria mais viciante, envolvente, mas não foi 🥶
So, I've read "As Esganadas" by Jô Soares... Reading this book I've had the feeling that I've already read it. Then I realised that I've really read it before with another name "O Xangô de Baker Street" (A samba for Sherlock). Mr. Soares is back with a serial killer whose victims are innocent women in Brazil, just the same as in "Xangô". We have the musical references, the historical characters that make special appearences, the excellent but a little awkward detective. Jô Soares even borrows another character from a famous writer. In the first book was Sherlock Holmes (from Sir Arthur Conan Doyle), and in this book he borrows Esteves from a Fernando Pessoa's poem. The only difference that I could notice, and that I liked is that in this book we know the killer since the first chapter. And in the remaining of the book we'll see the police and the murderer "dancing" around each other. The story is about a man that for Edidpian reasons (here is the psychologist in me talking) kills fat and beautiful women. The killer is not very selective about his victims, he kills whores, nuns and even a nazi agent... I've read the book in Portuguese once it was not translated to any other language yet. The publishing house (Companhia das Letras) made a beautiful book in yellow paper and large prints. One more thing before I go, Jô Soares is a very cult, educated and inteligent man, and sometimes he makes us remember that by writing about the reason for something or funny (but unnecessary) stories about facts or personalities in the Brazilian history.
"Trata-se de uma leitura fácil, sem grandes exigências, dentro do policial cómico, onde o leitor, ao invés de acompanhar as personagens nas descobertas, sabe logo desde o início todos os elementos contidos na narrativa – incluindo a identidade do assassino. Deste modo, o objectivo da leitura afasta-se do acompanhar progressivo da descoberta, enquanto se aproxima da visualização do desenrolar de acontecimentos que levarão as personagens a adquirir os conhecimentos já entregues ao leitor. A narrativa serve este propósito, não tendo aspirações de maior, mas nem por isso lhe é adequado o tom errático com que desenvolve os acontecimentos, ou mesmo a existência de eventos sem qualquer utilidade quer ao enredo quer às personagens, como foi o caso da corrida de carros, que não espelhou nada sobre as personagens que já não se soubesse, e muito menos contribuiu para o enredo, ou criou um sub-enredo de interesse. (...)"
O que dizer de mais um livro delicioso do Jô, as vezes fico pensando, que ele deveria largar aquele programa e a carreira de apresentador e se dedicar exclusivamente a literatura e ao teatro.
Seus livros são simplesmente maravilhosos, sem duvida é uma ficção, onde há vários personagens reais que ficam passeando pela trama, inseridos no contexto histórico, são tratados pelo Jô de forma ficcional, numa mistura de fantasia e realidade.
Simplesmente amo está mistureba.
Não consegui parar de ler. Ao mesmo tempo que você fica horrorizado com as descrições dos crimes e a loucura do assassino. Podemos morrer de rir com as falas de alguns personagens, ou morrer de fome com tantas guloseimas mencionadas.
Não há duvidas, é mais um livro maravilhoso e delicioso de ler. Então não fique esperando, vai ler...
Já leu um livro esperando emoção e ela não chega? Foi a minha frustração ao ler essa obra do Jô Soares. Tendo lido O Xangô de Baker Street, O Homem Que Matou Getúlio Vargas e Assassinato na Academia Brasileira de Letras, eu esperava muito de As Esganadas. Para começar, o assassino é revelado logo no início do livro. Descobrir quem é o assassino é um dos atrativos de um romance de mistério e não teve nesse livro. Sendo um livro do Jô, tem que ter humor. Nesse livro quase não se vê humor. O que aparece é sem graça. Terceiro, as cenas de ação entre os investigadores e bandidos acrescentam emoção à leitura. Nesse livro só teve no final e em kbytes. Realmente frustrante. Como sempre, teve pornografia dispensável, final sem emoção, nenhuma lição aprendida. Se quiser ler mesmo assim, boa leitura!
Sujet intéressant où l'on voit les avancées du meurtrier et des enquêteurs. La mise en scène des meurtres fut très originales selon moi et j'ai bien aimé. Par contre, la traduction est par moment négligée et plusieurs scènes dans le roman ne font que rallonger l'histoire et couper l'intrigue. Jai bien aimé, mais le potentiel n'était pas à son maximum pour ce roman malheureusement.
Opinião completa no blog BUÉ DE LIVROS: As esganadas
«Jô Soares é mais conhecido pelas suas prestações como humorista e apresentador de televisão. Multifacetado, é ainda actor, dramaturgo, músico... e um escritor de mão cheia.
Dele, ainda hoje me lembro do excelente O xangô de Baker Street, onde Sherlock Holmes e Dr. Watson são convidados a investigar um caso no Brasil, um livro que originou uma boa adaptação cinematográfica, com Joaquim d'Almeida, João d'Ávila e Maria de Medeiros.
Em As esganadas, reencontro a escrita fluída e erudita, com notas de humor certeiras, de Jô Soares. O tom é semelhante ao primeiro título que li dele [O xangô...], que continua o meu favorito.
A acção passa-se no Rio de Janeiro, em 1938, durante o governo [Estado Novo] de Getúlio Vargas. É um livro do género policial, onde a identidade e motivações do assassino - de nome Caronte (adoro!) - são reveladas nos capítulos iniciais, e continuam a ser desenvolvidas ao longo do livro, com vários pormenores grotescos e caricatos, uma técnica em que Jô Soares é mestre.
Há uma leveza desarmante para caracterizar as mortes aterradoras das "esganadas", mulheres bonitas e obesas que morrem «entupidas» com doces/sobremesas portuguesas que o assassino prepara de raiz. Apesar do grafismo de várias passagens, a leitura faz-se quase sempre com um sorriso nos lábios. Jô Soares percebe de entretenimento em todos os formatos!
Pelo meio de uma narrativa onde as coisas não páram de acontecer, o delegado Mello Noronha, responsável pela investigação, emprega o roliço ex-inspector português Tobias Esteves - afastado da polícia portuguesa por ter estado envolvido num episódio com Fernando Pessoa e Aleister Crowley na Boca do Inferno - como consultor. Esteves abriu um negócio no Brasil, de doces e salgados tradicionais portugueses; é uma personagem com tiradas muito engraçadas.
Na acção, aparecem muitas outras personagens coloridas, fictícias (o anão Rodapé, a jornalista Diana de Souza, o inspector Valdir Calixto) e reais (Vasco Santana, Mirita Casimiro, Fernando Pessoa, Lourival Fontes, Filinto Müller).» Recomendado!
Rio de Janeiro, Brasil, 1938. Num país recém saído do impactante “Golpe do Estado Novo” que deu poderes ditatoriais ao presidente Getúlio Vargas um cruel serial killer apavora a cidade cuja população e autoridades da então capital de “República dos Estados Unidos do Brasil” estão, além de assustados, estarrecidos diante uma peculiaridade: Ele só mata mulheres obesas com requintes de crueldade, exibindo seus corpos devastados em público de forma espalhafatosa e utilizando elementos da culinária portuguesa, em especial doces. Quem seria o tão cruel assassino? Quais seriam as suas motivações? Como ele escolhe suas vítimas? Curiosamente o autor responde a todas essas perguntas logo de cara mudando o seu foco para o esforço algo atrapalhado das autoridades em deter o maníaco. É nesse ponto da trama que sob pressão da opinião pública e do governo ditatorial do “pai dos pobres”, as autoridades policiais, “comandadas” pelo ranzinza delegado Noronha, aceitam a ajuda de um ex policial português, o cerebral e destemido Esteves que, ao lado da intrépida jornalista Diana lançam-se no encalço do assassino, o cruel e traumatizado Caronte. Além da trama bem estruturada e divertida chamou a minha atenção o fato do autor colocar o português Esteves como o elemento diferencial nas investigações pois é tradicional no Brasil desdenhar da inteligência dos lusitanos. Pois Jô Soares mostra o lúcido, cerebral, erudito e inteligente Esteves a lidar com a polícia brasileira composta, em sua maioria, por um bando de sonsos. Este é o último romance do já saudoso José Eugênio Soares, mais conhecido pela alcunha Jô Soares (1938/2022) – humorista, roteirista, diretor, ator, escritor, dramaturgo, músico – um dos maiores multi talentos da cultura brasileira das últimas décadas. “As esganadas” é divertido, bem estruturado e resulta de uma boa pesquisa que, por sua vez, possibilitou uma ótima reconstituição histórica do Rio de Janeiro de 1938. Ótimo entretenimento.
Talvez seja a proposta do autor, visto que também é comediante, tratar a morbidez com algumas pitadas de humor. O enredo trata sobre um serial killer que tem um modus operandi bastante peculiar devido traumas durante sua infância. Ele é obcecado por mulheres gordas. E todas essas informações já são fornecidas no início da história. Em alguns momentos analisando a perspectiva dos detetives, o suspeito estaria evidente muito cedo, o que gera um certo desconforto porque o leitor já sabe quem é e os detetives, até então "super expertos" não conseguem enxergar. Uma leitura que não exige muito. O final foi bastante desanimador e corrido, mas nada decepcionante porque expectativas não foram criadas.
Perhaps it is the author's proposal, since he is also a comedian, to treat morbidity with a few hints of humor. The story is about a serial killer who has a very peculiar modus operandi due to trauma during his childhood. He is obsessed with fat women. And all this information is already provided at the beginning of the story. In some moments analyzing the perspective of the detectives, the suspect would be evident very early, which creates a certain discomfort because the reader already knows who he is and the "super experts" detectives cannot see. A reading that doesn't require much. The ending was quite discouraging and rash, but nothing disappointing because expectations were not created.
Em As Esganadas, Jô Soares carrega pesado em uma característica que deveria seguir ao lado do nosso famoso "jetinho"... estou falando do deboche.
Nessa obra passada nas ruas do Rio de Janeiro de Getúlio Vargas, o autor não tem piedade nenhuma e zomba de tudo e de todos. Das vítimas que dão o título as autoridades, do esporte nacional oficial ao não tão bem quisto hoje em dia (em outras palavras, rixa de galo) e, é claro, do brasileiro ao português.
Espere uma saraivada de piadas sutis e não tão sutis sobre brazucas e portugas, todas muito bem colocadas na história. Isso é algo que deve se fazer nota... difere grandemente de seu livro Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, onde as piadas são amarradas por um fiapo de trama.
Pode não ser o seu melhor livro, mas cumpre o papel de diversão apresentando tipos esdrúxulos como o herói da história - um português radicado no Brasil que não abriu mão da tradicional padaria. O vilão em si não é o mais interessante, mas casa bem com o conjunto típico das obras do autor, onde vemos um grupo formado por prostitutas, anões de talentos fantásticos, fanáticos por carnaval e por aí vai.
Além disso tudo, quem gosta de citações e homenagens vai se deliciar com a quantidade absurda que compõe a narração... é praticamente impossível desvendar todas, já que ele mescla e parodia fatos históricos, cultura popular nacional e internacional e até entrevistas de seu programa. Bônus para quem achar a citação de Jornada nas Estrelas.
O blurb na parte de trás (do Veríssimo inclusiva) deixa bem claro que um dos maiores trunfos do livro é poder criar e explorar vários personagens muito interessantes e cujas suas peculiaridades os fazem brilhar em meio a trama, e de fato a dinâmica deles é o que torna a história ainda mais incrível e fácil de se apegar, especialmente sendo um murder mystery onde já conhecemos o assassino e a sua motivação desde o começo do livro, e ainda assim a obra não deixa de surpreender com algumas reviravoltas durante o caminho e ter personagens que nos cativam acompanhar definitivamente é a cola que faz essa estrutura toda se manter unida e funcionando perfeitamente.
Fun fact: diria que esse é o 2 livro que li esse ano que um dos meus principais pensamentos enquanto o lia foi "o Rian Johnson adoraria ler isso" e dessa vez vou além e digo que não só pela trama ser como das obras de murder mystery que "resolvem" o caso pra audiência desde o começo e aí vai desenrolando como o protagonista irá descobrir mas também pela gama de personagens peculiares que torna cada curva na história mais interessante de acompanhar, e com certeza o Benoit Blanc ia se identificar muito com o nosso querido detetive especial português Tobias Esteves.
This is the first book I read from Brazilian author Jô Soares. The book falls in the category of crime novel set in Rio de Janeiro in the 1930's during the Vargas dictatorship.
The author seems to ignore the basics of writing a crime novel. The author gave explicitely readers all the clues right in the first chapters about who did the crimes, why he did it, and how he did it. There was no mystery, no suspense and no twist. The characters are well developed and interesting. The historical setting is well developed too. However, the crime story isn't well thought. Readers know everything from the beginning while the investigating team knows nothing and realizes all the clues in the last chapters.
Mais um livro policial do Jô. A história entretem, porém não é tão viciante quanto aos outros livros. O humor meio ironico que eu encontrei nos otros livros, dessa vez não funcionou tão bem. Como sempre esta bem escrito e muito detalhado nas alusões historicas da época onde se passa a história, porém as vezes alguns desses detalhes são muito largos e não acrescentam nada na história. E quase todos os personagens são bastante unidimencionais fazendo com que sajam muito previsiveis. É um livro legal se você gosta do tipo de escrita dele, porém esta longe de ser o seu melhor.
Jô Soares tem uma forma muito específica e envolvente de apresentar personagens e situações e, logo depois, adicioná-los a trama principal de forma natural e empolgante. O mistério nao precisou se fazer presente, mesmo sabendo da identidade do assassino logo de cara, o enredo faz um bom trabalho nos apresentando a equipe de investigação e até mesmo um olhar dentro da mente psicopata do assassino.
Não posso dizer que seja um livro envolvente, porque o assassino é apresentado nas primeiras páginas. Tudo se passa muito depressa, depressa demais em alguns casos. Divertido, sem dúvida, nem que seja pelo jovem Calixto, mas muito rápido e um tanto ou quanto chato no que diz respeito ao desenrolar da história.
This entire review has been hidden because of spoilers.
4.5 de 5. Achei muito engraçado, mas imagino que muitas gordas se sentiriam incomodadas. Algumas coisas poderiam servir de pista para identificar o assassino, exemplo que tipo de pessoa estaria habilitada a substituir o sangue de uma pessoa por groselha? Gostei muito de todos os personagens. Acho que às vezes a exposição de fatos históricos não funciona muito bem. O fim chega de repente.
This entire review has been hidden because of spoilers.
The story is interesting, I also liked the illustrations in the book, and the fact that they don't interfere with the reading, unlike what happens in most books out there (when an image cuts off paragraphs or a footnote does the same thing). It seems that this part was very well thought out. The descriptions are also good, I enjoyed reading this story.
"Mais vale ser solteirona em Sintra, que apedrejada no Teerão".
Um serial killer ataca mulheres gordas no Rio de Janeiro, esta é a premissa deste policial, que será dos mais engraçados que já li. Muitas referências a Portugal, doces Portugueses e humor à mistura.
Eu gostei da pesquisa feita para o livro e também de como a história foi conduzida com certo humor. Não teve nenhuma parte que achei desnecessária ou cansativa de ler. Apenas o final não foi muita surpresa. Por isso, quatro estrelas da minha parte.
O livro é legalzinho, entretém, mas não achei nada de mais. Tem senso de humor, o contexto histórico é interessante. Mas o enredo em si não gera tanto suspense…me pareceu tudo rápido e simples…não sei lembro do Xangô ter me cativado mais
Assim como em "O Xangô de Baker Street" o Jô me maravilha com sua habilidade de misturar elementos históricos com ficção em uma narrativa leve e engraçada. Diferente de outros livros de suspense de crimes e assassinatos, esse livro prefere seguir a linha do humor e não do obscuro, do sadismo e da crueldade.
Delicioso! Jô Soares tem uma prosa belíssima, cheia de humor, que transforma a narrativa mais macabra (e que macabra ela é!) num prazeiroso momento de leitura. É alta literatura? Não. Mas foi o livro que mais prazer me deu a ler nos últimos meses.
Calixto é uma graça e, pra mim, a descrição dos crimes foi o ponto alto do livro. Enredo, outros personagens, diálogo etc. são legais também. Vale a leitura, as paginas voam.
I Love Jo Soares books and was dying to read this one, but he unnecessarily create a disgusting tone about over weighted people that made me drop the book after 20 pages. Thanks, but no thanks.
An interesting story where we know who the murderer is at the beginning. Some funny puns and word play. Finally it gives the murderous recipes but I haven't tried them out.