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The Penguin Book of Erotic Stories by Women
The Penguin Book of Erotic Stories by Women brings together stories on erotic themes that have been written in the last hundred years by women from all over the world - from Japan, France, Botswana, Peru and Russia as well as Britain and the USA. They have been chosen because they are underpinned by the sexual passion and love defined in the dictionary as erotic, and also because they are written from a woman's point of view. The authors have rejected the tired conventions and attitudes often associated with erotica and have developed new ways of writing about desire, while reflecting the values and mores of their time. Less than a decade ago, the existence of women's erotica was not widely acknowledged; instead, it was generally assumed that erotica was by and for men. Now this anthology acknowledges and confirms a woman's right to shape and define her own sexuality, rather than having it shaped and defined by men. It does not simply celebrate desire and sex, but shows that many sexual relationships are riddled with complex and difficult issues of power. This is a collection that demands serious attention.
416 pages, Paperback
First published May 1, 1996
20 people are currently reading
145 people want to read
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Community Reviews
Displaying 1 - 10 of 10 reviews
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May 12, 2010so far, i'm thinking: where's the sex?
May 8, 2019
This is a series of short stories from the 1880-1995 with a variety of themes, styles, messages, etc. Some of the stories are near-pornographic while others just hint at sexual elements. I found it a really enjoyable and thought-provoking read showing how we are (or at least I am) generally used to male-focused stories on love or erotic subjects and in a lot of the stories you can really see the value of taking the time to focus on stories written by women dealing on the subject through a different lens. The variety of stories is immense not just across time but across culture and sexuality. While most of the stories are western (US, UK, Europe) there are many from African, Asian and Middle Eastern cultures which have their own unique framings. One really interesting story deals with adultery but, being written in traditional Muslim country at a time this can't be openly discussed, does so purely through metaphor. This is a common action in the book which has numerous same-sex stories with those written in the earlier decades masking and coding their queer nature by framing the romance as heterosexual or non-sexual. Finally, there are pieces from well-known authors like Isabel Allende, Angela Carter and Simone de Beauvoir. I found the book really valuable and thought-provoking and it exposed me to a lot of writers and perspectives I wouldn't necessarily have encountered otherwise!
P.S. I picked this up second-hand so if any friends are interested in borrowing it I can lend it out :)
P.S. I picked this up second-hand so if any friends are interested in borrowing it I can lend it out :)
March 23, 2010
This was a nice collection of stories, but I'm not sure what definition of "erotic" they were using. I think it was one that involves women hating sex.
November 3, 2024
bored and confused
Read
March 11, 2021Erotic Stories by women é uma antologia publicada pela Penguin books, organizada por Richard Glyn Jones e A. Susan Williams. Richard G. é escritor e editor, já compilou mais de vinte antologias, incluindo Killer couples - um estudo da loucura a dois. Por dez anos ele dirigiu sua pequena editora onde publicou, por exemplo, Jorge Luis Borges. A. Susan é pesquisadora da Universidade de Londres, o seu foco é a literatura produzida por mulheres, é dela a introdução a esta antologia que abarca trabalhos escritos por mulheres de diferentes países: Japão, Rússia, França, Botswana, Estados Unidos, Canadá, China, etc. O Brasil, infelizmente, não está representado por nenhuma autora.
Os Contos foram organizados de forma cronológica e vão de 1882 aos nossos dias o que reflete, segundo Susan, grande diversidade histórica e cultural. Algumas poucas histórias foram extraídas de trabalhos mais longos, mas os organizadores tomaram o cuidado de publicar textos que fossem completos, mesmo nesse caso. Como afirma a autora da introdução, uma consideração sobre o significado da palavra Erótico não poderia faltar numa antologia que tem este título. Erótico, como é sabido, vem do grego, mas, se pergunta Susan, em que extensão a palavra era usada para descrever a paixão sexual sentida pelas mulheres já que a sociedade ateniense era comandada pelos homens? Sugere que seria, inclusive, mais apropriado chamar essa sociedade de ‘androcracia’ ao invés de democracia já que o poder não emanava realmente do ‘povo’ como sugere a palavra e sim do homem. “Relegar a mulher a um papel puramente biológico era perfeitamente natural”, explica Eva Canterella.
Susan prossegue explicando que, até muito recentemente, trabalhos escritos por mulheres estavam quase ausentes das coleções de ficção erótica. O bestseller Histoire d’O (1954) de Pauline Réage, é uma exceção, foi um dos raros livros de conteúdo erótico escrito por uma mulher, porém, observa Joan Smith, a autora replicou o discurso masculino no qual o homem domina a mulher. É a história de uma moça que se torna, por escolha própria, “escrava sexual de um grupo de homens que a torturam, estupram, batem e humilham até que ela desista de toda liberdade ou vontade.” As autoras representadas nesta antologia rejeitaram estas convenções e encontraram outra forma de escrever sobre desejo, explica Susan.
A primeira história, Violette, é um episódio da novela Le roman de Violette que foi publicado anonimamente em Bruxelas em 1882, hoje sabe-se que foi escrito pela Marquesa de Mannoury D’Ectot. Violette é uma criada de dezesseis anos que foge da casa – e das garras - de seu patrão, vai procurar ajuda na casa do narrador desta história. Este, com muita ternura e respeitando a vontade de Violette, vai lhe mostrando os caminhos do prazer.
Outras escritoras francesas presentes nesta antologia são Colette, com o conto Mitsou, (1919) e Simone de Beauvoir com Marcelle (1942). É preciso entender de forma muito ampla o conceito de erótico para que se inclua nele este conto de Beauvoir que tem, isso sim, muito de engajamento feminista. Marcelle, uma mulher inteligente, procura um ‘homem de gênio’, entrega-se a um poeta que, ela imagina, seria este homem. Sofre, se anula, aceita as condições e os caprichosos do homem criador, a tudo justifica e ao ser rejeitada, descobre que não precisa mais procurar este homem, pois, em meio às lágrimas, percebe que ela sim, era ‘uma mulher de gênio’.
Algumas das autoras desta antologia são mundialmente conhecidas: Kate Chopin, Katherine Mansfield, Gertrude Stein, Isabel Allende..., outras são conhecidas somente no seu país de origem ou regionalmente. Siv Holm, escritora dinamarquesa, tornou-se famosa após a publicação de sua novela autobiográfica (em partes) I, a Woman (1965) que mais tarde foi adaptada para o cinema. É um extrato da novela que encontramos nesta antologia. Trata-se da história de uma mulher que ‘se libera da sua família e da vida numa pequena cidade. O livro chocou a sociedade na época porque mostrava uma mulher que quer – e encontra – sexo fora do casamento e sem compromisso de qualquer relacionamento durável. ’ Nesse extrato escolhido para a antologia percebemos também a reflexão da personagem sobre a escrita, o momento em que toma a decisão de comprar uma máquina de escrever, em que se pergunta sobre o que vai escrever e decide que só pode começar escrevendo sobre si, seus desejos. “É, provavelmente, o caminho mais seguro e mais honesto.”(....) “Deve ser fácil se você escrever do mesmo jeito que pensa.” Conclui.
Alifa Rifaat é uma escritora egípcia que, diz a apresentação, trabalha unicamente dentro da cultura árabe. O título do trabalho apresentado neste livro é My World of the Unknown (1971), um conto fantástico em que a personagem apaixona-se por um djinn, um espírito presente na cultura islâmica, aqui ele aparece na forma de uma serpente. É um conto delicado e impregnado de sensualidade. Outra escritora que preferiu falar de sexo de forma indireta, ou seja, através da ficção científica, foi Joanna Russ. Ela afirma que ‘É impossível escrever sobre sexo de forma direta.’ No seu conto, An Old-fashioned girl, a narradora apresenta às amigas o seu homem-robô.
Bessie Head (1937-1986)é sul africana, filha de uma escocesa e um zulu, nasceu num hospital psiquiátrico (prisão, dizem outros) para onde a sua mãe foi enviada para o resto da vida por causa da união ilícita com um negro. Bessie é a autora do conto, The collector of treasures, onde, como em muitos dos outros trabalhos da autora, o tema é a injustiça de que tantas mulheres africanas são vítimas. Dikeledi, personagem principal do conto, aceita casar-se com um homem insensível e egoísta porque não tinha outra saída, órfã, vivia na casa do tio que queria livrar-se dela. O marido a abandona com três filhos, ela trabalha duro e consegue alimenta-los e educa-los sozinha. Um dia, talvez contrariado por ver a mulher se dando bem sem ele, o marido aparece para reclamar sexo e mordomias. Uma mulher negra não tinha condições de recusar sexo ao marido, reflete Dikeledi e, fingindo aceitá-lo, prepara o seu banho, o jantar, bebidas e uma faca bem afiada com a qual arranca fora o seu membro. Um excelente conto, o erótico, aqui, acho que fica na conversa entre Dikeledi e uma vizinha que narra a sua vida sexual. Ela tem a sorte de ter um marido atencioso e, com pena da amiga que desconhece o prazer na cama, propõe-lhe que sirva-se do seu marido enquanto ela estava grávida. Dikeledi agradece a atenção, mas, sabiamente, recusa a oferta.
A japonesa Amy Yamada é famosa no seu país e relativamente conhecida nos Estados Unidos, viveu em Nova York e muitos dos seus trabalhos são traduzidos para o inglês. O universo de Kneel Down and Lick My Feet, o conto apresentado nesta antologia, é o dos clubes de sadomasoquismo. A narradora trabalha em um destes clubes e vai contando sobre o trabalho, a importância de se amarrar bem as cordas, por exemplo, e, uma das partes mais interessantes, a linguagem usada nestes lugares. “A linguagem é uma das coisas mais críticas neste tipo de jogo.” Avisa. “Você tem que falar de um modo altivo, mas é preciso também mostrar respeito e ser educada.” A narradora é uma ‘rainha’. “Nós, rainhas, somos personagens extremamente importantes, no final das contas. Nós temos que usar palavras que elevam nossas ações. Pense nelas fora de contexto e você não pode se impedir de rir.” “Escravos que exaltam cada ação da rainha chamam meu xixi de água sagrada.” É um dos melhores contos do livro, em minha opinião.
Evelyn Lau deve ser a escritora mais jovem desta antologia, ela é canadense, de família chinesa e nasceu em 1971. Decidiu cedo que queria escrever, mas a família, sobretudo a mãe queria que ela fosse médica. A exigência e pressão eram tão grandes que, com 14 anos, Evelyn deixou a casa dos pais e foi viver na rua, casa de amigos eventualmente ou ainda albergues. Para viver prostituiu-se e, durante todo o tempo manteve um diário que foi publicado com o título de Runaway: Diary of a street kid, traduzido para o português como A fugitiva - diário de uma menina de rua. O livro tornou-se um bestseller no Canadá, depois disso Evelyn já publicou outros livros e recebeu vários prêmios. Nesta antologia podemos ler o conto Fetish Night, retirado de Fresh girls, seu livro de 1993.
A vantagem de uma antologia como esta é a possibilidade de se conhecer escritoras muito diferentes umas das outras. Se, numa livraria, eu desse de cara com um livro de Alifa Rifaat, Amy Yamada etc, o nome não me chamaria a atenção, hoje eu não sairia dali sem eles.
Os Contos foram organizados de forma cronológica e vão de 1882 aos nossos dias o que reflete, segundo Susan, grande diversidade histórica e cultural. Algumas poucas histórias foram extraídas de trabalhos mais longos, mas os organizadores tomaram o cuidado de publicar textos que fossem completos, mesmo nesse caso. Como afirma a autora da introdução, uma consideração sobre o significado da palavra Erótico não poderia faltar numa antologia que tem este título. Erótico, como é sabido, vem do grego, mas, se pergunta Susan, em que extensão a palavra era usada para descrever a paixão sexual sentida pelas mulheres já que a sociedade ateniense era comandada pelos homens? Sugere que seria, inclusive, mais apropriado chamar essa sociedade de ‘androcracia’ ao invés de democracia já que o poder não emanava realmente do ‘povo’ como sugere a palavra e sim do homem. “Relegar a mulher a um papel puramente biológico era perfeitamente natural”, explica Eva Canterella.
Susan prossegue explicando que, até muito recentemente, trabalhos escritos por mulheres estavam quase ausentes das coleções de ficção erótica. O bestseller Histoire d’O (1954) de Pauline Réage, é uma exceção, foi um dos raros livros de conteúdo erótico escrito por uma mulher, porém, observa Joan Smith, a autora replicou o discurso masculino no qual o homem domina a mulher. É a história de uma moça que se torna, por escolha própria, “escrava sexual de um grupo de homens que a torturam, estupram, batem e humilham até que ela desista de toda liberdade ou vontade.” As autoras representadas nesta antologia rejeitaram estas convenções e encontraram outra forma de escrever sobre desejo, explica Susan.
A primeira história, Violette, é um episódio da novela Le roman de Violette que foi publicado anonimamente em Bruxelas em 1882, hoje sabe-se que foi escrito pela Marquesa de Mannoury D’Ectot. Violette é uma criada de dezesseis anos que foge da casa – e das garras - de seu patrão, vai procurar ajuda na casa do narrador desta história. Este, com muita ternura e respeitando a vontade de Violette, vai lhe mostrando os caminhos do prazer.
Outras escritoras francesas presentes nesta antologia são Colette, com o conto Mitsou, (1919) e Simone de Beauvoir com Marcelle (1942). É preciso entender de forma muito ampla o conceito de erótico para que se inclua nele este conto de Beauvoir que tem, isso sim, muito de engajamento feminista. Marcelle, uma mulher inteligente, procura um ‘homem de gênio’, entrega-se a um poeta que, ela imagina, seria este homem. Sofre, se anula, aceita as condições e os caprichosos do homem criador, a tudo justifica e ao ser rejeitada, descobre que não precisa mais procurar este homem, pois, em meio às lágrimas, percebe que ela sim, era ‘uma mulher de gênio’.
Algumas das autoras desta antologia são mundialmente conhecidas: Kate Chopin, Katherine Mansfield, Gertrude Stein, Isabel Allende..., outras são conhecidas somente no seu país de origem ou regionalmente. Siv Holm, escritora dinamarquesa, tornou-se famosa após a publicação de sua novela autobiográfica (em partes) I, a Woman (1965) que mais tarde foi adaptada para o cinema. É um extrato da novela que encontramos nesta antologia. Trata-se da história de uma mulher que ‘se libera da sua família e da vida numa pequena cidade. O livro chocou a sociedade na época porque mostrava uma mulher que quer – e encontra – sexo fora do casamento e sem compromisso de qualquer relacionamento durável. ’ Nesse extrato escolhido para a antologia percebemos também a reflexão da personagem sobre a escrita, o momento em que toma a decisão de comprar uma máquina de escrever, em que se pergunta sobre o que vai escrever e decide que só pode começar escrevendo sobre si, seus desejos. “É, provavelmente, o caminho mais seguro e mais honesto.”(....) “Deve ser fácil se você escrever do mesmo jeito que pensa.” Conclui.
Alifa Rifaat é uma escritora egípcia que, diz a apresentação, trabalha unicamente dentro da cultura árabe. O título do trabalho apresentado neste livro é My World of the Unknown (1971), um conto fantástico em que a personagem apaixona-se por um djinn, um espírito presente na cultura islâmica, aqui ele aparece na forma de uma serpente. É um conto delicado e impregnado de sensualidade. Outra escritora que preferiu falar de sexo de forma indireta, ou seja, através da ficção científica, foi Joanna Russ. Ela afirma que ‘É impossível escrever sobre sexo de forma direta.’ No seu conto, An Old-fashioned girl, a narradora apresenta às amigas o seu homem-robô.
Bessie Head (1937-1986)é sul africana, filha de uma escocesa e um zulu, nasceu num hospital psiquiátrico (prisão, dizem outros) para onde a sua mãe foi enviada para o resto da vida por causa da união ilícita com um negro. Bessie é a autora do conto, The collector of treasures, onde, como em muitos dos outros trabalhos da autora, o tema é a injustiça de que tantas mulheres africanas são vítimas. Dikeledi, personagem principal do conto, aceita casar-se com um homem insensível e egoísta porque não tinha outra saída, órfã, vivia na casa do tio que queria livrar-se dela. O marido a abandona com três filhos, ela trabalha duro e consegue alimenta-los e educa-los sozinha. Um dia, talvez contrariado por ver a mulher se dando bem sem ele, o marido aparece para reclamar sexo e mordomias. Uma mulher negra não tinha condições de recusar sexo ao marido, reflete Dikeledi e, fingindo aceitá-lo, prepara o seu banho, o jantar, bebidas e uma faca bem afiada com a qual arranca fora o seu membro. Um excelente conto, o erótico, aqui, acho que fica na conversa entre Dikeledi e uma vizinha que narra a sua vida sexual. Ela tem a sorte de ter um marido atencioso e, com pena da amiga que desconhece o prazer na cama, propõe-lhe que sirva-se do seu marido enquanto ela estava grávida. Dikeledi agradece a atenção, mas, sabiamente, recusa a oferta.
A japonesa Amy Yamada é famosa no seu país e relativamente conhecida nos Estados Unidos, viveu em Nova York e muitos dos seus trabalhos são traduzidos para o inglês. O universo de Kneel Down and Lick My Feet, o conto apresentado nesta antologia, é o dos clubes de sadomasoquismo. A narradora trabalha em um destes clubes e vai contando sobre o trabalho, a importância de se amarrar bem as cordas, por exemplo, e, uma das partes mais interessantes, a linguagem usada nestes lugares. “A linguagem é uma das coisas mais críticas neste tipo de jogo.” Avisa. “Você tem que falar de um modo altivo, mas é preciso também mostrar respeito e ser educada.” A narradora é uma ‘rainha’. “Nós, rainhas, somos personagens extremamente importantes, no final das contas. Nós temos que usar palavras que elevam nossas ações. Pense nelas fora de contexto e você não pode se impedir de rir.” “Escravos que exaltam cada ação da rainha chamam meu xixi de água sagrada.” É um dos melhores contos do livro, em minha opinião.
Evelyn Lau deve ser a escritora mais jovem desta antologia, ela é canadense, de família chinesa e nasceu em 1971. Decidiu cedo que queria escrever, mas a família, sobretudo a mãe queria que ela fosse médica. A exigência e pressão eram tão grandes que, com 14 anos, Evelyn deixou a casa dos pais e foi viver na rua, casa de amigos eventualmente ou ainda albergues. Para viver prostituiu-se e, durante todo o tempo manteve um diário que foi publicado com o título de Runaway: Diary of a street kid, traduzido para o português como A fugitiva - diário de uma menina de rua. O livro tornou-se um bestseller no Canadá, depois disso Evelyn já publicou outros livros e recebeu vários prêmios. Nesta antologia podemos ler o conto Fetish Night, retirado de Fresh girls, seu livro de 1993.
A vantagem de uma antologia como esta é a possibilidade de se conhecer escritoras muito diferentes umas das outras. Se, numa livraria, eu desse de cara com um livro de Alifa Rifaat, Amy Yamada etc, o nome não me chamaria a atenção, hoje eu não sairia dali sem eles.
August 10, 2013
I was so glad when I found this in a charity shop!
I am one of those readers who likes to sample, I don't mind spoilers because if I'm going to read 'Y' instead of 'Z' I would like a reason. I'm new to reading erotica and I prefer classical erotica on the whole so this collection of extracts is a perfect taster for me.
The collection is well organised chronologically and includes some of the famous controversial / raunchiest snippets from famous female erotica writers and some of their most famous works. It's a brilliant little starter kit that I am sure will spin me in all sorts of reading directions.
Stay tuned for a more in depth review of the books I am inspired to read as a result of this collection.
I am one of those readers who likes to sample, I don't mind spoilers because if I'm going to read 'Y' instead of 'Z' I would like a reason. I'm new to reading erotica and I prefer classical erotica on the whole so this collection of extracts is a perfect taster for me.
The collection is well organised chronologically and includes some of the famous controversial / raunchiest snippets from famous female erotica writers and some of their most famous works. It's a brilliant little starter kit that I am sure will spin me in all sorts of reading directions.
Stay tuned for a more in depth review of the books I am inspired to read as a result of this collection.
March 26, 2022
Interesante y gratificante leer los placeres de las mujeres a través de a historia y de diversas culturas. Si bien la mayoría no son realmente eróticas y varias de las que sí mantienen los aspectos violentos y abusivos normalizados de sus épocas, como relaciones sexuales con quinceañeras o relaciones de poder, la existencia de estos estos fueron un gran avance para la escritora y la expresión sexual femenina.
Historias favoritas:
Colette - Mitsou
Simone de beauvoir - Marcelle
Sir Holm - I, a woman
Yuan Ch'iung - A lover's ear
Isabel Allende - Our Secret
Elizabeth Cook - Billets Deux
Iva Pekárková - Truck Stop
Ann Oakley - Wishe <3.
Historias favoritas:
Colette - Mitsou
Simone de beauvoir - Marcelle
Sir Holm - I, a woman
Yuan Ch'iung - A lover's ear
Isabel Allende - Our Secret
Elizabeth Cook - Billets Deux
Iva Pekárková - Truck Stop
Ann Oakley - Wishe <3.
January 14, 2016
A series of short stories written by women. This is erotic in the less X rated sense of the word. It starts with earlier dates and works its way through to 1995 when this edition was published. It also has stories from non English speaking backgrounds.
Table of Contents:
Violette 1882 / La Marquise de Mannoury d'Ectot - a frightened young housemaid seeks safety in another apartment to escape her master’s clutches. She finds tenderness and affection, and loses her virginity.
The storm / Kate Chopin - a Louisiana storm allows a couple to be together, much to his wife’s happiness; she has never much liked that side of marriage
Leves amores / Katherine Mansfield - watching a lover dress to leave is hard
Forbidden love / Anna-Elisabeth Weirauch - German - Olga and Myra are together
Mitsou / Colette - a French girl takes a new lover, Robert to her apartment
Didn't Nelly and Lilly love you / Gertrude Stein - *hangs head* I didn’t read it… I can’t do Stein. It feels like bad Dr Seuss rhymes to me.
The villa désirée / May Sinclair - Louis wants to marry her, and arranges to meet her at his villa. The same villa where his previous wife died on her honeymoon. She gets there a day earlier, along with something else.
Miss Ogilvy finds herself / Radclyffe Hall - the war allows Miss Ogilvy to drive ambulances and be more manly; returning home shoves her back into the female box she doesn’t want to be in.
My little girl / Edith Wharton - a section from an unpublished novella by that Edith Wharton, where a woman catches her husband seducing their daughter
Marcelle / Simone de Beauvoir - Marcelle is turned on by brilliance, and she tries seducing poets only to understand that she is brilliant enough for herself
Sicily enough / Claire Rabe - an American woman in Sicily with her children has an affair with a local restaurant owner
A spaceship of tenderness to the moon / Laila Baalabaki - Lebanon - a married couple argue about having a child
I, a woman / Siv Holm - Denmark - a woman looks for a casual lover close to the docks, and goes with an ‘unknown man with a song in his body.’
Sex and/or Mr. Morrison / Carol Emshwiller - a woman sneaks into her neighbours house so that she can observe him naked
My world of the unknown / Alifa Rifaat - Egypt - a woman looking for a house to rent finds the perfect one; she boots out the tenant and then discovers another inhabitant - a djinn in snake form. She makes a treaty with it and in return the snake pleasures her
Flesh and the mirror / Angela Carter - a fantasy world through the mirror; like performance art with sets and an imagined costar.
An old-fashioned girl / Joanna Russ - a house of the future provides everything including Davy, who serves drinks, laughs at her jokes and provides extra services, too
State of emergency / Verena Stefan - swiss - wonders why women try to have relationships with men when they are better friends with women (one of the best descriptions of having a period I have seen - may be the only one)
The collector of treasures / Bessie Head - Botswana - a deserted wife goes above and beyond for her children
Black and white / Nicole Ward Jouve - a woman with an injured leg goes on a rail journey
New York City in 1979 / Kathy Acker - after describing much of the street life, Janey takes Johnny back to her apartment.
A lover's ear / Yuan Ch'iung Ch'iung - Taiwan - cleaning out your lover’s ears
Kneel down and lick my feet / Amy Yamada - japan - a worker in a bondage brothel gets an unusual request; so unusual that she asks for help from the older madam
Our secret / Isabel Allende - Chile - lovers reveal all their secrets and scars from torture
Billets doux / Elizabeth Cook - a woman having an affair with a married man finds marks on his body left as messages from his wife, so she sends her own back.
Truck stop / Iva Pekárková - Czech - the magic sperm and comforting feel of sex in a truck at a truck stop
Fetish night / Evelyn Lau - describes a trip out to the local BDsM club
Romances of the era of stagnation / Svetlana Boym - an expat Russian tries to track down some old lovers, but she spends hours queueing at the information kiosk.
Harmonizing polarities / L.A. Hall - a middle aged magic user is sent a new option for apprentice. He’s very pretty; too pretty and is known down at the docks as a catamite but her magic relies on sex to strengthen their relationship, so she tries him out. (Oooh sex magic - I’m in.)
Wishes / Candas Jane Dorsey - the writer thinks through what her perfect fantasy would be: a room with books, a bath, a willing partner etc. Then she runs through the possibilities and laughs at herself (and them).
Where the bee sucks / Ann Oakley - a woman has a hive in her chimney and she gets more than she expected from the pest control officer.
I did like this passage from Claire Rabe - Sicily enough p146
This story is sometimes published alone and has a GR listing here:
https://www.goodreads.com/book/show/3...
A huge variety of stories and ideas that demonstrates the obvious; erotic means different things to different people even when all those people are female.
3 stars
Table of Contents:
Violette 1882 / La Marquise de Mannoury d'Ectot - a frightened young housemaid seeks safety in another apartment to escape her master’s clutches. She finds tenderness and affection, and loses her virginity.
The storm / Kate Chopin - a Louisiana storm allows a couple to be together, much to his wife’s happiness; she has never much liked that side of marriage
Leves amores / Katherine Mansfield - watching a lover dress to leave is hard
Forbidden love / Anna-Elisabeth Weirauch - German - Olga and Myra are together
Mitsou / Colette - a French girl takes a new lover, Robert to her apartment
Didn't Nelly and Lilly love you / Gertrude Stein - *hangs head* I didn’t read it… I can’t do Stein. It feels like bad Dr Seuss rhymes to me.
The villa désirée / May Sinclair - Louis wants to marry her, and arranges to meet her at his villa. The same villa where his previous wife died on her honeymoon. She gets there a day earlier, along with something else.
Miss Ogilvy finds herself / Radclyffe Hall - the war allows Miss Ogilvy to drive ambulances and be more manly; returning home shoves her back into the female box she doesn’t want to be in.
My little girl / Edith Wharton - a section from an unpublished novella by that Edith Wharton, where a woman catches her husband seducing their daughter
Marcelle / Simone de Beauvoir - Marcelle is turned on by brilliance, and she tries seducing poets only to understand that she is brilliant enough for herself
Sicily enough / Claire Rabe - an American woman in Sicily with her children has an affair with a local restaurant owner
A spaceship of tenderness to the moon / Laila Baalabaki - Lebanon - a married couple argue about having a child
I, a woman / Siv Holm - Denmark - a woman looks for a casual lover close to the docks, and goes with an ‘unknown man with a song in his body.’
Sex and/or Mr. Morrison / Carol Emshwiller - a woman sneaks into her neighbours house so that she can observe him naked
My world of the unknown / Alifa Rifaat - Egypt - a woman looking for a house to rent finds the perfect one; she boots out the tenant and then discovers another inhabitant - a djinn in snake form. She makes a treaty with it and in return the snake pleasures her
Flesh and the mirror / Angela Carter - a fantasy world through the mirror; like performance art with sets and an imagined costar.
An old-fashioned girl / Joanna Russ - a house of the future provides everything including Davy, who serves drinks, laughs at her jokes and provides extra services, too
State of emergency / Verena Stefan - swiss - wonders why women try to have relationships with men when they are better friends with women (one of the best descriptions of having a period I have seen - may be the only one)
The collector of treasures / Bessie Head - Botswana - a deserted wife goes above and beyond for her children
Black and white / Nicole Ward Jouve - a woman with an injured leg goes on a rail journey
New York City in 1979 / Kathy Acker - after describing much of the street life, Janey takes Johnny back to her apartment.
A lover's ear / Yuan Ch'iung Ch'iung - Taiwan - cleaning out your lover’s ears
Kneel down and lick my feet / Amy Yamada - japan - a worker in a bondage brothel gets an unusual request; so unusual that she asks for help from the older madam
Our secret / Isabel Allende - Chile - lovers reveal all their secrets and scars from torture
Billets doux / Elizabeth Cook - a woman having an affair with a married man finds marks on his body left as messages from his wife, so she sends her own back.
Truck stop / Iva Pekárková - Czech - the magic sperm and comforting feel of sex in a truck at a truck stop
Fetish night / Evelyn Lau - describes a trip out to the local BDsM club
Romances of the era of stagnation / Svetlana Boym - an expat Russian tries to track down some old lovers, but she spends hours queueing at the information kiosk.
Harmonizing polarities / L.A. Hall - a middle aged magic user is sent a new option for apprentice. He’s very pretty; too pretty and is known down at the docks as a catamite but her magic relies on sex to strengthen their relationship, so she tries him out. (Oooh sex magic - I’m in.)
Wishes / Candas Jane Dorsey - the writer thinks through what her perfect fantasy would be: a room with books, a bath, a willing partner etc. Then she runs through the possibilities and laughs at herself (and them).
Where the bee sucks / Ann Oakley - a woman has a hive in her chimney and she gets more than she expected from the pest control officer.
I did like this passage from Claire Rabe - Sicily enough p146
I resent his trying to make real my flirtation with him. I only like to watch him working, to dream about his strength and simplicity, I really wish he would not confuse his reality with my fantasy. ‘Don’t speak’, I think, ‘don’t let me hear your voice, just be there and let me dream about you. I don’t want to touch you, I just want the idea of you.’
This story is sometimes published alone and has a GR listing here:
https://www.goodreads.com/book/show/3...
A huge variety of stories and ideas that demonstrates the obvious; erotic means different things to different people even when all those people are female.
3 stars
December 27, 2021
Freud is right when he said that sex has a wider meaning than its common usage.
August 5, 2024
Hilarious
Displaying 1 - 10 of 10 reviews