Precursora do movimento cyberpunk, subversiva, erótica e ultraviolenta, a série cult dos anos 1980 está de volta em uma edição integral definitiva. Criado por Stefano Tamburini e consagrado pelo traço hiperrealista e cores deslumbrantes de Tanino Liberatore, RANX nasceu de uma revolução nas ruas, e provocou outra revolução, na cultura pop. Este livro reúne todas as histórias do personagem, incluindo “Ai, Robô!”, escrita por Jean-Luc Fromental e inédita no Brasil. Ranxerox é um robô bronco e mal-humorado perdidamente apaixonado por Lubna. Vivendo em um mundo pós-apocalíptico em que o consumismo, a violência e o egoísmo são as normas, ele não mede esforços para agradar sua garota. Seja conseguir drogas, gravar um filme na tevê ou estrelar um musical na Broadway, ele fará de tudo para satisfazer os desejos de Lubna ou salvá-la das enrascadas em que se mete. A edição tem acabamento de luxo, com formato grande, capa dura, 192 páginas em cores, impressas em papel couché de alta gramatura, e traz como brinde um sticker exclusivo. Impróprio para menores de 18 anos.
Born in Rome, Tamburini started writing in 1974. His first comic series, Fuzzy Rat, was published in an independent Rome-based magazine, Combinazioni. From 1975 to 1977 he worked for Stampa Alternativa, designing books and leaflets. He also founded the magazines Cannibale (1977) and Frigidaire (1980). Tamburini is primarily known as co-creator of the character RanXerox with Tanino Liberatore. Along with Andrea Pazienza, he is considered one of the best Italian comics authors of his generation. He died in Rome in 1986 of a heroin overdose.
Ne bilo mi mrsko, nadam se da ću se nakaniti da napišem neki reviewčić, a pre toga, kao predujam, želim samo da napomenem sledeće: scene hiperbolisanog nasilja i seksa u službi parodiranja humanizma nisu za svakoga.
I guess that Heavy Metal was the perfect (and only worthy) magazine to have hosted such violence and decay in its pages. Ranxerox is a comic that oozes "heavy metal" from all its pores. It's nihilistic, its scenes can get really rough on one's senses (visual and moral!), it discards any conception of redemption or even *gasp* lucid thought. Getting beyond the attitude matter, Ranxerox is brilliantly drawn, with virtuosic shades and details to the characters' faces and anatomy (anatomy is a major concern in this comic, and it's no wonder) and manages to stay interesting despite the rather dark and lifeless colours that actually prove more than adequate for its post-apocalyptic setting. The scenes can be so impressively paced that sometimes they might slightly resemble the fumetti experiment of making comics by using photo stills. Add some chunks of mordant or depraved humor, including an amoral 13 year old's rants about needing respect and treated like a "lady" and a Xerox brained android's wacky spontaneous reactions to violent external stimuli (reactions = maim/kill/destroy) and the formula is anything but mind-bending. Just plain sex, drugs and rock 'n' robot. A classic.
Ranx é uma obra que transpira “underground” desde as primeiras páginas, a arte do inicio feita pelo Tamburini é tosca, mas combina com o roteiro tosco (que é tosco até o fim). Quando Liberatore assume a arte tudo muda de figura, apesar da ocasional tosqueira do roteiro, a arte agora também choca, e vai melhorando ao longo do livro.
Mas afinal, por quê Ranx incomoda? É a violência? É o relacionamento sexual com Lubna de 12 anos? Ou porque Ranx imprime de maneira exagerada todos os problemas que viam na sociedade?
Antes verdades ruins que mentiras boas.
Ranx incomoda mais que o fato de ainda em 2024 termos garotas menores de idade que casam?
Ranx é um robô, um Frankstein moderno, criado por humanos, e acho que isso já basta dizer.
Tanino Liberatore, the "Enfant Terrible" of fumetti / Italian comics! He broke taboos, shocked with his ultraviolence, but above all amazed with the beauty of his hyperrealistic drawings. And the terrible Ranxerox is the icing on the cake!
Apparently this is a bit of a classic, but I honestly hated it. The artwork is frequently well-done and the world seems interesting, but it quickly goes downhill as it becomes apparent that the plot is just random debauchery. Ranx is an android originally created to basically act as a proxy for some guy to do terrible things (though this origin seems to be sorta-retconned in the final story?), drugs, murder, sex with underaged girls, etc. The original guy in charge gets killed early on and Ranx takes on a sort of sentience and has to make it on his own. That final point in particular I should call out, because Ranx's girlfriend is a 12-year old heroin-addict prostitute and pretty much everyone in the future apparantly has the same taste in companions and Ranx is frequently shown getting intimate with her which is massively uncomfortable even for the kind of debauched ultra-violence that I enjoy from time to time. Allegedly the book supposed to be a satire on hyperconsumerism, but simply depicting something isn't really satirizing the thing, and most of the Ranx stories are about Ranx simply dismembering a series of dudes to get back to his underaged lover who keeps getting into trouble. Imagine if Taxi Driver was told from Harvey Keitel's point-of-view and that's kind of what it feels like. There really isn't any character development from anyone, no deeper plotline other than "kill people, get back to the girl" and while Ranx does become more sentient gradually the stories never have anything interesting to say and the final few plots are somehow even more incoherent and pointless. Shocking wild violence might be enough for a short story, but I was getting tired of this around 30 pages in, and this book is about 200 long. The character design is pretty striking, the landscapes are often gorgeous, and the color is masterful, but that just can't save a book when the actual writing is as repellant and nonexistant as it is here. There's just nothing to root for, no deeper ideas being explored, it's shock for the sake of shock.
dopo Ranx, Snake Agent, Zanardi, Joe Galaxy, Squeak the Mouse, Primo Carnera, il dottor G�k, la Dalia Azzurra, il Mar delle Blatte, Igort ecc e altri coetanei ho smesso di leggere fumetti. Forse ci ho messo del mio ma dopo un Chili Xoco�tl al Gelsomino Notturno il brodo di dado fa troOoppo oratorio.
A favor: la contundència i la desinhibició d'un personatge que m'ha atrapat des de la segona pàgina, quan li talla els dits al pinxo de torn. El dibuix, que evoluciona d'un rudimentari però efectista b/n a una explosió de colors que resulta abassegadora i delirant. El cyberpunk dels seus escenaris i els referents als clàssics de ciència-ficció en els diàlegs escarits del bo d'en Ranx. La reinterpretació del mite de Frankenstein en un androide dels baixos fons enamorat d'una menor drogoaddicta que desferma els seus dimonis interiors.
En contra: el canvi radical de dibuix entre el primer capítol i la resta no resulta tan trencadora com ho pot ser el guió que segueix en Ranx —si és que en segueix algun—, fent que algun capítol en particular quedi una mica coix de significat; els autors, però, saben lligar bé algunes escenes amb l'aparició d'extres que havien fet un paper en vinyetes anteriors conferint així una sensació d'uniformitat. L'aparent rumb anàrquic del protagonista i la seva estimada que, d'altra banda, és l'esperat quan s'actua sota els efectes de les drogues. La prematura mort d'Stefano Tamburini, que ens va deixar orfes de més aventures d'en Ranx.
En definitiva: «Ranx» és, com bé diu el pròleg, projectil i metralla, claus, rosques i cargols. He xalat de valent des del minut u amb aquest paio irascible i venjatiu. L'ambientació és sublim i posa els fonaments del que serà el cyberpunk; algunes de les escenes són autèntics fotogrames forjats amb somnis psicodèlics i transgressors. Baixos fons, sexe i violència a dojo barrejats en una història que faria les delícies de qualsevol cinèfil o amant de la ciència-ficció. Quin luxe descobrir clàssics que van marcar tendència i veure que la seva vigència és avui més que mai una raó per cremar-ho tot.
Eu gostei mais de conhecer o que foi o projeto Ranx do que propriamente gostar de ler a compilação, simplesmente porque não sei o que pensar e como processar. É sem dúvidas uma obra fora da curva, que fala de um contexto nacional e internacional, político e literário, bastante específico. Mas mais do que isso é absurdamente transgressora, violenta e um tanto aleatória. Não tenho problemas de cunho moral com a história, no sentido que aceitei ler de braços abertos, mas várias vezes só não sabia o que achar do que ia lendo, como o fato da Lubna ter meros 12 anos e ser retratada de uma forma bastante fiel à sua idade, o que pode ser um tanto perturbador.
Foi divertido? Até que sim. Me entreteve? Em alguma medida. Só que também não foi excelente. Me surpreende que a edição seja uma integral e definitiva porque a sensação que dá é que está faltando pedaços, como se a história contada não se sustentasse direito. Talvez isso faça parte do próprio modelo que os idealizadores se propuseram. E o traço varia bastante também com o tempo. Não desgostei de nenhum, mas o que mais me chama a atenção é justamente o do primeiro volume.
Gostei de conhecer e aprendi (porque fui atrás) mais sobre a Itália da virada da década de 1970.
3.5/5
This entire review has been hidden because of spoilers.
Ho comprato l'edizione integrale di Ranx al Lucca Comics 2023 in quanto ci tenevo a portarmi a casa uno sketch di Tanino Liberatore, quindi l'onda emozionale è stata abbastanza presente in questa lettura. Non avevo mai letto i fumetti di Ranxerox in maniera attenta, mi ero sempre limitato a qualche sporadica incursione su social, siti o forum. Per me leggere l'intera produzione dedicata a Ranx in un unico libro è stato fantastico, ho potuto cogliere l'evoluzione della sua storia e dei personaggi, con le vicende che sbandano dai bassifondi della Roma degli anni '80 fino ad arrivare a Washington. Molto interessante è anche lo sviluppo grafico con i disegni che partono da un bianco e nero semplicissimo e arrivano a proporre tavole complesse, con colori sfumati e ricche di particolari. D'altronde sono i particolari che rendono Ranxerox quel bell'ammasso di muscoli e circuiti che tanto amiamo, e sono i particolari che danno l'idea dell'azione espressa in queste storie.
Me senti como assistindo a um desses programas policiais que passam na hora do almoço, só que, com uma carga critica que esses não ousam, não querem, nem imaginam em ter. Após os importantes e indispensáveis textos introdutórios (destaque ao do Rogerio de Campos, uma verdadeira aula que contextualiza e lhe permite ter a leitura critica que o texto presente neste gibi exige) é plenamente possível ler as mais diversas atrocidades existentes na edição e mesmo assim conseguir se entreter com aqueles absurdos. No ponto de vista gráfico tudo é irretocável principalmente quando Tanino Liberatore assume a arte, no meio daquelas drogas e vísceras é possível encontrar uma beleza nos estáticos e cores que o desenhista apresenta. Além da arte destaco também a última historia longa da edição, quando você já esta desnorteado com aquela chuva de violência, a historia do padre chega a ter até momentos que permitem você a ter um leve sorriso.
Já havia lido quase todas as histórias do Ranxerox na Animal e na Heavy Metal Brasil. Com este livro finalmente li as três que faltavam. Além das fascinantes histórias repletas de ultraviolência, há um fascinante prefácio escrito por Rogério de Campos, que editava a Animal, no qual ele contextualiza o teor anárquico de crítica política das primeiras histórias, algo que vai se esgarçando com o tempo e o vício de Tamburini em heroína. Um dos meus livros favoritos e minha HQ favorita.
Una leggenda del fumetto underground (inizialmente) italiano nella sua versione completa e integrale. Un proto-cyberpunk in salsa burina iper-violento, scurrile al massimo, iconoclasta e dalla sessualità deviata. Oggi non credo verrebbe mai pubblicato, se siete di stomaco debole e/o anche solo leggermente moralisti, state alla larga. Qui il grottesco prende la forma di un futuro nichilista dove non c’è pietà o innocenza di alcun tipo.
Potenza visiva schiacciante, ogni disegno schizza fuori dalla pagina con una violenza poderosa. Forse le storie non reggono la sessualità delle immagini ma sono comunque divertenti nel loro susseguirsi di vicende senza schemi
i meravigliosi tempi di Frigidaire, Cannibale e il Male. Questo bellissimo volume mi ha straziato. Meno bella la parte sceneggiata da Chabat anche se l’idea di Rank prete mi affascina. ❤️
Chissà se i "nipotini" dei geni Tamburini, Pazienza e Liberatore saranno mai all'altezza. Qui maggiori dettagli su quest'edizione: http://www.matitaverde.it/Ranxerox-di...
Bella l'edizione Comicon, che comprende TUTTO ma proprio tutto Ranxerox e una storia del fumetto... indimenticabile.
Si no contamos a Kago, este libro y su figura protagonista son la cosa más amoral, repugnante, chocante, antipática, sucia, denunciable, inmoral, violentador, de mal gusto, pederasta, cyberpunkoso, antimoral, drogadesca, oxidada, disfuncional, inframoral, alevosa, decadente y necrodendrofantasticozoofílica que leí en mucho tiempo. Muy recomendable.
Ok, próbowałem z całym tym kontekstem, ze świadomością, że to jest celowo przegięte, że prekursor cyberpunku, że jak ściągnę warstwy to znajdę coś więcej. Niestety kompletnie tego nie czuję. Zdaję sobie sprawę, że do wszystkiego można dopisać jakiś większy sens i że ta postać ma wielu oddanych fanów, ale dla mnie były to dwie stracone godziny, których po prostu nikt mi już nie odda
Beskrupolozan, bezobziran, nihilistički, politički nekorektan junak s kraja 20. veka. Scene nasilja su toliko upečatljive da ćete poželeti da izađete napolje i da udarite neko drekavo derište u autobusu. Jedan od stripova kojem nažalost nije bilo suđeno da izdrži duže od par izdanja.