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Que me queres, amor?
Un viajante, vendedor de lencería espera ansioso al volante la reaparición del hijo huido y recibe la milagrosa ayuda de un héroe del rock. El misterio de la luz de un cuadro, La lechera de Vermeer, devuelve a un escritor al regazo de la madre. Un joven cuenta su historia de amor después de fallecer en un atraco frustrado. Un músico de saxo encuentra el don de la música en la mirada de una muchacha. Una amistad fraternal entre un escolar y un maestro anarquista, que nace de la mutua curiosidad por la vida de los animales, es destrozada por la brutalidad de 1936. ¿Qué me quieres, amor? reúne dieciséis relatos donde emergen la ternura y el humor como los mejores amuletos y reductos de humanidad, historias escritas con la sensación de quien roza con los dedos las vísceras y la piel del mundo. Un libro con el que Manuel Rivas obtuvo el Premio de Narrativa Torrente Ballester y el Premio Nacional de Narrativa, y en el que está incluido el cuento "La lengua de las mariposas", llevado al cine con el mismo título. "Una prosa imaginativa y repleta de hallazgos. Una obra sensible y valiosa" ABC "Verdaderas piezas maestras de nuestra narrativa contemporánea. Y eso muy pocos escritores actuales lo consiguen." Diario 16 "¿Qué me quieres, amor?, muestra a un escritor con un buen repertorio de registros y dotado con gran sensibilidad e imaginación. Manuel Rivas sabe ver la mezcla de crueldad y ternura que suele estar detrás de los gestos humanos." El Mundo
199 pages, Paperback
Published January 1, 1995
98 people are currently reading
933 people want to read
About the author
Manuel Rivas
109 books239 followersManuel Rivas Barrós (born 24 October 1957 in A Coruña, Galicia, Spain) is a Galician writer, poet and journalist.
Manuel Rivas Barrós began his writing career at the age of 15. He has written articles and literature essays for Spanish newspapers and television stations like Televisión de Galicia, El Ideal Gallego, La Voz de Galicia, El País, and was the sub-editor of Diario 16 in Galicia. He was a founding member of Greenpeace Spain, and played an important role during the 2002 Prestige oil spill near the Galician coast.
As of 2017, Rivas has published 9 anthologies of poetry, 14 novels and several literature essays. He is considered a revolutionary in contemporary Galician literature. His 1996 book "Que me queres, amor?", a series of sixteen short stories, was adapted by director José Luis Cuerda for his film "A lingua das bolboretas" ("Butterfly's Tongue"). His 1998 novel "O lápis do carpinteiro" ("The Carpenter's Pencil") has been published in nine countries and it is the most widely translated work in the history of Galician literature. It also was adapted to cinema as "O Lápis do Carpinteiro".
Manuel Rivas Barrós began his writing career at the age of 15. He has written articles and literature essays for Spanish newspapers and television stations like Televisión de Galicia, El Ideal Gallego, La Voz de Galicia, El País, and was the sub-editor of Diario 16 in Galicia. He was a founding member of Greenpeace Spain, and played an important role during the 2002 Prestige oil spill near the Galician coast.
As of 2017, Rivas has published 9 anthologies of poetry, 14 novels and several literature essays. He is considered a revolutionary in contemporary Galician literature. His 1996 book "Que me queres, amor?", a series of sixteen short stories, was adapted by director José Luis Cuerda for his film "A lingua das bolboretas" ("Butterfly's Tongue"). His 1998 novel "O lápis do carpinteiro" ("The Carpenter's Pencil") has been published in nine countries and it is the most widely translated work in the history of Galician literature. It also was adapted to cinema as "O Lápis do Carpinteiro".
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 137 reviews
July 23, 2024
3,5*
Há sempre um ponto, seja num romance ou num conjunto de contos, que Manuel Rivas me leva às lágrimas. Desta vez, foi com “A Língua das Borboletas”, a história do filho de um alfaiate que descobre que a escola não é o papão graças a um professor extraordinário, infelizmente do lado errado da História.
Regressávamos sempre com um tesouro. Um louva-a-deus. Uma libélula. Um besouro. Uma borboleta sempre diferente, embora eu só me lembre do nome de uma a que o mestre chamou Íris, e que brilhava, belíssima, poisada na lama ou no esterco.
É o conto que dá o mote para uma série de histórias sobre os laços que unem mães e filhos, pais e filhos, numa multiplicidade de registos, desde a comédia ao policial, passando polo drama que este autor galego sabe explorar tão bem.
Rivas nunca deixa de referir Portugal nos seus livros e neste, além da menção a Miguel Torga, inclui outra bastante mundana e surpreendente.
Foi a primeira vez que ouvi a gargalhada do “Don”. É claro que ele não estava ali, mas ouvi-lhe o riso. Riu-se de mim muitas vezes e algumas nas minhas ventas. Da última vez, lembro-me muito bem, foi no Elefante Branco de Lisboa.
Entre os meus contos preferidos contam-se também “A Chegada da Sabedoria com o Tempo”, “A Leiteira de Vermeer”, “Só por Aí” e “A Rapariga de Calças à Pirata”.
Há sempre um ponto, seja num romance ou num conjunto de contos, que Manuel Rivas me leva às lágrimas. Desta vez, foi com “A Língua das Borboletas”, a história do filho de um alfaiate que descobre que a escola não é o papão graças a um professor extraordinário, infelizmente do lado errado da História.
Regressávamos sempre com um tesouro. Um louva-a-deus. Uma libélula. Um besouro. Uma borboleta sempre diferente, embora eu só me lembre do nome de uma a que o mestre chamou Íris, e que brilhava, belíssima, poisada na lama ou no esterco.
É o conto que dá o mote para uma série de histórias sobre os laços que unem mães e filhos, pais e filhos, numa multiplicidade de registos, desde a comédia ao policial, passando polo drama que este autor galego sabe explorar tão bem.
Rivas nunca deixa de referir Portugal nos seus livros e neste, além da menção a Miguel Torga, inclui outra bastante mundana e surpreendente.
Foi a primeira vez que ouvi a gargalhada do “Don”. É claro que ele não estava ali, mas ouvi-lhe o riso. Riu-se de mim muitas vezes e algumas nas minhas ventas. Da última vez, lembro-me muito bem, foi no Elefante Branco de Lisboa.
Entre os meus contos preferidos contam-se também “A Chegada da Sabedoria com o Tempo”, “A Leiteira de Vermeer”, “Só por Aí” e “A Rapariga de Calças à Pirata”.
Read
April 30, 2025Não tenho muito a dizer sobre este Que me queres, amor? a não ser que fui ao engano, tendo gostado bastante de O lápis do carpinteiro. E até comecei bem com esta pequena coletânea. Alguns contos são extraordinários (como Só por aí, ou A língua das borboletas), mas o conto que ilustra a capa, A leiteira de Vermeer, representa, definitivamente, o ponto alto deste livro. O problema é que, daqui em diante é sempre a descer. Quando percebi que tinha lido treze contos e que a seis deles tinha dado duas estrelas decidi que nem uma leitura em série, motivada por várias horas de escuro tecnológico (a sério, isso não é problema para os leitores a sério ;)), me levaria a terminar este livro.
Não percebo em que estava Manuel Rivas a pensar quando decidiu juntar estes contos num mesmo volume - até porque a sua escrita é primorosa e parece desperdiçada em algumas das narrativas medonhas que o compõem -, mas, olhem, aprendi uma série de palavras novas. Pena que não possam ser usadas a menos que tenha uma altercação muito séria com alguém...
Que me queres, amor?
⭐⭐⭐
A língua das borboletas
⭐⭐⭐⭐⭐
Um saxofone na névoa
⭐⭐⭐
A leiteira de Vermeer
⭐⭐⭐⭐⭐
Só por aí
⭐⭐⭐⭐
Hão-de ser muito felizes
⭐⭐
Carmiña
⭐⭐
O mister & Iron maiden
⭐⭐
O imenso cemitério de Havana
⭐⭐⭐
A rapariga de calças à pirata
⭐⭐⭐⭐
Conga, conga
⭐⭐
As coisas
⭐⭐
Desenhos animados
⭐⭐
Uma flor branca para os morcegos
DNF
A luz de Yoko
DNF
A chegada da sabedoria com o tempo
DNF
Não percebo em que estava Manuel Rivas a pensar quando decidiu juntar estes contos num mesmo volume - até porque a sua escrita é primorosa e parece desperdiçada em algumas das narrativas medonhas que o compõem -, mas, olhem, aprendi uma série de palavras novas. Pena que não possam ser usadas a menos que tenha uma altercação muito séria com alguém...
Que me queres, amor?
⭐⭐⭐
A língua das borboletas
⭐⭐⭐⭐⭐
Um saxofone na névoa
⭐⭐⭐
A leiteira de Vermeer
⭐⭐⭐⭐⭐
Só por aí
⭐⭐⭐⭐
Hão-de ser muito felizes
⭐⭐
Carmiña
⭐⭐
O mister & Iron maiden
⭐⭐
O imenso cemitério de Havana
⭐⭐⭐
A rapariga de calças à pirata
⭐⭐⭐⭐
Conga, conga
⭐⭐
As coisas
⭐⭐
Desenhos animados
⭐⭐
Uma flor branca para os morcegos
DNF
A luz de Yoko
DNF
A chegada da sabedoria com o tempo
DNF
February 4, 2014
Tiene algo especial. No es un libro que te impresione o te deje pensando y pensando, pero si que te cautiva con pequeños detalles, te saca una sonrisa constante y te va dejando pequeñas ideas en la cabeza, como piezas. Y al acabar el puzzle te quedas con la sensación de haber leído un todo, con comedia, drama y tragedia. Un gran libro, totalmente recomendado a todo el mundo.
June 3, 2019
Boísima coleción de relatos que pintan unha Galicia idílica en canto á vida rural sinxela e chea de misterios. Todas as historias parecéronme interesantes e moi ben escritas e encantoume ler algunhas das curtas que fixeron posible a película A língua das mariposas, un dos meus filmes preferidos.
August 30, 2020
Пријатно како студено утро во лето.
July 28, 2015
Merqueí o libro cando no obradoiro de Pedro Ramos lemos "A lingua das bolboretas". E pareceume doado. Ísto animoume a ler o libro enteiro, pero con o primeiro conto desincheime: non entendín nada. A miña comprensión do galego estaba ainda lonxe de ser bo.
E pasaron os anos. Pero non baleiros. Integreime ao grupo de Dores Tembrás e o meu contacto coa lingua galega volveuse maís habitual, ainda máis co galego literario e poético.
Este fin de semana, mentres procuraba unha nova lectura, topeime co libro no estante. Abrino, comencé a ler o primer conto, e entendino! E non o soltei hata hoxe, que o terminei.
Gustoume, pero o que máis gocei foi ler e entender, como un neno.
E pasaron os anos. Pero non baleiros. Integreime ao grupo de Dores Tembrás e o meu contacto coa lingua galega volveuse maís habitual, ainda máis co galego literario e poético.
Este fin de semana, mentres procuraba unha nova lectura, topeime co libro no estante. Abrino, comencé a ler o primer conto, e entendino! E non o soltei hata hoxe, que o terminei.
Gustoume, pero o que máis gocei foi ler e entender, como un neno.
November 24, 2021
Este libro debe leerse a sorbitos, sin prisa, a riesgo de no enterarse ni de la mitad.
Un libro que recopila varios relatos. No he conectado con todos, pero con los que lo he hecho, me han maravillado. El estilo de Rivas no es facil, pero escribe tan bien...
Recomendado. Es corto e interesante.
Un libro que recopila varios relatos. No he conectado con todos, pero con los que lo he hecho, me han maravillado. El estilo de Rivas no es facil, pero escribe tan bien...
Recomendado. Es corto e interesante.
November 6, 2020
“La lechera de Vermeer”, “La chica del pantalón pirata” y “La lengua de las mariposas” son relatos que todo el mundo debería leer y saborear al menos una vez en su vida.
March 12, 2009
i just love manuel rivas, its unhurried, but compelling human stories, many dealing with the turmoil of rural folks dealing with big issues, namely fascism vs progressivism, and adding in people's everyday other dealings: love, hate, work, food, death, birth etc..
his novel "the carpenter's pencil" is the best and these short stories are mini-versions of it. jonathan dunne translated both from the galician and does a fine job. the first galician into english?
also is a movie "the butterfly's tongue" "la lengua de las mariposas" from this rivas book's stories.
his novel "the carpenter's pencil" is the best and these short stories are mini-versions of it. jonathan dunne translated both from the galician and does a fine job. the first galician into english?
also is a movie "the butterfly's tongue" "la lengua de las mariposas" from this rivas book's stories.
May 18, 2022
Tiene cuentos preciosos. Evidentemente, La Lengua de las Mariposas mi favorito, los pelos de punta a punto de llorar.
September 10, 2023
***Revisión en galego***
"Que me queres, amor?" de Manuel Rivas é unha colección de contos que abordan a vida cotiá en Galicia, España, e exploran temas como a nostalxia, a melancolía e a vida cotiá. Aínda que Rivas é un escritor aclamado e recibiu eloxios polo seu estilo lírico e a súa capacidade para captar a esencia da súa comarca natal, esta colección en concreto non me convenceu por completo.
Aínda que a prosa de Rivas é elegante e poética, e a súa descrición da vida en Galicia é evocadora, descubrín que moitas das historias carecían dun punto central de interese ou dun arco narrativo claro. En cambio, adoitan centrarse en momentos fugaces e personaxes que parecen algo desconectados da trama principal. Isto fixo que a lectura fose frustrante ás veces xa que esperaba máis profundidade nas historias.
Ademais, algunhas das historias foron extremadamente curtas, deixando pouco espazo para o desenvolvemento de personaxes ou tramas significativas. Aínda que esta colección pode ter o seu atractivo para aqueles que gozan da prosa lírica e da exploración da vida cotiá, persoalmente descubrín que carece da cohesión e do impacto emocional que esperaría dunha obra literaria.
***Reseña en español***
"¿Qué me queres, amor?" de Manuel Rivas es una colección de relatos cortos que abordan la vida cotidiana en Galicia, España, y exploran temas como la nostalgia, la melancolía y la cotidianidad. Aunque Rivas es un escritor aclamado y ha recibido elogios por su estilo lírico y su habilidad para capturar la esencia de su región natal, esta colección en particular no logró convencerme por completo.
Si bien la prosa de Rivas es elegante y poética, y su descripción de la vida en Galicia es evocadora, encontré que muchos de los relatos carecían de un punto de interés central o de un arco narrativo claro. En su lugar, a menudo se centran en momentos fugaces y personajes que parecen un tanto desconectados de la trama principal. Esto hizo que la lectura fuera a veces frustrante, ya que esperaba una mayor profundidad en las historias.
Además, algunos de los relatos eran extremadamente breves y dejaban poco espacio para el desarrollo de personajes o tramas significativas. Aunque esta colección puede tener su atractivo para quienes disfrutan de la prosa lírica y la exploración de la vida cotidiana, personalmente encontré que carecía de la cohesión y el impacto emocional que esperaba en una obra literaria.
"Que me queres, amor?" de Manuel Rivas é unha colección de contos que abordan a vida cotiá en Galicia, España, e exploran temas como a nostalxia, a melancolía e a vida cotiá. Aínda que Rivas é un escritor aclamado e recibiu eloxios polo seu estilo lírico e a súa capacidade para captar a esencia da súa comarca natal, esta colección en concreto non me convenceu por completo.
Aínda que a prosa de Rivas é elegante e poética, e a súa descrición da vida en Galicia é evocadora, descubrín que moitas das historias carecían dun punto central de interese ou dun arco narrativo claro. En cambio, adoitan centrarse en momentos fugaces e personaxes que parecen algo desconectados da trama principal. Isto fixo que a lectura fose frustrante ás veces xa que esperaba máis profundidade nas historias.
Ademais, algunhas das historias foron extremadamente curtas, deixando pouco espazo para o desenvolvemento de personaxes ou tramas significativas. Aínda que esta colección pode ter o seu atractivo para aqueles que gozan da prosa lírica e da exploración da vida cotiá, persoalmente descubrín que carece da cohesión e do impacto emocional que esperaría dunha obra literaria.
***Reseña en español***
"¿Qué me queres, amor?" de Manuel Rivas es una colección de relatos cortos que abordan la vida cotidiana en Galicia, España, y exploran temas como la nostalgia, la melancolía y la cotidianidad. Aunque Rivas es un escritor aclamado y ha recibido elogios por su estilo lírico y su habilidad para capturar la esencia de su región natal, esta colección en particular no logró convencerme por completo.
Si bien la prosa de Rivas es elegante y poética, y su descripción de la vida en Galicia es evocadora, encontré que muchos de los relatos carecían de un punto de interés central o de un arco narrativo claro. En su lugar, a menudo se centran en momentos fugaces y personajes que parecen un tanto desconectados de la trama principal. Esto hizo que la lectura fuera a veces frustrante, ya que esperaba una mayor profundidad en las historias.
Además, algunos de los relatos eran extremadamente breves y dejaban poco espacio para el desarrollo de personajes o tramas significativas. Aunque esta colección puede tener su atractivo para quienes disfrutan de la prosa lírica y la exploración de la vida cotidiana, personalmente encontré que carecía de la cohesión y el impacto emocional que esperaba en una obra literaria.
March 20, 2017
Manuel Rivas (1957) e un dos escritores consagrados da nova narrativa galega, con obras tan coñecidas e de tanto exito como este libro, O lapis do carpinteiro ou Os libros arden mal.
Esta obra esta composta de dezaseis relatos curtos,moitos deles esceas da vida cotidian coas suas alegrias e miserias e con unha prosa moitas veces poetica e simbolica.
A min persoalmente gustaronme todos os contos pero en especial:
Que me queres amor,sobre un amor imposible con un final traxico.
A lingua das bolboretas , sobre un maestro republican que trae novos e atrctivos metodos pedagoxicos (espera un microscopio para ensinarlles aos rapaces a lingua das bolboretas que e coma unha corda dun reloxio ) ,encariñase cuhn rapaz pero sufre a traizon,como un publico Xudas do mesmo pobo temeroso dos feixistas insurrectos contra a Republica (este relato inspirou unha famosa pelicula ).
Un saxo na neboa,sobre unha aficionada orquesta de aldea e os problemas dun dos membros co saxo e os seus platonicos amores.
Conga Conga, sobre as amarguras do traballo dun pallaso.
A leiteira de Vermeer,homaxe a nai leiteira ,inspirado no cadro de Vermeer
Esta obra esta composta de dezaseis relatos curtos,moitos deles esceas da vida cotidian coas suas alegrias e miserias e con unha prosa moitas veces poetica e simbolica.
A min persoalmente gustaronme todos os contos pero en especial:
Que me queres amor,sobre un amor imposible con un final traxico.
A lingua das bolboretas , sobre un maestro republican que trae novos e atrctivos metodos pedagoxicos (espera un microscopio para ensinarlles aos rapaces a lingua das bolboretas que e coma unha corda dun reloxio ) ,encariñase cuhn rapaz pero sufre a traizon,como un publico Xudas do mesmo pobo temeroso dos feixistas insurrectos contra a Republica (este relato inspirou unha famosa pelicula ).
Un saxo na neboa,sobre unha aficionada orquesta de aldea e os problemas dun dos membros co saxo e os seus platonicos amores.
Conga Conga, sobre as amarguras do traballo dun pallaso.
A leiteira de Vermeer,homaxe a nai leiteira ,inspirado no cadro de Vermeer
September 7, 2025
3,5/5
Trátase dun conxunto de dezaseis relatos curtos que exploran con sensibilidade e lirismo temas como o amor, a memoria, a perda, a infancia e a identidade. Entre eles, destaca especialmente A lingua das bolboretas, que foi adaptado ao cine por José Luis Cuerda e que se converteu nun símbolo da tenrura e da represión franquista.
Algúns relatos resulten menos memorables que outros. Un pouco irregular.
Trátase dun conxunto de dezaseis relatos curtos que exploran con sensibilidade e lirismo temas como o amor, a memoria, a perda, a infancia e a identidade. Entre eles, destaca especialmente A lingua das bolboretas, que foi adaptado ao cine por José Luis Cuerda e que se converteu nun símbolo da tenrura e da represión franquista.
Algúns relatos resulten menos memorables que outros. Un pouco irregular.
January 18, 2025
Dec 28
Qué me quieres, amor?
La lengua de las mariposas.
Enero 4
Un saxo en la niebla
Qué me quieres, amor?
La lengua de las mariposas.
Enero 4
Un saxo en la niebla
August 4, 2019
Dopo aver visto il film di José Luis Cuerda, che certamente consiglio, ero molto curiosa di leggere questi racconti.
Fernando Fernán Gómez e Manuel Lozano in La lingua delle farfalle
Pensavo che il film fosse tratto dal racconto omonimo; ho scoperto invece che la sceneggiatura riprende più racconti di Rivas per farne un unicum, ed il risultato non è per niente male. Per cui, mentre leggevo, non potevo fare a meno di chiedermi se non sarebbe stato bello se Rivas avesse scritto un romanzo invece che dei racconti. Lo so, è un mio problema. La mia predilezione per il romanzo è ormai accertata, ma sono consapevole di quanto questa mia riflessione sia ingiusta nei confronti di ¿Qué me quieres, Amor?. Credo anche che se avessi letto i racconti prima di vedere il film, sarei riuscita ad apprezzarli in modo diverso.
Ciò detto, questi racconti non mi sono affatto dispiaciuti. Scritti originariamente in gallego, come altri lavori di Rivas, sono ambientati ovviamente in Galicia, mentre il tempo spazia dalla guerra civile ai nostri giorni, senza tralasciare il narcotraffico e con il bellissimo omaggio alla lirica galaico-portuguesa che dà anche il titolo alla raccolta. Dopo aver letto un certo numero di storie, mi sono abituata ai finali aperti. Quel suggerire, senza mai dire con certezza, mi ha intrigata. Alcune volte mi è sembrato che l’autore cercasse troppo l’effetto sorpresa, ma altre volte è riuscito anche a turbarmi.
Fernando Fernán Gómez e Manuel Lozano in La lingua delle farfalle
Pensavo che il film fosse tratto dal racconto omonimo; ho scoperto invece che la sceneggiatura riprende più racconti di Rivas per farne un unicum, ed il risultato non è per niente male. Per cui, mentre leggevo, non potevo fare a meno di chiedermi se non sarebbe stato bello se Rivas avesse scritto un romanzo invece che dei racconti. Lo so, è un mio problema. La mia predilezione per il romanzo è ormai accertata, ma sono consapevole di quanto questa mia riflessione sia ingiusta nei confronti di ¿Qué me quieres, Amor?. Credo anche che se avessi letto i racconti prima di vedere il film, sarei riuscita ad apprezzarli in modo diverso.
Ciò detto, questi racconti non mi sono affatto dispiaciuti. Scritti originariamente in gallego, come altri lavori di Rivas, sono ambientati ovviamente in Galicia, mentre il tempo spazia dalla guerra civile ai nostri giorni, senza tralasciare il narcotraffico e con il bellissimo omaggio alla lirica galaico-portuguesa che dà anche il titolo alla raccolta. Dopo aver letto un certo numero di storie, mi sono abituata ai finali aperti. Quel suggerire, senza mai dire con certezza, mi ha intrigata. Alcune volte mi è sembrato che l’autore cercasse troppo l’effetto sorpresa, ma altre volte è riuscito anche a turbarmi.
June 28, 2021
“Sapo! Tilonorrinco! Iris!”
Se existe na literatura galega actual un libro que internacionalizouse foi ‘Que me queres amor?’.
Ó longo destes 16 relatos curtos, o autor narra as distintas clases de amor que atopamos na nosa vida. O amor apaixonado, o amor platónico, o desamor…
Ambientados nunha Galicia que a todos os galegos resultaranos familiar, e cuns relatos que, ó mesmo tempo, case que farannos botar a vista atrás ós recordos de cando eramos cativos.
Cal foi, na miña opinión, o problema que atopei nesta lectura? A inconexión entre os relatos. O fío conductor de todo é o amor, como xa mencionei antes, e sen embargo, pasas dunha historia ambientada nos meses anteriores á Guerra Civil a historias ambeintadas nos anos 90. Coa única conexión do amor, na forma que sexa.
Con isto non quero dicir que sexa un mal libro. Non o é. Hai relatos excelentes, como o son a mítica ‘Lingua das bolboretas’, ‘O inmenso campostanto da Habana’ ou ‘Un saxo na néboa’. Pero cando parece que o relato vai despegar, rápidamente tes que despedirte dos personaxes.
Botei en falta máis profundidade, unha conexión máis alá de ese amor, e sobre todo, o salto xeracional e temporal entre as historias.
Sen embargo, para todos os cinéfilos coma mín, atoparedes neste libro relatos que inspiraron a película “La lengua de las mariposas” (José Luis Cuerda, 1999).
Quizáis non todas as historias sexan para todo o mundo. Pero hai algo que teño claro: Manuel Rivas é dos poucos autores galegofalantes que, coa sua obra, vai conseguir levar a Galicia máis alá das nosas fronteiras, e chegar a todo o mundo.
Se existe na literatura galega actual un libro que internacionalizouse foi ‘Que me queres amor?’.
Ó longo destes 16 relatos curtos, o autor narra as distintas clases de amor que atopamos na nosa vida. O amor apaixonado, o amor platónico, o desamor…
Ambientados nunha Galicia que a todos os galegos resultaranos familiar, e cuns relatos que, ó mesmo tempo, case que farannos botar a vista atrás ós recordos de cando eramos cativos.
Cal foi, na miña opinión, o problema que atopei nesta lectura? A inconexión entre os relatos. O fío conductor de todo é o amor, como xa mencionei antes, e sen embargo, pasas dunha historia ambientada nos meses anteriores á Guerra Civil a historias ambeintadas nos anos 90. Coa única conexión do amor, na forma que sexa.
Con isto non quero dicir que sexa un mal libro. Non o é. Hai relatos excelentes, como o son a mítica ‘Lingua das bolboretas’, ‘O inmenso campostanto da Habana’ ou ‘Un saxo na néboa’. Pero cando parece que o relato vai despegar, rápidamente tes que despedirte dos personaxes.
Botei en falta máis profundidade, unha conexión máis alá de ese amor, e sobre todo, o salto xeracional e temporal entre as historias.
Sen embargo, para todos os cinéfilos coma mín, atoparedes neste libro relatos que inspiraron a película “La lengua de las mariposas” (José Luis Cuerda, 1999).
Quizáis non todas as historias sexan para todo o mundo. Pero hai algo que teño claro: Manuel Rivas é dos poucos autores galegofalantes que, coa sua obra, vai conseguir levar a Galicia máis alá das nosas fronteiras, e chegar a todo o mundo.
July 3, 2023
Nota: 5/10
Este es un libro de relatos bastante breve que, para disfrutar más, recomiendo leer con calma.
Son relatos llenos de misterio, algunos un poco crueles y otros un tanto extraños. Me ha parecido que en todos (o casi todos) está muy presente Galicia; su cultura, sus tradiciones, sus paisajes, sus gentes...
A pesar de su brevedad, no son historias simples, creo que cada una se podría analizar y extraer una reflexión. Aunque a mí en general me han transmitido un sentimiento de nostalgia.
El problema, es que no he llegado a conectar con el estilo narrativo del autor. No puedo decir que escriba mal, pero su prosa me ha resultado demasiado brusca y a veces un poco caótica. Tampoco he conectado con la mayoría de sus historias, me faltó algo, quizás más páginas.
Mis relatos favoritos han sido:
▪️La lengua de las mariposas
▪️Ustedes serán muy felices
Este es un libro de relatos bastante breve que, para disfrutar más, recomiendo leer con calma.
Son relatos llenos de misterio, algunos un poco crueles y otros un tanto extraños. Me ha parecido que en todos (o casi todos) está muy presente Galicia; su cultura, sus tradiciones, sus paisajes, sus gentes...
A pesar de su brevedad, no son historias simples, creo que cada una se podría analizar y extraer una reflexión. Aunque a mí en general me han transmitido un sentimiento de nostalgia.
El problema, es que no he llegado a conectar con el estilo narrativo del autor. No puedo decir que escriba mal, pero su prosa me ha resultado demasiado brusca y a veces un poco caótica. Tampoco he conectado con la mayoría de sus historias, me faltó algo, quizás más páginas.
Mis relatos favoritos han sido:
▪️La lengua de las mariposas
▪️Ustedes serán muy felices
March 16, 2025
la historia de carmiña la mejor
May 14, 2024
o relato de "a lingua das bolboretas" é unha auténtica xoia q vai doer para toda a vida <3
March 27, 2023
“Amor, a ti vengo abara a quejarme / de mi señora, que te envía / donde yo duermo siempre a despertarme / y me hace sufridor de tan gran pena. / Ya que ella no me quiere ver ni hablar / ¿qué me quieres, Amor?
FERNANDO ESQUIO”
Voy a contarles un secreto.
Este compendio de relatos, llegó a mí a través de una amiga. Ella decidió cursar este año una materia de nuestra carrera en la que incluían este libro en el programa… y me llamó la atención.
Cómo soy buena persona (😁), decidí que también leería este libro, y la ayudaría con el trabajo práctico que analizaría su trama…
Pero no es ese análisis el que les voy a dar acá, sino que reseñaré lo mejor que se pueda esta obra.
Acá vamos:
Antes que nada, diré que son un tocho de relatos, pero que al ser cuentos cortos, se leen muy rápido. Aún así, el estilo del autor es para tomárselo con calma, por lo que recomiendo no apurarse en la lectura de este libro.
Cuento 1: "¿Qué me quieres, amor?"
El primer relato, y que le da nombre al libro es… sencillo. No se anda con rebusques, ni con complicaciones, y eso se agradece. Sin embargo, no es algo, tampoco, que "te vuele la cabeza" .
TEMAS:
- El amor,
- El robo,
- La muerte.
3/5 ✨
Cuento 2: "La lengua de las mariposas"
Creo que por este relato, vale la pena todo el libro… O al menos esa es la sensación que me dejó al leerlo.
“«Están pasando cosas terribles, Ramón», oí que le decía, entre sollozos, a mi padre. También él había envejecido. Peor aún. Parecía que hubiese perdido toda voluntad. Se había desfondado en un sillón y no se movía. No hablaba. No quería comer. «Hay que quemar las cosas que te comprometan, Ramón. Los periódicos, los libros. Todo».”
Es un relato que transcurre durante la España de la guerra civil y el franquismo. Y todos sabemos el mal que le hizo esa época a España.
Si esos temas te sensibilizan, este relato te va a hacer llorar.
Temas:
Principales:
- La amistad
- La educación
Secundarios:
- La política
- Injusticia de la Guerra
- Miedo
- Incomprensión
- La importancia del trabajo
4/5 ✨
Cuento 3: "Un saxo en la niebla".
Comienza siendo lento, y hasta aburrido, pero con el pasar de las páginas, logra engancharte y hacerte perder en la historia que cuenta.
¡Y el final! ¡Qué final tan…! Te deja con ganas de saber más de la chinita y el pibe del saxofón.
Temas:
- El amor imposible,
- El maltrato infantil,
- La música,
- El trabajo en equipo,
- El dolor…
4/5 ✨
Cuento 4: "La lechera de Vermeer".
Siempre me cuesta entender a quienes se ponen a filosofar sobre historias detrás de los cuadros que ven. Esta no es la excepción. No me llegó.
Temas:
- El amor de madre,
- El arte,
- El alimento.
2/5 ✨
Cuento 5: "Solo por ahí".
Este cuento, de solo leerlo, hizo que odie al pibito, que me compadeciera del padre y que quisiera acogotar a la madre, por dejada.
Leer el desespero de los padres cuando su hijo se fue de joda a vaya a saber Dios donde… no me gustan esas situaciones, pero debe de ser porque cuando fui adolescente, ya había celulares y siempre tenía uno de esos aparatos a mano para poder avisar a mis viejos “Che, me quedo en la casa de fulanita” o “che, pintó baile, te llamo cuando salgo”.
Viví la desesperación de mis viejos cuando mis hermanos se iban de joda, y aprendí a mantenerlos informados.
Temas:
- Los problemas entre padres e hijos,
- Cambios generacionales,
- La preocupación,
- El amor paterno-filial
3/5 ✨
Cuento 6: "Ustedes serán muy felices".
Dos médicos y sus esposas se van a pasar una noche a la casa de campo de uno de ellos. Hasta ahí todo va bien, pero este relato da un giro cuando se corta la luz por una tormenta y, si crees en esas cosas, cuando les tiran las cartas, podés estar seguro de que quien las tira no tiene buenas vibras.
Temas:
- Niños,
- magia,
- amor,
- felicidad matrimonial,
- suerte…
3/5 ✨
Cuento 7: "Carmiña".
Un hombre viejo le cuenta a un empleado de un bar sobre una muchacha de la que había estado enamorado.
El cuento, directamente, no tiene ni pies ni cabeza, pero entretiene.
Temas:
- El amor,
- El placer
- La tristeza
2/5 ✨
Cuento 8: "El míster & Iron Maiden".
Un padre y su hijo están viendo un partido de fútbol y el hijo, de pura rabia dice algo que molesta, hiere, a su padre. Al otro día, el padre sufre un accidente que hace entender al lector que esas palabras dichas por el hijo serán las que lo persigan el resto de su vida.
Temas:
- Fútbol,
- Iron maiden,
- Trabajos riesgosos
5/5 ✨
Cuento 9: "El inmenso camposanto de La Habana".
Este relato habla de lo inocente que se puede ser, al mismo tiempo que desconfiado.
El tío de quién narra este cuento, sufre de catalepsia, y eso hace que este cuento sea como la fábula de Juanito y el Lobo. De tanto que lo velaron cuando no moría, cuando murió no lo velaron.
Había sido cuidador en el cementerio de La Habana, hasta que estalló la revolución y, al tener un diente de oro, se volvió a España, por miedo a que se lo afanaran. ¿Y saben dónde se lo afanaron? ¡En España!
Temas:
- Catalepsia
- Revolución cubana
2,5/5 ✨
Cuento 10: "La chica del pantalón pirata".
Este es un buen relato, sobre cómo una sociedad oprimida puede cansarse, pero a la vez cómo un padre trata de proteger la inocencia de su hija.
Lo único malo es que es tan corto, que no me sabe a nada.
Temas:
- Dictadura,
- Opresión,
- Protección de los hijos.
2,5/5 ✨
Cuento 11: "Conga, conga".
Ya, para este punto, son demasiados los cuentos incluidos en esta antología.
Si fueran historias más largas, o llevaderas, se entendería, pero no lo son.
En este caso, es la historia de cómo un adulto se gana la vida, mientras los niños a los que tiene que entretener, son unos putos cabrones de mierda.
Temas:
- desamor,
- miedo,
- crueldad,
- tristeza.
2/5 ✨
Cuento 12: "Las cosas".
Este cuento, lo siento más como una burla.
Por momentos parece la versión tétrica de Toy Story, y por otros, una versión burda de Sherlock Holmes, pero a la española, lo que lo vuelve todavía más grotesco.
Temas:
- imaginación sobre la realidad,
- desengaño amoroso,
- dolor de la infidelidad,
- muerte por asesinato,
- novela policíaca.
3/5 ✨
Cuento 13: "Dibujos animados".
Este relato empieza bien, con esta dedicatoria:
“A las tortugas Ninja,
que enseñaron a mis hijos a decir:
«¡De puta madre!».” 😂 😂
Sin embargo, termina como la mismísima mierda. No hay otra manera de decirlo.
Él, celoso del éxito de ella, la intenta matar ¡y ella le dice que odia a su personaje y que va a hacerlo desaparecer, si así lo quiere él!
Este cuento es todo lo que está mal sobre parejas y entender, apoyar, animar a la persona que amás. 🤮
Temas:
- televisión,
- propagandas,
- pareja tóxica.
1/5 ✨
Cuento 14: "Una flor blanca para los murciélagos".
Este es un cuento para volverte tan loco como los personajes: un policía, un Don de la mafia, y una madre loca.
El policía podría haber aprovechado la oportunidad para atrapar al Don, pero solo le hizo ver que sabía lo mal hijo que es.
Temas:
- desidia con los ancianos,
- mafia.
2/5 ✨
Cuento 15: "La luz de la Yoko".
Creo que esta historia tendría mejor éxito, si no estuviera tan al fondo de la antología, cuando uno ya quiere terminar el libro. Y si el autor lograra que los lectores podamos empatizar con los personajes.
Lo digo, porque el personaje del padre me recuerda al mío propio (QEPD), que en medio de tristezas profundas, podía sentarse a tomar sus buenos vasos de vino (momento en el cual todos sabíamos que quería estar solo), o que se ponía a fumar cuando estaba nervioso, sobre todo si era por guita.
Mi papá era un tipo alegre, pero tenía estos momentos a los que me acabo de referir, por lo que yo podría haber empatizado más con el nene que lo tiene que ver así, si el cuento estuviera entre los primeros y el autor lo supiera llevar mejor.
Sin embargo, no pasa nada de eso.
Temas:
- desarraigo,
- niñez,
- inocencia,
- desocupación.
2,5/5 ✨
Cuento 16: "La llegada de la sabiduría con el tiempo".
Para ser el cuento final, diré que no está mal.
Muestra como un día cualquiera, puede resultar una epifanía para quien lo vive.
temas:
- sexualidad,
- vida cotidiana,
- “pueblo chico, infierno grande”
2,5/5 ✨
La nota final es 6/10 (3/5 ✨) promediando las puntuaciones de los cuentos, más lo que me pareció de la forma de escritura del autor en general, y es que el detalle de la atención que pone en las descripciones, hasta las más simples, le suma puntaje. No es un mal libro, pero podría haber sido mejor.
FERNANDO ESQUIO”
Voy a contarles un secreto.
Este compendio de relatos, llegó a mí a través de una amiga. Ella decidió cursar este año una materia de nuestra carrera en la que incluían este libro en el programa… y me llamó la atención.
Cómo soy buena persona (😁), decidí que también leería este libro, y la ayudaría con el trabajo práctico que analizaría su trama…
Pero no es ese análisis el que les voy a dar acá, sino que reseñaré lo mejor que se pueda esta obra.
Acá vamos:
Antes que nada, diré que son un tocho de relatos, pero que al ser cuentos cortos, se leen muy rápido. Aún así, el estilo del autor es para tomárselo con calma, por lo que recomiendo no apurarse en la lectura de este libro.
Cuento 1: "¿Qué me quieres, amor?"
El primer relato, y que le da nombre al libro es… sencillo. No se anda con rebusques, ni con complicaciones, y eso se agradece. Sin embargo, no es algo, tampoco, que "te vuele la cabeza" .
TEMAS:
- El amor,
- El robo,
- La muerte.
3/5 ✨
Cuento 2: "La lengua de las mariposas"
Creo que por este relato, vale la pena todo el libro… O al menos esa es la sensación que me dejó al leerlo.
“«Están pasando cosas terribles, Ramón», oí que le decía, entre sollozos, a mi padre. También él había envejecido. Peor aún. Parecía que hubiese perdido toda voluntad. Se había desfondado en un sillón y no se movía. No hablaba. No quería comer. «Hay que quemar las cosas que te comprometan, Ramón. Los periódicos, los libros. Todo».”
Es un relato que transcurre durante la España de la guerra civil y el franquismo. Y todos sabemos el mal que le hizo esa época a España.
Si esos temas te sensibilizan, este relato te va a hacer llorar.
Temas:
Principales:
- La amistad
- La educación
Secundarios:
- La política
- Injusticia de la Guerra
- Miedo
- Incomprensión
- La importancia del trabajo
4/5 ✨
Cuento 3: "Un saxo en la niebla".
Comienza siendo lento, y hasta aburrido, pero con el pasar de las páginas, logra engancharte y hacerte perder en la historia que cuenta.
¡Y el final! ¡Qué final tan…! Te deja con ganas de saber más de la chinita y el pibe del saxofón.
Temas:
- El amor imposible,
- El maltrato infantil,
- La música,
- El trabajo en equipo,
- El dolor…
4/5 ✨
Cuento 4: "La lechera de Vermeer".
Siempre me cuesta entender a quienes se ponen a filosofar sobre historias detrás de los cuadros que ven. Esta no es la excepción. No me llegó.
Temas:
- El amor de madre,
- El arte,
- El alimento.
2/5 ✨
Cuento 5: "Solo por ahí".
Este cuento, de solo leerlo, hizo que odie al pibito, que me compadeciera del padre y que quisiera acogotar a la madre, por dejada.
Leer el desespero de los padres cuando su hijo se fue de joda a vaya a saber Dios donde… no me gustan esas situaciones, pero debe de ser porque cuando fui adolescente, ya había celulares y siempre tenía uno de esos aparatos a mano para poder avisar a mis viejos “Che, me quedo en la casa de fulanita” o “che, pintó baile, te llamo cuando salgo”.
Viví la desesperación de mis viejos cuando mis hermanos se iban de joda, y aprendí a mantenerlos informados.
Temas:
- Los problemas entre padres e hijos,
- Cambios generacionales,
- La preocupación,
- El amor paterno-filial
3/5 ✨
Cuento 6: "Ustedes serán muy felices".
Dos médicos y sus esposas se van a pasar una noche a la casa de campo de uno de ellos. Hasta ahí todo va bien, pero este relato da un giro cuando se corta la luz por una tormenta y, si crees en esas cosas, cuando les tiran las cartas, podés estar seguro de que quien las tira no tiene buenas vibras.
Temas:
- Niños,
- magia,
- amor,
- felicidad matrimonial,
- suerte…
3/5 ✨
Cuento 7: "Carmiña".
Un hombre viejo le cuenta a un empleado de un bar sobre una muchacha de la que había estado enamorado.
El cuento, directamente, no tiene ni pies ni cabeza, pero entretiene.
Temas:
- El amor,
- El placer
- La tristeza
2/5 ✨
Cuento 8: "El míster & Iron Maiden".
Un padre y su hijo están viendo un partido de fútbol y el hijo, de pura rabia dice algo que molesta, hiere, a su padre. Al otro día, el padre sufre un accidente que hace entender al lector que esas palabras dichas por el hijo serán las que lo persigan el resto de su vida.
Temas:
- Fútbol,
- Iron maiden,
- Trabajos riesgosos
5/5 ✨
Cuento 9: "El inmenso camposanto de La Habana".
Este relato habla de lo inocente que se puede ser, al mismo tiempo que desconfiado.
El tío de quién narra este cuento, sufre de catalepsia, y eso hace que este cuento sea como la fábula de Juanito y el Lobo. De tanto que lo velaron cuando no moría, cuando murió no lo velaron.
Había sido cuidador en el cementerio de La Habana, hasta que estalló la revolución y, al tener un diente de oro, se volvió a España, por miedo a que se lo afanaran. ¿Y saben dónde se lo afanaron? ¡En España!
Temas:
- Catalepsia
- Revolución cubana
2,5/5 ✨
Cuento 10: "La chica del pantalón pirata".
Este es un buen relato, sobre cómo una sociedad oprimida puede cansarse, pero a la vez cómo un padre trata de proteger la inocencia de su hija.
Lo único malo es que es tan corto, que no me sabe a nada.
Temas:
- Dictadura,
- Opresión,
- Protección de los hijos.
2,5/5 ✨
Cuento 11: "Conga, conga".
Ya, para este punto, son demasiados los cuentos incluidos en esta antología.
Si fueran historias más largas, o llevaderas, se entendería, pero no lo son.
En este caso, es la historia de cómo un adulto se gana la vida, mientras los niños a los que tiene que entretener, son unos putos cabrones de mierda.
Temas:
- desamor,
- miedo,
- crueldad,
- tristeza.
2/5 ✨
Cuento 12: "Las cosas".
Este cuento, lo siento más como una burla.
Por momentos parece la versión tétrica de Toy Story, y por otros, una versión burda de Sherlock Holmes, pero a la española, lo que lo vuelve todavía más grotesco.
Temas:
- imaginación sobre la realidad,
- desengaño amoroso,
- dolor de la infidelidad,
- muerte por asesinato,
- novela policíaca.
3/5 ✨
Cuento 13: "Dibujos animados".
Este relato empieza bien, con esta dedicatoria:
“A las tortugas Ninja,
que enseñaron a mis hijos a decir:
«¡De puta madre!».” 😂 😂
Sin embargo, termina como la mismísima mierda. No hay otra manera de decirlo.
Él, celoso del éxito de ella, la intenta matar ¡y ella le dice que odia a su personaje y que va a hacerlo desaparecer, si así lo quiere él!
Este cuento es todo lo que está mal sobre parejas y entender, apoyar, animar a la persona que amás. 🤮
Temas:
- televisión,
- propagandas,
- pareja tóxica.
1/5 ✨
Cuento 14: "Una flor blanca para los murciélagos".
Este es un cuento para volverte tan loco como los personajes: un policía, un Don de la mafia, y una madre loca.
El policía podría haber aprovechado la oportunidad para atrapar al Don, pero solo le hizo ver que sabía lo mal hijo que es.
Temas:
- desidia con los ancianos,
- mafia.
2/5 ✨
Cuento 15: "La luz de la Yoko".
Creo que esta historia tendría mejor éxito, si no estuviera tan al fondo de la antología, cuando uno ya quiere terminar el libro. Y si el autor lograra que los lectores podamos empatizar con los personajes.
Lo digo, porque el personaje del padre me recuerda al mío propio (QEPD), que en medio de tristezas profundas, podía sentarse a tomar sus buenos vasos de vino (momento en el cual todos sabíamos que quería estar solo), o que se ponía a fumar cuando estaba nervioso, sobre todo si era por guita.
Mi papá era un tipo alegre, pero tenía estos momentos a los que me acabo de referir, por lo que yo podría haber empatizado más con el nene que lo tiene que ver así, si el cuento estuviera entre los primeros y el autor lo supiera llevar mejor.
Sin embargo, no pasa nada de eso.
Temas:
- desarraigo,
- niñez,
- inocencia,
- desocupación.
2,5/5 ✨
Cuento 16: "La llegada de la sabiduría con el tiempo".
Para ser el cuento final, diré que no está mal.
Muestra como un día cualquiera, puede resultar una epifanía para quien lo vive.
temas:
- sexualidad,
- vida cotidiana,
- “pueblo chico, infierno grande”
2,5/5 ✨
La nota final es 6/10 (3/5 ✨) promediando las puntuaciones de los cuentos, más lo que me pareció de la forma de escritura del autor en general, y es que el detalle de la atención que pone en las descripciones, hasta las más simples, le suma puntaje. No es un mal libro, pero podría haber sido mejor.
September 25, 2025
¿Qué me quieres, amor? es un libro que recoge un total de dieciséis relatos.
No existe un hilo conductor claro, ya que cada relato cuenta una historia distinta sobre un tema distinto, e incluso el modo de narrar y abordar los temas disciernen en cada capítulo. Por lo tanto, es un libro con gran variedad en todos los aspectos.
Si tuviera que intentar caracterizar la obra, creo que el adjetivo capaz de englobar su magnitud sería rareza. La verdad es que, a excepción de unos cuantos, los relatos son generalmente de temática bastante surrealista; y el estilo narrativo acompaña ese tono.
No considero que sea un libro malo, pero si algo extraño. He disfrutado de la gran mayoría de relatos, destacando Un saxo en la niebla o La lechera de Vermeer, los cuales recomiendo profundamente; pero otros como Dibujos animados me hacían replantearme lo que estaba leyendo y si era incluso del mismo autor.
En conclusión, recomendaría leerlo porque creo que merece la pena hacerlo y que hay relatos que son realmente conmovedores; pero mantendría en mente que no todas las historias mantienen esa misma característica.
No existe un hilo conductor claro, ya que cada relato cuenta una historia distinta sobre un tema distinto, e incluso el modo de narrar y abordar los temas disciernen en cada capítulo. Por lo tanto, es un libro con gran variedad en todos los aspectos.
Si tuviera que intentar caracterizar la obra, creo que el adjetivo capaz de englobar su magnitud sería rareza. La verdad es que, a excepción de unos cuantos, los relatos son generalmente de temática bastante surrealista; y el estilo narrativo acompaña ese tono.
No considero que sea un libro malo, pero si algo extraño. He disfrutado de la gran mayoría de relatos, destacando Un saxo en la niebla o La lechera de Vermeer, los cuales recomiendo profundamente; pero otros como Dibujos animados me hacían replantearme lo que estaba leyendo y si era incluso del mismo autor.
En conclusión, recomendaría leerlo porque creo que merece la pena hacerlo y que hay relatos que son realmente conmovedores; pero mantendría en mente que no todas las historias mantienen esa misma característica.
March 26, 2014
Conocí este libro gracias a la película "La lengua de las mariposas" basada en el relato del mismo nombre y en la que también se incluyen las historias de "Un saxo en la niebla" (el protagonista se incorpora a un banda de música para tocar el saxo y en un bolo en un pequeño pueblo tiene su encuentro con "la china") y "Carmiña" (donde se habla del perro Tarzán y la extraña relación que su ama tiene con él).
Además, los tres que cito son los más largos, el resto no pasa de 10 páginas. Es, por tanto, un libro "ligero" rápido de leer.
Si bien encuentro que muchos de los relatos tienen un final demasiado abierto o difuso, cosa que no me entusiasma, me quedo con la prosa de Manuel Rivas, salpicada de frases deliciosas.
Merece la pena dedicarle un par de tardes.
Además, los tres que cito son los más largos, el resto no pasa de 10 páginas. Es, por tanto, un libro "ligero" rápido de leer.
Si bien encuentro que muchos de los relatos tienen un final demasiado abierto o difuso, cosa que no me entusiasma, me quedo con la prosa de Manuel Rivas, salpicada de frases deliciosas.
Merece la pena dedicarle un par de tardes.
March 6, 2014
A diverse collection of very short stories, with surprising narrative voices, it reminded me of Borges Ficciones, but had more graphic detail. (In fact, three of the stories set in the time of the Spanish Civil War, "La Lengua de las mariposas,""Un saxo en la niebla" and Carmiña" were made into a film named for the first (Butterfly in English.) My favorites were "La Lechera de Vermeer, which must have also appealed to the editors at Alfaguara, who used the painting for their cover), "La llegada de la sabiduría con el tiempo" which is a vivid and extended gloss on a stanza by W.B. Yeats, and "Conga, conga" which should convert those few people who are not yet afraid of clowns.
August 30, 2022
Está formado de dieciséis relatos breves que yo divido en tres grupos según mis gustos: los que me han encantado (sobre todo, "La lengua de las mariposas, que es un relato bellísimo, y luego otros como el de "La chica del pantalón pirata"), otros que me han dejado fría (como "Carmiña") y un par que no he llegado a comprender.
Independientemente de esta clasificación totalmente subjetiva, recomiendo que la leáis porque Rivas tiene esa magia en los dedos de dibujar en tu mente imágenes poderosas, bellas o chocantes con muy pocas palabras. Tiene un don para dibujar escenarios y hacerte sentirte dentro de ellos: la Galicia más rural, un escenario yanqui, una aldea en la posguerra, un antro de mala muerte... Lo que sea.
Un autor al que da gusto volver.
Independientemente de esta clasificación totalmente subjetiva, recomiendo que la leáis porque Rivas tiene esa magia en los dedos de dibujar en tu mente imágenes poderosas, bellas o chocantes con muy pocas palabras. Tiene un don para dibujar escenarios y hacerte sentirte dentro de ellos: la Galicia más rural, un escenario yanqui, una aldea en la posguerra, un antro de mala muerte... Lo que sea.
Un autor al que da gusto volver.
April 2, 2015
Por si no lo saben, el segundo cuento de la colección (con elementos y personajes de varios otros) sirvió de base para la película exitosa La lengua de las mariposas. Algunos buenísimos, super ingeniosos, otros no tanto, pero ninguno que no me haya gustado. Me encantó la variedad de estilos, perspectivas, y temas-o sea, que no todos quepan dentro de un solo molde. Para los que no soportan un final abierto, aviso-porque hay varios así. Seguramente volveré a leer varios de éstos.
April 30, 2018
Un conxunto de relatos diferentes, orixinais, algúns que entendín mellor que outros, outros que me deixaron reflexionando. "A lingua das bolboretas" sen dúbida chegoume ao corazón e outros como "O inmenso camposanto da Habana" parecéronme historias curiosas e ata simpáticas. Nalgúns hai reflexións profundas que, na miña opinión, require ler o relato un par de veces para aprecialo ben. Unha lectura lixeira da que gocei bastante lendo un ou dous relatos ao día.
April 23, 2012
I think it is probably good for those who like this type of writing. There were some good turns of phrase and some very colorful ways of describing things but the actually story telling is rather odd and as it was similarly odd for each and every one, it became tiresome.
May 9, 2022
Aclaración: Sólo leí el cuento que tiene el mismo nombre que el libro, no toda la recopilación.
Aún así, "¿Qué me quieres, amor?" es un claro ejemplo de como se puede contar mucho en tan pocas páginas.
Aún así, "¿Qué me quieres, amor?" es un claro ejemplo de como se puede contar mucho en tan pocas páginas.
June 2, 2018
Colección de relatos cortos,tres de los cuales se utilizaron como base del guion de la película La Lengua de las Mariposas, que es lo que me ha acercado al libro. No me ha gustado mucho, salvo algún cuento aislado.
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