Eu tive a sorte de, por conta de minha carreira como engenheiro (trabalhando tanto com escavações e túneis quanto com saneamento) e como mergulhador (e instrutor de mergulho), esbarrar mais de uma vez com o nome de John Scott Haldane (não confundi-lo com J. B. S. “Jack” Haldane, seu filho e também um importante cientista!). Em sua biografia sobre esse ilustre fisiologista, médico e cientista da virada do século XIX para o XX, Martin Goodman conseguiu trazer o contexto social, político e científico que moldaram a formação de Haldane e que este acabaria por moldar. Para os entusiastas da época e/ou da história da ciência, trata-se de uma boa leitura.
J. S. Haldane foi um homem de seu tempo e, simultaneamente, estava muito à frente dele. As suas contribuições não se restringiram à compreensão da fisiologia humana (especialmente da respiração, mas não se limitando a ela) ou a novas técnicas de análise e tratamento na medicina (oxigenoterapia moderna e técnicas de análise de sangue). Ele estabeleceu protocolos e procedimentos para atividades de mineração mais seguras, desenvolveu equipamentos e tabelas para mergulho a profundidades até então inéditas, avançou a compreensão do efeito dos diferentes gases na respiração, concebeu medidas de proteção contra as armas químicas empregadas na 1ª Guerra Mundial e, por fim, suas ideias permitiram a humanidade chegar ao topo das montanhas mais altas de seu planeta — e de ultrapassá-las com novos aviões e trajes de suporte à vida em condições estratosféricas.
Mas, tão interessante quanto sua imensa lista de contribuições, é a maneira como esse homem viveu sua vida. Ele realizou diversos experimentos em si mesmo, em colegas e até mesmo em seus filhos. Envolveu-se nos esforços contra as atrocidades da guerra. Era contrário à política expansionista da Inglaterra vitoriana. Acima de tudo, acreditava que o ser humano era parte integrante da natureza, sempre em constante interação com ela — ao invés de um ser superior, mestre de seus arredores, conforme a visão corrente na ciência à época e, para muitas pessoas, até hoje.
What an amazing character JS Haldane was! Twenty years before Alice Hamilton did studies of silicosis among granite workers he was studying it among miners and recommending the use of water to reduce dust levels in the 1890s. He came up with the idea of using canaries or white mice to identify gas hazards in mines. He developed the first decompression tables for divers. He helped combat the German gas attacks in WW I and developed the first respirators. And he did much of his work by experimenting on himself. He really lived a remarkable life.
I am glad that someone thought enough of J.S. Haldane to write this book celebrating his work. I enjoyed learning about this man whose name keeps popping up. The book would have been easier to follow and more enjoyable if quotations were not used so extensively and if it was less parenthetical. There was a clear sense in reading it that the writer was from a different era and had to do research work to come up with the information. Some writers are able to disguise the difficulty of writing to the point that you can truly lose yourself in a book, but this one shows a bit of laboriousness.
It interests me because it is science history and it is just now a time to recover from the Pike River Mine Disaster here.
Haldane did one amazing thing after another. Discovered how to stop th bends, how to make mines safer, high altitude lung compensation with the blood cells, and WW1 gas masks. He experiemented on himself. THis author knows how to write in an interesting manner not all history -like.