Emílio, na ortografia legal. Ministro presbiteriano e pastor da Igreja Presbiteriana Semear em Brasília, DF. Completou seu Ph.D no Reformed Theological Seminary, nos EUA. É professor de teologia sistemática no Seminário Presbiteriano de Brasília e professor visitante em teologia pastoral no CPAJ.
Um livro presente para quem ama viajar e ama estar em aeroportos. As descrições de cada viagem e de cada aeroporto é instigante. Pode ser que digam que é um romance com pano de fundo de aeroportos, eu acho que é mais o contrário (pro meu gosto). Uma história bela e "agridoce", como já é marca do autor. Um ano de histórias promete!!
Ao fazer a leitura deste livro, refleti sobre a necessidade de colocarmos cada relacionamento (todas as coisas, na verdade) nas mãos do Senhor. Nosso próprio esforço humano e os sentimentos que cultivamos por alguém não são suficientes para uma relação duradoura, saudável e edificante - como um dos personagens diz: "[E sempre penso em algo que ouvi uma vez num casamento, sobre amarrar as melhores coisas daqui num sentido superior para que elas façam sentido]".
A obra também nos leva a uma viagem pelo mundo, entre aeroportos e diferentes culturas, o que pode agradar àqueles que desejam viajar por aí, porém ainda não tiveram a oportunidade, como eu.
Espetacular, como sempre. Agora, digo com lágrimas nos olhos.
“De fato tem coisas que são assim. Foram boas enquanto duraram. Talvez tenham, de fato, sido mais que boas, tenham sido incomparáveis. Mas acabam. O coração pesa, mas o que se pode fazer?”
Um livro/conto que fizeram meus olhos brilharem outra vez.
Ontem mesmo estava lendo um livro teológico e senti falta de uma identificação cultural. Busquei nas redes sociais livros de teólogos brasileiros e para minha surpresa achei vários autores de ficção cristã. Entre eles achei o Emílio Garofalo Neto, um pastor e teólogo que já tem vários livros publicados entre teologia e ficção.
"O peso das coisas" faz parte de um projeto intitulado "Um ano de histórias" em que o Emílio se propôs a publicar pelo menos um livro de ficção a cada mês deste ano (2021).
Vamos ao livro então...
"O peso das coisas" é um livro real. Ao iniciar o livro fiquei com receio de que fosse um livro que empurrasse a palavra goela a baixo das pessoas, o que poderia fazer com que não-cristãos não finalizasse a história. Me surpreendi. Obviamente, por ser cristã, consigo identificar a cosmovisão ali. Porém, consigo ver amigos leitores não-cristãos lendo e gostando do livro, o que me deixa bastante feliz, pois há belas mensagens nesta história.
Agora indo para a parte da ficção. Eu gostei muito da parada da gravidade e de como o autor usou isso para explicar alguns sentimentos dos personagens. Vi que outras histórias deste projeto se passam no mesmo universo, estou ansiosa para ver como ele irá desenvolver isso.
Uma coisa que me incomodou foi que a história é contada em terceira pessoa, porém parece que essa terceira pessoa é o Lancelote, algumas vezes tive dificuldade de identificar a diferença kkk a Mafer ficou um pouco pra trás. Mas talvez isso seja só coisa da minha cabeça porque realmente dei mais atenção ao Lance, gostei muito do personagem, inclusive marquei vários quotes maravilhosos:
"Eu te conheço muito bem, muito mesmo. Porém, ainda me surpreendo com o quanto você me surpreende. Ainda fico pasmo ao ouvir de outra pessoa sobre algo que você fez e que eu não sabia. É como ser lembrado de repente que você é uma pessoa completa que existe em relação ao mundo e não somente a mim. Eu quero te conhecer cada vez mais"
Uma coisa que amei muito foi o autor usar músicas brasileiras (nhonhonho) que escuto REPRESENTATIVIDADE CULTURAL É TUDO. Mds como amo me identificar com livros :'))))
Finalizo aqui com um quote da Mafer (sobre o Lance é claro)
" E a ausência dele se fazia presente como alguém que se foi mas que não saiu de verdade. Quase que uma assombração do bem, se é que existe tal coisa."
This entire review has been hidden because of spoilers.
Uma ficção recheada de romance . Até pra quem nunca viajou em aeroportos ou visitou países, vai identificar algo em comum. Lembrarei dessa história no futuro quando estiver caminhando nos sagões dos aeroportos e sentado tomando café. O quentinho do inicio de um romance, as dificuldades e o amargo da vida a dois. Os encontros e desencontros. A vida é pesarosa e amarga. Mas há redenção e coisas belas, sempre há redenção no final da vida. Ótima história. #1anodehistorias
Uma aventura em forma de história, daquelas que aquece o coração. Esse livro é mais do que eu esperava e melhor do que pensei! Me trouxe um sentimento de alegria ao lembrar de pequenas memórias vívidas "nesse mundão velho lindo" rsrs e me lembrou por que amo tanto o sentimento de conhecer lugares e belezas diferentes. E vibrei com Lancelote atentando para tal verdade "Sobre amarrar as melhores coisas daqui num sentido superior para que elas façam sentido, em Deus ou algo assim...eu acho que nós deveríamos verticalizar o nosso amor". Nele vivemos, nos movemos e existimos At 17:28. Tudo e qualquer coisa nessa vida só fará sentido se for "verticalizado".
“Enquanto vocês esperarem deste mundo mais do que ele pode oferecer, vocês só irão se frustrar. Mesmo nos melhores momentos, ainda haverá incompletude. Vocês precisam de algo que esteja acima do Sol, para que o coração encontre real descanso. Sim, haverá momentos bons aqui, sim. Seriam ainda melhores com um referencial mais elevado que pudesse ancorar tudo.”
This entire review has been hidden because of spoilers.
Termino o livro com uma sensação: QUERO MAIS DE LANCELOTE E MAFER!!! Que escrita gostosa de ler, não me canso de dizer isso sobre os textos de Emilio Garofalo. Ao mesmo tempo em que vemos muitos detalhes, principalmente dos sentimentos e pensamentos das personagens, ainda há espaço pra nossa imaginação nessa história. Eu mergulhei pelos aeroportos, tive lembranças de momentos que passei, foi uma leitura extremamente agradável!
Esse foi o primeiro livro da série de histórias que Garofalo vem publicando este ano. Confesso que quando terminei queria saber por quais outros lugares e aeroportos o casal andou no decorrer da vida. Mas a pergunta que impera aqui em casa é... o autor realmente foi para todos os lugares, ou foi tudo na base da pesquisa? Quando ele descreve, você consegue sentir o lugar. :) :)
A história é bem leve de se ler, e prende a gente na expectativa do que vai acontecer depois. No fim mostra que qualquer relacionamento, por mais interessante que seja o casal, precisa de esforço, dedicação, comunicação e a dependência de Deus.
This entire review has been hidden because of spoilers.
Já conhecia a escrita do Emílio dos livros não-ficcionais de Rute e Ester, gosto demais do jeito que ele conta histórias. Como amante de contos que sou, não perdi a oportunidade de conhecer sua escrita ficcional. Afinal, como já sabemos, ficção é bom pra cristão, rs.
Gostei do primeiro conto da série e esse me agradou ainda mais, e de um jeito inesperado. A profundidade dos personagens, as descrições dos seus gostos, paisagens, perfumes, músicas...
A escrita do autor me cativa de um jeito que não sei especificar o quê exatamente. Talvez por passar uma imagem mais realista dos personagens, por mostrar um amor entre pessoas "reais", com seus erros e acertos, sem exagerar como se romances fossem fadados a acabar como filmes da Disney.
O conto tem começo, meio e fim satisfatórios. Não é curto demais a ponto de tornar-se superficial e acaba na hora certa, deixando a cabo do leitor a esperança graças ao final em aberto (que geralmente me desagrada, mas nesse fez sentido). Como falei no começo, já li outras obras do autor. Acho que essa era a que faltava para considerá-lo um novo autor favorito.
P.S.: No trecho que ele compara o amor a uma tatuagem, lembrei-me imediatamente da música Tatuagem, da (incrível e lendária) banda Mastruz com Leite. Cujo refrão diz: "O nosso amor é como tatuagem, está em nós grudado e colado, e bem mais forte está no coração".
E de brinde ainda diz no começo: "Pode milhões e milhões de quilômetros nos separar, sei que ele acaba voltando vem logo me procurar. Mesmo que fique com outras tentando me esquecer, sei que ele acaba voltando, ligando querendo me ver".
Ironicamente o protagonista não gosta de forró (o que eu acho erradíssimo), mas existe justamente um forró que lhe cabe muito bem. Interessante, não?
⭐4.5 porque eu tive uma dificuldade em me envolver com os personagens, porém, do meio para o final quando entendi a proposta do autor consegui compreender melhor e até mais do que gostaria.
minhas citações favoritas acabaram complementando-se, como se uma respondesse a outra, bom pelo menos pra mim:
"Por vezes as escolhas do passado surgem como nuvens espessas que impedem de realizar o que o coração pede. Por vezes o peso dos caminhos não tomados pode ser paralisante. Pode ser que fique a sensação temível de que, se uma ou outra decisão tivesse ocorrido com um mero dia de distância, os olhos poderiam ter se refestelado com o que o coração desejava, ao invés de tentar se contentar com o que se teve."
"“Enquanto vocês esperarem deste mundo mais do que ele pode oferecer, vocês só irão se frustrar. Mesmo nos melhores momentos, ainda haver�� incompletude. Vocês precisam de algo que esteja acima do Sol, para que o coração encontre real descanso. Sim, haverá momentos bons aqui, sim. Seriam ainda melhores com um referencial mais elevado que pudesse ancorar tudo.”"
Esta série "Um ano de Histórias" do Emílio Garofalo é incrível e tem sido um refrigério para os meus dias. As leituras são leves e rápidas, mas conseguem gerar reflexões importantes. "O peso das coisas" traz reflexões genuínas sobre a vida e como depositamos nossa paz, confiança e esperança em determinados eventos ou coisas.
Nossas vidas se assemelham aos aeroportos. Às vezes estamos ansiosos pelas chegadas, pelos encontros e pelas nossas partidas em direção a viagens e sonhos planejados. Outras vezes, estamos cheios de desencontros e saudade.
O livro tem uma narrativa criativa e o bom humor e tom reflexivo do Emilio Garofalo Neto. Algumas coisas me surpreenderam como o conceito de gravidade que se encaixou bem no contexto da história, apesar de na minha opinião, ter sido introduzido um pouco tarde. É um romance que adentra muito nos pensamentos dos personagens, principalmente nesse clima de viagem que é quando geralmente ficamos mais contemplativos. Não foi uma leitura perfeita, mas foi divertida e gera algumas reflexões.
Devo dizer que esse livro fala de várias coisas, mas ao mesmo tempo de apenas uma. Alguns podem dizer que fala sobre um romance, outros sobre aeroportos, outros sobre viagens, e outros sobre escolhas, etc. (e todos estarão certos, provavelmente). De forma abrangente, creio que esse livro fala sobre a vida, e todas as suas implicações, no ponto de vista de um casal e suas indas e vindas em aeroportos.
Nos faz refletir e desejar o melhor de Deus para nossas vidas, em vários aspectos. Muito bom!
Tendemos a confiar em coisas que podem falhar. Pessoas erram, pessoas mudam, circunstâncias se alteram e essa história nos leva a pensar o que seria de nós se até a gravidade pudesse falhar.
Onde seus pés estão firmados? Qual é o peso das coisas que você carrega?
De aeroporto em aeroporto, de viagem em viagem Emílio nos conduz por essa belíssima história cheia de reflexões.
Um amor com gostinho de eternidade Nessa curta história, Garofalo nos guia por uma terra com um quê de diferente, em um romance bastante real e ao mesmo tempo mágico que nos lembra do amor eterno com que Cristo nos amou, que se renova a cada manhã e que nos chama para uma eternidade muito melhor do que aqui.
This was the longest audiobook in Portuguese I've done, so it was also the hardest to follow. I got the gist but missed a lot of details and missed what point or message the author was trying to get across. I had to read some of the other reviews here to figure that part out. Even in a new language that I only halfway understand, I can tell that emilio Garofalo is a really good writer.
Não dá pra gostar do livro quando você vê a história meio que se repetir diante dos seus olhos. Prefiro pensar num final diferente na minha cabeça que só eu posso viver.
O melhor dos livros desta série do Garofalo de 2021 que li até agora. Leve, divertido, e, em áudio livro no The Pilgrim, narração perfeita do próprio autor! Com certeza, a narração é a melhor parte.