Segundo a tradi��o mais seguida, Gil Vicente teria nascido em Guimar�es (i). Chegam alguns cri ticos a afirmar at� que seriam inexplic�veis os autos desde que nao consider�ssemos o nosso principal escri tor dram�tico nascido e criado no meio tradicionalista reinante no ber�o da Monarquia.
About the Publisher
Forgotten Books publishes hundreds of thousands of rare and classic books. Find more at www.forgottenbooks.com
This book is a reproduction of an important historical work. Forgotten Books uses state-of-the-art technology to digitally reconstruct the work, preserving the original format whilst repairing imperfections present in the aged copy. In rare cases, an imperfection in the original, such as a blemish or missing page, may be replicated in our edition. We do, however, repair the vast majority of imperfections successfully; any imperfections that remain are intentionally left to preserve the state of such historical works.
Gil Vicente, called the Trobadour, was a Portuguese playwright and poet who acted in and directed his own plays. Considered the chief dramatist of Portugal he is sometimes called the "Portuguese Plautus" and often referred to as the "Father of Portuguese drama." Vicente worked in Portuguese as much as he worked in Spanish and is thus, with Juan del Encina, considered joint-father of Spanish drama.
Vicente was attached to the courts of the Portuguese kings Manuel I and John III. He rose to prominence as a playwright largely on account of the influence of Queen Dowager Leonor, who noticed him as he participated in court dramas and subsequently commissioned him to write his first theatrical work.
He may also have been identical to an accomplished goldsmith of the same name, creator of the famous monstrance of Belém, and master of rhetoric of King Manuel I.
His plays and poetry, written in both Portuguese and Spanish, were a reflection of the changing times during the transition from Middle Ages to Renaissance and created a balance between the former time of rigid mores and hierarchical social structure and the new society in which this order was undermined.
While many of Vicente's works were composed to celebrate religious and national festivals or to commemorate events in the life of the royal family, others draw upon popular culture to entertain, and often to critique, Portuguese society of his day.
Though some of his works were later suppressed by the Inquisition, causing his fame to wane, he is now recognised as one of the principal figures of the Portuguese Renaissance.
Li outra edição (ISBN 13 978-6587495330) mas esse GoodReads não me deixa mais adicionar desde a última atualização. A edição que li é bem difícil de ler pois usa um português arcaico e mistura com espanhol arcaico, então deve-se deduzir as palavras mais pelo som delas que pela grafia. Além disso, há diversas inserções em latim, muitas fazendo referência a orações ou frases litúrgicas. O leitor deve estar aguçado na leitura pois não há aviso quando altera-se a língua. Sobre a obra em si é excelente. A barca do inferno é divertidíssima enquanto as outras ficam mais sérias mas mais sublimes e belas. O Auto da Alma, presente também na edição que li, é muito didático e belo. Fizeram muito bem de juntar na mesma edição.
Como em Dante, o Inferno é a melhor parte. E, depois de tantos anos a trabalhar esta parte com sucessivos alunos, chegou a vez de ler o conjunto todo! Muito bom, claro!
"Diabo: Patudo vé muy saltando, llámame la Muerte acá. Dile que ando navegando y que la estoy esperando, que luego se volverá. (Vem a Morte.) Morte: Qué me quieres?
Diabo: Que me digas porque eres tanto de los pobrezicos, bajos hombres y mujeres? D estos matas quantos quieres y tardan grandes y ricos. En el viaje primero me enviaste oficiales: no fué más de un caballero, y lo al pueblo grossero, dejaste los principales. Y vilanaje en el segundo viaje, siendo mi barco ensecado. Ah, pesar de mi linaje!, los grandes de alto estado cómo tardan en mi pasaje!
Morte: Tienen más guaridas ésos que lagartos de arenal...
Diabo: De carne son y de huesos vengan, vengan, que son nuessos, nuestro derecho real.
Morte: Ya lo hiciera su deuda paga me fuera mas el tiempo le dá Dios y prezes le dan espera. Pero deuda es verdadera: yo los pondré ante vos. Voyme allá de soticapa a mi estrada seguida. Verás como no me escapa desde el Conde hasta el Papa. Hazed prestes la partida!
Nesta colecção das três obras mais representativas do "mestre Gil" é-nos dado a conhecer a sociedade portuguesa do século XVI, representada de forma satírica e tecendo grandes críticas (note-se que quase ninguém acaba por ingressar no Paraíso). Gil Vicente não hesita em apontar os defeitos a personagens com cargos elevados, como o rei, o bispo e até o Papa. Uma obra que pode ser relida e sempre lhe encontrar mais sentidos.
Comecemos pelo início. A introdução deste livro é bué boa. Deu-me um contexto histórico interessante aos autos e ao próprio Gil Vicente que me fez apreciar mais as obras.
Auto da Barca do Inferno: É um clássico por uma razão. Tem as melhores personagens e crítica social dos três autos. We all know her, we all love her. Icónica.
Auto da Barca do Purgatório: Um dia um gajo virou-se para o Gil e disse “meu, o pessoal não vai só pó inferno ou pó céu. E o purgatório crl?” E isso fez com que Gil Vicente fizesse a obra mais bem-escrita da sua carreira. Mas a sério, esta foi a minha favorita. As personagens não são tão icónicas, contudo, é incrivelmente bem escrito, o mais poético dos três autos for sure. Para além de também amar a tragédia do conceito do purgatório. 10/10. No notes.
Auto da Barca da Glória: Depois de escrever o do Purgatório, o Gil decidiu acabar a trilogía e falar também sobre a barca da glória. O problema é que decidiu escrevê-la em espanhol e ter Jesus Cristo a aparecer no final da peça e salvar toda a gente só por serem membros do Clero e da Nobreza… Sei lá, por um lado, entendo que ele tenha sido um bocado forçado por forças exteriores para tone down a crítica social, por outro, não deixa de ser a mais fraca de todos os autos. Contudo, mesmo em espanhol, still muito bem escrita. O bacano pôs a poetussy dele toda em cada auto que escrevia.
Resumindo, fico triste de só o primeiro auto da barca ser ensinado nas escolas, mas entendo. Amo esta trilogía, amo o Gil Vicente e amo Portugal. Heróis do Mar e Nobre Povo as fuck.
auto da barca do inferno, auto da barca do purgatório e auto da barca da glória este quer na versão original em castelhano, quer numa tradução em português. as notas são úteis, mas são tantas que perde o ritmo das peças quem as ler todas a melhor parece ser a da barca do inferno, mas pode ser por ser a mais conhecida por ser a estudada Não há uma "barca do purgatório"; os que ficam na margem a penar durante uns tempos até se redimirem, estão no purgatório.