s/t: The Story of the Wealth of Nations Originally published in the 30s, this is 'an attempt to explain history by economic theory, & economic theory by history'. It charts the path from feudalism to capitalism, then looks beyond capitalism to a perceived socialist future. Contents Include: From Feudalism to Capitalism Prayers, Fighters & Workers Enter the Trader Going to Town New Ideas for Old The Peasant Bursts His Bonds "And No Stranger Shall Work in the Said Trade" Here Comes the King! "Rich Man, Poor Man, Beggar Man, Thief" Help Wanted, Two Year Olds May Apply "Gold, Greatness & Glory" Let Us Alone! "The Old Order Changeth" From Capitalism to? Where Did the Money Come From? Revolution in Industry, Agriculture, Transport "The Seed Ye Sow, Another Reaps" Whose "Natural Laws"? "Working Men of All Countries, Unite!" "I Would Annex the Planets if I Could" The Weakest Link Russia Has a Plan Will They Give Up the Sugar?
Leo Huberman é um caso interessante de autor que está praticamente esquecido em seu país natal, os EUA, mas que desfruta de enorme reputação no Brasil, onde foi escolhido para o Clube do Livro da Gabriela Prioli em 2020.
História da Riqueza do Homem foi traduzido no Brasil em 1969 e logo se tornou um bestseller. Huberman, socialista convicto e professor da Universidade de Columbia, conta a história do capitalismo desde a metade da Idade Média até a década de 1930 por um ponto de vista claramente marxista, ou seja, onde condições econômicas ditam a organização política e cultural da sociedade. O livro é bem escrito e o método marxista de análise ajuda a providenciar um bom fio narrativo à história, pois para explicar a evolução da sociedade deve-se apenas seguir seu modo de produção e o conflito de classes resultante, o que ajuda a dar ordem ao aparente caos da história humana. Se a história escrita até o início do século XX, e mesmo em bestsellers contemporâneos, é a agência dos atores históricos - as decisões pessoais dos grandes homens (e aqui são homens mesmo, não mulheres) - que molda a história, para a história de Huberman a sociedade é, em grande medida, levada no turbilhão criado pelas forças econômicas e o conflito de classes.
Escrito em 1936, Huberman termina o livro anunciando que o fascismo de Mussolini e Hitler levaria à guerra, algo que pode ser claro hoje em dia, mas que não era a muitos na época, o que pode ser comprovado pelo Acordo de Munique, entre Hitler em Chamberlain, em 1938. Huberman também afirma que o sistema de produção adotado na União Soviética, com planejamento estatal, era superior ao adotado pelos países capitalistas, que gerava crises constantes, colocando em evidência a tradicional tese marxista de que as contradições internas do capitalismo levariam à sua ruína.
O que Huberman não previu era que o capitalismo do pós-Segunda Guerra iria adotar em massa o planejamento estatal inaugurado na União Soviética, enquanto o sistema soviético iria se ressentir da alocação ineficiente de recursos em razão da falta de livre mercado. Ademais, ao contrário do que afirma Huberman, que adota uma postura inocente quanto à vontade do trabalhador socialista em dar seu melhor à sociedade socialista igualitária, o fim da propriedade privada mostrou-se fatal à inovação.
O sucesso do livro do Brasil entre estudantes de ensino médio e universitário é facilmente comprovado ao menos por aqueles que passaram pelo ensino médio na década de 1990, como eu, visto que os livros didáticos da época parecem quase um copiar e colar das teses de Huberman. Em décadas mais recentes, no entanto, o público que teria lido Huberman parece tê-lo substituído por autores marxistas mais refinados, como Eric Hobsbawm.
Por fim, gostaria de saber quais crítica um medievalista teria ao livro. Por motivos óbvios, o Brasil não é um país com grande tradição de estudos medievais na universidade, o que deve ter contribuído para a grande reprodução do que Huberman diz sobre o período. Esse campo de estudos avançou muito na Europa do pós-Segunda Guerra, então minha impressão é que História da Riqueza do Homem deve estar repleto de absurdos sobre o período.
Enfim, o livro não é ruim, especialmente se você estiver lendo mais a título de curiosidade do que como fonte confiável sobre história do capitalismo ocidental.
The book provides a fairly good account of how economic systems evolved over time, especially in Europe. The chronology is enough to give you a basic historical understanding and it can be considered as an introduction to those interested in the field of economics. While it can get a little boring in the middle, it's still worth a shot.
Interessante para quem busca entender todo o processo do dinheiro em nossa sociedade e no passado.
Didático e fácil para não especialistas.
Autor tem uma grande tendência ao socialismo/comunismo, muito por ter escrito o livro antes da segunda guerra (foi lançado em torno de 1930) e o socialismo era uma alternativa para o modelo capitalista em xeque devido a crise de 1929.
A edição que possuo contém dois capítulos escritos por Márcia Guerra, atualizando alguns pontos e contextualizado o dinheiro nesse período pós-guerra.
Um livro ótimo pra quem deseja se iniciar nas análises marxistas da história. Ora, se a história das sociedades é a história das suas formas de produção, e da luta de classes que advém desta produção, nada mais justo que traçá-la do ponto de vista da circulação da riqueza - esta compreendida nos mais variados significados. E é isso que o autor faz. Partindo do início da Idade Média e concluindo na década de 1930, Huberman simplifica conceitos densos, sempre enxertados ao texto e logo em seguidas convertidos em linguagem acessível ao grande público, dos mais variados autores, de São Tomás de Aquino à Marx passando por Smith, Ricardo e até alguns de seus contemporâneos como Hayek. Uma pena que o livro, de 1936, não tenha sido escrito mais tardiamente, o que possibilitaria a análise de fenômenos mais recentes como a industrialização do terceiro mundo ou as guerras por procuração no auge da Guerra Fria. Recomendo muito a leitura.
es un buen libro me gusto todo lo que se contaba de la historia de economía, en hacer referencias de importantes autores de la época, además en cómo la historia ha cambiado su diseño siglo tras siglo.
Um livro bem resumido, mas interessante para quem busca entender de forma pouco aprofundada os princípios, fatos, eventos, indivíduos e sociedades que moldaram nosso mundo desde o período feudal até o século atual.
Justamente por abranger um período tão grande historicamente (idade feudal até meados do século XX, próximo de sua morte) que já é possível presumir que a abordagem de Leo Hubberman não tem como ser muito pormenorizada e minuciosa. Em vez disso, ele prefere adotar uma visão mais globalizada, explorando as sociedades por quais passa em sua viagem histórica através de um olhar um pouco mais longínquo e, portanto, com maiores limitações, pois quanto mais distante, mais difícil de enxergar os detalhes de um determinado objeto. Entretanto, não considerem uma abordagem mais geral como antiquada. Os detalhes podem não ser vistos, mas os objetos são os mesmos. Além disso, o livro é dotado de um repertório teórico invejável, com diversas citações a outras obras importantes para respaldar a argumentação do autor.
A História da Riqueza do Homem é o maior livro de Hubberman. Socialista convicto e Marxista desde que se conheceu por historiador, Leo Hubberman traz em sua abordagem histórica o seu viés político, especialmente nos capítulos finais, o que com certeza deve ser levado em consideração durante a leitura. Infelizmente, ou melhor, felizmente para Hubberman, ele não viveu para saber qual foi o fim do regime socialista da URSS o qual admirava tanto, nem mesmo ficou a par das barbaridades cometidas por Stálin durante seu regime ditatorial. Ele acreditava convictamente que o capitalismo morreria, pois as contradições intrínsecas ao sistema acabariam por corroer os pilares que o sustentam, em um processo evolutivo de autodestruição que culminaria no progresso da sociedade para uma nova etapa (comunismo).
Apesar de trazer algumas verdades sobre a injustiça desse sistema, a sociedade idealizada por Marx jamais foi adequadamente aplicada por seus seguidores, ao passe que o capitalismo continuou se adaptando e progredindo.
an excellent source for those new to the history of economy. gives a crisp background on how today’s capitalistic world came to be and how other alternatives were treated. obviously it has a socialist point of view but it builds up all the historic information that supports this view, as well.
"Man's Worldly Goods" is a book that explores the history of economic systems and their impact on the lives of ordinary people. Leo Huberman analyzes the evolution of economic systems from feudalism to capitalism, highlighting the inequalities and injustices that arose during each era. He argues that economic systems are not static but constantly changing, and that each system has its own set of winners and losers.
The book provides a unique perspective on economic history, offering insights into the social, political, and cultural factors that shaped each era. It also challenges the commonly held notion that economic progress is always beneficial to society as a whole. Instead, Huberman argues that economic progress often comes at a cost and that the benefits are not always evenly distributed.
Overall, "Man's Worldly Goods" is a thought-provoking book that provides a fresh perspective on economic history. It is highly recommended for anyone interested in understanding the roots of our modern economic system and the impact it has on our lives.
Cheguei ao título pelo Clube do Livro da Gabriela Prioli. A minha preferência pela área de biológicas, do ensino médio até a minha carreira profissional, acabaram me afastando dos estudos das “humanidades”. O tempo passa e assuntos relativos à economia e política acabam necessariamente permeando a vida adulta.
Ótimo livro para iniciar a retomada nos estudos das humanidades. Tive altos e baixos durante a leitura, a correria do dia-a-dia por vezes me fez ter dificuldade de associar temas que se encontram fora da minha zona de conforto, mas no geral gostei bastante! A leitura é bem fluida e bem explicada.
Li uma edição mais antiga, pois comprei o livro no sebo. No final descobri que as edições mais recentes possuem dois capítulos adicionais e que podem ser encontrados em pdf na internet. Vale a pena se atentar!
El libro sintetiza la historia desde los tiempos feudales a la posguerra dejada por la Primera Guerra Mundial. A través de pasajes, citas, autores, teóricos se complementa una muy bien lograda prosa que no cansa en su lectura, el autor sabe expresar sus puntos de vista con complementos y respaldos verídicos a lo largo de su relato.
Siendo un libro escrito en ambientes muy pesados para la economía mundial debido a la Gran Depresión de los años 30, el autor puede que en su deber por instruir, meta el dedo en la llaga que vemos ahora como comunismo en la Revolución Rusa, él la defenderá en cada punto, sin embargo, no se puede juzgar por algo que él no podía imaginar como un fracaso, vamos, que él mismo era un historiador de índoles marxistas.
Los apuntes logran establecer un parámetro contextual para que el lector poco experimentado en temática histórica no tenga necesariamente que buscar una enciclopedia para remediar sus afanes de las distintas épocas por las que atraviesa. Se expone con aseveración la teoría económica y política de la historia, pasando por el feudalismo, el mercantilismo, los fisiócratas, la industrialización, los monopolios, el estado proteccionista, las revoluciones, el libre mercado, el socialismo, los apuntes que sintetizan a Marx y Engels, el comunismo, el fascismo, el imperialismo y las utopías. Todo explicado desde un punto de vista científico, lógico, matemático, literario y conceptual. Se verán personajes desde Hume, Hobbes, Smith, Marx, Engels, Ricardo, Defoe, Hayek, Lenin, etc; por nombrar a los más conocidos.
Sorprende como ejemplos ocurridos hace cientos de años estén aún camuflados en las densas capas de las nuevas sociedades, inclusive rompe el esquema en el que consideramos los tiempos feudales y de revoluciones como obsoletos, ayuda a crear crítica social con bases sólidas adaptadas sin problema al siglo XXI.
En fin, un libro que sirve de introducción junto a su inmensa bibliografía para cualquiera que desee empaparse del pasado civilizado, lectura fácil y digerible para el más y el menos experto en los temas.
Me encanta el cierre del libro, las verdades como puños que tiró este señor a lo largo de sus letras se ven sintetizadas en una cita final dirigida a los defensores del capitalismo fascista, corporativista y proteccionista.
Dejo aquí la cita, no la considero un spoiler:
-''Hay una moraleja, para los capitalistas, en la historia de Arthur Morgan, de cómo, en las Indias Orientales, capturan a los monos: “Toman un coco y hacen, en la corteza, un agujero lo bastante grande, nada más, para que la mano vacía del mono pase a través. Colocan, en el interior, unos terrones de azúcar. Después, atan el coco a un árbol. El mono desliza su mano dentro del coco, agarra el azúcar e inmediatamente pretende retirar la mano. Pero el agujero no es lo bastante grande para que el puño cerrado del simio, con los terrones, pueda salir. Y, como la gula del animal no tiene límites, prefiere morir, con la mano presa en el coco, a renunciar al azúcar”.'' -Leo Huberman
Eu achei bastante interessante a perspectiva de ser um economista socialista porque normalmente quando você vai tratar de marxismo, o que você mais vê é uma discussão filosófico-sociológica, o que não é necessariamente ruim, mas dá pra perceber a diferença até na linguagem e nas argumentações. O foco em trabalhar a ideia sobre como necessariamente haverão crises no capitalismo a partir de conceitos marxistas, teoria dos preços, explicação bem econômica de mais-valia. Existe um giro na forma de abordagem que você não normalmente vê no percurso que eu tomei para conhecer a teoria de Marx. Marx sempre apareceu pra mim quando eu estudei história, sociologia geral, sociologia da educação e filosofia; dificilmente ele apareceu na minha vida numa perspectiva e linguagem econômicas em si. A linguagem econômica dá vida a debates econômicos sobre economia de mercado, planificação da economia, teoria dos preços, escolas econômicas e etc.
Outro ponto é que linguagem econômica não quer dizer linguagem difícil. Não li muitos economistas na vida, quero dar chance ainda pra Thomas Piketty e Laura Carvalho; mas é impossível não associar linguagem econômica com uma linguagem demasiadamente academicista. Esse livro, no entanto, foi pensando inicialmente para ensino médio, então é claro o esforço em ser didático. Eu acredito em Marc Bloch quando ele falava da necessidade de se fazer entender por todos e Leo Huberman certamente tem o potencial o que talvez o faça o perfeito economista socialista. Ele tem potencial de se comunicar com quem não tem um doutorado em economia, como muitos economistas parecem se dirigir.
Um terceiro ponto vital em apreciar a obra é seu indissociável significado histórico, decorrente contexto em que foi publicada. Foi publicada no período entreguerras, mais especificamente em 1936, onde se começava a consolidação do nazifascismo e Leo Huberman já denunciava que seria o capitalismo, e a sua tendência daquela época (ou talvez de todas as épocas, inclusive a atual) em recorrer ao nazifascismo, que conduziria necessariamente a uma guerra tal qual as guerras do imperialismo do século XIX. É um insight poderoso sobre o que estaria por vir.
Um quarto ponto é a análise do período econômico da URSS de 1917 a 1936, fornecendo uma visão socialista sobre a consolidação do socialismo na União Soviética. Discorre sobre escolhas, planos econômicos, estruturação dos planos econômicos e, querendo ou não, ainda que possa não estar limpa de vieses; talvez esteja limpa do viés de saber qual foi o final da história e a que ponto chegamos hoje. Traz uma visão alternativa da economia soviética que não está repleta de explicações alarmistas sobre fome e morte generalizada. Não significa de modo algum que eu apoie a economia soviética, muito menos uma ditadura stalinista; significa que certas formas de ver o passado (e nesse caso o presente de Leo Huberman) podem nos fornecer novas perspectivas sobre narrativas hoje derrotadas (e, logo, sem grandes poderes para se defender) e discursos vigentes em dado momento histórico-econômico-social.
Em suma: obrigado, Gabi Prioli, por indicar esse livro. Quero o próximo, fodase.
Uzun zamandır okuduğum tarih kitapları arasında beni en çok tatmin edenlerden biri olduğunu söyleyebilirim. Yazarı, bu kitabı yazma amacının ekonomiyi tarihsel, tarihi de ekonomik bir bakış açısıyla açıklamak olduğunu belirtmiş ve bunu tam olarak başardığını söyleyebiliriz. Ancak konu kitabın yazıldığı döneme yaklaştıkça ağırlığın biraz daha ekonomiye ve ekonomi teorisine kaydığını söylemek gerekir. Kitap iki ana bölümden oluşuyor. Ortaçağdan 19. yüzyılın başlarına kadar olan dönemin, üretim ve sınıflar arası ilişkilerinin işlendiği birinci kısım ve 19. yüzyıl sonrası sermaye, ekonomik güç ve ekonomi teorilerinin işlendiği ikinci kısım. Özellikle birinci kısımın, günümüz ekonomik sisteminin temellerinin nasıl atıldığı konusunda çok aydınlatıcı bilgiler içerdiğini söylemek gerekiyor. Bu kısımda üretim ve sınıf ilişkilerinin yalnızca toprağa endeksli olduğu bir dönemde tacirlerin toplum içinde sıfırdan nasıl yükseldiği, loncalar aracılığıyla nasıl örgütlendiği ve ekonomik güçlerini tarihsel süreç boyunca nasıl siyasi güce çevirdiklerini görüyoruz. Toprağın tek sermaye ve paranın işlevinin çok daha kısıtlı olduğu bir dönemde, ticaretin hacmi de oldukça düşüktür. Dolayısıyla üretimi arttırmak için sebep yoktur. Ancak haçlı seferleriyle birlikte ticaret de büyük ölçüde hızlandırılmıştır. Toprağın mutlak sermaye olduğu ve kilisenin bu sermayenin toplamının büyük bir kısmına sahip olduğunu gözönünde bulundurursak haçlı seferleri sonrasında artan ticaret ile büyüyen bir tacir sınıfının varlığı güçler dengesini değiştirmiş ve uzun vadede feodal baronlar ve kilisenin azalan gücüne karşılık kralın ve ona destek çıkan tüccar sınıfının inanılmaz yükselişine sebep olmuştur. Bu yükseliş bir anlamda tarihin sınıflar arası güç ilişkileri ve bu ilişkilerden doğan çatışmalardan ibaret olduğunu bizlere göstermektedir. Kitabın ikinci kısmında yazar, Avrupanın erken bir dönemde temelini attığı karlı ticaretin, daha sonra kapitalist yöntemlerin geliştirilmesini sağlayan sermaye birikimini nasıl sağladığını ve bu süreçte siyasal teori ve pratiklerin aslında nasıl da ekonomik bazlı olduğunu görmemizi sağlıyor. Kitabın ikinci dünya savaşı başlamadan önce yazılmış olması ve yazarın bu savaşın patlak vermek üzere olduğunu iktisadi bakış açısıyla öngörmesi de bize, yazarın sınıf çatışmalarını ne kadar doğru analiz ettiğini bir kez daha kanıtlamaktadır.
definitivamente 4 estrelas pela capacidade do autor em coesão, síntese e fácil linguagem. os capítulos são consideravelmente curtos, o que torna a leitura fluida. são capítulos curtos, porém, muito bem sintetizados. você aprende história, economia, política, geografia (...) de forma correlacionada. o viés de explicar a história pela economia e vice-versa é feita pelo autor com vocabulário fácil e muitas vezes ele explica os conceitos, nos fazendo retomar todos os assuntos que já aprendemos um dia na vida sobre história. deveria ser leitura obrigatória nas escolas. a versão que li (editora LTC; Edição: 22) continha ainda mais dois capítulos escritos por marcia guerra, encerrando o século XX em análises. a autora segue a mesma linha de huberman, com capítulos que encerram a linha histórica-econômica, esclarecendo muito bem em que ponto está a sociedade atualmente. recomendo fortemente a leitura. talvez os pontos negativos se concentrem no começo do livro onde é detalhada a vida econômica feudal que, acredito hoje, ser melhor conhecida do que quando huberman a detalhou.
Feodal dünyanın güç ekseni orta sınıfın yükselişiyle oluşan burjuvaya kaymıştır. Bu oluşan yeni sınıf kendi ticaretini ve sermayesini geliştirmek ve güvence altına almak için kendisine ayak bağı olan feodal beylerin egemenliğine son vermesi için yeni güçlü krallıkları desteklemiştir ve bu süreçte gelişen güçlü ve merkeziyetçi krallıkların doğuda ve batıda kolonileşmesi ve sömürüsüyle birlikte biriken sermayenin kapitalizme nasıl dönüştüğünün tarihsel anlatımını içeriyor.
Ortaçağın feodal ekonomisinden kapitalizme geçişi neden sonuç ilişikisi içinde güzel anlatmış. Kitabın son kısımları ise daha çok karl marx’ ın kapitalizmle ilgili düşüncelerini anlatıyor ve rus ekim devrimini kabaca inceliyor. Kitabın anlatımı akıcı ve güzel bilgiler veriyor, okunmaya değer.
İktisat tarihi başlığı altında yer bulsa da toplumların haleti ruhiyesini de içinde barındırıyor. Disiplinlerarası bir çalışma desek daha uygun olur sanıyorum. Ama net olarak kapitalizm aleyhine bir kitap ve ben bunu kısmen yersiz buldum zira komünyal hayata dair de söyledikleri yine hayali. İnsanı tanımayıp ütopyada çoğulcu,toplumcu bir kitap gibi. İnsanoğlu benci ve bencildir. Kesinlikle verim alınabilecek bir kitap. Sıklıkla aklıma takılan islam’da faiz haram mı, ne kadar haram, paramızı enflasyona karşı korumak için faiz alsak ya da faiz yerine kazanç ortaklığı desek nasıl olur sorularına yine ışık tutuyor. Araplar ticarette gayet iyiydi ama sonrası ruhban sınıfı bu konuya yine açıklık getiremedi- getiremez zaten-
Tarihi ekonomi ile açıklamaya çalışan bir kitap. Özellikle feodal dönemdeki metinleri inceleyerek dönemden alıntı yapması çok hoşuma gitti. Feodalizmin durgun ekonomik sisteminden, tüccarlara ve sonrasında burjuvazinin oluşumuna ve nihayet kapitalizme kadar ulaşan Avrupa tarihi olaylarının alt yapısını anlatıyor. Hayattaki her kargaşa aslında biraz ekonomiktir diyen Leo Hubermann'ın İkinci Dünya Savaşının hemen öncesinde yazdığı bu eser, bugün dünya tarihini anlamamızda bize oldukça yararlı oluyor.
The first part, "from feudalism to captalism", is very good. The presentation of the historical materialism is very clear and easy to understand. In de last part, "from captalism to ...", we see clearly the problems of captalism and Laissez-faire, it's also clear how Marx ideas sounded like music to the workers in his time. But the question still remains, how to buid a prosperous and equal society?
Li esse livro há muitos anos. Trata-de uma obra que explica a história econômica do mundo. E foi um dos livros que mais me ensinou sobre relações humanas e relações em economia. Simplesmente imperdível.
Things which seem "normal" and are considered "natural laws" in current mainstream discourse were not so normal and natural some time back. For e.g. usuary (charging interest) on loans was considered a sin in Mediaeval Europe and according to Islam but is a very common practice now. In feudal period, customs and traditions used to dictate the production and distribution of produce (landowners didn't sell their land even if they got a huge amount of profit from its sale as land was connected to prestige) instead of pecuniary considerations.
Therefore, it is important to read economic history to dispel the notions propagated by vested interests as something "ordained by nature or human nature" in modern times. The book starts in 11th century Europe upto the time of writing of the book i.e. 1936. It traces the economic history in depth, major power holders and their discourse to justify their power. It goes into the prevalance of feudalism, structure of society under feudalism, its discourse and how capitalism developed slowly but steadily (first in few pockets then as the overarching economic system) from the ashes of the feudal system.
"Class" element is the main lens through which everything is evaluated. In feudalism, landowners, aristocracy and church were the main powerholders who exploited the masses. Merchants used to be on the fringes at this time. The development of navigation and transportation led to the rising merchant class who felt restricted by the customs, traditions and rules of the feudal period. Enclosure movement where masses of peasants were deatched from the land (which was their main source of livelihood under feudal period) in villages were forced to move to cities to work as wage labourers in the towns and cities. Once it established itself as main economic system in Europe, how its extreme practice (search for the market for manufactured goods and cheap raw materials and labour) led to the colonialization of most of the world, 2 world wars and development of Atlantic Slave trade system (things which rarely people associate with capitalism in mainstream discourse) along with the deteroting conditions for the workers of the world. Also, how it is presents itself as something "natural" by the people who are most to gain from its propagation.
The book is highly recommended to everyone to have an alternate view of the development of capitalism and its doctrines. The chapter on "Russia has a plan" is debatable since it presents Russian communism only in the positive light discarding its negatives, the timing of the book might be a factor though. I think the markets does have its benefits when organized in a regulated manner but it can't solve everything as libertarians and market fundamentalists like to claim.
Leo Huberman, Türkçe'de "Sosyalizmin Alfabesi" kitabıyla tanınan bir Tarihçi! "Feodal Toplumdan Yirminci Yüzyıla" kitabı ise daha ayrıntılı bir tarih kitabı, Leo Huberman, kitabında, "feodalizm"i ve "feodal toplumlar"ı ayrıntıları ile açıkladıktan sonra, "kapitalizmin gelişmesi"ni açıklıyor, Avrupa toplumlarının evrimi içinde, "feodalizm"in "kapitalizm"e gelişmesini, bu gelişmede "kolonici kapitalizm"in yayılışı ile "sosyal sınıfsal değişim"i, bir "Avrupa kapitalizmi"nin oluşumunu araştırıyor. Leo Huberman, Marxist tarih anlayışını uyguladığı araştırmalarında, "feodal ilişkiler"in Avrupa toplumlarını nasıl yüzyıllarca yönettiğini soruyor, "feodalizm ile monarşiler arasındaki çelişkiler"i inceliyor, "feodalizm"in "iflâs"ının ve "kapitalizm"in zaferinin Avrupa toplumlarını nasıl değiştirdiğini anlatıyor. "Feodal sistem"i anlatırken bir "feodalizm tarihi" yazıyor Leo Huberman, ama, daha çok "kapitalist sistem"in oluşumu ile ilgileniyor, "kapitalizm tarihi"nin zenginliği ve dünya çapında yaygınlığı, Leo Huberman'ı daha çok düşündürüyor. Leo Huberman'a göre, "sosyalist sistem", "sosyalist devrimler", "sosyalizmin kuruluşu ve dünyaya yayılışı", ancak, "feodalizm tarihi"nin ve "kapitalizm tarihi"nin getirdiği bilgilerle kavranacak çapta, dünya çapında yeniliklerdir, Leo Huberman, nasıl "feodalizm" ve "kapitalizm" Avrupa toplumlarını kuşattı ise, nasıl yüzyıllarca Avrupa toplumlarını yönetti ise, "sosyalizm"in de, "sosyalist sistem"in de Avrupa toplumlarını kuşatacağını ve Avrupa toplumlarını yöneteceğini yazıyor, "Avrupa sosyalizmi"nin "Avrupa feodalizmi" ve "Avrupa kapitalizmi" kadar "meşrû" ve "yaygın" bir sosyal yapılaşma ürettiğini açıklıyor.
A thorough examination of the transition from feudalism to capitalism. Huberman give you the general ins & outs of feudalism, who was in charge, who controlled the money and the customs that governed things. He details the various changes that occurred throughout history that led to it’s undoing.
The second half of the book is all about capitalism, how it functions, what drives it & it’s internal contradictions. There are chapters dedicated to Marx & the Russian revolution. The latter chapter, anticipating critiques or arguments against communism & socialism, shows how baseless the claims & arguments against them are & how they were typically not rooted in the facts of how things actually functioned in the U.S.S.R.’s early days. The final chapter is about fascism, what that means in regards to capitalism (fascism is capitalism in crisis) & why with its contradictions pushed to the extreme show the why of their undoing.
It’s language is not weighed down by jargon & is pretty straightforward. I think it’s an excellent book to read after you’ve read Capital. It makes the reality of our economic system plain. Highly recommend.
Türkçe'ye ''Feodalizm'den 20. Yüzyıla'' diye çevrilen başyapıt. 3 kez okudum. Her okuduğumda gerçekten başka şeyler öğrendim. Öncelikle dili kusursuz ve iletişim yayınlarındaki eseri çok iyi çevrilmiş. İnsanı asla sıkmayan bir anlatımı var. Her süreç çok basit bir şekilde ele alınmış ve anlatım sadeliği ile pekiştirilmiş. İnsanlığın geçirdiği evreler, sosyolojik değişim ve bunların izdüşümlerini anlamak için birebir bir eser. Bu kitap bana göre Harari'nin Homo Sapiens'i gibi bir kitap. Onun atası sayılabilir. Zira bu çok daha eski bir kitap. Homo Sapiens'i sevdiyseniz bu kitabı da çok seveceksiniz.
O autor diz que "Este livro tem um duplo objetivo. É uma tentativa de explicar a história pela teoria econômica e a teoria econômica pela história." e cumpre os dois objetivos com sucesso.
O livro fala das relações de trabalho que permeiam o mundo, do feudalismo até a década de 30 (o livro é de 1936!), trazendo fontes históricas e citações de economistas e políticos renomados. Apesar disso, a leitura flui bem, pois o autor é super didático.
Indico a todo mundo que queira entender mais da sociedade em que vivemos (mas, se preparem para passar muita raiva percebendo como as coisas mudaram pouco)
Leo Hubermann passeia através dos séculos, usando como fio guia um pensamento linear sobre a evolução das relações humanas no campo econômico. De maneira sagaz, ele é capaz de correlacionar os aspectos históricos e culturais que culminaram em momentos determinantes da nossa história ocidental.
Ao se apegar ao didatismo e ao simplismo em determinados momentos, o autor faz com que o leitor não se canse da leitura, mas questione a profundidade do que é abordado.
Há um claro viés ideológico no livro que fica bem claro nos últimos capítulos, mas que não interfere na narrativa global.