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O Português Inquieto
Lisboa, 1898: António Maria, jovem médico e afamado playboy, descobre que o seu pai está a morrer de sífilis, a terrível praga que afeta todas as camadas da sociedade. Órfão de mãe desde criança, António não se conforma com a ideia de perder o pai tão cedo. Determinado a encontrar a cura, parte para Pequim, na esperança de que a medicina tradicional chinesa tenha a resposta que teima em escapar ao Ocidente. Sob a orientação do Dr. Xu, António inicia-se naquela prática ancestral. Contudo, esta não vai ser a sua única revelação a Oriente. Quando conhece a sedutora e independente Fumi, ele apaixona-se pela primeira vez. Mas à sua volta, a violência eclode. A Rebelião dos Boxers ameaça todos os estrangeiros a viver no país. António terá de decidir-se rapidamente entre a fuga e a permanência na China, a sua segurança pessoal e a possível cura para a doença. E há ainda Fumi, o amor a que ele não tenciona renunciar e que o leva a questionar tudo, alterando irreversivelmente o rumo da sua vida.
430 pages, Paperback
First published October 27, 2011
21 people are currently reading
227 people want to read
About the author
Kunal Basu
21 books57 followersKunal basu was born in Calcutta. Raised by unorthodox parents, both litterateurs and political activists, he developed an early love for the arts: painting, acting and writing.
Since 2001, he has published four novels, a collection of short stories, written a few screen plays and (mostly unpublished) poetry.
Since 2001, he has published four novels, a collection of short stories, written a few screen plays and (mostly unpublished) poetry.
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 34 reviews
July 19, 2012
*TEM ALGUNS SPOILERS*
Tirei muitos apontamentos ao Português Inquieto enquanto o lia. Primeiro apercebi-me que as páginas fluíam, ao início a justificação foi simples: era um escritor Indiano a escrever sobre um médico português no século XIX, 1898. Era um livro de época a falar de Santo António, sardinhas, noivas, manjericos e tradições antigas, tão nossas. Como podia não gostar?
Depois, apesar do ritmo continuar parecido – porque ao interesse por Portugal neste século, esmiuçado pelo tal Kunal Basu indiano, sobrepôs-se a vontade de conhecer a China – dessa época ou de outra qualquer, e de facto é um relato cuidado e interessante, que não soa forçado. Mas… conforme avançada, foi-se tornando mais óbvio que havia algo em falta. Tive 428 páginas para desvendar o quê, e aqui surgem os motivos pelos quais este livro me deixou um travo acre na boca:
Há um leque riquíssimo de personagens e um tema central riquíssimo, que vai da medicina à cultura chinesa, à política, a tradições, costumes, gastronomia, cheiros, flora, fauna… pareceu tudo novo e vívido, como uma viagem à China oitocentista envolta em nuvens de vapores de ópio… Havia cônsules e personagens de várias nacionalidades, divertidos, outros tempestivos, um padre glutão, um mestre do Nei Ching (medicina chinesa) divertido, e havia os dois eunucos (um carrancudo e outro ingenuamente adorável), havia a Imperatriz Invisível a morar lado a lado com António no palácio, sem se deixar ver, e havia um cigano negociante de artefactos e objectos de valores chineses… Havia ainda a Arees em Lisboa, a suposta “noiva” de António (o português inquieto), com ideais e uma língua que não hesitava em encosta-lo à parede, de tal como que comecei por pensar que eles ficavam bem juntos – isto no início do livro, antes de conhecer o António e de ele partir para a China. Depois comecei a achar que ela era boa demais para ele. E depois havia o António.
Sim, o português inquieto é um António Maria que parte para a China obcecado com a cura da sífilis, a propósito da qual adorei ler. Mas “obcecado” parece ser uma palavra demasiado adequada a este protagonista. Infelizmente, o António é bidimensional. No início do livro só quer saber de mulheres. A dois quartos só quer saber da sífilis, na última metade do livro só quer saber da Fumi – e, por cada coisa em que se foca sem ver mais nada, dá a vida, a segurança, as noites de sono, os pesadelos, tudo. Além disso, este António é francamente estúpido e cego. De início perguntei-me se seria uma característica da personagem – simplesmente era alheado e largava conversas a meio. Depois apercebi-me que era o escritor a tentar prolongar os “mistérios” do livro, as “conspirações”, porque chega um momento em que todo o enredo descamba para uma teia de conspirações, diz que disse e etc. O António, como inquieto que é, esmiúça todos a propósito da sífilis, de início. O médico que o introduz na medicina chinesa, o Dr. Xu, dá-lhe meias respostas. Muito engraçado de início, porque mantém-nos interessados, mas a meio do livro será viável que o protagonista continuasse a distrair-se com os grous e as peónias a meio de conversas em que todos pareciam fazê-lo de tolo? Não há uma única conversa satisfatória neste livro. Nem uma. Porque todas são interrompidas pelo “primeiro arroz” (pequeno-almoço), pela chegada de alguém, pela morte de alguém, pelos boxers ou pelo cair da noite que seja. Deu-me a ideia que o próprio protagonista não tinha prioridades, porque o autor não se deu ao trabalho de estabelecê-las. É um burro teimoso que arrasta o leitor sem lhe oferecer respostas, porque é um frouxo, demasiado fraco para arrancar respostas. E, pior do que isso, quando a verdade está perante os seus olhos, e é péssima: continua a querer fazer amor com a sua querida Fumi, isto no momento em que descobre a que facção ela pertence, e que nem sabe se a sua vida está segura com ela – tudo na mesma recta de pensamentos que se segue à descoberta. Despedida dela? Não há. Depois de tanta parvoíce em seu nome, não lhe dedica um pensamento no final. Deu-me a ideia que é uma história baseada na Madame Butterfly, um marinheiro que vai ao porto e tem um affair. Sim, um affair, porque onde é que havia amor ali? O autor justificou-o com os cânones que outros inventaram. Reflexões sobre saudade e inquietude sobre o seu paradeiro e enfrentar riscos desnecessários para estar na sua companhia. Mas como é que tudo começou? Não sei, ele estava doente e ela “aterrou”, literalmente, em cima dele. Num momento ele não está certo se aconteceu alguma coisa – teria delirado? -, no parágrafo seguinte são amantes furtivos. Dela o que é que se sabe? Só que tem olhos côr de âmbar, quando a tonalidade, os odores da pele chinesa, o negro lustroso dos cabelos chineses teriam tanta poesia para explicar o encantamento (ou palas nos olhos) do António pela Fumi… Eu não simpatizei com ela, terá sido embirrância minha ou ela dilui-se realmente no leque de personagens, tal como o próprio António é sempre o interveniente menos interessante em cada conversa?
Nunca vi um livro com tantos problemas de falhas de comunicação. Ninguém fala abertamente, o que talvez seja compreensível se não se sabe em quem confiar. Mas é tudo dito em meias palavras e conversas inacabadas (entretanto chega o chá e muda-se de assunto), o que é um pouco frustrante quando se deseja compreender como eu. As viagens, no início – Portugal-China -, são omissas, porque de repente ele já lá está. Seria interessante conhecer alguns pormenores, não?
Como justifico a estupidez gritante deste “melhor médico de Portugal” e “melhor médico estrangeiro na China”? Bom, havia conversas em que ele perguntava “porquê?”, numa perda de tempo absurda em situações de crise, quando ele devia saber, se eu sabia por conversas que ele tinha tido, os motivos. E ele perguntava “Porquê?” na maior das inocências, sem um clarão de luz que fosse. E mais, num momento crucial em que embarcar pode significar viver quando ficar em terra pode equivaler à morte, é-lhe especificamente dito que na cidade onde se encontra, nas circunstâncias em que se encontra, os chineses são muito mal vistos, principalmente por estrangeiros que têm relações próximas com eles – por isso, muito cuidado no momento de tentar embarcar o seu criado, Tian, de quem é também amigo. Ora bem… o que faz o António para o salvar? São abordados no momento do embarque e a conversa desenrola-se do seguinte modo:
«- O melhor é dizerem ao vosso criado para se despachar a trazer as vossas coisas de onde quer que as tenham escondido.
[Ao que o brilhante António responde:]
- Ele não é nosso criado.
- Não? – O americano pareceu ficar surpreendido. – Então é o quê?
- Um amigo.»
Ao que terão de descobrir vocês aonde leva esta extraordinária sinceridade do António. Bom, compreende-se que não gosto dele, certo?
Da história – muito boa, embora a acção só comece a 50 páginas do fim. Das personagens? Muito boas, excepto o protagonista. Ri com o livro, por causa de algumas personagens únicas. Com este António só exasperei. O final pareceu-me muito apressado, meio às três pancadas, e cheguei-me a perguntar se ele não teria contraído sífilis e se não estaria também ele louco. Parece uma marioneta desajeitadamente conduzido pelo autor…
Aconselho pelo valor da cultura chinesa e pelos pormenores históricos e, sobretudo, pelo choque de culturas. Se ele voltar a publicar, lerei. Preciso de descobrir se o tolo é o autor (incapaz de criar um protagonista com substância) ou o António, que era oco, coitado.
Tirei muitos apontamentos ao Português Inquieto enquanto o lia. Primeiro apercebi-me que as páginas fluíam, ao início a justificação foi simples: era um escritor Indiano a escrever sobre um médico português no século XIX, 1898. Era um livro de época a falar de Santo António, sardinhas, noivas, manjericos e tradições antigas, tão nossas. Como podia não gostar?
Depois, apesar do ritmo continuar parecido – porque ao interesse por Portugal neste século, esmiuçado pelo tal Kunal Basu indiano, sobrepôs-se a vontade de conhecer a China – dessa época ou de outra qualquer, e de facto é um relato cuidado e interessante, que não soa forçado. Mas… conforme avançada, foi-se tornando mais óbvio que havia algo em falta. Tive 428 páginas para desvendar o quê, e aqui surgem os motivos pelos quais este livro me deixou um travo acre na boca:
Há um leque riquíssimo de personagens e um tema central riquíssimo, que vai da medicina à cultura chinesa, à política, a tradições, costumes, gastronomia, cheiros, flora, fauna… pareceu tudo novo e vívido, como uma viagem à China oitocentista envolta em nuvens de vapores de ópio… Havia cônsules e personagens de várias nacionalidades, divertidos, outros tempestivos, um padre glutão, um mestre do Nei Ching (medicina chinesa) divertido, e havia os dois eunucos (um carrancudo e outro ingenuamente adorável), havia a Imperatriz Invisível a morar lado a lado com António no palácio, sem se deixar ver, e havia um cigano negociante de artefactos e objectos de valores chineses… Havia ainda a Arees em Lisboa, a suposta “noiva” de António (o português inquieto), com ideais e uma língua que não hesitava em encosta-lo à parede, de tal como que comecei por pensar que eles ficavam bem juntos – isto no início do livro, antes de conhecer o António e de ele partir para a China. Depois comecei a achar que ela era boa demais para ele. E depois havia o António.
Sim, o português inquieto é um António Maria que parte para a China obcecado com a cura da sífilis, a propósito da qual adorei ler. Mas “obcecado” parece ser uma palavra demasiado adequada a este protagonista. Infelizmente, o António é bidimensional. No início do livro só quer saber de mulheres. A dois quartos só quer saber da sífilis, na última metade do livro só quer saber da Fumi – e, por cada coisa em que se foca sem ver mais nada, dá a vida, a segurança, as noites de sono, os pesadelos, tudo. Além disso, este António é francamente estúpido e cego. De início perguntei-me se seria uma característica da personagem – simplesmente era alheado e largava conversas a meio. Depois apercebi-me que era o escritor a tentar prolongar os “mistérios” do livro, as “conspirações”, porque chega um momento em que todo o enredo descamba para uma teia de conspirações, diz que disse e etc. O António, como inquieto que é, esmiúça todos a propósito da sífilis, de início. O médico que o introduz na medicina chinesa, o Dr. Xu, dá-lhe meias respostas. Muito engraçado de início, porque mantém-nos interessados, mas a meio do livro será viável que o protagonista continuasse a distrair-se com os grous e as peónias a meio de conversas em que todos pareciam fazê-lo de tolo? Não há uma única conversa satisfatória neste livro. Nem uma. Porque todas são interrompidas pelo “primeiro arroz” (pequeno-almoço), pela chegada de alguém, pela morte de alguém, pelos boxers ou pelo cair da noite que seja. Deu-me a ideia que o próprio protagonista não tinha prioridades, porque o autor não se deu ao trabalho de estabelecê-las. É um burro teimoso que arrasta o leitor sem lhe oferecer respostas, porque é um frouxo, demasiado fraco para arrancar respostas. E, pior do que isso, quando a verdade está perante os seus olhos, e é péssima: continua a querer fazer amor com a sua querida Fumi, isto no momento em que descobre a que facção ela pertence, e que nem sabe se a sua vida está segura com ela – tudo na mesma recta de pensamentos que se segue à descoberta. Despedida dela? Não há. Depois de tanta parvoíce em seu nome, não lhe dedica um pensamento no final. Deu-me a ideia que é uma história baseada na Madame Butterfly, um marinheiro que vai ao porto e tem um affair. Sim, um affair, porque onde é que havia amor ali? O autor justificou-o com os cânones que outros inventaram. Reflexões sobre saudade e inquietude sobre o seu paradeiro e enfrentar riscos desnecessários para estar na sua companhia. Mas como é que tudo começou? Não sei, ele estava doente e ela “aterrou”, literalmente, em cima dele. Num momento ele não está certo se aconteceu alguma coisa – teria delirado? -, no parágrafo seguinte são amantes furtivos. Dela o que é que se sabe? Só que tem olhos côr de âmbar, quando a tonalidade, os odores da pele chinesa, o negro lustroso dos cabelos chineses teriam tanta poesia para explicar o encantamento (ou palas nos olhos) do António pela Fumi… Eu não simpatizei com ela, terá sido embirrância minha ou ela dilui-se realmente no leque de personagens, tal como o próprio António é sempre o interveniente menos interessante em cada conversa?
Nunca vi um livro com tantos problemas de falhas de comunicação. Ninguém fala abertamente, o que talvez seja compreensível se não se sabe em quem confiar. Mas é tudo dito em meias palavras e conversas inacabadas (entretanto chega o chá e muda-se de assunto), o que é um pouco frustrante quando se deseja compreender como eu. As viagens, no início – Portugal-China -, são omissas, porque de repente ele já lá está. Seria interessante conhecer alguns pormenores, não?
Como justifico a estupidez gritante deste “melhor médico de Portugal” e “melhor médico estrangeiro na China”? Bom, havia conversas em que ele perguntava “porquê?”, numa perda de tempo absurda em situações de crise, quando ele devia saber, se eu sabia por conversas que ele tinha tido, os motivos. E ele perguntava “Porquê?” na maior das inocências, sem um clarão de luz que fosse. E mais, num momento crucial em que embarcar pode significar viver quando ficar em terra pode equivaler à morte, é-lhe especificamente dito que na cidade onde se encontra, nas circunstâncias em que se encontra, os chineses são muito mal vistos, principalmente por estrangeiros que têm relações próximas com eles – por isso, muito cuidado no momento de tentar embarcar o seu criado, Tian, de quem é também amigo. Ora bem… o que faz o António para o salvar? São abordados no momento do embarque e a conversa desenrola-se do seguinte modo:
«- O melhor é dizerem ao vosso criado para se despachar a trazer as vossas coisas de onde quer que as tenham escondido.
[Ao que o brilhante António responde:]
- Ele não é nosso criado.
- Não? – O americano pareceu ficar surpreendido. – Então é o quê?
- Um amigo.»
Ao que terão de descobrir vocês aonde leva esta extraordinária sinceridade do António. Bom, compreende-se que não gosto dele, certo?
Da história – muito boa, embora a acção só comece a 50 páginas do fim. Das personagens? Muito boas, excepto o protagonista. Ri com o livro, por causa de algumas personagens únicas. Com este António só exasperei. O final pareceu-me muito apressado, meio às três pancadas, e cheguei-me a perguntar se ele não teria contraído sífilis e se não estaria também ele louco. Parece uma marioneta desajeitadamente conduzido pelo autor…
Aconselho pelo valor da cultura chinesa e pelos pormenores históricos e, sobretudo, pelo choque de culturas. Se ele voltar a publicar, lerei. Preciso de descobrir se o tolo é o autor (incapaz de criar um protagonista com substância) ou o António, que era oco, coitado.
May 25, 2021
⭐⭐⭐½
Loved the power packed beginning, hooked by the Peking section - esp the Chinese medical wisdom in the form of Nei-Chin.
The middle part (Little Europe) was a disappointment. It was a downslide from there on, except for a couple of spiking interest instances.
Loved:
-The description of eleven types of pulse, combined with four seasons, five elements, twelve channels of the body and its eleven organs! Mind blowing good. My biggest takeaway from this book.
-Learnt a little about the Boxer rebellion.
-The curiosity and enigma built around the empress.
-The overall character of the Portugal protagonist - Dr Antonio Maria.
-Interactions between Dr Xu, his assistant Fumi, and Antonio.
Hated:
-Such an interesting premise wasted in the end.
-Lot of deviations and ramblings in the middle part. A crisp editing would have helped.
Overall:
A decent but slow moving read. Not worth recommending for everyone. Recommended for those with an interest in Chinese medicine, Boxer rebellion, or the China of 20th century.
Loved the power packed beginning, hooked by the Peking section - esp the Chinese medical wisdom in the form of Nei-Chin.
The middle part (Little Europe) was a disappointment. It was a downslide from there on, except for a couple of spiking interest instances.
Loved:
-The description of eleven types of pulse, combined with four seasons, five elements, twelve channels of the body and its eleven organs! Mind blowing good. My biggest takeaway from this book.
-Learnt a little about the Boxer rebellion.
-The curiosity and enigma built around the empress.
-The overall character of the Portugal protagonist - Dr Antonio Maria.
-Interactions between Dr Xu, his assistant Fumi, and Antonio.
Hated:
-Such an interesting premise wasted in the end.
-Lot of deviations and ramblings in the middle part. A crisp editing would have helped.
Overall:
A decent but slow moving read. Not worth recommending for everyone. Recommended for those with an interest in Chinese medicine, Boxer rebellion, or the China of 20th century.
September 2, 2021
I liked the solid touch, feel and smell of this book. I liked it that it dealt with history with lots of medical facts thrown in. I was in awe of the slow, melodious flow and the rich oriental and Spanish interwoven tapestry. I took a long time to complete the book as I didn't want to part with it soon.
But all these pleasant factors were negated by the last 40 or so pages which were haphazard, confusing, pallid and pointless.
The year is 1898...
This is the story of Antonio Maria, a young, prosperous Spanish doctor who sails off to China in the hopes of finding an oriental remedy to the Great Pox, syphilis. He is in quite a hurry as his father has reached end stage neurosyphilis.
In China he encounters exotic people, customs, quacks, doctors, priests, missionaries as well as the mysterious female apprentice, Fuming, who is working under Xu, the Chinese physician who's supposed to know the cure for syphilis. There is also the omnipotent old dowager princess, who's feared and loathed by most.
He learns and practices Chinese medicine, but has not still been exposed to the miracle cure.
Xu disappears, he falls in love with the female physician. 1900 comes up heralding the Boxers revolution, and his world turns topsy turvy.
Was a well written book, very informative and interesting except perhaps for the end, which appears to be hastily and ill conceived.
But all these pleasant factors were negated by the last 40 or so pages which were haphazard, confusing, pallid and pointless.
The year is 1898...
This is the story of Antonio Maria, a young, prosperous Spanish doctor who sails off to China in the hopes of finding an oriental remedy to the Great Pox, syphilis. He is in quite a hurry as his father has reached end stage neurosyphilis.
In China he encounters exotic people, customs, quacks, doctors, priests, missionaries as well as the mysterious female apprentice, Fuming, who is working under Xu, the Chinese physician who's supposed to know the cure for syphilis. There is also the omnipotent old dowager princess, who's feared and loathed by most.
He learns and practices Chinese medicine, but has not still been exposed to the miracle cure.
Xu disappears, he falls in love with the female physician. 1900 comes up heralding the Boxers revolution, and his world turns topsy turvy.
Was a well written book, very informative and interesting except perhaps for the end, which appears to be hastily and ill conceived.
February 11, 2015
I wanted to love this book, with the fascinating historical and political climate in which it was set, but found I couldn't mainly because of the slow moving story lacking any tension and the unlikeable characters.
A couple of thoughts:
The story felt a little too on the side of the European colonialists and constructed the key Chinese characters as one-dimensional and stereotypical. The two eunuchs being a case in point. The eunuchs never felt as if there was anything more to their characters than blindly worshipping Europeans. Sure this is probably partly true given the times and they probably weren't very educated, but it felt like a missed opportunity to critique western colonialism. Similarly, Antonio the main character is pretty unlikeable and at his most like able when he is out attending to medical problems (which was problematic in itself - a European "fixing" the local Chinese people).
The love stories with Fumi and arees are just unconvincing. You don't really get any sense of Fumi and just find it frustrating that Antonio won't just choose arees since she's so demonstrably independent, intelligent and engaging.
All of this said, I think Basu did a great job of depicting the setting and of unflinchingly depicting some of the uglier sides to Europeans living in China at the time. The story had so much potential but just felt a little under cooked and lacking in tension.
A couple of thoughts:
The story felt a little too on the side of the European colonialists and constructed the key Chinese characters as one-dimensional and stereotypical. The two eunuchs being a case in point. The eunuchs never felt as if there was anything more to their characters than blindly worshipping Europeans. Sure this is probably partly true given the times and they probably weren't very educated, but it felt like a missed opportunity to critique western colonialism. Similarly, Antonio the main character is pretty unlikeable and at his most like able when he is out attending to medical problems (which was problematic in itself - a European "fixing" the local Chinese people).
The love stories with Fumi and arees are just unconvincing. You don't really get any sense of Fumi and just find it frustrating that Antonio won't just choose arees since she's so demonstrably independent, intelligent and engaging.
All of this said, I think Basu did a great job of depicting the setting and of unflinchingly depicting some of the uglier sides to Europeans living in China at the time. The story had so much potential but just felt a little under cooked and lacking in tension.
This entire review has been hidden because of spoilers.
January 7, 2012
Seemed like a romance novel with premature ejacuation. Left me unsatisfied.
March 30, 2016
Este livro deixou-me com uma sensação estranha no final. A partir de aproximadamente o meio do livro, a leitura tornou-se quase penosa, com o arrastar da acção e dos acontecimentos. Só na última parte é que a acção começa, com a chegada dos tão temidos boxers (rebeldes chineses) e com a necessidade de fuga do protagonista.
O Dr António Henrique Maria partiu de Lisboa para a China em busca da cura para a sífilis, uma doença horrorosa para a qual o único destino era a morte no final do século XIX. Parte em busca de uma resposta secreta que os chineses possam ter. Passa um ano na China com um mestre de Nei Ching (medicina tradicional chinesa), a aprender os princípios do yin e yang, do qi, dos meridianos do corpo, os órgãos e as vísceras, de como descobrir a causa das doenças e tratar a causa e não a doença em si. Esta parte é interessante, bem como a descoberta da exótica cultura chinesa e os contrastes com a cultura europeia, nomeadamente a portuguesa.
Mas tão depressa o protagonista oscila de uma obsessão pela busca da cura para a sífilis para uma obsessão por uma mulher, Fumi, que foi sua mestre de Nei Ching. Há sempre um mistério que envolve Fumi e o Dr. Xu, há rumores variados mas não há certezas de nada. E mesmo quando António Maria descobre a verdade, parece não querer acreditar ou é como se não tivesse assim tanta importância.
No final da obra, o protagonista regressa a Lisboa, com uma amiga que o foi buscar à China, deixando as obsessões para trás e na verdade não levando nenhuma resposta, nem sequer interior, pois parece que se questiona e como poderá continuar a ser como era em Lisboa antes de partir para a China depois de ter vivenciado aquelas experiências...
Gostei pela imagem de época de Lisboa de finais do século XIX e da China e da sua cultura, mas n��o me fascinou pela acção que se arrastou e por não ter sentido empatia com o protagonista.
O Dr António Henrique Maria partiu de Lisboa para a China em busca da cura para a sífilis, uma doença horrorosa para a qual o único destino era a morte no final do século XIX. Parte em busca de uma resposta secreta que os chineses possam ter. Passa um ano na China com um mestre de Nei Ching (medicina tradicional chinesa), a aprender os princípios do yin e yang, do qi, dos meridianos do corpo, os órgãos e as vísceras, de como descobrir a causa das doenças e tratar a causa e não a doença em si. Esta parte é interessante, bem como a descoberta da exótica cultura chinesa e os contrastes com a cultura europeia, nomeadamente a portuguesa.
Mas tão depressa o protagonista oscila de uma obsessão pela busca da cura para a sífilis para uma obsessão por uma mulher, Fumi, que foi sua mestre de Nei Ching. Há sempre um mistério que envolve Fumi e o Dr. Xu, há rumores variados mas não há certezas de nada. E mesmo quando António Maria descobre a verdade, parece não querer acreditar ou é como se não tivesse assim tanta importância.
No final da obra, o protagonista regressa a Lisboa, com uma amiga que o foi buscar à China, deixando as obsessões para trás e na verdade não levando nenhuma resposta, nem sequer interior, pois parece que se questiona e como poderá continuar a ser como era em Lisboa antes de partir para a China depois de ter vivenciado aquelas experiências...
Gostei pela imagem de época de Lisboa de finais do século XIX e da China e da sua cultura, mas n��o me fascinou pela acção que se arrastou e por não ter sentido empatia com o protagonista.
June 24, 2013
I wanted to like this because the history is so well researched, but in the end it was a let down. The prose is really clunky and the narrative wanders all over the place. There are no likable characters in this book - and that may have made it more historically accurate because the attitudes of that time are pretty noxious, but it does make it a hard and often tedious read.
The ending - which should have been a climax, is really rushed and fragmented, almost as though the writer had a list of points he wanted to refer to but didn't have the heart or skill to link them into something coherent. There is an uneasy feeling that there was a metaphorical structure lurking underneath this story, which Basu abandoned because he couldn't work out how to pull it together.
If you are interested in the Boxer Rebellion, there are a lot of facts in here - but it's not satisfying as a novel.
The ending - which should have been a climax, is really rushed and fragmented, almost as though the writer had a list of points he wanted to refer to but didn't have the heart or skill to link them into something coherent. There is an uneasy feeling that there was a metaphorical structure lurking underneath this story, which Basu abandoned because he couldn't work out how to pull it together.
If you are interested in the Boxer Rebellion, there are a lot of facts in here - but it's not satisfying as a novel.
July 24, 2016
3.5 to 4
Engaging, well done tale that is reminiscent of reading a Ghosh novel [ : the Poppies trilogy] but set slightly later, after the opium wars, and largely in one area of China.
Fewer characters, simpler language, less detail, and overall left an impression of being less intense and satisfying than the work of Ghosh.
Engaging, well done tale that is reminiscent of reading a Ghosh novel [ : the Poppies trilogy] but set slightly later, after the opium wars, and largely in one area of China.
Fewer characters, simpler language, less detail, and overall left an impression of being less intense and satisfying than the work of Ghosh.
December 30, 2012
This book had great potential but the writing was not very good and the story lacked heart and warmth, the lovers seemed untrue to their characters earlier in the book.....
March 5, 2019
Fico sempre curiosa quando descubro um autor estrangeiro (neste caso, um indiano) a escrever sobre Portugal, com personagens portuguesas. E devo dizer que Kunal Basu até se safou bem.
No final do século XIX, o médico bom vivant António Maria descobre que o seu pai tem sífilis. Mesmo sabendo que a doença não tem cura conhecida, ele não desiste e, quando um professor lhe fala de um antigo livro de medicina chinesa que, supostamente, tem a cura para tudo, Antónia Maria ruma à China para aprender com os mestres locais. Alojado no palácio da Imperatriz, o português terá de aprender os princípios básicos da medicina tradicional chinesa antes de avançar para a cura da sífilis, o que o deixa muito frustrado. Mas quando o seu professor Xu tem de partir e deixa a sua ajudante Fumi responsável pelas aulas, a pressa evapora-se – António Maria está profundamente apaixonado, mesmo sabendo que a relação não tem futuro… num país que sonha expulsar todos os estrangeiros.
A descrição da época e a contextualização da história são impecáveis, com a autor a saber gerir bem a descrição com os diálogos. Aprendi muito sobre medicina tradicional chinesa e o choque cultural entre o Ocidente e o Oriente. Não tinha qualquer conhecimento prévio sobre a revolta dos Boxers, que levou ao massacre de missionários ocidentais e à profanação de igrejas cristãs por toda a China. Algumas descrições foram macabras, mais muito informativas, como gosto.
Na minha opinião, o calcanhar de Aquiles do autor foi a construção das personagens principais. Não conseguiram suscitar-me grandes sentimentos e acabei por não me envolver muito com os seus altos e baixos. Mas por toda a envolvência, valeu a pena a leitura.
No final do século XIX, o médico bom vivant António Maria descobre que o seu pai tem sífilis. Mesmo sabendo que a doença não tem cura conhecida, ele não desiste e, quando um professor lhe fala de um antigo livro de medicina chinesa que, supostamente, tem a cura para tudo, Antónia Maria ruma à China para aprender com os mestres locais. Alojado no palácio da Imperatriz, o português terá de aprender os princípios básicos da medicina tradicional chinesa antes de avançar para a cura da sífilis, o que o deixa muito frustrado. Mas quando o seu professor Xu tem de partir e deixa a sua ajudante Fumi responsável pelas aulas, a pressa evapora-se – António Maria está profundamente apaixonado, mesmo sabendo que a relação não tem futuro… num país que sonha expulsar todos os estrangeiros.
A descrição da época e a contextualização da história são impecáveis, com a autor a saber gerir bem a descrição com os diálogos. Aprendi muito sobre medicina tradicional chinesa e o choque cultural entre o Ocidente e o Oriente. Não tinha qualquer conhecimento prévio sobre a revolta dos Boxers, que levou ao massacre de missionários ocidentais e à profanação de igrejas cristãs por toda a China. Algumas descrições foram macabras, mais muito informativas, como gosto.
Na minha opinião, o calcanhar de Aquiles do autor foi a construção das personagens principais. Não conseguiram suscitar-me grandes sentimentos e acabei por não me envolver muito com os seus altos e baixos. Mas por toda a envolvência, valeu a pena a leitura.
January 28, 2023
Want to know what was happening in China post the opium wars? Or how did traditional Chinese doctors treat their patients? What would it be like living in 19th-century China?
If you are intrigued, this book provides a vivid and colorful description of all these questions.
In the story, we follow a Portuguese doctor who travels to China looking for answers and learning traditional Chinese medicine. Kunal Basu describes the culture and traditions of 19th-century China with beautifully woven words. The story is full of colorful characters. Although the book is beautifully written, it is a slow read. The story starts with the promise of being centered around eastern and western medicine but somewhere, it turns to politics, and the plot gets a little confusing. The ending feels a little rushed.
But overall, it is still an enjoyable read if you don't mind the slow pace and the descriptive storytelling.
I will end this with some of my favorite lines from the book
.
.
How do you love someone who has no need for love?
.
.
Ignorance is the most glorious of all diseases.
.
.
...Maybe the answer he wants doesn’t need to be discovered, but felt, just as we feel love when we have it.”
If you are intrigued, this book provides a vivid and colorful description of all these questions.
In the story, we follow a Portuguese doctor who travels to China looking for answers and learning traditional Chinese medicine. Kunal Basu describes the culture and traditions of 19th-century China with beautifully woven words. The story is full of colorful characters. Although the book is beautifully written, it is a slow read. The story starts with the promise of being centered around eastern and western medicine but somewhere, it turns to politics, and the plot gets a little confusing. The ending feels a little rushed.
But overall, it is still an enjoyable read if you don't mind the slow pace and the descriptive storytelling.
I will end this with some of my favorite lines from the book
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How do you love someone who has no need for love?
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Ignorance is the most glorious of all diseases.
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...Maybe the answer he wants doesn’t need to be discovered, but felt, just as we feel love when we have it.”
February 25, 2021
The book started with great promise, with a brilliant Portuguese doctor in Lisbon, Dr Antony vows to find a cure for syphilis in 1898 when his father, also a doctor is diagnosed as an advance case of the disease for which death was the only outcome then in the absence of known treatment.
Kunal Basu does a good job in describing the various presentations of the disease. However that is where the plus points end.
Dr Antony travels to China in search of a cure for syphilis and majority of the story is based in China from 1898 to 1900. The doctor starts learning Chinese medicine from the doctor of the empress of China and stays in the palace. What follows is the description of China, the Expat community, the use of acupuncture in Chinese medicine and it's basis.
Lots of potential, well researched but the writing is not great. It's an effort to read, too many issues left unresolved.
This is a book which failed to live upto the expectations.
Kunal Basu does a good job in describing the various presentations of the disease. However that is where the plus points end.
Dr Antony travels to China in search of a cure for syphilis and majority of the story is based in China from 1898 to 1900. The doctor starts learning Chinese medicine from the doctor of the empress of China and stays in the palace. What follows is the description of China, the Expat community, the use of acupuncture in Chinese medicine and it's basis.
Lots of potential, well researched but the writing is not great. It's an effort to read, too many issues left unresolved.
This is a book which failed to live upto the expectations.
August 1, 2024
There was a strange unease that accompanied reading this book. The writing is disjointed, the characters would do strange things that are not explained and just skipped over, the way people treated each other was horrible but understandable for such a time period. And yet, it wasn't an unpleasant experience reading. I weirdly liked it. I can see how much the author did his research - I must really applaud him on that. Information is spilling out of the pages, phrased in a way that is both digestible and artistic. The story itself left me feeling empty and wanting for more and satiated at the same time. It felt realistic, for a story set during the tumults of a war I don't see in literature much (or that I personally haven't read much of) and perhaps that was what kept me reading. My heart really went for Tian especially.
November 24, 2021
Hmmm. I really enjoyed the start of this - a story about a Portuguese doctor in China, written by an Indian who was educated in the US and now teaches in Oxford. The whole exploration of Chinese and Western medicine was fascinating, as was our protagonist's gradual understanding of China. But I rapidly lost interest in the romantic aspect of the plot, and the doings in the Legation, and even the impending Boxer Rebellion failed to grab me. So.... nice idea, well written, but needed a more engaging story.
January 6, 2018
The initial 150 pages of the book are slow and I felt like keeping the book away a couple of times. However, as you carry on, the book gets interesting and the plot gets quicker.
The writing style is good and the backdrop is interesting.
The writing style is good and the backdrop is interesting.
April 8, 2018
A very well written historical fiction set in the late 19th century. Though the storyline does not have a lot to boast about, it is made up by the beautiful narration and the turn of events that happen throughout the story. A well researched work.
January 3, 2024
I actually enjoyed this book. It drew me in and I was curious about the outcome. While the ending wasn't what I hoped for/wanted, I didn't hate it as much as other readers and I liked that it didn't try to please the reader with its ending.
February 2, 2024
It was okay? I guess. I didn't like it though. Thought I'd get a romance, didn't get it. Thought I'd get how he gets the cure for syphilis, he didn't. Friendships? Ummm that'd be a no for me. It feels like a fever dream now.
This entire review has been hidden because of spoilers.
May 4, 2018
Why did Kunal Basu decide to write such torturous prose? Ugh!
October 20, 2018
Unsatisfying. Doesn't lead anywhere, only meanders around in circles.
February 6, 2022
Wonderful start. But somewhere in the middle author took a turn n changed it to a political scene that too very muddled.
February 23, 2012
After having provided the readers with immaculate and intense books like The Japanese Wife and The Opium Clerk, Kunal Basu really disappointed me with his latest The Yellow Emperor’s Cure.
Lisbon, 1898: philandering surgeon Antonio Maria discovers his beloved father is dying of syphilis, scourge of both rich and poor. Determined to find a cure, Antonio sets sail for Peking to study under the renowned Dr. Xu, in the hope that traditional Chinese medicine has the answer that eludes the West. But Xu is evasive, and when Antonio encounters the alluringly independent Fumi, he finds the first love he cannot leave behind.
As he wrestles with his disbelief over “irrational” Chinese views about illness, and helplessly falls into an erotic obsession with Fumi, violence threatens to break out across China. The infamous Boxer rebellion separates the lovers during a siege at the Summer Palace, and Antonio must decide whether to flee-or to stay in China to solve the deep mystery of Fumi’s haunted past and discover for himself the Yellow Emperor’s cure.
Kunal Basu’s writing invites comparisons to the best work of Michael Ondaatje and Jung Chang. In this superbly compelling novel, he conjures the voice of a man just discovering the love that will force him to question everything he knew before.
The story of a young and skill-proficient Portuguese surgeon Dr. Antonio Maria has a brisk and interesting beginning. The very meticulously defined, backdrop of Lisbon appealed me furthermore. The protagonist Antonio has been depicted as a really skilled surgeon and a little stupid man when it comes to women. The locales and customs have been adeptly conveyed. The author has also lavishly garnished the story with eccentric characters like a pair of eunuchs, Doctors, merchants and diplomats.
The good doctor is shaken out of carousing at the Lisbon fiesta with the news that his beloved father has been stricken by the then-untreatable and abhorrent syphilis. Despite being a doctor himself, he finds himself helpless to his ailing beloved father. It is then that he resolves to travel to China and find a cure in the traditional Chinese medicine. After a laconic stint in Macau, Antonio ensconces himself at the summer palace of the Dowager Empress, adjacent to Peking.
Here he’s taught the various techniques of the traditional Chinese medicine by the puzzling Dr Xu. Basu has tried to maintain reader’s continuous interest in the story by embellishing it with never ending conflicts. Antonio is sucked into the intriguing politics of the land, the tension between the locals and the foreigners, the tea parties of the European ladies, the mysteries of the Nie Ching medicine, visual delights of the Empress’ Summer Palace where he is lodged, the insect festival and the bustling market, the Chinese way of life. And then the inevitable happens to Antonio as he falls for the esoteric Fumi, Dr Xu’s assistant. Fumi, who is supposed to teach him Nie Ching, the Chinese art of diagnostics, is a woman with a mysterious past.
It is at that point the story started drooping; sadly, never to quite recover from this tapering off of tension as it progressed. One may realize, then, the similarity of Basu’s story with the theme of “The Thousand Autumns of Jacob de Zoet” by David Mitchell and “The River of Smoke” by Amitav Ghosh, which have similar plots about foreigners who seek to explore and understand the Orient, and fall in love with local women. Basu’s casual disregard for causality in The Yellow Emperor’s Cure doesn’t help Antonio’s conviction that the notoriously secretive Chinese will reveal their medical secrets is about as inexplicable as how easily Antonio lets syphilis take a backseat and instead gets tangled in an affair with Fumi.
Within a few chapters, Antonio is in the middle of far more strenuous action than trying out postures from the Chinese Kama Sutra (such a thing exists, apparently) because the Boxers, a secret society of foreigner-hating Chinese, are going around slaughtering Christian missionaries and European traders. However, it struggles to balance historical accuracy with author Kunal Basu’s desire to spin a fabulous yarn. Perhaps in an effort to retain the reader’s interest, the focus of The Yellow Emperor’s Cure keeps shifting. This has the detrimental effect of turning the plot slack.
The story has all the right ingredients – history, culture, violence and love. But it has just not been cooked up well enough to interest the reader unto the end. At one point the reader may just keep the book away and never feel like knowing the story any further. I would rate the book as an A for its meticulous script. But on the whole, it is just another one time read.
Lisbon, 1898: philandering surgeon Antonio Maria discovers his beloved father is dying of syphilis, scourge of both rich and poor. Determined to find a cure, Antonio sets sail for Peking to study under the renowned Dr. Xu, in the hope that traditional Chinese medicine has the answer that eludes the West. But Xu is evasive, and when Antonio encounters the alluringly independent Fumi, he finds the first love he cannot leave behind.
As he wrestles with his disbelief over “irrational” Chinese views about illness, and helplessly falls into an erotic obsession with Fumi, violence threatens to break out across China. The infamous Boxer rebellion separates the lovers during a siege at the Summer Palace, and Antonio must decide whether to flee-or to stay in China to solve the deep mystery of Fumi’s haunted past and discover for himself the Yellow Emperor’s cure.
Kunal Basu’s writing invites comparisons to the best work of Michael Ondaatje and Jung Chang. In this superbly compelling novel, he conjures the voice of a man just discovering the love that will force him to question everything he knew before.
The story of a young and skill-proficient Portuguese surgeon Dr. Antonio Maria has a brisk and interesting beginning. The very meticulously defined, backdrop of Lisbon appealed me furthermore. The protagonist Antonio has been depicted as a really skilled surgeon and a little stupid man when it comes to women. The locales and customs have been adeptly conveyed. The author has also lavishly garnished the story with eccentric characters like a pair of eunuchs, Doctors, merchants and diplomats.
The good doctor is shaken out of carousing at the Lisbon fiesta with the news that his beloved father has been stricken by the then-untreatable and abhorrent syphilis. Despite being a doctor himself, he finds himself helpless to his ailing beloved father. It is then that he resolves to travel to China and find a cure in the traditional Chinese medicine. After a laconic stint in Macau, Antonio ensconces himself at the summer palace of the Dowager Empress, adjacent to Peking.
Here he’s taught the various techniques of the traditional Chinese medicine by the puzzling Dr Xu. Basu has tried to maintain reader’s continuous interest in the story by embellishing it with never ending conflicts. Antonio is sucked into the intriguing politics of the land, the tension between the locals and the foreigners, the tea parties of the European ladies, the mysteries of the Nie Ching medicine, visual delights of the Empress’ Summer Palace where he is lodged, the insect festival and the bustling market, the Chinese way of life. And then the inevitable happens to Antonio as he falls for the esoteric Fumi, Dr Xu’s assistant. Fumi, who is supposed to teach him Nie Ching, the Chinese art of diagnostics, is a woman with a mysterious past.
It is at that point the story started drooping; sadly, never to quite recover from this tapering off of tension as it progressed. One may realize, then, the similarity of Basu’s story with the theme of “The Thousand Autumns of Jacob de Zoet” by David Mitchell and “The River of Smoke” by Amitav Ghosh, which have similar plots about foreigners who seek to explore and understand the Orient, and fall in love with local women. Basu’s casual disregard for causality in The Yellow Emperor’s Cure doesn’t help Antonio’s conviction that the notoriously secretive Chinese will reveal their medical secrets is about as inexplicable as how easily Antonio lets syphilis take a backseat and instead gets tangled in an affair with Fumi.
Within a few chapters, Antonio is in the middle of far more strenuous action than trying out postures from the Chinese Kama Sutra (such a thing exists, apparently) because the Boxers, a secret society of foreigner-hating Chinese, are going around slaughtering Christian missionaries and European traders. However, it struggles to balance historical accuracy with author Kunal Basu’s desire to spin a fabulous yarn. Perhaps in an effort to retain the reader’s interest, the focus of The Yellow Emperor’s Cure keeps shifting. This has the detrimental effect of turning the plot slack.
The story has all the right ingredients – history, culture, violence and love. But it has just not been cooked up well enough to interest the reader unto the end. At one point the reader may just keep the book away and never feel like knowing the story any further. I would rate the book as an A for its meticulous script. But on the whole, it is just another one time read.
March 24, 2012
I had almost forgotten how it felt to read a hard bound book, lost as we are in our paperbacks and ebooks culture. The Yellow Emperor's Cure is everything that I needed to motivate myself to read one again.
It fueled my continuing curiosity and obsession with China and its rich history; weaved an alternate world full of intrigue and danger; and was full of minuscule, intricate details. Details, which one has no way of judging if they are accurate or not, but you drown in them and their supposed authenticity, nevertheless.
My only gripe is that Basu seemed to be in a hurry to finish the novel, as if under a deadline. The anticlimax felt like a let-down after such a brilliant build-up. But the book is still worth your time, energy and money, no matter that you feel like picking up the computer and re-writing the last two chapters yourself. Matching (and in places, surpassing) Amitava Ghosh, I declare Basu to be my new favourite Indian author.
It fueled my continuing curiosity and obsession with China and its rich history; weaved an alternate world full of intrigue and danger; and was full of minuscule, intricate details. Details, which one has no way of judging if they are accurate or not, but you drown in them and their supposed authenticity, nevertheless.
My only gripe is that Basu seemed to be in a hurry to finish the novel, as if under a deadline. The anticlimax felt like a let-down after such a brilliant build-up. But the book is still worth your time, energy and money, no matter that you feel like picking up the computer and re-writing the last two chapters yourself. Matching (and in places, surpassing) Amitava Ghosh, I declare Basu to be my new favourite Indian author.
June 24, 2012
Convoluted, politically charged and medically complex, this novel weaves a tight web about its main protagonist until neither he nor the reader is certain what to accept as truth or lies. At times the novel gets bogged down in its own rococo machinations, such as when Dr. Maria attends dinner parties or deals with the Chinese natives. When everybody is playing a game or setting a trap, it’s difficult to care for anybody as a human character; rather, they come off as being pieces on a board of an extraordinarily fiendish game of chess.
Dr. Maria comes off as being marginally better than most of the others, since he seems to be sincere in his desire to lessen human suffering. But his tendency of letting the little head think for the big one makes him out to be a bit of a sap.
Dr. Maria comes off as being marginally better than most of the others, since he seems to be sincere in his desire to lessen human suffering. But his tendency of letting the little head think for the big one makes him out to be a bit of a sap.
December 20, 2016
While the premise of the book is very interesting, clunky prose and a meandering plot lets down the reader. The prose is clunky and awkward, and it took effort to focus on what was happening on the pages. The writing is all over the place, and one never knows why the characters are saying and doing whatever they're saying and doing. The characters are very bland and uninteresting, and I found myself completely indifferent to their eventual fate. Finally, after wandering all over Lisbon and Peking at a stately pace for almost 200 pages, the author comes to a rushed (and extremely unsatisfactory and sudden) ending that is not consistent with the way the characters behave in the rest of the book. I'd suggest skipping this book.
September 20, 2012
The book drew me as I like historical romance that take place in different countries. Portugal and China fit the bill. I found the writing to be very visual and lyrical. It also gave me more insight into Chinese medicine. 2/3rds way through the book Basu went overboard with the political intrigue and it dragged on. I still would recommend this book.
August 10, 2012
Lyrical, almost visual...like moving through delicate Chinese paintings. Kunal Basu takes the reader on such a glorious journey....I also recommend his book The Miniaturist. Another treat for the senses.
March 21, 2012
I really liked this book at first, but it lost something as it went along. Also, the editing is poor which was really annoying.
April 16, 2012
Fabulous reading.
January 3, 2013
Actually I didn't finish it. It was OK, but the editing was weak & I had a more compelling library book waiting for me, so I gave up & turned it back in.
Displaying 1 - 30 of 34 reviews