Um romance hate/love entre opostos. Quando umagarota de sorriso fácil invade a cabeça de um cara desapaixonadopela vida, é possível o coração dele voltar a bater?
Emmanuelle Torres não deseja muitas coisas na vida. Na verdade, só quer a felicidade do seu irmão mais novo enquanto ela aprende a desistir dos seus sonhos e a mentir tantas vezes através dos seus sorrisos que já passou a acreditar neles.
O problema está quando o irmão insuportável do seu amigo enxerga através das suas mentiras.
Tarquinn Reis tem uma lista interminável de motivos para não confiar nas pessoas, não as amar, muito menos acreditar que Emmanuelle é a garota certa para ele. Afogado em luto, apegado ao passado, é fácil dizer que a detesta quando seus silêncios são interrompidos pela presença efusiva dela.
Difícil será admitir quando passa a sentir falta de ter o coração acelerado e a única capaz de ressuscitá-lo é ela.
Ele perdeu a vontade de amar. Ela aceitou que não precisa de amor. Mas corações que se reconhecem na dor, não passam a se conectar?
A vida é formada por primaveras. Nem todas são eternas, mas algumas continuam a florescer em nossos corações. E a primavera sempre chega após o inverno.
Um romance Hate/Love, com Opostos que se Atraem(Sunny vs grumpy), Hot +18 e Found Family, ambientado no Brasil.
flor de lótus em japonês.
Segundo de uma série de livros sobre amigos, com finais fechados dos casais.
Atente-se ao aviso de gatilho dentro do livro! Não recomendado para menores de dezoito anos.
que livro INCRÍVEL, que história bem escrita, fazia TANTO tempo que eu não lia um romance bom assim 🤧❤️🩹 as camadas dos personagens… A ESCRITA, as referências, eu tô sem palavras 🥹💞 ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️+💖
“Hasu, quando te perdi” é o segundo livro da série literária “A Primavera de Nossas Vidas”, que começou com “Sakura, quando te encontrei”. Como o próprio título da série indica, a primavera é um elemento muito presente, mas não a estação, como nós costumamos associar. Está mais para um conceito, como a autora nos mostra em “Sakura”, de que não tem a ver somente com uma estação do ano, mas com sentimentos, emoções e experiências. Citando um quote de Sakura, “eram aquele desabrochar único, que poderíamos levar quase uma vida inteira para viver”.
O porquê estou dizendo isso? Assim como a primavera é conhecida pelas flores, os livros dessa série trazem cada um, uma flor no título. Em “Sakura” conhecemos a flor de cerejeira, com um significado que combina com o livro. E aqui, em “Hasu”, temos a flor de lótus que também se conecta a história.
E isso é só uma parte do que me faz gostar dos livros.
A verdade é que, lendo “Sakura”, eu sabia que iria gostar da história do Quinn. Ele chegou meio de mansinho e quando dei por mim, com uma cena arrebatou meu coração. Conclui “Sakura” o amando e querendo muito uma história dele, para conhecer o lado dele e o ver se desvincular de tudo o que o fazia mal.
Descobrir que Emma viria a ser o par romântico dele foi uma surpresa. Uma grata surpresa. Apesar de não fazer ideia de como o romance viria a surgir, até disse à autora em uma mensagem que já os shippava demais, porque ambos mereciam ser amados e cuidados. E após concluir essa história, é, continuo sentindo o mesmo.
Quinn passou por muita coisa que ninguém deveria passar nessa vida, mas, infelizmente, é a realidade de alguns. Não posso falar quanto ao período antes de ser adotado, porque seria spoiler até mesmo para quem já leu o livro anterior, mas a infância ao lado da mãe adotiva foi ótima, porque teve ali uma mulher maravilhosa. Aika é, sem dúvidas, uma das melhores mães literárias que já tive o prazer de conhecer. Melhor dizendo, uma das melhores mães fictícias, independente da área. E para Quinn, que já tinha traumas, a perda dela o colocou em um buraco fundo da qual não conseguia escapar, afundando cada vez mais. O que aconteceu com Blue, sua ex-namorada, e a descoberta que fez naquele mesmo momento, só abriu mais espaço naquele poço onde se afundava. Quinn não via como sair e sendo sincera? Ele também não quis por um longo tempo. Essa recusa o tornou uma pessoa que, diferente do que senti nas últimas páginas de Sakura, no início de Hasu, detestei. Não por completo, veja bem, mas em determinados momentos.
Logo de cara ele nos destrói na quebra da quarta-parede que há após a nota da autora e mais ainda no prólogo. Ele nos deixa sem chão com suas palavras que trazem tanto dos seus sentimentos mais profundos e dolorosos. Com flashbacks que nunca vimos e um que conhecíamos bem. Esteve em Sakura, só que pelo olhar do samurai, o Hayato.
Conforme vamos lendo e outros pontos de vista vão aparecendo, como os da Emma, a protagonista, nosso coração é mais destroçado por Quinn, mas também por tudo que Emma vive e todo o sofrimento dele.
É o que disse a outras leitoras, não o achei babaca lá pelo inicio, mas creio que ele teve atitudes que o tornaram um em certas ocasiões. Foram coisas que, com uma boa terapia, não teriam acontecido. Para mim, Quinn tem um motivo plausível para ser mais fechado, mas que não justifica essas atitudes. Só davam um plano de fundo para contextualizar que não fez por querer, mas atrelado a achismos vindo de traumas passados que continuavam o afetando.
Quanto à Emma, terapia também teria sido muito útil na vida dela.
Em “Sakura” a conhecemos como a garota divertida, que vai para a cama com os amigos sem desenvolver sentimentos, tem problemas com a mãe alcoólatra e faz tudo pelo irmão. Mas não nos é mostrado um terço do quão profundo tudo é para ela e para Heitor. Aqui vemos melhor como sua vida é, tudo pelo que já passou e passa todos os dias, em casa, no trabalho e em sua própria mente, advindo dos comentários que já escutou e de tudo que já viveu. A sua dificuldade em reconhecer ajuda como não somente um ato de pena, mas também podendo ser de amor, foi algo que me incomodou, mas que, analisando tudo, condiz com ela. E teria sido algo que, com certeza, trataria em uma terapia.
É importante reforçar aqui que, por mais que eu esteja dizendo que deviam ter feito e não fizeram, isso é sobre o inicio e meio da história, quando tudo ainda está se desenvolvendo. Traumas e problemas como os dele não somem do dia para a noite, há muitas coisas entrelaçadas que custam a se desenrolar e precisam também do querer, o que, até para isso, leva tempo. Requer coragem, força e por mais que Emma a tenha, e até Quinn, de certo modo, quando se vive assim o tempo todo para que ninguém te veja desabar, para que só possa fazer quando está sozinho, ter essa mesma coragem e força se torna difícil. Ser assim o tempo todo te põe em modo automático e sair desse ciclo seria desmantelar toda a zona de conforto – dolorosa, mas de conforto – que se colocou.
A resenha está enorme, então vamos aos finalmente sobre a história e depois finalizo falando da escrita da Thali, porque é importante frisar isso aqui também.
Em “Hasu, quanto te perdi” temos uma carga dramática ainda maior que em “Sakura”, porque se lá tínhamos o luto e o abuso como temas – além de outros, mas focaremos nesses –, aqui temos o luto, relação familiar abusiva, vícios, dentre outros (que, assim como no outro livro, está citado na nota da autora). Então, ao decidir ler, você precisa saber que encontrará sofrimento. Odiará ainda mais personagens (olá, Blue!) e descobrirá novos para odiar, enquanto se apaixona mais por outros, até que já conhecemos (olá, Aika e Alex!). Mas paralelo a isso, terá cenas de encher seu coração de amor.
Quinn e Heitor foi a parceria mais inesperada nessa história para mim, mas que amei tanto. O cuidado dele com o irmão de Emma me deixou mais e mais apaixonada por Quinn e foi Heitor, não ela, que começou a muda-lo aos poucos. Como Quinn mesmo diz em uma cena: “ele me fez sorrir de novo, com tanta facilidade que talvez eu tenha sorrido genuinamente mais nesse curto tempo do que durante todos os anos que viajei”. Mas Emma foi sim de grande importância para isso, assim como Hayato e Angelina, cada um no seu tempo.
As cenas hot – porque, lembrando, é um livro erótico – não decepcionam em nada. Acho que até já é uma boa hora para falar da escrita da Thali, porque ela tem um poder com as palavras onde os sentimentos estão em toda parte e muito bem descritos. Mesmo uma cena de conteúdo sexual não é meramente isso. Ali também está em cada gesto e palavra e até mesmo nas falas dos personagens o que eles sentem. Não só no sentido de estarem gostando ou não, mas como se sentem. Sobre a vida, sobre o que está acontecendo fora daquele momento e dentro dele, em suas cabeças, e até um sobre o outro. Tudo o que não dizem em outro momento, transmitem ali, com seus corpos. Cabe ao outro entender ou não.
E esse poder de escrever tão bem, de narrar emoções tão bem se perdura por toda a história. Até mesmo nos momentos de quebra de quarta-parede que também aparecem aqui, assim como no livro anterior.
Thalissa foi uma autora que já vi tendo seus livros indicados, mas nunca peguei para ler até “Sakura” surgir para mim no Instagram. Com um reels, ele chamou minha atenção. Li pelo Kindle Unlimited e foi ali que soube que leria todos os outros livros da série. Esse é o tanto que, com um só livro, Thali conseguiu tornar todos seus personagens cativantes aos meus olhos. Um mais do que todos e ele bem sabe que tem fã-clube por aqui, inclusive (Oi de novo, Alex!).
No fim, a minha dica é: leia “A Primavera de Nossas Vidas”. Descubra novos significados para o que, por tanto tempo, se pareceu com uma mera estação. Conheça novas culturas através do olhar de nossos personagens. Vejo tudo o que essas histórias trazem, representam e as mensagens que transmitem. E claro, façam terapia!
“Meu apartamento estava repleto de telas, tintas, sons e amor. Não estava mais sozinho. Ela era o desabrochar sutil das flores após o inverno. E com ela ao meu lado, nossa primavera duraria muito mais do que cem anos.”
Queria muito ter gostado mais desse livro, ele tem tudo que eu normalmente gosto em romances: o plot é interessante, narrativa bem construída, bom desenvolvimento (apesar de ser meio enrolado em alguns momentos e ter algumas situações desnecessárias, sobretudo no final), personagens cheios de camadas, personagens secundários cativantes e bastante drama. Infelizmente, não consegui me conectar com a história do jeito que eu queria e o motivo é única e exclusivamente pq não consegui me conectar com a protagonista.
Achei a personagem insuportável durante boa parte do livro, e a parte que ela não estava sendo insuportável não foi o suficiente pra me fazer amar ela. Por outro lado, na mesma medida que eu desgostei da protagonista feminina eu amei o protagonista masculino. Achei o Quinn um querido, me comovi muito com os traumas e dilemas dele e torci muito pela felicidade dele. Acho que justamente por ter gostado tanto dele que desgostei da Emma. A intenção da autora é que ele seja o errado da história pela forma que ele tratou a Emma, e de fato ele falou coisas ruins, mas não consegui ficar com raiva dele pq ela tava sendo uma sem noção inconveniente!! Então depois, quando o propósito do livro passa a ser o Quinn compensando pelas merdas que falou, eu não consegui comprar essa ideia. Não vou dizer que odiei tudo sobre a personagem. Reconheço que ela é sim uma personagem forte que passou por muita coisa e senti certa empatia por ela nos momentos de vulnerabilidade, mas simplesmente não consegui me conectar com ela. E por isso acabei não conseguindo me conectar com os dois como casal.
Eu amo histórias em que os personagens têm traumas que eles superam juntos, um ajudando o outro, mas nesse livro senti que ele ajudava (ou tentava) nas questões e dilemas da Emma e tava sempre lá por ela enquanto ela sempre tratava com insensibilidade e indiferença os traumas dele. Ele superou sim todas as amarras emocionais, mas com certeza não foi com a ajuda intencional dela (que parecia estar nem aí) e isso me decepcionou bastante na leitura.
Em compensação, gostei muito de como foi desenvolvido a situação dele com o Hayato. Gostei muito ver a evolução na relação deles e como o Quinn foi conseguindo perdoar aos poucos. A relação dos dois foi com certeza o ponto alto do livro.
Outro ponto que eu gostei muito e que gostaria de destacar é a relação do Quinn com o irmãozinho da Emma. Muito fofos 🫶🏻
Fiquei na dúvida de qual nota dar porque racionalmente achei a história e o desenvolvimento melhores que os do primeiro livro, mas ao mesmo tempo não sei se merece uma nota maior pq os pontos negativos pesaram muito na minha experiência de leitura.
Meu Deus!!! Que livro incrível!!!! Estou apaixonada e sem palavras para escrever todas as emoções que eu senti lendo essa obra de arte, a autora nos emocionou e entregou tudo como sempre. Nos conquistando, abrindo espaço no coração e mostrando quem realmente são os personagens, exibindo a natureza humana, os erros, defeitos e qualidades.
Tarquinn tem um peso muito grande em seu coração, carrega o luto em duas formas, uma azul e outra em formato de flor, porém o seu luto azul é algo que não passa, afinal ele perdeu quem mais era próximo naquele dia também e desde então tudo ao seu redor são sombras, sua vida não tem mais cor, afinal para que cor se ele sente mais nada ?
Emma, ela possui uma beleza única, sempre com um sorriso no rosto, cheia de piadas de duplo sentido e com um humor único, nunca tem tempo para coisas fúteis e inúteis, porém poucos sabem o que ela esconde por trás de um sorriso. O seu cansaço, a sua falta de tempo e o seu orgulho possuem um nome: Heitor. Ela faria tudo por ele e faz, tudo que importa é o seu bem estar e a sua felicidade, sempre em primeiro lugar.
Porém uma pessoa que vivia na escuridão irá encontrar as cores, mas não será algo fácil. A cor é forte, não aceita nada em troca, ela não é fútil, não precisam ter dó dela, ela sempre deu um jeito em tudo. Não foi assim que sempre ocorreu? Ela é forte e dá conta, mas nem sempre as coisas são assim, e ela precisa de ajuda.
A ajuda seria tão difícil, uma vez que ela não sabe o que é ter uma família por perto e ter uma rede de apoio, mas quando ações irão a perseguir e até tentarem a destruir ela se sentirá sozinha, e dessa vez o seu dragão irá lhe acolher mesmo ela não querendo.
Esse livro trata tantos sentimentos que são difíceis em vários momentos. Temos abandono parental, abuso psicológico, violência, luto, sacrifícios e a descoberta de uma paixão.
Os protagonistas passam por uma gama de sentimentos, de ódio a luxúria, de toques ao amor, de acolhimento ao afastamento, de refúgio a um braço amigo. Mas não pensem que será um caminho fácil, será uma estrada de auto conhecimento, de superação e amor.
Aqui também teremos o perdão, uma das cenas mais lindas na minha opinião e descobertas.
Comecei esse livro esperando uma história ruim, mais um daqueles em que o foco e a única coisa escrita seria sexo. Como a autora e suas leitoras decidiram divulgá-lo como sendo só isso, li esperando um livro ruim mesmo. Não tem outra explicação. Esperava mais do mesmo.
Não li Sakura, o primeiro e provavelmente não vou. Me apaixonei muito por essa história e, sinceramente, não sinto a menor vontade de ler outra coisa que não seja desse casal.
Tirando uma coisinha ou outra (detalhes mínimos de ortografia), o livro é muito bem escrito. A história é coesa e não ter lido o outro não me atrapalhou. Na verdade, acho que experimentei esse aqui da melhor forma, já que não conhecia o irmão do Tarquinn e senti tudo o que ele sentia. Também não conhecia Emma por outros olhos senão os dos protagonistas desse volume.
Me apaixonei pela história, senti tudo o que as palavras queriam que eu sentisse. É um livro sentimental, romântico e dramático, do jeito que eu gosto. Até as partes mais poéticas, que geralmente são chatas ou vergonhosas, ficaram perfeitamente equilibradas aqui, como uma extensão da melancolia e profundidade dos personagens. Todos muito bem escritos, as relações bem entrelaçadas. Foi gostoso de ler.
A única coisa que me incomodou foi a intromissão de pontos de vista de outros personagens (não curti porque meu foco era Quinn e Emma, com certeza quem leu o outro amou demais essas partes) e a coisa da quebra da quarta parede, que achei meio cômico, um tanto ridículo. Mas isso pode ser do estilo da autora e, claro, a proposta de aproximação dela com o próprio público.
É mais um da lista de Nacionais Surpreendentes do nicho Leitura Erótica. Acredito que se a propaganda desse aqui no twitter não fosse uma arte horrorosa do protagonista pelado e excitado na frente de um espelho, o público de romances NA teria sido alcançados aos montes e seria muito mais comentado.
De verdade Esse livro foi minha alegria e tristeza ao mesmo tempo. Eu estava super ansiosa depois de me apaixonar completamente pela escrita da autora em Sakura, quando te encontrei. E valeu a espera. Foi uma injeção de emoções. Uma mistura de tristeza e alegria. Eu já imaginava que a história do Quinn e Emma iria acabar com meu emocional, mas não imaginava que seria tanto. Quinn não soube lidar com seu luto pela mãe e teve em Blue sua tábua de salvação o que ele não imaginava era que ela iria jogar ele mais fundo no precipício. Ps: O Quinn também só queria amar e a peste da Blue acabando com a alegria dos meus meninos. Emma desde cedo pegou para si a tarefa de cuidar da casa,lutando para sobreviver e dá uma vida melhor para seu irmãozinho. Ps: As vezes dava vontade de dar um sacode na Emma pra ela acordar pra vida e parar de ouvir as merdas que a mãe dela falava. Em As primaveras de nossas vidas,temos personagens reais,com erros e acertos,não pense que aqui teremos só flores,afinal errar é humano. É isso que amo na escrita da Thalissa,ela escreve com a alma, mostrando que todos estamos sujeitos ao erros,mais também aos acertos. Podemos acompanhar uma Emma batalhadora,que cometeu tantos erros achando que estava fazendo o certo, Quinn que depois de anos sofrendo foi se abrindo de novo,tanto para um novo amor como um novo e verdadeiro sentimento pelo Hayato. Hayato que conseguiu se libertar um pouco da culpa que tinha. A conversa entre os irmãos foi tão pura,verdadeira e cheia de sentimentos conflitantes para ambos, foi uma libertação que tanto Quinn quanto Hayato precisavam desesperadamente. Emma e Quinn que foi um amor lindo de acompanhar, passamos raiva, choramos e torcemos para eles ficarem juntos. Hayato e Sakura aqueceram meu coração, mas Quinn roubou e colocou foi fogo kkkkkk aguardando os próximos ?
Hasu se mostrou um livro muito mais profundo do que eu poderia imaginar, ver a busca de Quinn e Emma por amor e acima de tudo por si mesmos foi maravilhoso.
Quinn guarda para si grandes mágoas e perdas, ele passou por coisas horríveis e sempre se calou, e agora todas essas coisas o estão corroendo, em meio ao desespero ele busca se libertar de suas aflições, enquanto se questiona sobre a linda garota que sempre conheceu e somente agora enxergou direito.
Emma tem uma vida difícil, com uma mãe problemática se desdobra em várias para dar uma boa vida ao irmãozinho Heitor, todo mundo acha que ela é apenas uma garota festeira, mas na verdade ela é apenas uma menina batalhadora e sofrendo que se esconde atrás de um sorriso.
Quinn e Emma são pessoas completamente diferentes e onde ele a julga, ela finge não se importar, aos poucos Quinn vai percebendo que Emma é muito mais que a menina festeira que ele acreditava, ela é uma garota com dores, dores iguais as suas e ele começa a se indentificar com ela.
Já Emma sempre teve uma paixonite por Quinn, mas deixou isso de lado quando viu que o coração dele foi dominado por alguém que não o merecia, agora anos depois se vê novamente fascinada por ele por mais que não admita.
Confesso que me emocionei em muitas partes, ver a profundidade das lutas, dores e tristezas de ambos, vê o quanto cada um batalha contra as prisões em si mesmos para se libertar e seguir em frente. O livro mostrou muito do que o Luto, a rejeição, a culpa e a falta de amor podem causar em uma pessoa, uma leitura maravilhosa e emocionante, final super perfeito e merecido aos personagens.
Esse é aquele livro que vai te fazer rir, mas vai te fazer chorar feito uma desgraça, mas vai te fazer se apaixonar. Sem sombras de dúvidas um dos melhores livros lidos em 2023. O livro conta a história do Quinn, que é o irmão do Hayato, do livro Sakura, quando te encontrei. Hasu é um drama que conta a superação do luto do Quinn e o abrir o coração para um novo amor. Emma é aquela mulher forte que não sabe o que é o não. Ela corre atrás do que é dela, ela batalha pelo dela. É ela quem cuida do seu irmãozinho, um menino ainda, porque sua mãe é a pior mãe do mundo. Ele livro também mostra a profundidade do ser mãe, porque mãe não é só aquela que te coloca no mundo, mãe é aquela que te ama, que te cuida, que se importa com você. Mãe é aquela que te defende e te protege.
Eu não sei dimensionar o quão lindo esse livro é, eu não esperava ser tão atingida como fui nessa leitura. O jeito que Thalissa aborda o luto é de uma profundidade incrível, o jeito que o Quinn eu senti juntamente com ele a forma como fala da mãe a inserção da cultura japonesa sobre esse assunto... Só de escrever aqui eu já quero chorar de novo A linda Emma, sua forma de se doar em prol dos outros e nunca de si mesma, sempre o próximo nunca ela foi como olhar meu reflexo no espelho. Os dois juntos foi uma das melhores histórias que li esse ano, eu ri muito, eu chorei muito eu senti cada linha dessa história. Thalissa entregou tudo e mais um pouco, ansiosa pelas próximas primaveras 💙
Gostei destes protagonistas como gostei do primeiro livro. Apesar de ter mais sexo citado ainda assim não me pareceu tão "feio" como no outro. Felizmente nunca passei por um luto mas consegui sentir o que Quinn sentia, ficava mal pela relação dele com o irmão e da relação da Emma com a vida
Não gostei muito não, um dos motivos do pq eu não gostei e que a maioria parte do livro (que tem 600 e poucas páginas) gira em torno da ex namorada do Quinn, e eu odeio essa garota, eu também não gostei muito da Emma como protagonista, algumas atitudes e ações dela me irritaram bastante.
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