Os textos reunidos neste livro relatam as indagações que decorrem da discussão de como está posicionada a ação humana relacionada ao tempo. O pensamento de Agamben é a tentativa reiterada de uma revolução, mas não se trata de um plano revolucionário com fins determinantes para as escolhas dos meios de consecução da revolução. A partir de trechos dos livros oitavo e nono da 'Ética a Nicômaco de Aristóteles', Agamben sugere uma leitura que assinala de modo o estatuto ontológico e ao mesmo tempo político da amizade. Fala de equivalências entre ser e viver, entre um sentir-se existir e sentir-se viver.
Giorgio Agamben is one of the leading figures in Italian and contemporary continental philosophy. He is the author of Homo Sacer: Sovereign Power and Bare Life; Remnants of Auschwitz: The Witness and the Archive; Profanations; The Signature of All Things: On Method, and other books. Through the 1970s, 1980s, and early 1990s he treated a wide range of topics, including aesthetics, literature, language, ontology, nihilism, and radical political thought.
In recent years, his work has had a deep impact on contemporary scholarship in a number of disciplines in the Anglo-American intellectual world. Born in Rome in 1942, Agamben completed studies in Law and Philosophy with a doctoral thesis on the political thought of Simone Weil, and participated in Martin Heidegger’s seminars on Hegel and Heraclitus as a postdoctoral scholar.
He rose to international prominence after the publication of Homo Sacer in 1995. Translated into English in 1998, the book’s analyses of law, life, and state power appeared uncannily prescient after the attacks on New York City and Washington, DC in September 2001, and the resultant shifts in the geopolitical landscape. Provoking a wave of scholarly interest in the philosopher’s work, the book also marked the beginning of a 20-year research project, which represents Agamben’s most important contribution to political philosophy.
کتاب از دو بخش تشکیل شده: 1) "معاصر چیست؟" اثر جورجو آگامبن - 36 صفحه - ؛ 2) "آگامبن و بدیو: برای اندیشیدن به معاصر" اثر ژان-ماری برنو - 31 صفحه. کلیت نظر من اینه که کتاب اثر متوسطی است و چندان هم فلسفی نیست - اگر توجیه کردن رو بنیاد فلسفه بدونیم. اون چیزی که خیلی تو چشم می زنه الکی دشوار بودنشه - البته وخود نوشته ی آگامبن خیلی دشوار نیست اما باید بارها بری و برگردی تا چیزی ( هر چند شاید اشتباه ) گیرت بیاد. این دشوار بودن در بخش دوم کتاب واقعا به چشم می خوره و متن واقعا جفت و جور نمی شه تو ذهن
در ادامه سعی می کنم به کلیت حرف هر یک از این دو بخش اشاره ای بکنم
الف. "معاصر چیست؟" اثر آگامبن
ب - "آگامبن و بدیو: برای اندیشیدن به معاصر" اثر ژان-ماری برنو
Li mais pelos dois primeiros porque estão bastante ligados ao que pesquiso (literatura contemporânea e Foucault), mas me surpreendi um tanto com o jeito do autor. Penso em dar uma olhada melhor no ensaio sobre o amigo, até porque não sei nada do Aristóteles e da Ética a Nicômaco. No mais, apreciei muito as referências que ele trouxe nos outros dois ensaios, foi um jeito organizado de clarificar o que penso sobre cada assunto.
En quelques pages, Giorgio Agamben nous montre brillamment la place du contemporain chez l’artiste, dans une rupture du temps qui vacille entre passé, présent, lumière et obscurité. Être contemporain c’est comme « être ponctuel à un rendez-vous qu’on ne peut que rater ». Des explications à la portée de tous dans un résumé bien emmené et fertile
« Seul peut se dire contemporain celui qui ne se laisse pas aveugler par les lumières du siècle et parvient à saisir en elles la part de l’ombre, leur sombre intimité »
"E por isso ser contemporâneo é, antes de tudo, uma questão de coragem: porque significa ser capaz não apenas de manter fixo o olhar no escuro da época, mas também de perceber nesse escuro uma luz que, dirigida para nós, distancia-se infinitamente de nós. Ou ainda: ser pontual num compromisso ao qual se pode apenas faltar.”
Me interessou principalmente o capítulo "O que é um dispositivo" onde Agamben recupera (e desenvolve) algumas ideias de Foucault, entre elas a do dispositivo como "Um conjunto de estratégias de relações de força, que condicionam certos tipos de saber e por eles são condicionados" e sua relação com os "seres viventes". Livrinho curto e que me deu caminhos para correr atras de várias outras ideias para minhas pesquisas. Indico a todos :)
20 piccole pagine prese da un discorso inaugurale allo IUAV. Chi è contemporaneo? Chi agisce la capacità di essere inattuale (Nietzsche) e guardare nel buio, da una prospettiva archeologica. Librino che, appena inizia, finisce: ho decisamente bisogno di leggere altro di Agamben!
Էս գիրքը գնելը երեք պատճառ ուներ` 1. Ուրախացա արևմտահայերենով թարգմանություն կարդալու մտքից, 2. Հավանեցի պարզ դիզայնն ու տառատեսակը, 3. Փիլիսոփայություն կարդալու առիթ էր: Ագամբենի մասին չէի լսել, բայց հրատարակչությանը վստահել ուզեցի:
Լավ փիլիսոփայական գրքերը էնքանով են լավ, որ ոչ թե ինչ-որ հարցեր են լուծում քո համար, տալիս պատասխաններ, այլ օգնում տեսնել երևույթների կապերը, վերհիշել տեսածդ/լսածդ/իմացածդ, փորձել էլ ավելի խորը մտորել: Էս էսսեն հենց էդպիսի տեքստ ա:
Ի՞նչ ա ասում Ագամբենը: Ժամանակակիցը նա է, որ հայացքը սևեռում է իր ժամանակին` ընկալելու համար ոչ թե լույսը, այլ մթություն, որ կարողանում է գրել` գրիչը թաթախելով ներկայի խավարի մեջ: Էս «մութը» մեր դարաշրջանի չտեսնված, չարտահայտված, կամ նույնիսկ ճնշված ճշմարտություններն են, որ հաճախ չենք էլ նկատում: Էլ չասեմ, որ սոցիալական մեդիայի էս դարում հաճախ ալգորիթմներն են ստեղծում ճշմարտություններ, մենք էլ աչքներս փակ հետևում ենք դրանց:
Էս տեքստը ինձ երկու օրինակ հիշեցրեց` մեկը գրականությունից, մյուսը կինոյից: Դե ոնց չհիշես Համլետին, որ ասում էր «Ժամանակն իր շավղից դուրս է սայթաքել»: Համլետը հենց Ագամբենի նկարագրած ժամանակակիցն ա, որովհետև էդ ամբողջ պիեսում միակ մարդն ա, որ տեսնում ա իրականությունը` կեղծ, փտած, տեսնում ա մահվան անխուսափելիությունը:
Իսկ կինոյից հիշեցի Քրիս Մարկերին ու հատկապես իր La Jetée կարճամետրաժը: Սա ուղղակի ֆիլմ չի, այլ կինոէսսե ա, եթե կուզեք` Ագամբենի էս էսսեի կինո տարբերակը: Ամբողջ ֆիլմը նկարներից ա բաղկացած, բայց էդ նկարներում ժամանակը խառնվել ա իրար` ներկա, անցյալ, ապագա: Մի խոսքով` նայեք: Իսկ էդ ֆիլմի վերջաբանը…
"El origen no se sitúa solamente en un pasado cronológico: es contemporáneo al devenir histórico y no cesa de operar en este, como el embrión continúa actuando en los tejidos del organismo maduro, y el niño, en la vida psíquica del adulto."
nul nul nul, à lire pour les hommes blancs bourgeois qui ont besoin de se sentir spéciaux et au dessus du reste de monde, apparemment être contemporain c'est être pédant, non merci pour cette définition
«È davvero contemporaneo chi non coincide perfettamente col suo tempo né si adegua alle sue pretese ed è perciò, in questo senso, inattuale; ma, proprio attraverso questo scarto e questo anacronismo, egli è capace più degli altri di percepire e afferrare il suo tempo». Così parlò Giorgio Agamben in apertura di questo libello edito da Nottetempo, per la collana I sassi, ognuno dei quali, a differenza dei più voluminosi Gransassi, consta di 30 pagine e costa 3 euro.
Un opuscolo che si legge nel tempo di un'attesa, ma che risulta illuminante in diversi passaggi, grazie ad una riflessione lucida sul concetto di contemporaneo che ci dà una direzione più chiara su cosa dobbiamo fare per trovarlo.