Daniel má plán, cosi jako deník o budoucnosti, který si píše do sešitu s černými deskami. Občas ho sice běh života donutí, aby v deníku zalistoval zpátky, pár drobností upravil, z některých předsevzetí slevil, přesto však prožívá život, o němž je přesvědčen, že je úspěšný a svým způsobem i šťastný. Najednou se ale přihodí něco, s čím Daniel ve svém deníkovém plánu nepočítal. Portugalsko se ocitá na pokraji hospodářského kolapsu a spolu s ním se rázem hroutí i celý Danielův plán – přijde o práci i střechu nad hlavou, vlastní rodina se mu odcizuje, vzdalují se i jeho nejlepší přátelé z dětství. Navzdory všemu se však Daniel nehodlá vzdát a jeho vůle začít znovu se zdá nepřemožitelná. Když se mu přítel Xavier jen tak mezi řečí zmíní o průměrném indexu štěstí, Daniel se ve fiktivním dialogu s kamarádem Almodôvarem začne zamýšlet nejen nad tím, jakou skutečnou hodnotu má jeho vlastní štěstí, ale i nad hodnotami, které člověk přenechá budoucím generacím.
David Machado nasceu em Lisboa em 1978. É autor do romance O Fabuloso Teatro do Gigante e do livro de contos Histórias Possíveis. Em 2005, o seu conto infantil A Noite dos Animais Inventados recebeu o Prémio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso, e desde então publicou mais três contos para crianças, Os Quatro Comandantes da Cama Voadora, Um Homem Verde num Buraco muito Fundo e O Tubarão na Banheira, distinguido com o Prémio Autor SPA/RTP 2010 de Melhor Livro Infanto-Juvenil. Tem livros publicados em Itália e Marrocos e contos presentes em antologias e revistas literárias em Itália, Alemanha, Noruega, Reino Unido, Islândia e Marrocos. Traduziu os livros O Herói das Mulheres, de Adolfo Bioy Casares, e Obrigada pelo Lume, de Mario Benedetti.
This was a total cover-pick from scrolling through Kindle First books. It looks quirky and warm and inviting, right? Reminds me of the DVD cover of a quirky, warm, inviting movie called The Station Agent (highly recommended). Alas, appearances are deceiving.
This book is a mess. It's told from the POV of Daniel, a husband and father struggling through the recent financial crisis of Portugal. It's written as if Daniel is writing to his best friend who has been arrested in a desperate attempt to provide for his family, but who now refuses to communicate with either Daniel or his family from jail. The friend, Almodovar, also provides (imaginary) commentary in the form of Daniel's speculations to himself about what Almodovar might say if they were actually conversing. A pretty strange literary device, especially near the end when the Almodovar in Daniel's head goes off for several pages in flashback/explanation mode. A little too meta for me.
The premise (if you can call it that) and the rationale for the title is that Daniel is repeatedly trying to assign a happiness value to his life based on a Happiness Index his friend Xavier has told him about. It doesn't actually have much to do with what's really going on except that sometime during each chapter, Daniel takes stock of his life and tries to define his happiness on a scale of 1-10.
I got the impression that this was supposed to be something like a dark comedy. It just never reaches the point of being funny. Daniel, Xavier and Almodovar (again, only in Daniel's imagination) take turns calling each other motherfucker an exorbitant amount of times. If that's funny to you, then this book will be a hoot.
I was sucked in at first through my curiosity about the Portuguese economic collapse and what I hoped would be a portrait of a man struggling through and overcoming hardship through humor and hope. It reads almost like a comedy of errors (minus the comedy) when Daniel goes through one crisis after another after another. It started to get old about 40% of the way through when I realized that Daniel was a totally unsympathetic main character. He's an idiot and a selfish prick and if I could muster up enough give-a-crap about him I'd want to shake him and tell him to figure it out.
Truth be told, I skimmed through the last half (complete with a sell-out schmaltzy ending in which the power of hope overcomes).
My thoughts were occasionally provoked (it made me want to determine my own Happiness Index) and I appreciated the author's insight into a nation in collapse. That's all I have to recommend. This was just not for me.
I got this book for free as an Amazon Prime member and that is exactly the right price to pay for this book. It was a quick read, an easy read, but you can probably figure out what the book is going to have to say just by reading the title, yes, "happiness" is a relative notion as most of us probably already realize. The plot is predictable and not that interesting nor are the characters but it gives you a bit to think about if you ever spend a moment contemplating the concept of "happiness". And if you are thinking about reading this book because you seek "happiness", let me save you the money. If you want to be happy, just quit thinking so much about it and simply choose to be happy, and like your shampoo (lather, rinse, repeat), do this over and over in every moment for the rest of your life and you will be just fine. You're welcome.
O Davidzinho não desilude e, nesta obra em particular, enterneceu-me e fez-me recordar que, às vezes, sabe muito entrar nos sonhos e nas expectativas de alguém que, tendo tudo para desabar, segue com firmeza o seu Plano e nunca deixa de ver o copo "meio cheio"!
O romance “Índice Médio de Felicidade” do escritor português David Machado (n. 1978) recebeu o Prémio da União Europeia para a Literatura 2015. Portugal entrou em colapso e a crise financeira arrastou Daniel para o desemprego, com trinta e sete anos, o antigo gestor de projecto numa agência de viagens - casado com Marta e com dois filhos menores, a Flor e o Mateus, respectivamente, com treze e nove anos idade – tem um Plano, uma espécie de diário, um caderno de capa preta, onde vai escrevendo e reescrevendo sobre a sua vida e sobre as suas vivências num período em que tudo é fácil, um sentimento optimista em relação ao presente e ao futuro. Mas para um gestor de sucesso o desemprego, numa fase inicial, a perda da casa e a subsequente separação da família, revelam a precariedade e a impossibilidade de cumprir e manter determinados objectivos de vida, com destaque para a preservação da união e da felicidade familiar. Daniel é um optimista, inteligente e sonhador, mantém-se absolutamente determinado em arranjar um plano alternativo, na convicção que no futuro tudo será diferente. “Índice Médio de Felicidade” começa bem, mas vamos sendo enredados em várias subtramas que se vão arrastando pela inverosimilhança e pela arbitrariedade dos relacionamentos e dos comportamentos entre algumas das personagens. Decepcionante...
Un'autentica rivelazione quest'autore, del quale non avevo ancora letto nulla finora. Il romanzo si snoda come un dialogo immaginario fra il protagonista, Daniel, un uomo colpito duramente dalla crisi economica, senza lavoro e temporaneamente costretto a vivere lontano dalla moglie e dai figli e Aldomovar, il suo amico che per una leggerezza è finito in prigione. Daniel, nonostante la situazione precaria, anzi drammatica, non perde mai la speranza e affronta la sua vita con atteggiamento positivo e una fede incrollabile nel fatto che le cose andranno bene. La sua potrebbe sembrare mancanza di realismo o cieca utopia, ma invece è semplicemente la volontà di non cadere nel baratro e lasciarsi sopraffare dagli eventi. In fondo Daniel è una persona che guarda alla vita con fiducia, nonostante questa gli abbia voltato più volte le spalle ; è un personaggio di un'umanità incredibile, che non esita a mettere il bene degli altri prima del proprio, con conseguenze spesso irreparabili. Un romanzo sulla speranza che ci fa riflettere molto su noi stessi, sul senso della nostra vita ma soprattutto su cosa sia la felicità e su cosa si fondi veramente.
Acabei agora mesmo de ler o livro “Índice Médio de Felicidade”, do meu amigo David Machado. Comecei a lê-lo na segunda-feira, nos transportes públicos, onde passo 4 horas por dia da minha vida. Não sabia o que esperar. Apenas que seria uma experiência muito boa. Outra coisa não poderia esperar do talento do David.
Talvez porque sinta um vazio dentro de mim, uma fome de algo que me indique um caminho. Uma fome de luz, no meio da escuridão em que todos fomos lançados. Talvez porque cada vez mais sinta necessidade de acredita que no final tudo ficará bem. E se tudo não está bem, é porque ainda não acabou. Movido por esta ânsia, e inspirado pelo amarelo da capa, pelo título sugestivo, e pela imagem idílica de uma carrinha amarela - que me traz à mente imagens sempre boas de mar, de sol e de surf - decidi subverter a ordem dos livros que se amontam na minha mesa-de-cabeceira, que entenda-se, é sempre da mais antiga aquisição para a mais atual. E este livro estava no fim da pilha, logo a seguir ao Mítico “Mensagem” de Fernando Pessoa, e a um monte de livros de Luís Sepúlveda.
Mas não foram só os aspectos estéticos do livro que contaram na equação. Como não poderia deixar de a intuição também contou, e muito. Não sou uma pessoa tipicamente otimista. Numa escala de Pessimismo / Otimismo de -5 a 5, eu ficar-me-ía pelo.... -1. O facto de o personagem deste livro estar imbuído de um otimismo à prova de bala foi por isso também determinante para subverter o pequeno mundo literário da minha mesa de cabeceira.
Desenganem-se desde já… este é um daqueles livros que não pode ser avaliado de ânimo leve pelo invólucro, vulgo capa. Esse desporto, a que por vezes eu também gosto de praticar, não pode ser aplicado de forma tão linear aqui. E ainda bem. Este livro é negro, denso, por vezes insuportavelmente triste, como são negros, densos e tristes os dias em que vivemos. O contraste com a capa não podia ser mais brutal, irónico, e no entanto, tão lógico. Porque a Luz e a Escuridão não vivem um sem o outro. A falta de um aniquila imediatamente o outro. E uma mancha negra é muito mais negra quando rodeada de um mar de branco, numa operação aritmética onde é aplicável a lei da comutatividade da adição. Ou seja, o contrário também é verdade.
Nas suas páginas, somos atirados para o dia a dia de alguém, cujo mundo, lentamente e de forma quase cruel, se vai desmoronando. E digo-vos uma coisa… não é um processo fácil de se ler. Por vezes marejam-se-nos os olhos. Por vezes irritam-se-nos os nervos. Por vezes enternece-nos o coração. E ao fim e ao cabo, esta é uma ruína iminente que a todos nos ameaça, neste pobre país abandonado ao demónio do dinheiro e dessa figura abstrata chamada Mercado. É exatamente aí que reside o poder deste livro… na facilidade com que encarnamos os personagens. Nos tempos que correm, esta é uma história de sobrevivência e de redenção na qual qualquer um de nós poderia ser o personagem principal (á exceção de 1% de eleitos, mas isto eu não precisava de dizer).
"E pur si muove!". "E no, entanto, ela move-se!", disse Galileu quando foi obrigado pela igreja a abdicar das suas ideias heliocêntricas. A vida continua, move-se. Enquanto tudo neste livro se vai tornando escuro e desesperançado, quando tudo parece encolher e afunilar em direção a um fim trágico, lâminas de luz cortam aqui e ali as nuvens que se vão adensando sobre as suas páginas, e nos fazem pressentir e desejar que algures lá em cima, brilhe um imenso sol radiante que mais cedo ou mais tarde tudo iluminará.
Se o Sol irá aparecer ou não?… bom… esse é um daqueles segredos que não irei revelar. Terão de ler o livro.
Na minha escala de valores, de 0 a 10, um 8,5 ficará muito bem a este livro. E não vou dizer qual é o meu ÍMF… terei de pensar melhor sobre o assunto.
I was really excited to read this book, eventhough it had an average of 3.89 out of 5 ratings before I got it. I was optimistic that this would be a good read and I would enjoy it. Reading this book from the start is a little bit of slow and boring and I thought it would progress. However, I found that reading every word of this book is like dragging yourself or forcing yourself to swallow the food you don't want to eat. There are also a lot of curse words, which is fine if it is used appropriately in context or to reiterate a feeling but in this book curse words were used too much that they just added to that sinking feeling I have been having from reading the book, it made the experience worse. I was hoping I could find happiness by reading this book, but what it gave me is this loathing feeling with a sense of despair. Not good for a title with the word "happiness" in it.
If you are looking for a book that will make you hate every page and waste your time, I recommend this book.
Gostei! Pesado mas dava para rir muito. Está-me a incomodar um bocado não perceber se o objetivo era ficar a achar o personagem inspirador ou perceber que ele era completamente pirulili (a segunda está certa).
Kada bi vas netko pitao koliko ste sretni na ljestvici od 1 do 10, što biste mu odgovorili? Koliko bi vam trebalo vremena za odgovor? Znate li što sve utječe na vašu sreću? Jeste li sretni? Jeste li uvijek isto sretni?
Portugal je pogodila ekonomska kriza i posla više nema. Daniel je imao posao u turističkoj agenciji u kojoj je radio 15 godina, i sada, sa 37 godina, više nema gdje. Šalje životopise na sve strane, ali ga nitko neće zaposliti. Ostao je sam u Lisabonu, jer se žena odlučila odseliti s djecom u drugo mjesto kako bi tamo pronašla neki posao i ipak nešto zarađivala.
Daniel je ostao i bez svojeg prijatelja, Almodovarea, koji je u stanju očaja bio prisiljen opljačkati benzinsku postaju. No, njega su uhvatili i on je u zatvoru, a iza sebe je ostavio ženu, koja radi svaki dan i svaku noć kako bi mogla plaćati računa. Iza njega je ostao i sin Vasco, koji mora prolaziti svoje adolescentske godine sam, bez očinskog uzora.
Uz Daniela je ipak Xavier, koji nije napustio udobnost svoje kuće već dvanaest godina. Njegova zanimacija su tetovaže i jednadžbe. I upravo je on postavio Danielu kobno pitanje koliko je sretan na ljestvici od 1 do 10.
Njih su trojica oduvijek bili prijatelji. Zajedno su došli na ideju otvaranja internetske stranice koja bi funkcionirala kao društvena mreže u kojoj bi ljudi tražili pomoć, a na te objave bi se javljali oni koji mogu pružiti pomoć. Nažalost, izgleda da stranica nije postigla nikakav uspjeh.
Bez obzira na sve to, Daniel ne gubi nadu. Svaki dan ustaje, traži poslove, šalje životopise, zove ženu i djecu, brine o prijateljevu sinu. Ali ga pitanje o sreći neprestano prati gdje god se okrenuo.
Ako vas zanima prosječni indeks sreće, on se mjeri i postoji ljestvica zemalja, od one najsretnije, do one najnesretnije. Na samom je vrhu Kostarika, s indeksom sreće od 8,5. Ne postoji zemlja koja je sretna 10. Možda postoje pojedinci koji su sretni 10, ali možda u nekom određenom trenutku. Zamislite to, nitko nije maksimalno sretan.
Na samom je dnu nekoliko država: Bugarska, Burkina Faso, Kongo i Obala Bjelokosti, sa prosječnim indeksom sreće od 4,4, skoro pa duplo manje od prve Kostarike. Tri su u Africi, pa nam je možda jasno, ali Bugarska nam je tu, jako jako blizu. Jedna je i od članica zemalja Europske unije. A kad si član Europske unije, trebale bi ti cvati ruže, zar ne?
Reći ću vam i za Portugal. Portugal dijeli mjesto sa Džibutijem, Egiptom, Mongolijom, Nigerijom i Rumunjskom, čiji je indeks sreće 5,7. Kad pogledate na ove najniže rangirane, čini se da im nije toliko teško. Naravno, svakome su njegovi problemi najteži.
Sad vas vjerojatno zanima gdje se mi to nalazimo. Naš prosječni indeks sreće je 6,0, te smo sretni isto kao ljudi u Estoniji, Južnoj Koreji i Uzbekistanu. To bi onda značilo da je nama bolje nego Portugalu. Trebamo li se onda žaliti kad nam može biti puno, puno gore nego što sad je?
Knjiga je izašla 2013. godine u Portugalu, te je 2017. godine prevedena na hrvatski jezik i objavljena u nakladi Ljevka. Gledajući na Hrvatsku, puno se toga promijenilo. Za početak, Hrvatska je ušla u Europsku uniju. Otvorili smo granice, ali su i drugi otvorili granice prema nama. Iz Hrvatske se puno ljudi odselio, otišlo potražiti svoju sreću na nekom drugom mjestu. Možemo reći da nam naš indeks sreće ide prema Bugarskoj, a ne prema Kostariki.
No, danas, naš je indeks sreće iznimno visok. Danas smo dobili srebro na Svjetskom nogometnom prvenstvu u Rusiji, a Luka je Modrić proglašen najboljim igračem prvenstva. Nismo prvi, ali smo ostvarili najbolji uspjeh do sada, te smo svi iznimno ponosni i sretni. Naš je indeks sreće danas sigurno 10 (vjerojatno bi bio negdje 19 da smo bili prvi).
Ja sam knjigu dobila na nagradnoj igri. Da ju nisam dobila, nisam sigurna da bi mi zapala za oko. Iako mi je naslovnica odlično napravljena, ipak mi je nekako previše tamna, pa mislim da ju moje oko ne bi uhvatilo. Srećom, ipak je.
Nikad nisam gledala sreću na način na koji ju David Machado opisuje. Kada bi mi netko prije postavio pitanje koliko sam sretna, odgovorila bih mu odmah, jer sam uvijek gledala koliko sam sretna u određenom trenutku, a ne općenito. Nikad nisam zapravo razmišljala koliko sam sretna u životu.
Bitno je gledati na sebe. Bitno je biti sretan. Jer ako si ti sretan, svoju ćeš sreću širiti dalje. Netko će te primijetiti i možda ćeš mu ti baš popraviti dan. Ako sebe mijenjaš, i drugi će se mijenjati zbog tebe. Ako se svi počnemo mijenjati radi sebe samih, nema nam kraja. A sreća nije upitna.
„Kako netko može ne razmišljati o budućnosti? Kako mu ne pritišće dušu ono što će doći sutra, idućeg mjeseca ili za deset godina? Kako se netko može svakog jutra buditi, a da ne osjeća ikakvu nadu ili strah od onoga što će se dogoditi?“
En este libro nos encontramos con Daniel, esposo y padre de dos hijos, amigo de Xavier y de Almodóvar, que vive en Lisboa. Tras trabajar muchos años en una agencia de viajes es despedido a causa de la crisis económica en Portugal y tras este evento, todo empieza a desmoronarse, toda su vida da un vuelco; su mujer ha de marcharse con sus hijos a donde viven sus suegros ya que allí ella puede trabajar, pero él se niega a abandonarlo todo, quiere seguir luchando en Lisboa, conseguir trabajo para que puedan regresar con él y recuperar su vida anterior. Conoceremos de cerca este periodo duro de su vida y cómo aun estando en una situación límite, se siente con la responsabilidad de ayudar a otros de su alrededor que le piden ayuda.
Una historia que me ha atrapado desde el minuto uno; Daniel y su capacidad de tirar para delante sea como sea, de tener cierta esperanza siempre, de exigirle a la vida, de hacer siempre algo más antes de rendirse, de ayudar al otro (aun estando muy jodido él)... Sus vivencias y sus reflexiones no te dejarán indiferente. La ayuda al otro está muy presente en este libro así como la felicidad (tan díficil de cuantificar racionalmente).
Un libro diferente, duro a veces, humorístico otras, que muestra la realidad contada de una manera muy original, con unos personajes que conquistan. Una historia nada convencional que he disfrutado.
Lo he leído en español, publicado por la editorial Barret, una edición muy cuidada y muy cómoda de leer en ella.
3.5 / 5 This was the first time that I used the kindle option of reading a book before it was published. It was a nice easy read. I liked the idea of happiness being measured based on numerous (in)dependent values, the idea that we have to take so many aspect of our life into consideration before deciding on a scale of 0-10. how happy we are. However, the story was a little too dark. People were so miserable in this book, each and every one of the characters were suffering. I guess that's supposed to be a realistic approach to the existing social situation in Lisbon, but as Daniel also suggested, there is always "hope".
Like a lot of other reviewers I was pulled into this story. I didn't want to put it down. Even though it was really dark and I feared the worst I was sucked in. Then the ending kind of flopped. It felt unfinished. I think someone else said it in a review that maybe the editors said "give it a happy ending" or "Hey, deadline time!" or something... anyway I wasn't pleased with how it ends so I'm torn on the overall rating.
I read it as a Kindle First book, and I don't always read those but this one intrigued me.
A story about the difficulties of life during the economic crisis. It unfolds some characters and how they cope with these difficulties.
The book is about Daniel, the main character, who refuses to give up and loses everything he owned his job, his family, his home but never his ego to believe that he will make it alone. In the end, he accepts that man is happier when man stays close to the people he loves.
The approach of an ‚Happiness Index‘ was interesting, but it took almos the entire book for the story to become interesting.
A admirável capacidade de sobrevivência e resistência humana à adversidade. A resiliência, uma espécie de altruísmo intrínseco, que decorre da empatia com os outros e com o seu sofrimento. Uma espécie de luz ao fundo de um túnel negro e opressivo. 8.0 no índice médio da felicidade humana, o mesmo dos suíços, porque para sermos felizes basta pouco mais do que a esperança de o sermos.
The Shelf Life of Happiness is an incredible journey of self discovery told through the eyes of a unfortunate soul as he writes his incarcerated friend. Beautifully narrated, the author has cleverly took something so bleak and crafted an amazing message for us all.
Have you ever read a book and just thought "wow" at the end and that one "wow" contains the whole weight of your soul in it, light and dark and utterly content at that moment? That's what I thought at the end of this book.
Współczesna Portugalia, Lizbona. Siedzisz w kawiarence, wokół piękna, nieco dusza pogoda. Popijasz espresso, kelner przynosi pasteis de nata, gdzieś z oddali dochodzą dźwięki fado. Tak wielu z nas wyobraża sobie Portugalię. Turystyczna pocztówka, piękna, ale tak samo nieprawdziwa. Nawet nie chodzi o burzenie turystycznych mitów, ale spojrzenie na kraj, który w wyobraźni wygląda na raj.
„Średni współczynnik szczęścia” to historia trójki przyjaciół, którzy znaleźli się na życiowych zakrętach. Kryzys ekonomiczny w Portugalii doprowadził Daniela i Almodovara na skraj. Xavier od dawana balansował na granicy życia i śmierci, kontemplując samobójstwo, zmagając się z agorafobią i lękiem. Daniel stracił prace i nie może znaleźć następnej. Chwyta się drobnych prac, aby móc przetrwać. Almodovar stracił sklep i w ostatecznym akcie desperacji postanowił napaść na stację benzynową.
Już na pierwszy rzut oka widać, że nie spotykamy miłych i szczęśliwy ludzi. Tylko daleko im do (auto)stereotypowego saudade. Daniel jest wściekły na siebie, na swoich przyjaciół, na cały kraj, że nie potrafi się zebrać w sobie. Jest w nim ogromna determinacja, aby zmienić stan rzeczy, aby walczyć. Nie chce się poddać, cały czas jest w nim nadzieja. Najpierw, w poszukiwaniu pracy wyjeżdża jego żona z dziećmi. Następnie traci mieszkanie, staje jest bezdomny. Dalej, ktoś podpala jego samochód. Sporo jak na jedną osobę. Przychodzą chwile zwątpienia. Ale jego wewnętrzna siła za każdym razem pomaga iść dalej.
Almodovara poznajemy tylko jako wyobrażenie Daniela. Ten po, nieudanym napadzie, trafił do więzienia. Z tej wyimaginowanej rozmowy między bohaterami, wiemy, że Almodovar w areszcie przestał kontaktować się ze światem. Nikomu nie wyjaśnił dlaczego chciał obrabować stację, a może dlaczego chciał trafić do więzienia? Zostawił żonę, która zmuszona jest pracować ponad siły i syna, który pozostawiony sam sobie znajduje niezbyt odpowiednie towarzystwo.
To trzeci z przyjaciół – Xavier, zadaje Danielowy pytanie: jak bardzo jest szczęśliwy. Biorąc pod uwagę wszystkie okoliczności – żona i dzieci daleko, przyjaciel w więzieniu, drugi myśli o tym jak odejść z tego świata, brak pracy, mieszkania, spodziewamy się jednoznacznej odpowiedzi, że nie jest szczęśliwy. Jednak jest zupełnie odwrotnie. To pytanie zmusza Daniela do przestawienia matematycznych wartość to poszczególnych elementów, nadania im odpowiedniej wagi, aby można było wyliczyć ten współczynnik szczęścia. Zaskakujące jest to, że mimo wszystkich niepowodzeń, kłód rzucanych pod nogi, Daniela ma siłę i nadzieję. Tę ogromną determinację, która pcha go do przodu.
Paradoksalnie jest to idealna książka na wakacje. Nieco smutna, rozgniewana, o ludziach w kryzysie i kraju w rozsypce. Ale dająca nadzieję, czasami trochę naiwną, ale jednak, że szczęście istnieje, czasami w miejscach, w których byśmy się tego nie spodziewali.
A gazdasági válság egész családokat sodort a reménytelenségbe. Az átlagos, biztonságos életből szó szerint az utcára, apa és biztonság nélkül pedig a gyerekek is veszélybe kerültek. Megjelenik itt az anyák robotolása, hogy túléljenek, az apák büszkesége, a gyerekek különböző megküzdési stratégiái. Keresik a fogódzókat, miközben a felnőttek is elvesztették.
A fennmaradásért küzdés közben felmerül, hogy meddig maradhatunk a gyerekek/kamaszok világában. Vajon meddig tudunk beszélni egymással? Mitől tudjuk megóvni őket és mitől nem? Hogy ne csapódjon drogos bandához, ne karikázza a szavakat az újságban vagy ne érezze, hogy boldogtalan.
Sokszor nem tudtam letenni, hajnalba nyúlóan olvastam. Nagyon izgalmas, összetett, és ki gondolná, de végül reményt adó írás. Minden főbb szereplő közel került hozzám, és a végére még az is a helyére rázódott, hogy a narrátor a barátjához intézi az egész monológot. Csak attól kapartam a falat, hogy nem tudtam meg mindenki egyéni boldogság-indexét, csak az átlagot!
David Machado aborda a infelicidade e a felicidade, o optimismo e a frustração, a persistência e o desânimo de quem, um dia, vê os pilares da sua vida serem abalados. Usando de um tema sensível, a crise e as suas consequências, Índice Médio de Felicidade leva-nos a reflectir sobre o nosso papel e valor na sociedade, a importância da família e da carreira nos tempos presentes, o valor e significado de felicidade no dia-a-dia ou o que somos capaz de fazer para alcançar um objectivo. http://umardepensamentos.blogs.sapo.p...
Fácil de ler, sem floreados. O tema central da procura de orientação e esperança no contexto económico de Portugal nos anos 2010 é incontornável e ainda bem que algum autor português escreveu sobre ele. Não é um livro feliz, por isso não aconselho a quem o leia "para se distrair". No entanto, é uma óptima experiência, mesmo que não seja a mais confortável.
Fantástico. Esta leitura deveria ser obrigatória. O sistema que nos obriga enquanto cidadãos a fazer e validar cartões de identificação deveria também incluir esta leitura como um dever de cidadania. Fantástico.
A felicidade não é um objectivo, é um caminho. Cliché, facto. Mas por vezes necessitamos que a vida nos mostre, e por portas travessas, que há coisas pequenas que são dignas de serem apreciadas e pelas quais vale a pena abrandar. Dando uma longa volta pelo rancor, pela revolta e pelas perguntas para as quais não obtém respostas, o protagonista reflecte sobre o que é ser feliz e qual seria a sua pontuação numa escala que avalia a felicidade. Até que se depara com uma possível tragédia (ou reais, ou várias), sendo orgulhoso e rígido, a sua perspectiva sobre a vida é ameaçada e ele é obrigado a repensar o emprego, os filhos, a amizade, o casamento, a casa de família, o sentido da vida e... a felicidade. Gosto de livros que nos ajudem a colocar a vida em perspectiva e que nos relembrem o que é prioritário e gosto de livros que utilizem clichés e os escrevam de forma bonita, sem serem delicodoces.
Daniel, Almodóvar és Xavier három lisszaboni jóbarát, akiket a gazdasági válság padlóra küldött. Xavier nem lép ki a lakásából évek óta, Almodóvar pedig börtönbe került, és nem hajlandó egykori barátaival kommunikálni. Daniel Almodóvarnak mesél a regényben a mindennapjairól, néha Almodóvar képzelt válaszai is megjelennek. Van mit mesélni, a jó állás, a szép lakás, a boldog család mindegyike nagyon gyorsan álommá vált, Daniel csúszik a lejtőn, miközben a barátainak szüksége van rá, és folyamatosan újragondolja, mennyi is a boldogságmutatója, mennyire tartja magát boldognak 1-10 között. Mitől különleges Daniel? A reménytől, mert ebben a szabadesésben is látni véli a jövőt, és sok okot lát arra, amitől boldog lehet. “Daniel, a hideg kiráz attól, hogy képes vagy minden kérdést a reményen keresztül megválaszolni. Baszd meg, ez nem reménykedés. Elvárás. Az ember mindent helyesen csinál, a maximumot nyújtja, kiszámítja minden lépését, minden erőt belead. A legkevesebb, amit kérhet, hogy az élet ezt visszafizesse. “ Persze könnyen közhelyessé válhatna, de nem, annál sokkal földhözragadtabb. Daniel boldogság-keresése nem elvont, nem heroikus, hanem végtelenül emberi.