What do you think?
Rate this book
Pijama para dos
Éste es un libro rompedor, no apto para cardiacos, que pretende demoler el matrimonio apolillado y caduco, y propone una verdadera revolución, la de la entrega y el desprecio de la comodidad. Es un libro radical y por esa misma razón profundamente optimista. Reivindica el amor sin esperar nada a cambio, un oasis de desinterés en un desierto llamado mercado. Es para los que quieren acertar en la aventura para dos y para los que ya están casados y no han reparado en que tienen el paraíso mucho más cerca de lo que se imaginaban.
239 pages, Paperback
First published January 1, 2008
14 people are currently reading
102 people want to read
Ratings & Reviews
Friends & Following
Create a free account to discover what your friends think of this book!
Community Reviews
Displaying 1 - 11 of 11 reviews
November 5, 2024
Este libro ha superado con creces mis expectativas. Me lo recomendó una prima mía en un momento en el que lo necesitaba y no ha podido acertar más con él. Como chica cristiana que soy, casi todo lo que en él se habla es lo que he escuchado multitud de veces por parte de mis padres, catequistas y otros matrimonios, pero estos autores profundizan mucho más sobre esos temas y muchos otros en los que no había llegado a pensar.
He pasado por dos noviazgos que han terminado por romperse de una manera muy dolorosa y yo, que siempre he tenido miras a casarme, después de esos "chascos", a veces pienso en el matrimonio, en la relación de pareja y todo lo que conlleva y me da miedo afrontarlo.
Como bien dicen los autores, este libro viene a romper con la idea de matrimonio idílica y qué necesario es que lo lean jóvenes solteros que aspiran a casarse.
Me quedo con varias ideas, pero sobre todo: salir de uno mismo y entregarse completamente al otro.
He pasado por dos noviazgos que han terminado por romperse de una manera muy dolorosa y yo, que siempre he tenido miras a casarme, después de esos "chascos", a veces pienso en el matrimonio, en la relación de pareja y todo lo que conlleva y me da miedo afrontarlo.
Como bien dicen los autores, este libro viene a romper con la idea de matrimonio idílica y qué necesario es que lo lean jóvenes solteros que aspiran a casarse.
Me quedo con varias ideas, pero sobre todo: salir de uno mismo y entregarse completamente al otro.
November 30, 2020
Muchas ideas interesantes, otras no tanto y alguna que otra tontería.
Read
July 9, 2021Não poderei avaliar este livro com estrelas, porque decidi não concluir a leitura, mas gostaria de registrar algumas impressões a respeito dos quatro primeiros capítulos.
Trata-se de um livro católico sobre o casamento que, com vergonha de parecer "careta", considera uma boa ideia contemporizar com laivos de laicidade e até de progressismo (como o uso da @ como marca de gênero). Vejam bem: é um livro que critica até mesmo demonstrações de carinho como o "selinho" antes do casamento (tema que um autor como o Pe. Thomas Morrow aborda com muito maior sensatez ao resgatar a importância do amor "storgé" (de afeição) dos 'Quatro Amores' de C. S. Lewis), mas que ainda quer abusar das gírias, piadas e autocríticas descoladas para tentar mostrar a qualquer leitor que ele não precisa ter medo, pois tem em mãos um livro bacana.
Com essa disposição hipercondescendente, os autores até parecem acertar no plano principal: ao invés de tentarem defender a imagem desgastada do que se entende por casamento em nossa cultura, desconstroem-na, dando razão aos seus críticos, para depois poderem mostrar como aquela não era uma imagem correta. Porém, duas coisas não colaboram com a realização desse plano:
1) primeiro, o excesso de piadas, que exige um humor extraordinariamente bem disposto do leitor e que torna a argumentação do livro mais difícil de ser acompanhada; e,
2) segundo, a impropriedade intelectual sempre que experimentam se fundamentar na filosofia - de fato, a formação dos autores parece denunciar a pretensão jornalística com que tentam passear por temas complexos sem a devida experiência filosófica. Um exemplo é quando, ainda na introdução, eles tentam argumentar que o matrimônio é "natural" (o acasalamento pode ser natural, mas, como John Finnis demonstraria, o matrimônio é o passo racional de uma instituição humana, que no Cristianismo se torna sacramento). Outro é a apropriação da "razão desencarnada" de Descartes como exemplo de senso crítico, o que parece mais um aceno modernista, mas muito duvidoso. Ou quando, depois de aceitarem as críticas ao casamento em nossa cultura chamando-o de "casamento pantufa", defendem que os maus exemplos conjugais são, na verdade, apenas excepcionais. Etc.
Ao tratarem do namoro, eles acertam em reconhecer que o que é comum entre os casamentos "arranjados" do passado - que inegavelmente até podiam funcionar ao longo da história humana - e os relacionamentos atuais - que exigem um conhecimento pessoal mais profundo antes do compromisso do casamento - é a moção da vontade em decidir amar, mais do que qualquer outro critério que também seja importante.
Porém, em tudo mais, é um livro muito superficial, que gasta com piadas as poucas páginas que separa a temas complexos - o ataque contra o "selinho", por exemplo, é feito basicamente de piadas e de paternalismo mal disfarçado de mais piadas, ofendendo a inteligência do leitor.
Desde os anos 60, a apologética católica parece ter se deixado convencer de que a vitalidade da cultura "pop" deveria ser respeitada para não se parecer antiquada e seguida para se surfar na sua onda criativa. Porém, poucas décadas já mostraram a superficialidade e insustentabilidade daquela cultura, que se vê rapidamente em crise (como mostra o livro de Ross Douthat sobre a "era da decadência"). Como resultado, a sensibilidade "moderna" de uma mensagem tão pujante de uma tradição como o Cristianismo soa apenas hipócrita e sem substância quando abre mão do poder e da intransigência que teria para ser assertiva, corajosa e necessária para a miséria dos nossos dias.
Trata-se de um livro católico sobre o casamento que, com vergonha de parecer "careta", considera uma boa ideia contemporizar com laivos de laicidade e até de progressismo (como o uso da @ como marca de gênero). Vejam bem: é um livro que critica até mesmo demonstrações de carinho como o "selinho" antes do casamento (tema que um autor como o Pe. Thomas Morrow aborda com muito maior sensatez ao resgatar a importância do amor "storgé" (de afeição) dos 'Quatro Amores' de C. S. Lewis), mas que ainda quer abusar das gírias, piadas e autocríticas descoladas para tentar mostrar a qualquer leitor que ele não precisa ter medo, pois tem em mãos um livro bacana.
Com essa disposição hipercondescendente, os autores até parecem acertar no plano principal: ao invés de tentarem defender a imagem desgastada do que se entende por casamento em nossa cultura, desconstroem-na, dando razão aos seus críticos, para depois poderem mostrar como aquela não era uma imagem correta. Porém, duas coisas não colaboram com a realização desse plano:
1) primeiro, o excesso de piadas, que exige um humor extraordinariamente bem disposto do leitor e que torna a argumentação do livro mais difícil de ser acompanhada; e,
2) segundo, a impropriedade intelectual sempre que experimentam se fundamentar na filosofia - de fato, a formação dos autores parece denunciar a pretensão jornalística com que tentam passear por temas complexos sem a devida experiência filosófica. Um exemplo é quando, ainda na introdução, eles tentam argumentar que o matrimônio é "natural" (o acasalamento pode ser natural, mas, como John Finnis demonstraria, o matrimônio é o passo racional de uma instituição humana, que no Cristianismo se torna sacramento). Outro é a apropriação da "razão desencarnada" de Descartes como exemplo de senso crítico, o que parece mais um aceno modernista, mas muito duvidoso. Ou quando, depois de aceitarem as críticas ao casamento em nossa cultura chamando-o de "casamento pantufa", defendem que os maus exemplos conjugais são, na verdade, apenas excepcionais. Etc.
Ao tratarem do namoro, eles acertam em reconhecer que o que é comum entre os casamentos "arranjados" do passado - que inegavelmente até podiam funcionar ao longo da história humana - e os relacionamentos atuais - que exigem um conhecimento pessoal mais profundo antes do compromisso do casamento - é a moção da vontade em decidir amar, mais do que qualquer outro critério que também seja importante.
Porém, em tudo mais, é um livro muito superficial, que gasta com piadas as poucas páginas que separa a temas complexos - o ataque contra o "selinho", por exemplo, é feito basicamente de piadas e de paternalismo mal disfarçado de mais piadas, ofendendo a inteligência do leitor.
Desde os anos 60, a apologética católica parece ter se deixado convencer de que a vitalidade da cultura "pop" deveria ser respeitada para não se parecer antiquada e seguida para se surfar na sua onda criativa. Porém, poucas décadas já mostraram a superficialidade e insustentabilidade daquela cultura, que se vê rapidamente em crise (como mostra o livro de Ross Douthat sobre a "era da decadência"). Como resultado, a sensibilidade "moderna" de uma mensagem tão pujante de uma tradição como o Cristianismo soa apenas hipócrita e sem substância quando abre mão do poder e da intransigência que teria para ser assertiva, corajosa e necessária para a miséria dos nossos dias.
December 30, 2012
Un libro que nos ha gustado tanto (a mi y a mi esposa) que seguramente sea poco objetivo al hacer mi reflexión, sin embargo coloco una revisión de una autoridad en la educación como lo es José Ramón Ayllón, yo me quedo con "amar no significa sentir" y "prometo quererte en la salud y en la enfermedad...y también en el aburrimiento"...tantos pasajes que valen la pena y nos acercan y recuerdan sobre la realidad del matrimonio:
Magnífica explicación de lo que es y no es el amor, el noviazgo y el matrimonio.
Si los libros sobre esta peliaguda temática suelen ser pesadiños, Pijama para dos es una notable excepción, pues se trata de un texto interesante, ameno, divertido, moderno, bien escrito, muy claro, valiente, lleno de ejemplos, salpicado de anécdotas.
Lo han escrito Teresa Díez y su marido, Alfonso Basallo, padres de 7 jóvenes aguerridos y tíos de Goretti. Lo publica Planeta-Testimonio.
Magnífica explicación de lo que es y no es el amor, el noviazgo y el matrimonio.
Si los libros sobre esta peliaguda temática suelen ser pesadiños, Pijama para dos es una notable excepción, pues se trata de un texto interesante, ameno, divertido, moderno, bien escrito, muy claro, valiente, lleno de ejemplos, salpicado de anécdotas.
Lo han escrito Teresa Díez y su marido, Alfonso Basallo, padres de 7 jóvenes aguerridos y tíos de Goretti. Lo publica Planeta-Testimonio.
March 12, 2022
Los autores ofrecen una visión diferente, positiva y con un toque de humor sobre el matrimonio, tratando de recuperar la esencia y significado de la relación conyugal, totalmente alejado de las relaciones líquidas y superficiales de nuestra época actual. No obstante, lo hace bajo valores católicos anticuados, rancios y tópicos. Falta de documentación en sus argumentos. Es un libro con el que, a pesar de discrepar o enarbolarse con varias (o bastantes) de sus páginas, puede enseñarte algunos valores o buenos consejos de los que ya no se ven hoy en día. No apto para personas con la piel muy fina.
December 8, 2020
[Publicado originalmente en Un Secreto Gigantesco ]
El matrimonio muy de moda no parece que esté. Lo de organizar una boda y el fiestón en sí puede que sí que sea trendy (no hay más que ver a ciertos influencers), pero estaremos de acuerdo en que vivirlo como una tendencia (#bodasconencanto en IG tiene más de 318K publicaciones) o porque toca (es que llevo ya siete años viviendo con mi novia y ya no sé cómo decirle que no) no parece la mejor forma de comenzar una aventura-suplicio que actualmente tiene más del 50% de probabilidades de acabar mal.
Posiblemente llamar suplicio al matrimonio (por no decir cosas peores que se oyen por ahí) no sea la mejor forma de encarar el asunto si se pretende vivirlo con vistas a toda la vida. Si me leyeran los autores de Pijama para dos (Alfonso Basallo y Teresa Díez), probablemente me darían un pescozón y me harían releer su libro hasta que mi mente testaruda asimilara unas cuantas ideas que me ayudarían a alcanzar – presumiblemente – el éxito en esta tortura, digo, aventura maravillosa.
Porque seamos claros: el matrimonio no es fácil. Lo sabe todo el mundo, desde el chaval que juega en el parque con un bigotillo incipiente hasta el conductor del autobús o la vecina cotilla. Sobre todo la vecina cotilla (y rubia para más señas). Y también lo saben los autores del libro, casados desde hace más de 30 años y con siete hijos para más señas.
¿Imprudentes? ¿Lunáticos? ¿Superhéroes? ¿Temerarios? ¿Chapados a la antigua? ¿Reproduciendo roles de hace sesenta años? ¿El autor rancio, con caspa y olor a naftalina? ¿La autora con peluquín y abrigo de visón? ¿Dando consejos desde su mecedora mientras hace punto la una y mirándote fijamente por encima de su periódico tardofranquista el otro? Desde luego, después de leer el libro no ha sido esa la imagen que me hice de ellos. Más bien la imagen que tengo es la de Bonnie & Clyde.
«Bonnie Parker and Clyde Barrow bromean con sus armas». La prensa encumbró a esta pareja que pasó de cometer pequeños robos en gasolineras a ser los criminales más famosos del siglo XX.
Sí, Bonnie & Clyde, una de las parejas más famosas de todo un siglo, atrapada en una huida que sabían sin fin (porque les perseguía la policía, no porque huyeran de su matrimonio y no pudieran escapar). Bromas aparte, si hace un par de párrafos señalábamos que el matrimonio no es fácil, mal haríamos si no comentáramos la primera frase que aparece en la contraportada y que resume sin ambages la idea central del libro: el matrimonio no es una misión imposible, sino todo lo contrario. El matrimonio es «el estado natural del hombre, el lugar donde hombre y mujer se encuentran como pez en el agua y es posible encontrar la felicidad». Desde luego, no suena a la página de Sucesos, a las tertulias de TeleCirco ni a los discursos de la ministra de Igualdad. Tampoco suena a los matrimonios que se han roto o se han dejado llevar por el hastío (lo que los autores del libro denominan el matrimonio-pantufla). Suena de hecho bastante a la idea de matrimonio cristiano, una fe que por cierto los autores no esconden en ningún momento. Sin embargo, muchas parejas que se casan por la Iglesia también rompen por diversas razones. ¿Cuál es el truco entonces para encontrar esa felicidad prometida? ¿Hay de verdad una manera, una clave para llegar unidos hasta la vejez?
El libro da varias claves, aunque podemos empezar por lo básico sin ánimo de hacer demasiados spoilers. ¿Nunca lo has pensado? Una persona a la que le vaya mal en el trabajo pero al volver a su hogar encuentre el calor de su familia es una persona razonablemente feliz. Una persona exitosa en el trabajo que cuando termina su jornada lo que menos desea es volver al caos de su hogar por el desastre de su matrimonio es una persona probablemente desdichada. Sin embargo, nuestros esfuerzos y nuestra formación siempre van encaminados a alcanzar mayores hitos en el trabajo, más sueldo, mejores condiciones, más reconocimiento y autorrealización. Y rara vez nuestros esfuerzos van encaminados hacia una mejor formación en las relaciones, hacia una afectividad más ordenada, hacia un conocimiento más profundo de nuestro compañero de viaje. Hacia una entrega más verdadera. Esta contradicción tan palpable en nuestra sociedad desarrollada es posiblemente un síntoma de una enfermedad más profunda que acaba manifestándose en la idea que cualquier persona de mi generación (y más allá) tiene del matrimonio. ¿Pero de qué enfermedad estamos hablando? ¿Dónde está el engaño?
Para tratar de vislumbrar todo esto recomiendo la lectura del libro, que encima se lee rápido y bien. Su estilo es claro y directo, a veces incluso demasiado directo, posiblemente porque busca revolver conciencias y despertar a los espíritus dormidos. Su forma de expresar ciertas ideas me ha chocado incluso a mí, que tengo varios tiros pegaos en esta clase de libros [denle like, campanilla y comentario a este post si desean que escriba un post nuevesito con algunas recomendasiones]. La narración de los temas marca al hombre como Casemiro y ofrece el despliegue físico y la contundencia del mejor Gerrard. Empezamos con capítulos como «Por qué no es bueno que el hombre esté solo» o «Pero esta noche moriría por vos» (sí, suena Amaral) y sin darnos cuenta estamos ya con «Casar las almas» o «¿Puede acabarse el amor»? Como te decía, marcaje férreo y sin fisuras: al grano.
Para ir terminando este amago de reseña, no podía dejar de comentar brevemente que el libro está salpicado de referencias literarias, musicales y cinematográficas que hacen su lectura mucho más amena e interesante. Eso sí, si eres millenial o generación Z (¿qué vendrá después de la ‘Z’?), prepárate a buscar en películas de hace más de 20 años, en hits de los 70 o en libros que en su mayor parte ya tienen la denominación de clásicos. ¿A quién se le ocurriría citar a Hamlet o a Julio César en un libro escrito principalmente para jóvenes adultos varios? Con todo y con esto, este es uno de los aspectos del libro que más me han gustado.
Conclusión
No pretendo hacer spoilers del libro respondiendo a los interrogantes que han ido salpicando esta entrada, querido lector. Me basta con que aprecies una necesidad: las ganas de amar no más, sino mejor. La vocación de construir algo sólido y duradero con la persona a la que amas. La voluntad de formarte para conocer a esa persona en toda su riqueza. Porque para tratar de cortar esta hemorragia formativa y poner en dirección correcta el GPS se escribió Pijama para dos.
El matrimonio muy de moda no parece que esté. Lo de organizar una boda y el fiestón en sí puede que sí que sea trendy (no hay más que ver a ciertos influencers), pero estaremos de acuerdo en que vivirlo como una tendencia (#bodasconencanto en IG tiene más de 318K publicaciones) o porque toca (es que llevo ya siete años viviendo con mi novia y ya no sé cómo decirle que no) no parece la mejor forma de comenzar una aventura-suplicio que actualmente tiene más del 50% de probabilidades de acabar mal.
Posiblemente llamar suplicio al matrimonio (por no decir cosas peores que se oyen por ahí) no sea la mejor forma de encarar el asunto si se pretende vivirlo con vistas a toda la vida. Si me leyeran los autores de Pijama para dos (Alfonso Basallo y Teresa Díez), probablemente me darían un pescozón y me harían releer su libro hasta que mi mente testaruda asimilara unas cuantas ideas que me ayudarían a alcanzar – presumiblemente – el éxito en esta tortura, digo, aventura maravillosa.
Porque seamos claros: el matrimonio no es fácil. Lo sabe todo el mundo, desde el chaval que juega en el parque con un bigotillo incipiente hasta el conductor del autobús o la vecina cotilla. Sobre todo la vecina cotilla (y rubia para más señas). Y también lo saben los autores del libro, casados desde hace más de 30 años y con siete hijos para más señas.
¿Imprudentes? ¿Lunáticos? ¿Superhéroes? ¿Temerarios? ¿Chapados a la antigua? ¿Reproduciendo roles de hace sesenta años? ¿El autor rancio, con caspa y olor a naftalina? ¿La autora con peluquín y abrigo de visón? ¿Dando consejos desde su mecedora mientras hace punto la una y mirándote fijamente por encima de su periódico tardofranquista el otro? Desde luego, después de leer el libro no ha sido esa la imagen que me hice de ellos. Más bien la imagen que tengo es la de Bonnie & Clyde.
«Bonnie Parker and Clyde Barrow bromean con sus armas». La prensa encumbró a esta pareja que pasó de cometer pequeños robos en gasolineras a ser los criminales más famosos del siglo XX.
Sí, Bonnie & Clyde, una de las parejas más famosas de todo un siglo, atrapada en una huida que sabían sin fin (porque les perseguía la policía, no porque huyeran de su matrimonio y no pudieran escapar). Bromas aparte, si hace un par de párrafos señalábamos que el matrimonio no es fácil, mal haríamos si no comentáramos la primera frase que aparece en la contraportada y que resume sin ambages la idea central del libro: el matrimonio no es una misión imposible, sino todo lo contrario. El matrimonio es «el estado natural del hombre, el lugar donde hombre y mujer se encuentran como pez en el agua y es posible encontrar la felicidad». Desde luego, no suena a la página de Sucesos, a las tertulias de TeleCirco ni a los discursos de la ministra de Igualdad. Tampoco suena a los matrimonios que se han roto o se han dejado llevar por el hastío (lo que los autores del libro denominan el matrimonio-pantufla). Suena de hecho bastante a la idea de matrimonio cristiano, una fe que por cierto los autores no esconden en ningún momento. Sin embargo, muchas parejas que se casan por la Iglesia también rompen por diversas razones. ¿Cuál es el truco entonces para encontrar esa felicidad prometida? ¿Hay de verdad una manera, una clave para llegar unidos hasta la vejez?
El libro da varias claves, aunque podemos empezar por lo básico sin ánimo de hacer demasiados spoilers. ¿Nunca lo has pensado? Una persona a la que le vaya mal en el trabajo pero al volver a su hogar encuentre el calor de su familia es una persona razonablemente feliz. Una persona exitosa en el trabajo que cuando termina su jornada lo que menos desea es volver al caos de su hogar por el desastre de su matrimonio es una persona probablemente desdichada. Sin embargo, nuestros esfuerzos y nuestra formación siempre van encaminados a alcanzar mayores hitos en el trabajo, más sueldo, mejores condiciones, más reconocimiento y autorrealización. Y rara vez nuestros esfuerzos van encaminados hacia una mejor formación en las relaciones, hacia una afectividad más ordenada, hacia un conocimiento más profundo de nuestro compañero de viaje. Hacia una entrega más verdadera. Esta contradicción tan palpable en nuestra sociedad desarrollada es posiblemente un síntoma de una enfermedad más profunda que acaba manifestándose en la idea que cualquier persona de mi generación (y más allá) tiene del matrimonio. ¿Pero de qué enfermedad estamos hablando? ¿Dónde está el engaño?
Para tratar de vislumbrar todo esto recomiendo la lectura del libro, que encima se lee rápido y bien. Su estilo es claro y directo, a veces incluso demasiado directo, posiblemente porque busca revolver conciencias y despertar a los espíritus dormidos. Su forma de expresar ciertas ideas me ha chocado incluso a mí, que tengo varios tiros pegaos en esta clase de libros [denle like, campanilla y comentario a este post si desean que escriba un post nuevesito con algunas recomendasiones]. La narración de los temas marca al hombre como Casemiro y ofrece el despliegue físico y la contundencia del mejor Gerrard. Empezamos con capítulos como «Por qué no es bueno que el hombre esté solo» o «Pero esta noche moriría por vos» (sí, suena Amaral) y sin darnos cuenta estamos ya con «Casar las almas» o «¿Puede acabarse el amor»? Como te decía, marcaje férreo y sin fisuras: al grano.
Para ir terminando este amago de reseña, no podía dejar de comentar brevemente que el libro está salpicado de referencias literarias, musicales y cinematográficas que hacen su lectura mucho más amena e interesante. Eso sí, si eres millenial o generación Z (¿qué vendrá después de la ‘Z’?), prepárate a buscar en películas de hace más de 20 años, en hits de los 70 o en libros que en su mayor parte ya tienen la denominación de clásicos. ¿A quién se le ocurriría citar a Hamlet o a Julio César en un libro escrito principalmente para jóvenes adultos varios? Con todo y con esto, este es uno de los aspectos del libro que más me han gustado.
Conclusión
No pretendo hacer spoilers del libro respondiendo a los interrogantes que han ido salpicando esta entrada, querido lector. Me basta con que aprecies una necesidad: las ganas de amar no más, sino mejor. La vocación de construir algo sólido y duradero con la persona a la que amas. La voluntad de formarte para conocer a esa persona en toda su riqueza. Porque para tratar de cortar esta hemorragia formativa y poner en dirección correcta el GPS se escribió Pijama para dos.
September 9, 2021
Tiene capítulos muy interesantes y bien escritos, donde explican muy bien por qué no es lo mismo vivir juntos que un matrimonio. A modo de reflexión esos capítulos merecen la pena. Pero luego dicen también tantas tonterías que he tenido que dejar de leerlo. No sé si los autores son de la Obra, pero desde luego si no lo son, lo parecen. En fin, me alegro de ha ello leído hasta más allá de l mitad pero no le puedo dar más de 3 estrellas.
July 29, 2018
Un libro bastante conservador sobre las relaciones de pareja, o más bien sobre el matrimonio, lo leí hace tiempo pero creo que el autor es del Opus. En todo caso, algunas cosas que decía eran buenos consejos.
May 7, 2022
Worth it!
Great read if you are in a serious relationship or married. Has many nuggets of wisdom to help you in your relationship and it is all very relatable. Definatetly worth a read.
Great read if you are in a serious relationship or married. Has many nuggets of wisdom to help you in your relationship and it is all very relatable. Definatetly worth a read.
April 20, 2025
Desenfadado, ágil, con un lenguaje cercano, y a la vez práctico, sugerente y profundo.
Para novios “avanzados” y matrimonios que están empezando.
Para novios “avanzados” y matrimonios que están empezando.
November 9, 2025
Buenísima!
Me he sentido tan identificada con cada capítulo, en todas las etapas que he vivido hasta ahora, de soltera, como amiga, luego como novia, y ahora como esposa.... Es una joya, me ha ayudado a profundizar más sobre el verdadero amor, muy completo.
Recomensadisimo!!
Me he sentido tan identificada con cada capítulo, en todas las etapas que he vivido hasta ahora, de soltera, como amiga, luego como novia, y ahora como esposa.... Es una joya, me ha ayudado a profundizar más sobre el verdadero amor, muy completo.
Recomensadisimo!!
Displaying 1 - 11 of 11 reviews