Os Sete

Os Sete #1

by André Vianco

Uma caravela portuguesa de cinco séculos é resgatada de um naufrágio no litoral brasileiro. Dentro dela, uma misteriosa caixa de prata esconde um segredo: sete cadáveres aprisionados, acusados de bruxaria. Apesar das advertências grafadas no objeto de prata, a equipe do Departamento de História da Universidade Soares de Porto Alegre decide violar a caixa, para estudar os corpos. Afinal, que perigo poderiam oferecer aqueles sete cadáveres? Nenhum. Mas depois que o primeiro deles acorda... Este novo romance de André Vianco, mesmo autor de Sementes no Gelo, transporta o leitor para um mundo antigo, onde os verdadeiros assassinos carregam presas afiadas e têm medo do Sol.

Genres: Fantasy, Fiction, Horror, Vampires, Audiobook, Urban Fantasy, Supernatural

456 pages, Paperback

First published January 1, 2000

About the author

Andre Vianco is now the Brazilian writer wins more readers of fantasy and terror.

Vianco explores the supernatural and the popular imagination with ease and enthusiasm, taking the reader on a journey of no return, an "addiction" of the property.

His book The Seven already hit the home of 50,000 copies sold. Each day more and more people are enchanted with the saga of vampires Portuguese found sealed in a silver box on the Brazilian coast.

Welcome to this world full of unusual characters, deep feelings and fantasy, one page after another.

http://www.andrevianco.net/autor.html

Reviews

[Nina Kennett · Rating 1 out of 5]

Meu Deus...Por onde comecar?

Primeiramemente, quero parabenizar o autor pela ousadia de tentar publicar um livro sozinho, alias, unico motivo de ter uma estrela, e se nao fosse isso eu daria a esse livro um grande 0.
O prazer que tive de poder ler um livro brasileiro morreu ao longo que eu avancava na estoria. Que escrita tenebrosa. Vou tentar listar minha opiniao.

1)A estoria nao e ruim, um pouco cliche, mas fora isso, a ideia de vampiros portugueses no Brasil e sensacional. Mas nao passa disso. Uma ideia boa.

2)Superexposicao. O autor te diz tudo, nao mostra nada. Conta infinitos e desnecessarios detalhes que nao te mostram nada de novo, apenas te dizem o que esta acontecendo dolorosa e lentamente. (exemplo: fumaca que sai da boca por causa do frio, os olhos crueis que parecem fogos vermelhos do inferno, inferno gelado, frio gelado -se eu tivesse um dolar para cada vez que ele repete 'frio congelante e gelado'..., repetir q os vampiros sao maus mas na verdade sao uns bobocas, etc...).
Este livro saiu assim, e eu entendo, o autor nao e um bom escritor. E pra isso existem editores. Um livro desse sair de uma editora profissional e uma vergonha pro mercado nacional, sinceramente. As redudancias, erros crassos de portugues, vocabulario pifio, a troca incessante de voz ativa e passiva, o verbo mudar de passado para presente e vai e volta no mesmo relato.... Gente, o que e isso? como que um editor nao ve isso?

3)Novamente, o tamanho do livro. As frases gigantescas que nao dizem nada, so enchem linguica com detalhe bobo. 10 palavras pra descrever uma coisa pequena (exemplo: ao inves de dizer, "ele sorriu" o vianco escreve "ele sorriu abrindo bem a boca e mostrando os dentes brancos e os caninos que brilhavam na luz da noite". e o vianco repete isso 10mil vezes. Ninguem apenas sorri nesse livro, inacreditavel.

4) Quem e o heroi? Quem e o centro da historia? O tal do Tiago? Ele e apenas paranoico, fugindo de vampiros apenas por achar q estes querem lhe tirar a Eliana. A Eliana e a heroina? Ela nao faz nada, apenas vai na onda dos machos da historia. Os vampiros? Eu jurava q se o Vianco escrevesse somente sobre o Inverno o livro ia dar na mesma. Ninguem tem personalidade. NINGUEM! Sao apenas "tenebrosos", "monstruosos", "linda" (Eliana), e so. Repito, o autor nao ilustra a cena, ele diz o que esta acontecendo de forma cansativa. Personagens sem dimensoes.

5) A obssessao do autor em dizer que os personagens negros sao negros e tragicomica. "O homem negro q era negro sorriu e os dentes brancos contrastam com sua pele que era negra". "O negro disse, o negro sorriu, o negro falou, o negro caminhou". Alias, apenas lembra de nos dizer a cor dos negros, o tempor todo. O TEMPO TODO. Eu nao sou de ficar vendo racismo onde nao tem, mas puta merda, bizarro.

6) Infinita descricao de gestos. Que terrivel! "Ele apontou seu dedo para frente, dai olhou para tras, e andou passos com suas pernas para a frente e de repente parou...". Repito, cade o editor da publicadora? E pra isso que um editor serve, e se o de voces servissem, este/esta teriam cortado no minimo metade do livro. Nao estou brincando.

7) Eu ainda nao sei se o livro e pra ser comedia ou terror. Ou uma mistura dos dois. Eu fiquei apenas com um gosto amargo de uma comedia sem intencao de ser comedia, e isso pq verdade seja dita, por mais q o cara seja gente fina, o autor nao sabe escrever.

8) O dialogo. Absolutamente mal desenvolvido e caricato, nao foi usado pra avancar a estoria, na verdade a atrasava, ja que os personagens repetiam a mesma coisa. Atraves do dialogo, decobrimos o q os personagens querem e tramam para conseguirem isso, mas nao, aqui nao vemos nada disso. Ti apenas acha Eliana linda, Eliana apenas fala qdo e pra acalmar o Ti, e os vampiros so estao impressionados com o novo mundo... "Como se fosse," "como se parecesse", "Tal como" figuras de lingua usadas sem limites apenas mostram a pobreza da escrita.

10) Conflito. Nenhum! Como pode um livro ter tudo isso de paginas e pouquissimos conflitos? Internos ou externos!? O que os personagens tramam, o que querem e por que? O que isso gera para a estoria? O que isso traz para seus relacionamentos interpessoais? O livro nao constroe uma trama que se resolve no final, ele apenas se arrasta e tagarela ate la.

Enfim, eu nao queria ser grossa mas eu estou legitimamente irritada. Sinto como se tivesse pago pra ler um grande rascunho. Novamente, parabenizo o autor e sua coragem de publicar um livro. Se eu tivesse pego uma copia de um autor amador, eu nao teria me irritado tanto, mas eu peguei algo que aparentemente uma publicadora profissional achou publicavel e profissional, o que e absolutamente terrivel, e talvez uns dos motivos pelo qual ainda nao se leva a serio a escrita brasileira.

[Paula Savioli · Rating 1 out of 5]

Foi um livro bem difícil de decidir se é bom ou ruim, mas acabou pendendo para o ruim. Vou tentar dividir entre pontos positivos e negativos. Obs: contém spoilers.

Positivos: - Uma história de vampiros ambientada no Brasil. Vale só pela originalidade. Nada de cópias de histórias de vampiros europeus sexys e adolescentes virgens. E os vampiros são portugueses (porque pra serem criaturas "medievais" brasileiras só se fossem índios, haha), o que, pelo menos para mim, foi novidade.
- A trama geral da história é interessante. Os vampiros terem sido encontrados no RS, eles terem os poderes especiais. Enfim, o enredo em linhas gerais.
- Achei muito engraçadas as partes em que os vampiros encontram alguma tecnologia dos dias de hoje. O Inverno competindo com a geladeira foi ótimo! E eles encontrando a calça jeans...

Negativos: - Descrição demais. Eu não acho que um livro tem que ser fácil de ler. Muito pelo contrário, adoro livros ricos em detalhes, mas detalhes que de fato enriquecem a narrativa, em vez de só enrolarem. O autor descreve todo tipo de coisa que não precisa ser descrita. Não tenho um exemplo exato, mas é mais ou menos o seguinte. Ele vai dizer que um personagem ligou a televisão. A gente sabe o que é uma televisão. O fato dessa tv ter sido ligada não tem importância nenhuma para a trama, além do fato de o personagem ter se informado sobre as ações vampíricas pelo jornal. Não precisa descrever que ele pegou o controle remoto, pressionou o botão de liga que era feito de borracha, esperou meio segundo até que o aparelho enviasse as ondas para o sensor na parte inferior da tv, aí as luzes da tela se acenderam e apareceu a imagem em que a repórter Ananda Apple do jornal Fala Brasil disse que blá blá blá. Aliás, para que citar o nome do jornal e da repórter? Esse jornal e essa repórter realmente existem, então para que citar os nomes verdadeiros e fazer uma propaganda?
- Eu escutei o áudio livro, então não sei se na versão impressa tem alguma divisão, mas no áudio a narrativa muda de um personagem para outro sem nenhum aviso. Eu estou escutando o ponto de vista do Tiago, quando de repente muda para o César, que está em outra situação. Aí eu fico alguns momentos confusa, porque as frases não fazem o menor sentido. E ele troca para os pontos de vista de vários personagens, até do caminhoneiro que aparece em duas cenas.
- Falando no caminhoneiro, por que dar foco em personagens que não vão ter a menor importância mais pra frente, nem vão aparecer ou ser citados de novo? Fiquei vários minutos escutando a história da menininha morta, mas chegou o final do livro e nunca mais foi mencionado o que aconteceu depois que os pais dela viram que ela tinha ressuscitado. Tipo, perfeitamente normal sua filha morrer e voltar depois como um zumbi.
- Realismo. Eu mencionei que gostei das partes em que eles encontram tecnologia, mas alguns deles entendem essa tecnologia muito rápido. O Inverno ficou uns 5 minutos escutando um cara explicar o funcionamento de um trem, e no final ele tinha entendido o que era um motor a explosão, consequentemente entendendo o funcionamento de um carro. Ele explicou isso para os outros bem por cima, e mais pra frente o Miguel entendia de funcionamento de motores de lancha a explosão. Mas assim... nem eu sei o que é um motor desse nem como ele funciona, então como um vampiro português que passou os últimos 500 anos numa caixa no fundo do mar vai entender em 5 minutos?
- Achei os vampiros bastante simpáticos. Entretanto, ele insiste em nos fazer achar que eles são criaturas más e diabólicas através de afirmações desse fato e fazendo alguns deles se comportarem como monstros de desenhos infantis. Não senti isso, inclusive eu estava torcendo por eles. Mas a única ferramenta do autor para fazer você concluir que um personagem é mal é dizer “tal personagem é mal”. É um livro de vampiros que acabaram de surgir. É óbvio que você vai estar curioso para saber aonde eles vão, o que vão fazer, então você não vai odiá-los instantaneamente só porque o autor falou para você fazer isso. Se ele quiser que eu sinta essa maldade, ele precisa me fazer ter empatia pelos personagens, e depois mostrar essa maldade através de atitudes. Mas não, nós não temos empatia por ninguém nesse livro porque é tudo muito sem graça e superficial.
- Ele fala várias vezes como todos os vampiros são maus, e como o pior de todos é o Sétimo. E que nossa, viram como o Inverno é terrível? (-___-) Então vocês não perdem por esperar quando verem o Sétimo! Aí quando finalmente surge esse tal de Sétimo, eu não poderia me importar menos. O cara conseguiu ser mais chato que os outros. Aí ele mata todo mundo para mostrar como ele é terrível e eu pensei “ok, agora vou ter que aguentar o resto da história com essa peste, porque se ele matar todo mundo, vai sobrar só ele -.-"
- O estilo do autor em geral. Talvez ele seja um pouco simplista demais. Não é um estilo que me deixa doida querendo saber o que vai acontecer. É chato e desinteressante, além de repetitivo.

Aí no final do livro eu descubro que a história não tem fim e tem uma continuação. Vou ler? E usar meu tempo livre para isso? Eu não. Até porque os personagens que achei melhorzinhos não estarão no próximo livro.

[Carol Soares · Rating 4 out of 5]

Eu gostei bastante. Me lembrou um pouco a sensação de estar vendo um filme, o pdf que eu li tinha 400 páginas e em nenhum momento eu me senti entediada, todos os elementos da trama se encaixaram direito, e apesar de ser uma trama fortemente baseada em ação grande parte dos personagens saíram tridimensionais, me trouxe um pouquinho de orgulho patriótico de ver literatura fantástica de qualidade sendo feita aqui no Brasil.

O Inverno foi um antagonista bem interessante (as vezes mais interessante que os “mocinhos”), eu também gostei bastante do Miguel e do César. De ships eu não peguei nenhuma em particular, até pensei um pouquinho em Tiago/César mas não passou disso.

Embora tenha havido coisas que eu achei meio ruins, me incomodou bastante a falta de personagens femininos nesse livro, só havia uma realmente importante na trama em comparação a provavelmente uns quinze personagens masculinos significantes. E até mesmo essa tem problemas na sua formação, tipo obviamente o autor tentou parecer como se esse não fosse o caso fazendo da Eliana uma intelectual e dizendo explicitamente que não quer ser uma donzela indefesa mas isso não impede que ela tenha esse papel mesmo assim, ela não tem nenhuma agencia sobre a sua própria história, tipo o Tiago, o César, o Guilherme, o Miguel e etc todos os outros tem o seu destino definido pelas suas próprias decisões, ela só pelas decisões dos outros e acidentes aleatórios. Não é tanto um problema com a personagem mas sim o tipo de narrativa em que ela foi colocada.
E também o romance entre o Tiago e a Eliana me pareceu meio sem sal, como se o único motivo para eles ficarem juntos ter sido o status dele como “O Herói” designado na trama e o dela de “A Garota”.
Mas apesar disso eu gostei do livro como já mencionei anteriormente e pretendo ler a sequencia.

[Luisa · Rating 4 out of 5]

De vez em quando, ainda sinto falta da sensação de terminar esse livro. Foi numa época que eu ainda era bastante imatura e tentando fugir dos meus demônios, me convencendo que os da ficção eram piores que os ao meu redor. Me apaixonei pelos personagens, pela história pela escrita, e por esse universo que parece tanto o nosso mas sempre parece ter mais neblina por cima. O terror e o mistério se misturavam com um desenvolvimento de personagens impecável, cada um diferente e com uma história que eu sempre quis mais. Talvez se eu o lesse agora não adorasse tanto quanto na época, e por esse receio não quero relê-lo, para não apagar essa imagem de um livro perfeito que tenho na memória.

[Suzue · Rating 1 out of 5]

Ok, o cara tem imaginação. Inclusive com uma luta de vampiros medievais portugueses, se chamando de "ó, gajo", no estacionamento do Extra de Osasco. Acho que poderia ser feita uma bela adaptação cinematográfica BY Zé do Caixão....

Imaginação - e umas risadas, que valeram - à parte, é tosco e mal escrito.

[Leila Rissoli · Rating 1 out of 5]

Foi uma super decepção, as muitas referências a Osasco são desnecessárias e cansativas, o livro é muito bom no que diz respeito a ação, mas os vampiros são uns bobocas. Enfim, Anne Rice me acostumou mal, ou melhor, bem. O pior é que comprei o box, e agora estou empacada no segundo livro, Sétimo.

[Mari · Rating 5 out of 5]

Os Sete é ótimo. O que mais gosto é que a história se passa no Brasil e puxa um pouco de história (bem pouco, mas puxa). O jeito de escrita do André é super simples e envolvente, ele não precisa de muito para fazer o leitor se viciar na história (e conseguentimente, dos livros dele). Enfim, um bom livro para quem gosta de aventura, ação e, claro, vampiros. Ah! Também tem romance...

[Victor Cezar · Rating 1 out of 5]

Olha, eu queria tanto ter gostado desse livro, tipo muito.
 
Então, não sei nem o que falar. Eu li até o capitulo 14, abandonei o livro por quase um ano e terminei em audiobook agora.
 
Eu gosto muito da ideia abordada aqui, e acho que o livro tem um começo intrigante, mas não tem desenvolvimento nenhum, os personagens não crescem, não existe motivação, a história é confusa, personagens demais além do necessário, dentre outros problemas.
Eu fico muito triste, pois queria muito ter gostado, principalmente por sentir a vibe bem Brasil aqui, mas infelizmente achei q passou longe do potencial que possuía.
 
Pra finalizar, digo que como comédia ele é ótimo, agora como um livro de terror e suspense passa longe.

[Gabrielle Martins · Rating 5 out of 5]

O que falar do livro de estreia do maior escritor de suspense do Brasil. É uma mistura de amor e ódio imensa. Vianco tem a capacidade de te fazer gostar do personagem e matar ele seguida com uma facilidade imensa. O final me surpreendeu e sim, eu também estou inclusa no grupo de leitores que torcia pelos vampiros. Não me entenda mal, não curto o "picolé assombrado", como Tiago apelidou carinhosamente Guilherme, mas Miguel me conquistou com 3 dias de "vida" e um capítulo inteiro cheio de sentimentos. Leitura vale muito a pena, todos os lados são muito bem retratados.

[Thaís · Rating 3 out of 5]

2,5

[Nicolle Baptista · Rating 5 out of 5]

Não sei muito bem por onde começar. Não é como se eu tivesse lendo uma primeira vez e é difícil você ter um julgamento puro de um livro quando já tem apego, mas eu tentei ao máximo me desligar pra ver ele com outros olhos agora.
Bom, eu preciso dizer que criatividade não falta quando se trata de André Vianco. Ele sabe o que tá fazendo, esse gênero foi feito pra ele e, não falando de forma ruim, mas ele tá numa zona segura. A gente meio que espera que venha coisa boa.
E não, eu não me decepcionei com Os Sete. Lembrando que eu não leio há muitos anos e meu gosto por leitura, minha cabeça etc, tudo é bem diferente das primeiras vezes que eu li esse livro.
Vi muitos comentando sobre o excesso de descrição no livro e eu não discordo, realmente tem algumas partes onde eu achei um pouco exaustivo, mas também acredito que algumas coisas não precisam ser exatamente fundamentais na história, mas sim apenas ajudar na ambientação. E é isso que o livro faz. Ainda lembro de quando li a primeira vez (mais próximo da data de lançamento) e fiquei encantada por finalmente ler um livro, conhecer as pessoas, lugares de referência e imaginar como seria um acontecimento daquele no meu bairro. É incrível. E mesmo que isso não ajude o livro fundamentalmente, dá essa ambientação legal (principalmente pro pessoal de SP, eeee) e também dá uma folga nas coisas. Não precisamos de pressa, uma coisa acontecendo atrás da outra, senão seria um livro super corrido.
Resumindo, achei as descrições justificáveis, boas pra ambientar a história e também, é claro, ajudando a conhecer um pouco sobre os personagens as vezes, falando sobre a infância deles, ou coisinhas banais sobre, a personalidade etc., assim a gente cria uma empatia muito mais fácil.

Uma coisa que eu não curti muito ao longo da história foi umas partes com uns comentários bem ruins (principalmente por parte de homem), mas é aquele negócio, se vc quer retratar a realidade, a realidade é essa. É os cara olhando pra maioria das personagens femininas que aparecem como um pedação de carne, mas fico alegre em dizer que sim, é característica do personagem, porque como fãzinha do Vianco eu sei que ele não vê as coisas dessa forma. Patricia/Calíope (olha os spoilers pipipi) estão ai pra provar que as minas colocam pra f***r também.

Enfim, eu creio que no geral eu aproveitei muito a releitura e eu realmente não entendi o motivo de ter visto tantas reviews negativas quando vim dar uma olhadinha nas avaliações daqui. É claro, há gosto pra tudo, mas eu realmente acho mágico como, desde 2001, o Vianco tá trazendo uma visibilidade legal pra obra fantástica literária brasileira, com ótimos trabalhos, criatividade e aquele característico toque brasileiro em cada diálogo que faz eu entrar dentro do livro como se eu tivesse lá!
Espero que outros possam ter a mesma experiência maneira que eu tive.

Minha nota é 4,5

[Ricardo Santos · Rating 2 out of 5]

Devo logo dizer que, independe da qualidade dos seus livros, André Vianco tem todo o meu respeito pela maneira pioneira e corajosa como iniciou sua carreira, no final do anos 90.

Ele publicou este romance com dinheiro do próprio bolso, correu atrás de livreiros e vendeu relativamente bem até chamar a atenção de uma editora profissional.

André Vianco merece palmas porque decidiu investir numa literatura de gênero, numa época que ser nerd ainda era uma coisa marginalizada. Ele queria ser lido por muita gente no país. Gente que podia dar uma chance a romances nacionais que conseguissem preencher as expectativas de leitura, fossem em histórias com ambientação brasileira ou não.

Como já disse o crítico literário José Paulo Paes, falta ao Brasil a criação de uma literatura de entretenimento. Ele acreditava que muitos no país queriam ler romances policiais, histórias de terror, de fantasia, de ficção-científica, mas só encontravam isso, de maneira mais satisfatória, nos livros internacionais.

Antes, autores nacionais de sucesso, como Jorge Amado, sofriam críticas, grosso modo, pelas razões erradas. Salvava-se um Marcos Rey, mas que ficava restrito à seara do infanto-juvenil.

Há pouco mais de quinze anos, o quadro vem mudando. Essa literatura de entretenimento é uma realidade crescente e pujante no Brasil. Surgem novos autores, que se tornam estrelas de suas respectivas editoras, vendendo livros que chegam aos 500 mil, 1 milhão de exemplares. Uma conquista colossal, sem dúvida. Mas aí levanta-se outra questão:a qualidade do texto.

E nesse ponto, infelizmente, salvo exceções, autores nacionais de entretenimento precisam se esforçar mais. Seus romances acabam contando histórias da mesma forma que os best-sellers estrangeiros, apenas adaptando-os à cor local. Cometem os mesmos vícios e clichês, tendo em desvantagem um texto menos fluente.

Li este romance até quase a metade. Ele tem um storytelling maduro e pesquisa apurada, tão necessária à trama, à sua credibilidade, à sua lógica interna. Li um trecho que merece todo o reconhecimento de forma e conteúdo: o momento em que um caminhoneiro mata uma garotinha atropelada, foge para casa em terror pelo sucedido, e depois algo terrível acontece nessa casa. Foi um trecho que me deu medo. Por causa do desenvolvimento, do ritmo, da tensão. Infelizmente, foi um trecho de poucas páginas.

Parei de ler o livro porque o texto mal trabalhado atrapalhava o storytelling. Fui até onde minha paciência permitiu.

Depois fui ler alguns trechos de outros livros do autor. Não me pareceu que ele evoluiu muito. É uma pena.

[Clara · Rating 5 out of 5]

A história te pega bem no início. Não desgrudei dele, fiquei curiosa demais para saber como ia se desenrolar. Claramente era uma história de vampiros, só pela chamada (Que eu adoro, aliás – “Tem gente que não acredita em vampiros”) e no começo, eu ficava ansiosa para descobrir como eles iam chegar na história de vampiros.
Me irritava um pouco como os personagens pareciam alheios às lendas de vampiros, possivelmente para dar um suspense na história. Gostei dos personagens, mas acabei me apegando mais aos vampiros que aos humanos – o que é, bem, estranho uma vez que eles são claramente maus e sanguinários na história. Gentil, seu amor! <3 Gostei muito do como Vianco deixava claro que eles eram criaturas más e amaldiçoadas. Falando em Vianco, eu gostei da escrita, simples e fluida, com expressões e palavrões, que sempre me faz crer mais em uma aproximação à realidade, mas algumas vezes, peguei meus olhos simplesmente correndo pelas páginas quando havia descrição lenta e eu estava com pressa pela ação.
Ah! A Ação! É um livro de ação! E que bom ação! Satisfaz muito.
A história me satisfez do começo ao fim. Amarrou todas as pontas e não terminou em cliffhanger, mas deixou um gostinho de ansiedade para comprar logo e devorar O Sétimo. A trama é excelente e te mantém entretido. Altamente recomendado!

[Nubia Souza · Rating 4 out of 5]

Ok, so I really loved this story and I'm so glad that I ignored all the bad reviews about it. This book was actually a gift to me from a good friend so I knew she wouldn't give me a bad one. Still, I get what people wrote on the reviews about the long descriptions of everything and I might add that, although the author spends an immense amount of time describing places and things, he doesn't do the same with the characters. And that bugged me a little because I like to have a good description of how the characters look like so I can visualize them in my mind. We only learn that Eliana has long curly hair in the last chapters of the book! That part I really hated. Other than that, everything else was on key. The plot is clever, surprising, intriguing, just the way I like it. But I'm not giving this book 5 stars because of the description thing I mentioned before. However, this is a much recommended book for those who love vampire stories like I do, specially if you are Brazilian. ;)

[Lucas · Rating 4 out of 5]

História muito criativa, bem pensada e com várias surpresas ao longo da história.

Tecnicamente não é o melhor livro que li, fica aquém de alguns outros do gênero, mas, ainda sim, não compromete a história.

Recomendo, principalmente para aqueles que gostam de de estórias fantasiosas. A experiencia de ter uma delas narradas aqui no Brasil é muito legal.

[Kim Doria · Rating 3 out of 5]

Excelente literatura de gênero ambientada no Brasil. Uma boa contribuição ao gênero fantástico e à literatura de entretenimento brasileira. Algumas passagens são muito detalhistas e enroladas, a narrativa acaba se delongando mais do que precisava... mas, ao terminar a leitura, fica uma saudade. Super recomendo!

[Fernanda · Rating 4 out of 5]

http://www.segredosemlivros.com/2016/...

[Lívia · Rating 4 out of 5]

Uma caravela portuguesa de cinco séculos é resgatada de um naufrágio no litoral brasileiro. Dentro dela, uma misteriosa caixa de prata esconde um segredo: sete cadáveres aprisionados, acusados de bruxaria. Apesar das advertências grafadas no objeto de prata, a equipe do Departamento de História da Universidade Soares de Porto Alegre decide violar a caixa, para estudar os corpos. Afinal, que perigo poderiam oferecer aqueles sete cadáveres? Nenhum. Mas depois que o primeiro deles acorda...
Esse livro é simplesmente demais. Gente, vocês não tem noção! O autor brasileiro, André Vianco, soube trazer para nossa realidade a clássica história sobre vampiros. Nada de seres que brilham sob a luz do sol, haha, mas aqui encontramos vampiros de verdade, daqueles que t��m aversão à alho, luz do sol e estacas de madeira. Legítimos assassinos sugadores de sangue. Quando estes vampiros começam a despertar logo percebem que estão muito distantes de sua terra de origem, Portugal. Portanto eles decidem voltar para seu castelo em terras lusitanas mas também desejam levar consigo a pessoa que permitiu que eles acordassem de seu sono maldito.

“Parecia tranquilo, calmo, não um morto-vivo recém-despertado. Seu rosto era sulcado, provendo-o de uma estampa lúgubre e fria. Os olhos moviam-se com calma, sobrenaturais, como se fossem capazes de falar em vez da boca. E eles diziam: estou vivo”

Para incrementar um pouco mais a história, além de todos seus dons sobrenaturais, os vampiros também são dotados de habilidades de deixar qualquer um pasmo. Inverno, Acordador, Tempestade, Espelho, Lobo, Gentil e Sétimo, são os nomes que as criaturas adotaram após receberem seus "dons" sobrenaturais. A forma como cada um adquiriu uma habilidade especial e o que cada um é capaz de fazer é um mistério que você só vai ficar sabendo se ler o livro porque eu não estou nem um pouquinho afim de dar um spoiler desses. RS
A história não deixa a desejar no quesito emoção e suspense. Temos muitas sequências de ação ambientadas em lugares que são familiares a nós, como por exemplo Osasco e Porto Alegre. Achei isso um ponto muito legal. Apesar da literatura nacional ser de certa forma discriminada pelos próprios brasileiros, tem muita coisa boa que podemos encontrar, autores e livros fantásticos e, sem dúvida esse é um deles. Sem contar que é bacana demais quando o personagem canta uma música nacional durante a história ou até mesmo assiste à um programa de TV que a gente conhece, né?! Como quase todas as histórias que vemos hoje em dia, nessa também temos uma pitada de romance, porém um romance nada meloso, muito pelo contrário, é por causa desse sentimento que a história se desenrola de forma alucinante e o protagonista Tiago vai até o seu limite para conseguir combater os vampiros. Os personagens são bem construídos e facilmente você se apega com alguns deles no decorrer dos fatos. A escrita é super irreverente e a leitura flui de uma forma muito natural. Esse é o tipo de livro que você não consegue largar porque cada página te deixa curioso por saber o que vai acontecer na próxima. Lembro que li este livro pela primeira vez quando eu ainda tinha meus 15 anos. Hoje, mais de dez anos depois, eu me surpreendi novamente com a história, o clima de suspense me tomou por completo e senti como se fosse a primeira vez que a estivesse lendo. Uma curiosidade super legal sobre o autor é que ele queria muito publicar seu livro, isso no ano 2000, só que não tinha um contrato com nenhuma editora. Então ele pegou seu dinheiro do FGTS e publicou sua obra de forma independente. Imprimiu 1000 exemplares que foram vendidos de forma totalmente autônoma. Ao que tudo parece, um ano depois a editora Novo Século resolveu investir no trabalho de Vianco e publicou oficialmente "Os Sete". Sem dúvida foi um trabalho excelente feito pela editora! Em 2011 uma segunda edição super bonita foi publicada com a capa prateada que faz lembrar a caixa de prata da história. Mais recentemente, no segundo semestre de 2016, o livro foi republicado, desta vez pela editora Aleph, e a capa ficou simplesmente magnífica pois traz ilustrações muito legais dos personagens. A primeira edição também é bastante caprichada e todas são de excelente qualidade! Pra não dizer que eu fui só elogios, acredito que um defeito do livro (talvez o único) seja que em algumas partes ele fique um pouco repetitivo nas descrições das situações, mas nada que atrapalhe a leitura e te impeça de descobrir essa história fantástica.

[Felipe Goularte · Rating 2 out of 5]

Tinha tudo pra ser ótimo...
Havia muito tempo eu ouvia falar muito bem dessa obra, que provavelmente é a mais famosa de André Vianco, e após anos de expectativa sendo formada, finalmente decidi iniciar a leitura. A premissa é super interessante (ainda por cima sou grande fã de histórias de vampiro), e a ideia da história por si só já é motivo de mérito, mas meu senhor, como foi difícil chegar ao fim desse livro.
Com uma história clichê e previsível, o autor nos introduz aos personagens principais mais sem graça que vejo em bom tempo. Eles são unidimensionais ao extremo, sem profundidade alguma e com personalidades água com açúcar. Tiago, o protagonista, mocinho da história, além de possuir essas já citadas características, demonstra diversas vezes viver uma relação de supercontrole sobre seu interesse romântico, Eliana. Vale mencionar, Eliana é a única personagem feminina com relevância na história, e mantém seu papel de donzela em perigo do início ao fim, não possuindo vontade própria e apenas reagindo (as vezes, nem isso) ao que os homens ao seu redor fazem, quase como se a história tivesse sido escrita nos tempos dos nossos queridos vampiros portugueses.
São justamente os vampiros anciões que me motivaram minimamente a ir ao fim da história. Eles possuem um mínimo de passado a ser explorado e alguns deles até possuem certa personalidade única, que acaba por criar conflitos interessantes entre eles mesmos. Seus nomes geram grande curiosidade pra descobrir as habilidades de cada um, porém, essas mesmas habilidades pouco são exploradas, com exceção talvez, da de Inverno e Gentil (talvez o Tempestade também?). Engraçado como no começo eles são vendidos como seres muito poderosos e sábios, o que me fez pensar que a tarefa de derrotá-los exigiria inteligência acima de força. No entanto, seus planos pouco sentido fazem, e suas habilidades pouco são utilizadas, culminando numa cena final em que é difícil não questionar o sentido do plano dos vilões.
A forma como os personagens são descritos é estranha e repetitiva. Por exemplo, é mencionado que Inverno possui longos cabelos, e essa única descrição é repetida TODA vez que o personagem aparece em cena, cada personagem tendo sua descrição única e repetitiva pra chamar de sua. Falando em repetitivo, as situações que nos são apresentadas são todas incrivelmente semelhantes, e pouco acrescentam ao desenvolver de personagens e da história.
Ao fim, Vianco apresenta uma história de infinito potencial, que termina como um grande festival de clichês sem sal.

PS: Minha palavra não é a verdade universal, tenho certeza que muitas pessoas podem ler o livro e se divertir a beça.
PSS: Qual foi a do personagem do Padre? Ele apareceu só pra dizer que eram vampiros e deu? Meu caro, isso já sabemos lendo o resumo atrás do livro.

[Mariana Freitas · Rating 2 out of 5]

Tem livros sobre os quais é difícil dizer se gostamos ou não. "Os Sete" é um desses. Assim sendo, vou tentar colocar, o mais objetivamente possível, os aspectos positivos e negativos da leitura.
Um dos pontos fortes: a linguagem. André Vianco consegue produzir diálogos verossímeis, sempre procurando fornecer elementos comuns a cada contexto: quando as cenas envolvem mergulhadores, dando detalhes técnicos dos mergulhos; se há uma tomada no Exército, seguem-se rotinas de utilização de comunicadores, equipamentos e armas comuns à caserna.
O mesmo se pode dizer quanto à ambientação no Brasil, recheada de referências cotidianas, o que aproxima muito nós, leitores brasileiros, da trama. Os personagens vêem Jornal Nacional, pagam as contas em Real, ouvem música nacional, sem contar que a história se desenrola entre a praia de Armação e as cidades de Porto Alegre e Osasco. Eu gostei disso, dessa sensação de estar em casa.
A impressão que tive, em vários momentos, era de estar acompanhando uma novela. Muita atenção aos ambientes e aos detalhes, como se cada ação fosse sempre o foco principal.
Isso, por outro lado, dá uma sensação de que a história vai se estendendo demais. Diversas vezes, pareceu que os acontecimentos iam se acumulando, meio que apagando um pouco a condução da própria trama. A leitura acabou se tornando cansativa, me levando a querer terminar logo.
Outro problema é que os personagens são pouco trabalhados. Até há uma parte do livro que se debruça sobre a trajetória dos vampiros desde sua origem, mas mais com um caráter de estabelecer um histórico. Quase não conhecemos os personagens, afinal - parece que simplesmente estão ali, reagindo aos acontecimentos.
Por fim, como é uma série, é natural que muita coisa fique em aberto, para se desenrolar nos próximos volumes. Porém, infelizmente, não terminei com vontade de retomar a saga. Parece muito esforço para pouco envolvimento...
Faço a ressalva de que, para quem gosta muito de thrillers, estórias de mistério e sobrenatural, pode ser, sim, uma boa pedida. O meu interesse sobre essas temáticas é mais superficial - sempre procuro uma boa história, não importa muito de onde saia, e no final, não me senti muito envolvida com essa dos vampiros lusitanos em terra brazilis.

[Priscilla · Rating 3 out of 5]

Há alguns anos, André Vianco surgiu no mercado editorial brasileiro apostando na onda vampiresca que enlatados americanos e sensacionalismo em cima de RPG criaram. Ambientando suas histórias em terras tupiniquins, o autor fez uma jogada de sucesso, supondo que muitas pessoas iriam se interessar pela escolha até então inusitada e pelo público que o gênero normalmente atrai.

Em Os Sete, ele conta a história de um grupo de amigos que ao investigarem uma caravela portuguesa afundada em costas brasileiras, e inadvertidamente liberta sete vampiros portugueses.

Os vampiros apresentados são verdadeiramente monstruosos, não apenas por suas características bestiais, mas pela própria ideia que não haveria como seres humanos passarem por transformações tão radicais sem sofrerem alguma forma de psicopatia.

Da mesma forma, o mundo tecnológico é uma maravilha para eles, contudo, em nenhum momento o autor faz com que essa ignorância vire palhaçada. Seus vampiros são máquinas de matar, seus atos são terror puro.

Os heróis da história, um grupo de quatro amigos, também são apresentados de forma mais realista; as próprias batalhas que são travadas entre exército brasileiro e criaturas recebe o mesmo tratamento - apesar de haver alguma liberdade literária.

Ainda temos a pletora de elementos que fazem uma boa história de monstros e heróis como interferência religiosa, autoridades belicosas, mocinhas indefesas raptadas por vilões com galantes guerreiros dispostos a tudo para salvá-las, traições, redenções, além de várias outras coisas presentes que não podem ser numeradas sem estragar a história.

Porém, nem tudo são flores. Vianco ainda tem certa dificuldade com descrições, especialmente referente a comparações, e em alguns momentos os fatos ficam confusos ao acontecerem em tempos diferentes.

As duas cenas eróticas narradas no livro, por exemplo, diferem radicalmente: a primeira parece ser forçada, como se o autor quisesse reforçar o relacionamento entre o casal - mas a cena ficou desequilibrada, muito artificial; a segunda difere por retratar um impulso, ela tem uma razão para estar lá.

Finalmente, se você nunca leu nada de Vianco, esse é um bom lugar para começar. É uma boa aventura, cuidadosamente escrita para não agredir puristas brasileiros.

[Italo · Rating 3 out of 5]

Existe uma parte desse livro que eu realmente gosto. As aventuras de Guilherme e Manuel em uma terra estranha, com eles aterrorizando a população local e se deslumbrando com as modernidades. A interação entre eles é engraçada e a interação deles com os humanos é aterrorizante. Quando eles enfim salvam os seus irmãos eu esperava que eles também fossem mais explorados, mas tirando Miguel os outros foram descartados. Se de sete vampiros apenas três são interessantes alguma coisa deu errado. E então temos os protagonistas humanos, apenas um se salva, e só dá metade pra frente. Tiago só passa a ser um bom protagonista após o confronto direto com os vampiros. Antes disso eles e os amigos eram apenas pano de fundo para a descoberta dos vampiros. O que é uma pena, porque foi apresentado rapidamente o passado desses personagens, um grupo de amigos que também se chamavam de "os sete", mas isso nunca é trabalhado na história. Acredito que nem todos desse grupo humano dos sete aparecem na história, de tão pouco importante eles são. O fator surpresa dos vampiros é interessante, mas chega uma hora que o exército se torna chacota. Principalmente no final, onde um armamento daquele nível é usado pra matar tão pouco. E por fim, o texto é altamente descritivo e repetitivo, o que as vezes faz a história andar a passos de formiga. Existe uma boa história aqui, mas está envolta de uma lentidão em prol de um vago realismo.

[Gustavo Siqueira · Rating 5 out of 5]

Essa é literalmente a melhor obra brasileira que eu já li na minha vida toda afinal a mesma consegue trazer um best-seller nacional que bate de frente com diversos outros internacionais pelo simples fato do mesmo conseguir desenvolver uma história única com personagens cativantes o suficiente para se apegar e querer saber mais sobre os mesmos,uma história de arrepiar e um tema que eu particularmente não vi ser bem explorado em outras obras anteriormente,sendo esse um ponto que torna sua leitura imprescindívelmente mais interessante com diversos momentos onde o autor mostra que não é só a literatura internacional que consegue ser boa
Sendo assim os sete é um livro que apesar de grande eu índico para todos aquelas que buscam um livro com uma trama envolvida vampiros nacional realmente bem desenvolvida e construída do início ao fim do mesmo
Sendo seu final algo que torna a leitura da continuação algo extremamente necessário e curiosamente extremamente preciosa
Nota:10/10

[Thiago Ruediger · Rating 4 out of 5]

Uma ótima obra de fantasia brasileira contemporânea!

A obra aborda o processo de encontro, resgate e reanimação de vampiros em solo brasileiro nos dias atuais. Sendo estes vampiros trazidos de Portugal em uma caravela no século XVI, a qual foi intencionalmente naufragada no litoral brasileiro. O desenrolar da história é muito bom e deixa pontas intencionalmente abertas para continuação da série.

Gostei da obra, pelos fatos inusitados:
- Vampiros portugueses
- Desacordados a mais de 500 anos
- Libertos em um lugar o qual sequer sabiam de sua existência
- Pelo cenário nacional utilizado
- Pelos poderes desvendados no decorrer da história

O Autor é bem descritivo em sua escrita, até excessivamente em muitos momentos. Seu universo é bem construido, e a trama é bem executada, com um ótimo toque de suspense.

[Vinícius Corrêa · Rating 3 out of 5]

3 estrelas ⭐

Esse livro me deixou muito dividido, porque a história central tem um enredo com grande potencial, algo que nunca tinha visto, mas eu não curti o estilo de escrita do autor - não me cativou e às vezes parecia um lenga-lenga sem fim.

De toda forma, o livro tem algumas reviravoltas que tornam a história interessante. Meus pontos preferidos foram os vários personagens fantásticos e o choque tanto de culturas como de épocas entre mortais e vampiros . Por ser ambientada no Brasil, eu amaria ver como a trama se transformaria caso virasse uma série ou algo do tipo.

[Lisandra · Rating 3 out of 5]

nossa, nao sei se foi a letra pequena ou a escrita mesmo, mas demorou taaaanto pra terminar isso ksks gostei principalmente das referencias br dos anos 2000, uma pena q os personagens negros e femininas ficaram presos msm nos anos 2000 ou ate antes, nossa, fazia tempo q nao lia uma donzela indefesa (q devia ter morrido umas 5 vezes sksks) tao generica e classica. a suspensao de descrença tb teve q trabalhar pra como os vampiros se adaptam rapido mas ai toda serie da cw tb fez isso depois kskssk enfim, ainda quero ver onde isso vai dar. torcendo pra q melhore ksks

[Tassiana Gonzaga · Rating 1 out of 5]

Quando li as outras reviews antes de começar o livro achei que fossem um exagero. Não eram. É realmente tão mau como soa. É para ver se aprendo a dar ouvidos às pessoas. Só terminei porque acredito em dar uma chance justa a tudo/todos.
Como alguém que fala português de Portugal senti-me pessoalmente atacada pela triste tentativa de imitá-lo… ninguém diz “oh gajo”.
Percebi o conceito e onde a estória queria ir, infelizmente não funcionou; talvez reescrevendo-a.

[Marcus · Rating 5 out of 5]

5 estrelas pelo livro ser, secretamente, uma grande referência a Jojo.

Provavelmente gostei mais porque escutei em audiobook, ajudou a não ser cansativo. Escutei através da Storytel e gostei muito do narrador Spencer Toth.

[Mayara Graciele · Rating 3 out of 5]

3,5. A premissa do livro é bem interessante, vampiros de antes da época do descobrimento do Brasil e portugueses. Histórias de vampiros tem várias, mas que se passa em terras tupiniquins foi a primeira que eu li. Os sete vampiros, cada um com um poder, são cruéis e implacáveis. Curiosa para ler o próximo.

[Higor Bernardo · Rating 3 out of 5]

André Vianco, inimigo do fim.
a habilidade dele em esticar uma história de forma desnecessária é incrível. senti mais fadiga que qualquer outra coisa durante a leitura, o que é uma pena, porque a história parecia boa, e acho que daria uma minissérie excelente, mas, enquanto livro, foi uma das leituras mais desgastantes de 2023 até agora.