Polémica, Maria Filomena Mónica pretendeu «demolir heróis, esquadrinhar as suas vidas, desvendar sentimentos». Dividido em duas partes, o século XIX e o século XX, este livro recupera textos sobre personagens tão díspares como a burguesa família Dabney, do Faial, os reis D. Pedro V e D. Luís, o capitalista conde de Burnay, os «Vencidos da Vida» ou os operários do têxtil, passando depois a retratar os casos reais de um menor em risco e de uma emigrante em Inglaterra, e acabando com uma série de perfis masculinos, sobre a moderna visão do homem, o papa Bento XVI, o rei Juan Carlos, Clint Eastwood, José Sócrates, Francisco Louçã e Aníbal Cavaco Silva.
MARIA FILOMENA MÓNICA nasceu em Lisboa, a 30 de Janeiro de 1943. Licenciou-se em Filosofia na Universidade de Lisboa, em 1969, e doutorou-se em Sociologia na Universidade de Oxford, em 1978. Colabora regularmente na imprensa. Entre outros livros publicados, é autora de «Eça de Queirós» (Quetzal, 2001), «Bilhete de Identidade» (Alêtheia, 2005) e «Cesário Verde» (Alêtheia, 2007). É investigadora-coordenadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Isto não vem nos livros de História, mas é História (os que me ficaram mais na memória): uma família americana da alta sociedade que marcou para sempre a ilha do Faial, um conde com olho para o negócio, um grupo de amigos que se juntava à mesa de jantar para discutir o país, uma condessa "mãe-galinha" com o condão para a caridade e escrita.