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A Saga das Pedras Mágicas #8
Sombras da Noite Branca
O momento de todas as decisões aproxima-se. Halvard, o Filho do Dragão, espera ansiosamente a chegada da Noite Branca para assimilar o Conhecimento Absoluto e tornar-se um deus na Terra. Quase todos os seus inimigos foram destruídos; apenas o rei Ivarr do povo viquingue, os Guardiães das Lágrimas do Sol e da Lua e os Sacerdotes dos Penhascos ainda resistem. Entretanto, a guerreira Kelda da Montanha Sagrada treinou com afinco sob a orientação do feiticeiro Sigarr e está pronta para se tornar mestra da Arte Obscura. Apesar de saber que a celebração desse ritual irá extinguir a luz da sua essência, ela persiste, pois acredita que só assim poderá deter o avanço sanguinário do irmão gémeo. Todavia, a revelação de que o seu destino é concretizar a profecia e não contrariá-la poderá abalar as suas convicções. Terá Kelda a determinação e a força necessárias para cumprir a missão que a Pedra do Tempo lhe atribuiu, enquanto chora a perda do amor do príncipe da Gente Bela? Ou, sobre o Altar do Mundo, cederá ela à tentação do poder e abrirá o seu coração às sombras da Noite Branca? Sombras da Noite Branca é o oitavo volume da série de culto Saga das Pedras Mágicas, que encerra mais um capítulo desta aventura fantástica e apaixonante.
560 pages, Paperback
First published May 8, 2013
2 people are currently reading
318 people want to read
About the author
Sandra Carvalho
37 books266 followersSandra Carvalho is a young writer who has been asserting herself as a creator of compelling high fantasy in Portuguese. The Saga das Pedras Mágicas (Magical Stones Saga) that she has published, awakens an enthusiastic and growing interest among lovers of the genre, always waiting with great expectation the next volume. A Última Feiticeira (The Last Witch), O Guerreiro-Lobo (The Wolf-Warrior), Lágrimas do Sol e da Lua (Tears from the Sun and the Moon), O Círculo do Medo (The Circle of Fear), Os Três Reinos (The Three Kindgoms), A Sacerdotisa dos Penhascos (The Priestess of the Cliffs) and O Filho do Dragão (The Dragon's Son) compose, for now, the saga she has been writing.
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 35 reviews
May 21, 2013
E sem dúvida um grande fim.
Aqui está uma saga, que recomendo a todos os leitores de fantástico como, obrigatória.
Ao longo de 8 livros somos envolvidos nesta história que é muito visual, intensa e arrebatadora, que me arrancou suspiros, medo, tristeza e muitas risadas (com mil ratazanas atarantadas!).
Tantos povos na terra, criaturas mágicas, um mundo incrível e magia, muita magia!
Acho que o fim foi muito bem pensado mas fiquei ali com uma pontinha de tristeza pelo Sigarr que, para mim, foi a personagem que deu uma grande volta ao longo da história e queria vê-lo num fim diferente.
Acho que me apaixonei por ele :)
Também temos grandes escritores de fantástico por cá e a Sandra Carvalho é prova disso.
Excelente saga!
Aqui está uma saga, que recomendo a todos os leitores de fantástico como, obrigatória.
Ao longo de 8 livros somos envolvidos nesta história que é muito visual, intensa e arrebatadora, que me arrancou suspiros, medo, tristeza e muitas risadas (com mil ratazanas atarantadas!).
Tantos povos na terra, criaturas mágicas, um mundo incrível e magia, muita magia!
Acho que o fim foi muito bem pensado mas fiquei ali com uma pontinha de tristeza pelo Sigarr que, para mim, foi a personagem que deu uma grande volta ao longo da história e queria vê-lo num fim diferente.
Acho que me apaixonei por ele :)
Também temos grandes escritores de fantástico por cá e a Sandra Carvalho é prova disso.
Excelente saga!
May 31, 2013
Opinião do blogue Chaise Longue: http://girlinchaiselongue.blogspot.pt...
Natural de Sesimbra, Sandra é filha de um pescador e de uma contadora de histórias nata e cresceu entre o mar e a Serra, entre o verde e o azul do mundo. Desde cedo, as histórias fazem parte do seu imaginário e ao longo da vida tem juntado contos, pedaços e retalhos de sonhos que acabariam por formar a sua primeira saga. Apesar de nunca ter pensado publicar o seu trabalho porque escrevia fantasia e não encontrava autores portugueses quando ia as livrarias, a verdade é que Sandra teve a sorte de ter alguém que acreditava mais nela que ela própria e graças ao seu marido, o sonho impossível tornou-se realidade.
Em 2005, A Última Feiticeira, o primeiro volume da Saga das Pedras Mágicas chegou às nossas livrarias e este ciclo chega agora ao fim. Oito livros, três gerações e um grande carinho por parte dos fãs que como eu cresceram com esta saga ou que a conheceram em idade adulta ou mais tarde, são a materialização do talento de Sandra e da sua afirmação como um nome a apontar no que a fantasia nacional concerne. Sombras da Noite Branca é o último volume desta saga e promete resolver todas as questões e acabar a história da família de Aranwen em beleza.
Quando a esperança esmorece até se fenecer, quando quem amámos desiste de nós, quando o único apoio é o maior mal dos nossos, cabe-nos ser mais fortes, sobrevivermos, mostrar o que realmente valemos e finalmente trocarmos as voltas ao destino. Kelda está sozinha do lado errado da contenda mas só ela pode parar um mal sem igual, um poder que ninguém pode vencer, um homem que partilhou com ela o ventre e a olha com olhos iguais aos seus. Na derradeira demanda dos herdeiros de Aranwen a morte espalha-se em todos os caminhos, o caos tomou o mundo e a vitória perde-se nos gritos que padecem mas a coragem, essa ainda resiste, o amor é como uma armadura que não se desfaz e, no fim, a maior prova é o sacrifício. Por todos os que perdemos, por todos os que amámos, por todos os que hão-de vir porque o ódio e a loucura não combatem o que não conhecem.
Ao longo de oito anos, o mundo de Sandra Carvalho tem vivido na minha imaginação e agora mais um ciclo, este, chega ao fim da maneira mais inesperada. Habituando-nos à sua escrita cuidada e floreada, a autora contou-nos a história de uma família, de três gerações que combateram o mal na sua demanda, que viram os mesmos erros e os mesmos tormentos repetirem-se, que por amor e lealdade, pela família, fizeram tudo ao seu alcance para alcançarem a paz. Num livro mais obscuro, mais poderoso, todas as questões levantadas ao longo da saga são agora resolvidas para que todas as pontas sejam atadas, não nos deixando qualquer dúvida. Sandra esmera-se neste último livro e mostra que o talento nacional também dá cartas na fantasia com a mesma qualidade que alguns autores estrangeiros.
Desde o último livro que a linha ténue entre a luz e a escuridão se desfez, deixando-nos a braços com sentimentos e emoções muito mais complexas. Ao longo desta leitura, tudo se intensifica, cada momento se encaixa e se desenvolve de forma a chegar ao final, o final de uma aventura imensa que exige uma resolução total. Sofrendo até à última linha, este livro é um prazer e uma provação, é extasiante e esgotante, um misto de sensações que nos faz viver cada pedaço como se da nossa própria vida se tratasse. Um livro onde o sacrifício é necessário para expiar todos os males, onde o fim é um momento agridoce, este incita-nos a devorar cada uma das suas páginas e a desbravar todos os mistérios, a encontrar todas as respostas.
Uma batalha épica onde as ligações familiares, o sangue e o amor têm um peso desmedido, esta é a derradeira das demandas e nela os amigos podem tornar-se inimigos, os inimigos podem revelar-se companheiros de todas as provações. Dando uma volta imensa à história que conhecemos, vários momentos surpreendentes dão um novo fôlego e complicam ainda mais as decisões finais mas no fim, um fim tortuoso mas feliz, há uma sensação de satisfação insatisfeita, um misto de sensações que só o final de uma saga querida pode deixar. Apesar de esperar mais, sei que só poderia terminar assim mas a leitora que cresceu com estas personagens queria algo ainda mais espectacular e perfeito mas nem aqui a perfeição existe e é aí que reside o seu encanto.
As personagens desenvolvem-se de forma surpreendente, levando-nos a odiá-las como nunca pensamos ou finalmente a admitirmos a admiração que sempre sentimos por elas. Kelda mostra que é a protagonista certa para fechar este ciclo, e unindo nela o bom e o pior da sua família, ela joga com todas as cartas que tem e cada uma das mulheres a que está ligada deixaram uma marca ainda que ínfima nela. Halvard é para mim, o verdadeiro prazer desta história, o vilão que ultrapassa qualquer um dos outros e que nos faz odiá-lo até ao fim. Já Sigarr, a personagem da qual esperei a redenção desde o início finalmente mostra que sempre estive certa em relação a ele mas o seu fim deixou-me um sabor amargo na boca.
Quanto a surpresas, tendo vindo de personagens que já estava a espera, agradaram-me mas o fim de Oriana ficou-me entalado. Confesso que foi personagem pela qual nunca nutri simpatia e o perdão para ela é me impossível dar. As restantes personagens, como sempre encantaram-me mas senti a falta de uma presença mais assídua de algumas delas e os seus fins foram um pouco inconclusivos.
Um final épico para uma saga com a qual cresci, Sombras da Noite Branca foi agridoce. Um último livro que satisfaz e ao mesmo tempo sabe a pouco, um livro que termina mas continua a deixar algo no ar, um final que deixa saudades. Ao menos pode-se sempre reler e regressar.
Natural de Sesimbra, Sandra é filha de um pescador e de uma contadora de histórias nata e cresceu entre o mar e a Serra, entre o verde e o azul do mundo. Desde cedo, as histórias fazem parte do seu imaginário e ao longo da vida tem juntado contos, pedaços e retalhos de sonhos que acabariam por formar a sua primeira saga. Apesar de nunca ter pensado publicar o seu trabalho porque escrevia fantasia e não encontrava autores portugueses quando ia as livrarias, a verdade é que Sandra teve a sorte de ter alguém que acreditava mais nela que ela própria e graças ao seu marido, o sonho impossível tornou-se realidade.
Em 2005, A Última Feiticeira, o primeiro volume da Saga das Pedras Mágicas chegou às nossas livrarias e este ciclo chega agora ao fim. Oito livros, três gerações e um grande carinho por parte dos fãs que como eu cresceram com esta saga ou que a conheceram em idade adulta ou mais tarde, são a materialização do talento de Sandra e da sua afirmação como um nome a apontar no que a fantasia nacional concerne. Sombras da Noite Branca é o último volume desta saga e promete resolver todas as questões e acabar a história da família de Aranwen em beleza.
Quando a esperança esmorece até se fenecer, quando quem amámos desiste de nós, quando o único apoio é o maior mal dos nossos, cabe-nos ser mais fortes, sobrevivermos, mostrar o que realmente valemos e finalmente trocarmos as voltas ao destino. Kelda está sozinha do lado errado da contenda mas só ela pode parar um mal sem igual, um poder que ninguém pode vencer, um homem que partilhou com ela o ventre e a olha com olhos iguais aos seus. Na derradeira demanda dos herdeiros de Aranwen a morte espalha-se em todos os caminhos, o caos tomou o mundo e a vitória perde-se nos gritos que padecem mas a coragem, essa ainda resiste, o amor é como uma armadura que não se desfaz e, no fim, a maior prova é o sacrifício. Por todos os que perdemos, por todos os que amámos, por todos os que hão-de vir porque o ódio e a loucura não combatem o que não conhecem.
Ao longo de oito anos, o mundo de Sandra Carvalho tem vivido na minha imaginação e agora mais um ciclo, este, chega ao fim da maneira mais inesperada. Habituando-nos à sua escrita cuidada e floreada, a autora contou-nos a história de uma família, de três gerações que combateram o mal na sua demanda, que viram os mesmos erros e os mesmos tormentos repetirem-se, que por amor e lealdade, pela família, fizeram tudo ao seu alcance para alcançarem a paz. Num livro mais obscuro, mais poderoso, todas as questões levantadas ao longo da saga são agora resolvidas para que todas as pontas sejam atadas, não nos deixando qualquer dúvida. Sandra esmera-se neste último livro e mostra que o talento nacional também dá cartas na fantasia com a mesma qualidade que alguns autores estrangeiros.
Desde o último livro que a linha ténue entre a luz e a escuridão se desfez, deixando-nos a braços com sentimentos e emoções muito mais complexas. Ao longo desta leitura, tudo se intensifica, cada momento se encaixa e se desenvolve de forma a chegar ao final, o final de uma aventura imensa que exige uma resolução total. Sofrendo até à última linha, este livro é um prazer e uma provação, é extasiante e esgotante, um misto de sensações que nos faz viver cada pedaço como se da nossa própria vida se tratasse. Um livro onde o sacrifício é necessário para expiar todos os males, onde o fim é um momento agridoce, este incita-nos a devorar cada uma das suas páginas e a desbravar todos os mistérios, a encontrar todas as respostas.
Uma batalha épica onde as ligações familiares, o sangue e o amor têm um peso desmedido, esta é a derradeira das demandas e nela os amigos podem tornar-se inimigos, os inimigos podem revelar-se companheiros de todas as provações. Dando uma volta imensa à história que conhecemos, vários momentos surpreendentes dão um novo fôlego e complicam ainda mais as decisões finais mas no fim, um fim tortuoso mas feliz, há uma sensação de satisfação insatisfeita, um misto de sensações que só o final de uma saga querida pode deixar. Apesar de esperar mais, sei que só poderia terminar assim mas a leitora que cresceu com estas personagens queria algo ainda mais espectacular e perfeito mas nem aqui a perfeição existe e é aí que reside o seu encanto.
As personagens desenvolvem-se de forma surpreendente, levando-nos a odiá-las como nunca pensamos ou finalmente a admitirmos a admiração que sempre sentimos por elas. Kelda mostra que é a protagonista certa para fechar este ciclo, e unindo nela o bom e o pior da sua família, ela joga com todas as cartas que tem e cada uma das mulheres a que está ligada deixaram uma marca ainda que ínfima nela. Halvard é para mim, o verdadeiro prazer desta história, o vilão que ultrapassa qualquer um dos outros e que nos faz odiá-lo até ao fim. Já Sigarr, a personagem da qual esperei a redenção desde o início finalmente mostra que sempre estive certa em relação a ele mas o seu fim deixou-me um sabor amargo na boca.
Quanto a surpresas, tendo vindo de personagens que já estava a espera, agradaram-me mas o fim de Oriana ficou-me entalado. Confesso que foi personagem pela qual nunca nutri simpatia e o perdão para ela é me impossível dar. As restantes personagens, como sempre encantaram-me mas senti a falta de uma presença mais assídua de algumas delas e os seus fins foram um pouco inconclusivos.
Um final épico para uma saga com a qual cresci, Sombras da Noite Branca foi agridoce. Um último livro que satisfaz e ao mesmo tempo sabe a pouco, um livro que termina mas continua a deixar algo no ar, um final que deixa saudades. Ao menos pode-se sempre reler e regressar.
August 9, 2023
Acho que vou chorar! Com este maravilhoso livro termino a Saga das Pedras Mágicas, terminando assim, todos os livro desta magnifica autora. Adorei esta saga toda, acho que este livro em particular foi o meu preferido! A Sandra teve de fazer uma enorme ginástica mental para conseguir escrever as atrocidades do Halvard. Quanto a personagens preferidas, dificil dizer, foram todas especiais, cada uma à sua maneira. Houve momentos em que estava a ver “o caso mal parado”, mas, como sempre, a Sandra deu a volta a tudo. Recomendo a todos, mesmo que não tenham livros de fantasia na vossa lista, devem ler estes. É tudo maravilhoso! Os mundos, as personagens…tudo! 🥰
October 11, 2017
"— Não te preocupes, meu amor! A magia de Aranwen foi liberta... A saga das pedras
mágicas chegou ao fim.
E selou a sua afirmação com um beijo apaixonado."
E assim chegou ao fim uma das sagas mais fantásticas que já li. Confesso que este livro teve os seus altos e baixos, mas foi uma jornada épica, colossal e cheia de grandes aventuras fantásticas.
Kelda foi de facto uma Heroína com um H maiúsculo, só podendo ser comparada a sua avó Catelyn.
Uma das coisas que mais gostei neste desenlace foi
Apesar de todos os reveses, de tanto suor, sangue e lágrimas, no fim tudo ficou (mais ou menos) bem!
February 21, 2018
Adoro finais felizes! Este livro foi fenomenal. A loucura e maldade de Halvard não pararam de me surpreender e tantas vezes tive pena da Kelda!
Muito obrigada à escritora por me proporcionar estas aventuras!
Muito obrigada à escritora por me proporcionar estas aventuras!
February 13, 2018
Adorei esta Saga!
Sandra Carvalho é uma escritora muito talentosa!
https://momentosdemagia.wordpress.com...
Sandra Carvalho é uma escritora muito talentosa!
https://momentosdemagia.wordpress.com...
February 13, 2014
Ao fim de 8 anos temos com Sombras da Noite Branca a conclusão da Saga das Pedras Mágicas e que põr um ponto final na história da família da feiticeira Aranwen. Uma saga, que para mim, teve altos e baixos. Não foi fácil ultrapassar aquele primeiro volume, em que a história é claramente inspirada em Sevenwaters mas a Sandra Carvalho redimiu-se com o segundo livro. No entanto, nunca achei que Edwina estivesse à altura de ser uma protagonista nesta saga, nem do poder que lhe era atribuído. Confesso que, sendo este o último livro da saga e sendo Kelda de Halvard filhos de Edwina e Edwin, que o casal me provasse que a minha opinião sobre eles estava errada, mas tal não aconteceu.
Vimos três gerações - Catelyn, Edwina e Kelda - a combater o mal, a repetição de erros e dúvidas, em que por amor à sua família tudo fizeram para alcançar a paz e sem dúvida que Kelda foi a protagonista ideal para terminar a saga. É uma personagem forte, capaz de pensar por si por própria desafiando as regras, e com sentimentos bastante reais e ainda tem a capacidade de possuir a Arte Luminosa e a Arte Obscura. Isto, apesar da sua mania irritante de estar sempre a praguejar "Com mil ratazanas... " (diversos adjectivos para a situação do momento, tal como furibundas ou furiosas ou algo assim).
Iniciamos o livro logo com um epilogo muito sangrento e cruel, pelas mãos de Halvard, mostrando-nos como efectivamente é uma personagem cruel, pervertido e sem um pingo de humanidade, convencendo-nos ainda mais que o caminho que Kelda terá que enfrentar não será de todo fácil. Halvard é a representação de um verdadeiro vilão, que nos provoca arrepios na espinha.
Para além de Kelda lutar para combater o irmão e a profecia, apercebe-se que o seu coração se encontra dividido entre Lysander e Sigarr, criando assim um interessante triângulo amoroso. Temos por um lado, Lysander, que no livro anterior foi uma desilusão para mim mas que neste mostra o seu valor e capaz de lutar pelo amor de Kelda. E do outro lado, Sigarr, o Mestre da Arte Obscura, o culpado das desgraças da família de Kelda mas que já nos tinha mostrado um lado mais humano, e a evolução da sua relação com Kelda é muito intensa. Este triângulo suscitou-me algumas dúvidas sobre qual seria o "escolhido" mas Sandra Carvalho escolheu a melhor opção para a personagem. *Spoiler Alert* No entanto gostaria que Sigarr tivesse tido um final mais feliz e decisivo, pois tornou-se, para mim, numa personagem muito querida. *Fim Spoiler*
Sandra carvalho criou um excelente final para a saga, conseguindo fechar um ciclo sem questões em aberto. Com uma escrita fluída, bom ritmo de acção e excelentes descrições que nos permite, a nós leitores, visualizar as cenas.
Também as personagens são bem construídas, e para além de Kelda, Sigarr e Halvard, tenho também que referir Erebus que continuou a surpreender-me; bem como Iris e o seu destino que tanto me agradou. Aquém, ficaram mesmo Edwin e Edwina que me pareceram muito "deixa andar" (se calhar pode ser só mesmo embirração minha) e esperava mais apoio e poder da parte deles.
Uma nota que poderá ser acrescentada, ou em futuras edições, ou até mesmo estar disponível no site da Sandra Carvalho ou da Editorial Presença para impressão, é uma árvore genealógica das famílias porque senti-me algumas vezes perdidas sobre quem era quem e qual o seu parentesco.
Vimos três gerações - Catelyn, Edwina e Kelda - a combater o mal, a repetição de erros e dúvidas, em que por amor à sua família tudo fizeram para alcançar a paz e sem dúvida que Kelda foi a protagonista ideal para terminar a saga. É uma personagem forte, capaz de pensar por si por própria desafiando as regras, e com sentimentos bastante reais e ainda tem a capacidade de possuir a Arte Luminosa e a Arte Obscura. Isto, apesar da sua mania irritante de estar sempre a praguejar "Com mil ratazanas... " (diversos adjectivos para a situação do momento, tal como furibundas ou furiosas ou algo assim).
Iniciamos o livro logo com um epilogo muito sangrento e cruel, pelas mãos de Halvard, mostrando-nos como efectivamente é uma personagem cruel, pervertido e sem um pingo de humanidade, convencendo-nos ainda mais que o caminho que Kelda terá que enfrentar não será de todo fácil. Halvard é a representação de um verdadeiro vilão, que nos provoca arrepios na espinha.
Para além de Kelda lutar para combater o irmão e a profecia, apercebe-se que o seu coração se encontra dividido entre Lysander e Sigarr, criando assim um interessante triângulo amoroso. Temos por um lado, Lysander, que no livro anterior foi uma desilusão para mim mas que neste mostra o seu valor e capaz de lutar pelo amor de Kelda. E do outro lado, Sigarr, o Mestre da Arte Obscura, o culpado das desgraças da família de Kelda mas que já nos tinha mostrado um lado mais humano, e a evolução da sua relação com Kelda é muito intensa. Este triângulo suscitou-me algumas dúvidas sobre qual seria o "escolhido" mas Sandra Carvalho escolheu a melhor opção para a personagem. *Spoiler Alert* No entanto gostaria que Sigarr tivesse tido um final mais feliz e decisivo, pois tornou-se, para mim, numa personagem muito querida. *Fim Spoiler*
Sandra carvalho criou um excelente final para a saga, conseguindo fechar um ciclo sem questões em aberto. Com uma escrita fluída, bom ritmo de acção e excelentes descrições que nos permite, a nós leitores, visualizar as cenas.
Também as personagens são bem construídas, e para além de Kelda, Sigarr e Halvard, tenho também que referir Erebus que continuou a surpreender-me; bem como Iris e o seu destino que tanto me agradou. Aquém, ficaram mesmo Edwin e Edwina que me pareceram muito "deixa andar" (se calhar pode ser só mesmo embirração minha) e esperava mais apoio e poder da parte deles.
Uma nota que poderá ser acrescentada, ou em futuras edições, ou até mesmo estar disponível no site da Sandra Carvalho ou da Editorial Presença para impressão, é uma árvore genealógica das famílias porque senti-me algumas vezes perdidas sobre quem era quem e qual o seu parentesco.
November 26, 2021
Que aventura!
A "Saga das Pedras Mágicas" acompanhou-me nos últimos 6 meses. Quando se trata de uma saga, é inevitável a forte ligação que criamos com as personagens. Guardo-as com carinho na minha memória. 8 livros que me proporcionaram bons momentos de leitura.
Neste último volume, a ação desenrola-se a um ritmo fervoroso. Um final bonito em que a justiça e o amor prevaleceram.
Tenho ainda a destacar a notória evolução da escrita da Sandra Carvalho ao longo destes 8 volumes. Gosto da forma como conta uma história. Tornou-se uma das minhas autora de referência.
A "Saga das Pedras Mágicas" acompanhou-me nos últimos 6 meses. Quando se trata de uma saga, é inevitável a forte ligação que criamos com as personagens. Guardo-as com carinho na minha memória. 8 livros que me proporcionaram bons momentos de leitura.
Neste último volume, a ação desenrola-se a um ritmo fervoroso. Um final bonito em que a justiça e o amor prevaleceram.
Tenho ainda a destacar a notória evolução da escrita da Sandra Carvalho ao longo destes 8 volumes. Gosto da forma como conta uma história. Tornou-se uma das minhas autora de referência.
Read
November 8, 2021"Oitavo e último livro da saga d’As Pedras Mágicas, Sombras da Noite Branca mantém-se consistente com a narrativa apresentada até aqui. À excepção do prólogo e epílogo em terceira pessoa, Kelda mantém-se como narradora e protagonista do enredo, o que leva a que o leitor saiba apenas por terceiros, e em tell, de várias batalhas e acções decorridas sem a presença da personagem; por outro lado, segue com bastante detalhe os desenvolvimentos psicológicos – e podemos mágicos – de Kelda, na sua demanda pela aquisição do poder necessário para vencer o irmão.
O pacing realiza-se num encadear de acontecimentos e viragens bem concebidas. Infelizmente, dois grandes factores levam a que esse ponto positivo se ofusque: a falta de desenvolvimento (que se centra quase exclusivamente no factor “esotérico”) e a narrativa em si. Como verificado nas obras anteriores, também aqui predominam em excesso pet words (“com mil ratazanas”; “aleivosa”; etc), uma mescla desequilibrada de vocábulo comum e vocábulo excessivamente formal, e artificialidade nos diálogos. (...)"
Opinião completa em: https://booktalesblog.wordpress.com/2...
O pacing realiza-se num encadear de acontecimentos e viragens bem concebidas. Infelizmente, dois grandes factores levam a que esse ponto positivo se ofusque: a falta de desenvolvimento (que se centra quase exclusivamente no factor “esotérico”) e a narrativa em si. Como verificado nas obras anteriores, também aqui predominam em excesso pet words (“com mil ratazanas”; “aleivosa”; etc), uma mescla desequilibrada de vocábulo comum e vocábulo excessivamente formal, e artificialidade nos diálogos. (...)"
Opinião completa em: https://booktalesblog.wordpress.com/2...
December 31, 2018
Um final muito intenso e comovente nesta série. Talvez seja um pouco emocional demais, mas um pouco de emoção, acho que nunca machucou ninguém. O fato é que é uma coroa muito boa em uma série que eu comecei a ler completamente aleatoriamente, sem pensar que isso é uma grande coisa, e finalmente cheguei a acreditar que é realmente muito bom.
Ένα πολύ έντονο και συγκινητικό τέλος σε αυτή τη σειρά. Ίσως είναι λίγο υπερβολικά συναισθηματικό αλλά λίγο συναίσθημα νομίζω ότι δεν έβλαψε ποτέ κανέναν. Το σίγουρο είναι ότι είναι ένα πολύ καλό επιστέγασμα σε μία σειρά που ξεκίνησα να τη διαβάζω εντελώς τυχαία, χωρίς να πιστεύω ότι είναι κάτι σπουδαίο, και τελικά κατέληξα να πιστεύω ότι είναι κάτι πραγματικά πολύ καλό.
Ένα πολύ έντονο και συγκινητικό τέλος σε αυτή τη σειρά. Ίσως είναι λίγο υπερβολικά συναισθηματικό αλλά λίγο συναίσθημα νομίζω ότι δεν έβλαψε ποτέ κανέναν. Το σίγουρο είναι ότι είναι ένα πολύ καλό επιστέγασμα σε μία σειρά που ξεκίνησα να τη διαβάζω εντελώς τυχαία, χωρίς να πιστεύω ότι είναι κάτι σπουδαίο, και τελικά κατέληξα να πιστεύω ότι είναι κάτι πραγματικά πολύ καλό.
November 30, 2021
Terminei esta saga maravilhosa. E, agora o que vou fazer da vida? Este livro foi incrível e a autora não deixou nenhuma ponta solta.
Pensei que iria ter um final mais trágico, com tudo o que aconteceu entretanto. Uma desgraça atrás da outra. Os livros da Sandra não costumam ter tempos mortos, mas senti que a estadia da Kelda nas Montanhas das Terras de Areia se estendeu por demasiado tempo. Ou simplesmente, era a presença do Sigarr que me incomodava. Quando ele saiu da equação a leitura fluiu mais rapidamente.
Pensei que iria ter um final mais trágico, com tudo o que aconteceu entretanto. Uma desgraça atrás da outra. Os livros da Sandra não costumam ter tempos mortos, mas senti que a estadia da Kelda nas Montanhas das Terras de Areia se estendeu por demasiado tempo. Ou simplesmente, era a presença do Sigarr que me incomodava. Quando ele saiu da equação a leitura fluiu mais rapidamente.
July 19, 2013
Há cerca de uns 8 anos atrás vi o primeiro volume desta saga numa livraria e, dando o benefício a uma autora portuguesa, decidi lê-lo quase de imediato. Devo confessar que esse primeiro volume não foi de todo do meu agrado. Fazia-me lembrar os primeiros livros de Sevenwaters da Juliet Marillier a cada página, a narrativa era claramente inspirada nessa saga e isso notava-se muito. Ainda assim, decidi dar mais uma oportunidade a Sandra Carvalho, afinal de contas não é todos os dias que uma autora portuguesa consegue editar uma saga deste género - há muitas a tentar afirmar-se e temos que lhes dar o nosso apoio (é assim que eu vejo as coisas). Não me arrependi desta segunda oportunidade. Se numa fase inicial as referências que inspiraram a autora eram bastante notórias, com o avançar da saga essas evidências foram-se esfumando e a jovem encontrou o seu próprio lugar, deu uma hipótese à sua verdadeira escrita à medida que foi deixando a história e os personagens crescerem e ganharem vida própria. Ao longo de 8 anos esta peculiar família afirmou-se e ganhou o seu próprio lugar no coração dos leitores. Agora, a saga chega ao fim.
A personagem principal é, uma vez mais, Kelda. Apesar de jovem e cheia de dúvidas por estar sozinha, praticamente isolada, no lado errado da guerra que assola não só a sua família mas todos os povos livres da terra, Kelda acaba por se revelar uma personagem forte e merecedora deste destaque. Claro que continua com uma mania que me dá volta aos nervos - "Com mil ratazanas..." - não percebo a escolha da autora relativamente ao praguejar da jovem mas... são opções. Kelda ganha uma nova força, um novo alento que nos é revelado pelas suas escolhas quanto à luta com o seu gémeo e pelas suas acções lado a lado com Erebus e Sigarr. Na verdade, os personagens que mais gostei foram estes dois agentes das trevas. Já adorava o Erebus e ainda não sabia bem o que dali vinha mas agora... sem dúvida o meu favorito. Sigarr, por seu lado, mostra-nos a dualidade existente na alma humana eternamente dividida entre a luz e as sombras, sempre capaz de bem e de mal.
Esta dualidade está presente em todo o livro, lado a lado com a importância do sangue (sangue no sentido literal e também no que respeita à família) e ambas as ideias têm um papel central na trama. Afinal estamos numa guerra familiar (sangue) entre o bem e o mal na qual se exige um sacrifício (de sangue) para aceder a um poder sem par. As trevas são fortes e acabam por se manifestar não apenas nas alturas menos oportunas para os heróis, como corrompem muitos daqueles de quem nem um único pensamento negro se esperava. A luta trava-se em todas as frentes e a desconfiança dissemina-se minando a moral, as vontades e quebrando até as alianças mais fortes. Ainda assim, com Sandra Carvalho há sempre espaço para surpresas e não são poucas as que nos vão maravilhar, contribuindo para o encaixar de todas as peças, levando-nos a desilusões, reencontros, revelações bombásticas, magias antigas e a amores de derreter o coração mais empedernido.
A trama vai-se adensando e há vários volte-face que nos levam a curiosidade aos píncaros. A linguagem é simples e a narrativa muito fluída sem grandes momentos mortos mas o melhor são mesmo as descrições muito coloridas e que revelam uma extrema atenção aos pormenores. Fui capaz de ver e de, muitas vezes, me sentir literalmente nos vários cenários que visitamos neste volume, acompanhada tanto pelos novos como pelos personagens de sempre. O final, porque é disso que se trata este volume, acaba por ser algo previsível relativamente a alguns personagens mas satisfaz a grande maioria dos leitores porque, ainda que com algumas surpresas pelo caminho, vai de encontro às expectativas. É um final seguro para a autora mas que me agradou bastante - acabou por compensar aqueles que mais mereciam e por castigar os vilões.
Foi uma leitura bem mais agradável e compensadora do que estava à espera e que me agradou muito. Calculo que qualquer fã da saga vos dirá, como eu, que até custa um bocadinho despedirmo-nos destes personagens e dos cenários por eles povoados. A minha única chamada de atenção vai para o facto de não haver uma árvore genealógica e pela ausência de um pequeno texto, à laia de resumo, que nos pudesse dar um apoio no relembrar do que ficou para trás. Calculo que não haja muita gente que tenha ido reler os 7 livros anteriores antes de se lançar a este (eu tinha tanta curiosidade que isso estava fora de questão!)
A personagem principal é, uma vez mais, Kelda. Apesar de jovem e cheia de dúvidas por estar sozinha, praticamente isolada, no lado errado da guerra que assola não só a sua família mas todos os povos livres da terra, Kelda acaba por se revelar uma personagem forte e merecedora deste destaque. Claro que continua com uma mania que me dá volta aos nervos - "Com mil ratazanas..." - não percebo a escolha da autora relativamente ao praguejar da jovem mas... são opções. Kelda ganha uma nova força, um novo alento que nos é revelado pelas suas escolhas quanto à luta com o seu gémeo e pelas suas acções lado a lado com Erebus e Sigarr. Na verdade, os personagens que mais gostei foram estes dois agentes das trevas. Já adorava o Erebus e ainda não sabia bem o que dali vinha mas agora... sem dúvida o meu favorito. Sigarr, por seu lado, mostra-nos a dualidade existente na alma humana eternamente dividida entre a luz e as sombras, sempre capaz de bem e de mal.
Esta dualidade está presente em todo o livro, lado a lado com a importância do sangue (sangue no sentido literal e também no que respeita à família) e ambas as ideias têm um papel central na trama. Afinal estamos numa guerra familiar (sangue) entre o bem e o mal na qual se exige um sacrifício (de sangue) para aceder a um poder sem par. As trevas são fortes e acabam por se manifestar não apenas nas alturas menos oportunas para os heróis, como corrompem muitos daqueles de quem nem um único pensamento negro se esperava. A luta trava-se em todas as frentes e a desconfiança dissemina-se minando a moral, as vontades e quebrando até as alianças mais fortes. Ainda assim, com Sandra Carvalho há sempre espaço para surpresas e não são poucas as que nos vão maravilhar, contribuindo para o encaixar de todas as peças, levando-nos a desilusões, reencontros, revelações bombásticas, magias antigas e a amores de derreter o coração mais empedernido.
A trama vai-se adensando e há vários volte-face que nos levam a curiosidade aos píncaros. A linguagem é simples e a narrativa muito fluída sem grandes momentos mortos mas o melhor são mesmo as descrições muito coloridas e que revelam uma extrema atenção aos pormenores. Fui capaz de ver e de, muitas vezes, me sentir literalmente nos vários cenários que visitamos neste volume, acompanhada tanto pelos novos como pelos personagens de sempre. O final, porque é disso que se trata este volume, acaba por ser algo previsível relativamente a alguns personagens mas satisfaz a grande maioria dos leitores porque, ainda que com algumas surpresas pelo caminho, vai de encontro às expectativas. É um final seguro para a autora mas que me agradou bastante - acabou por compensar aqueles que mais mereciam e por castigar os vilões.
Foi uma leitura bem mais agradável e compensadora do que estava à espera e que me agradou muito. Calculo que qualquer fã da saga vos dirá, como eu, que até custa um bocadinho despedirmo-nos destes personagens e dos cenários por eles povoados. A minha única chamada de atenção vai para o facto de não haver uma árvore genealógica e pela ausência de um pequeno texto, à laia de resumo, que nos pudesse dar um apoio no relembrar do que ficou para trás. Calculo que não haja muita gente que tenha ido reler os 7 livros anteriores antes de se lançar a este (eu tinha tanta curiosidade que isso estava fora de questão!)
March 19, 2015
É uma das melhores sagas que já li e recomendo a todos os amantes do fantástico (Prometo que não se vão arrepender!), pois ela faz-nos rir, chorar, tremer, suspirar, odiar, amar, imaginar... faz-nos sentir como se realmente fossemos nós quem está a traçar o destino.
Quanto às personagens tanto podemos odiá-las num momento como de seguida amá-las, têm características, expressões e sentimentos muito próprios (Sua criatura néscia! Com mil ratazanas! Criatura daninha! Príncipe belo tocar? Erebus perceber... Razão Kelda amar príncipe belo.) que nos fazem desejar conhecer o seu mundo e querer seguir as suas incansáveis aventuras e desventuras.
Para mim um dos pontos mais altos da saga, foi quando nos foi desvendado o lado negro de toda a história, no qual conhecemos a outra face dos vilões, mostrando-nos que nem sempre a história é tão linear quanto nós pensamos. Adorei conhecer Sigarr, um dos vilões mais temível de toda a saga, e Erebus, o "Criador das Trevas", que me surpreenderam e em pouco tempo conquistaram o meu coração.
Tenho muita pena que tenha terminado assim... Gostei do final mas, sendo fã do Sigarr, gostaria que tivesse sido diferente. Afinal ele merecia um final conclusivo! Quando o Sigarr disse à Kelda: "Fala-lhe (à tua filha) de mim..." quando lhe deu a pulseira, deu-me esperança que, pelo menos, a saga acabasse com a Kelda a falar com a filha sobre a sua história. Além disso, o final deixou muitas questões no ar... Quem é a esposa de Ulfvaldr? O que é que aconteceu ao Sigarr? O que aconteceu ao Povo da Água e do Fogo? Será que a menina da qual a Kelda teve uma Visão é sua filha? O que ocorreu nas negociações com os Seres Superiores? Estas são algumas das perguntas que me atormentam desde que terminei o último livro, sem falar que pouco ficamos a saber sobre os novos filhos dos personagens da saga. Mas tudo têm um fim!
E só tenho a acrescentar que adorei a saga e a Sandra Carvalho está de parabéns!
Quanto às personagens tanto podemos odiá-las num momento como de seguida amá-las, têm características, expressões e sentimentos muito próprios (Sua criatura néscia! Com mil ratazanas! Criatura daninha! Príncipe belo tocar? Erebus perceber... Razão Kelda amar príncipe belo.) que nos fazem desejar conhecer o seu mundo e querer seguir as suas incansáveis aventuras e desventuras.
Para mim um dos pontos mais altos da saga, foi quando nos foi desvendado o lado negro de toda a história, no qual conhecemos a outra face dos vilões, mostrando-nos que nem sempre a história é tão linear quanto nós pensamos. Adorei conhecer Sigarr, um dos vilões mais temível de toda a saga, e Erebus, o "Criador das Trevas", que me surpreenderam e em pouco tempo conquistaram o meu coração.
Tenho muita pena que tenha terminado assim... Gostei do final mas, sendo fã do Sigarr, gostaria que tivesse sido diferente. Afinal ele merecia um final conclusivo! Quando o Sigarr disse à Kelda: "Fala-lhe (à tua filha) de mim..." quando lhe deu a pulseira, deu-me esperança que, pelo menos, a saga acabasse com a Kelda a falar com a filha sobre a sua história. Além disso, o final deixou muitas questões no ar... Quem é a esposa de Ulfvaldr? O que é que aconteceu ao Sigarr? O que aconteceu ao Povo da Água e do Fogo? Será que a menina da qual a Kelda teve uma Visão é sua filha? O que ocorreu nas negociações com os Seres Superiores? Estas são algumas das perguntas que me atormentam desde que terminei o último livro, sem falar que pouco ficamos a saber sobre os novos filhos dos personagens da saga. Mas tudo têm um fim!
E só tenho a acrescentar que adorei a saga e a Sandra Carvalho está de parabéns!
March 12, 2019
OMG, ainda nem acredito que terminei de ler esta magnifica saga!
ADOREI SIMPLESMENTE..
Relativamente a este último livro em especifico.. este foi dos livros que mais sentimentos me despertou, irritou-me muito no ínicio, as escolhas da Kelda e o facto de engolir com tanta facilidade tudo o que lhe diziam irritava-me tanto, mas depois, um pouco a custo foi abrindo os olhos e tomando decisões acertadas.
Este livro ainda veio a confirmar mais a minha paixão pelo Erebus e passei o livro todo a pensar que só queria um final bom para ele (porque para mim, apesar de tudo, ele era das almas mais 'puras' desta saga). Chorei com o que lhe aconteceu perto do final, mas a verdade é que apesar de tudo ele se dispos àquele sacrificio em prol da terra e estava preparado para morrer pela mesma causa. Adoro de coração o Erebus.
Sigar, a personagem que acaba por surpreender com a sua mudança de atitude, mas eu sinceramente não conseguia acreditar totalmente nele, porque apesar de estar a fazer de tudo para provar a sua mudança, continuou a manipular e isso mostra que afinal não mudou completamente.
A Kelda, a personagem por quem me apaixonei no livro a Sacerdotisa dos Penhascos e que me desiludiu no livro o Filho do Dragão redimiu-se neste último livro.. continuo a gostar dela e continua a ser umas das minhas personagens favoritas desta série.
O FIM? Gostei! Apesar de acreditar que a Kelda merecesse o fim que as ALmas Atormentadas lhe reservaram, não queria tal fim, desejava vê-la ao lado de Lysander..
Realativemente ao fim da saga das pedras mágicas, devo dizer que fiquei um bocadinho desiludida porque foi demasiado rápido.. num livro enorme, cheio de descrições, o final, o ritual que dá fim à saga das pedras, para mim foi demasiado rápido.. até após a Kelda acordar aconteceu tudo muito rápido.. mas mesmo assim a autora deu-me o final porque esperava, principalmente para Erebus!
Vivi altos e baixos com esta saga! Mas ADOREI toda esta aventura.. sou apaixonada pelos primeiros dois livros e pela história de Cath e Throst.. os livros sobre a Edwina desiludiram-me um pouco, não consegui ligar-me com a personagem e não percebia as suas decisões. Mas esta saga voltou a arrebatar-me o coração com o livro A Sacerdotisa dos Penhascos e até ao final.
Se algum dia relesse esta saga relia somente os dois primeiros livros e os três últimos.. passava à frente a história de Edwina.
ADOREI SIMPLESMENTE..
Relativamente a este último livro em especifico.. este foi dos livros que mais sentimentos me despertou, irritou-me muito no ínicio, as escolhas da Kelda e o facto de engolir com tanta facilidade tudo o que lhe diziam irritava-me tanto, mas depois, um pouco a custo foi abrindo os olhos e tomando decisões acertadas.
Este livro ainda veio a confirmar mais a minha paixão pelo Erebus e passei o livro todo a pensar que só queria um final bom para ele (porque para mim, apesar de tudo, ele era das almas mais 'puras' desta saga). Chorei com o que lhe aconteceu perto do final, mas a verdade é que apesar de tudo ele se dispos àquele sacrificio em prol da terra e estava preparado para morrer pela mesma causa. Adoro de coração o Erebus.
Sigar, a personagem que acaba por surpreender com a sua mudança de atitude, mas eu sinceramente não conseguia acreditar totalmente nele, porque apesar de estar a fazer de tudo para provar a sua mudança, continuou a manipular e isso mostra que afinal não mudou completamente.
A Kelda, a personagem por quem me apaixonei no livro a Sacerdotisa dos Penhascos e que me desiludiu no livro o Filho do Dragão redimiu-se neste último livro.. continuo a gostar dela e continua a ser umas das minhas personagens favoritas desta série.
O FIM? Gostei! Apesar de acreditar que a Kelda merecesse o fim que as ALmas Atormentadas lhe reservaram, não queria tal fim, desejava vê-la ao lado de Lysander..
Realativemente ao fim da saga das pedras mágicas, devo dizer que fiquei um bocadinho desiludida porque foi demasiado rápido.. num livro enorme, cheio de descrições, o final, o ritual que dá fim à saga das pedras, para mim foi demasiado rápido.. até após a Kelda acordar aconteceu tudo muito rápido.. mas mesmo assim a autora deu-me o final porque esperava, principalmente para Erebus!
Vivi altos e baixos com esta saga! Mas ADOREI toda esta aventura.. sou apaixonada pelos primeiros dois livros e pela história de Cath e Throst.. os livros sobre a Edwina desiludiram-me um pouco, não consegui ligar-me com a personagem e não percebia as suas decisões. Mas esta saga voltou a arrebatar-me o coração com o livro A Sacerdotisa dos Penhascos e até ao final.
Se algum dia relesse esta saga relia somente os dois primeiros livros e os três últimos.. passava à frente a história de Edwina.
This entire review has been hidden because of spoilers.
December 23, 2021
《Acreditas que o coração de um homem pode mudar?》
Chegamos ao fim de uma saga que é tudo para mim. Sinto-me feliz por ter feito esta jornada com pessoas tão lindas do grupo de Leitura. Mas não posso deixar de sentir alguma tristeza por ter chegado ao fim. Fico-lhes grata por todas as opiniões, teorias, romances e discussões que tivemos ao longo destas semanas.
Kelda é guerreira, feiticeira, amante, irmã e filha. O epíteto de Mulher poderosa e com um coração enorme! No sangue corre a magia dos seus antepassados mas a essência é única. E mesmo ela evolui de uma forma extraordinária, mostrando como o amor nos move.
Respondendo à pergunta do feiticeiro Sigarr: sim, o coração de um Homem pode mudar. Não apenas na redenção de um proscrito, mas em cada personagem que nos é apresentada, seja de forma boa ou má.
Erebus mostra que não é "Criador das Trevas", mas muito mais. Tendo em conta a sua concepção, nascimento e criação, mostra que podemos ser enormes no mais negro dos lugares. O seu final conforta e emociona bastante.
Halvard é portador dos mais nefandos pensamentos e acções. Sendo o exemplo de como o coração de alguém pode obscurecer tanto, ainda é perdoado apesar de tudo. Para trazer paz de espírito é necessário perdão e lembrar os bons momentos vividos.
A entrega ao amor deve ser completa. E a saga mostra de várias formas como fazer acontecer. Se pensarmos nas dificuldades e contermos o que sentimos, de que serão feitas as nossas memórias e lições de vida? Cat e Throst, Freya e Helgi, Iris e Thorson, mostram como o amor cura feridas e acalenta almas.
Os paralelismos entre esta história e a realidade são mais que muitos, principalmente nas relações humanas. Os laços familiares devem ser fortes, a amizade é encontrada nas pessoas que menos esperamos e a beleza está nos olhos de quem vê.
Chegamos ao fim de uma saga que é tudo para mim. Sinto-me feliz por ter feito esta jornada com pessoas tão lindas do grupo de Leitura. Mas não posso deixar de sentir alguma tristeza por ter chegado ao fim. Fico-lhes grata por todas as opiniões, teorias, romances e discussões que tivemos ao longo destas semanas.
Kelda é guerreira, feiticeira, amante, irmã e filha. O epíteto de Mulher poderosa e com um coração enorme! No sangue corre a magia dos seus antepassados mas a essência é única. E mesmo ela evolui de uma forma extraordinária, mostrando como o amor nos move.
Respondendo à pergunta do feiticeiro Sigarr: sim, o coração de um Homem pode mudar. Não apenas na redenção de um proscrito, mas em cada personagem que nos é apresentada, seja de forma boa ou má.
Erebus mostra que não é "Criador das Trevas", mas muito mais. Tendo em conta a sua concepção, nascimento e criação, mostra que podemos ser enormes no mais negro dos lugares. O seu final conforta e emociona bastante.
Halvard é portador dos mais nefandos pensamentos e acções. Sendo o exemplo de como o coração de alguém pode obscurecer tanto, ainda é perdoado apesar de tudo. Para trazer paz de espírito é necessário perdão e lembrar os bons momentos vividos.
A entrega ao amor deve ser completa. E a saga mostra de várias formas como fazer acontecer. Se pensarmos nas dificuldades e contermos o que sentimos, de que serão feitas as nossas memórias e lições de vida? Cat e Throst, Freya e Helgi, Iris e Thorson, mostram como o amor cura feridas e acalenta almas.
Os paralelismos entre esta história e a realidade são mais que muitos, principalmente nas relações humanas. Os laços familiares devem ser fortes, a amizade é encontrada nas pessoas que menos esperamos e a beleza está nos olhos de quem vê.
October 18, 2021
Ficamos sempre com sensação agri-doce após terminar uma saga! É totalmente inevitável.
A Sandra não nos poupa a sofrimentos! Todos os nossos sentimentos são tocados desde a primeira página à última...
Neste livro fiquei de coração partido, revoltada, aliviada, com sentido de justiça feito, feliz com o final. Ainda não me conformei que deixei estas personagens a viver a sua vida fora dos livros.
Recomendo a saga a todas as pessoas de todas as idades, temos uma história de família onde o amor é a palavra!
Vamos falar das personagens
Kelda- Menina-feiticeira que se tornou mulher da forma mais árdua de sempre! Kelda luta até ao fim pelos seus ideias, disposta a sacrificar-se para que a humanidade seja preservada! Nunca desistiu do seu irmão, embora tivesse que se conformar.
Sigar - Um feiticeiro que mostrou que ainda tem muito de humanidade dentro de si. Apaixonei-me por ele e acho que deveríamos de saber mais acerca dele! Um homem que muda por amor tem a sua alma salva.
Lysander - Sofre muito neste livro, mas não desite dos seus ideiais nem da sua amada. A amizade que ele desenvolveu com Erebus é linda.
Erebus - Deve ser uma das personagens sensação deste livro!! Fiquei imensamente feliz com o final, uma alma negra que se torna luz e trás luz aos outros! ADORO.
A Sandra não nos poupa a sofrimentos! Todos os nossos sentimentos são tocados desde a primeira página à última...
Neste livro fiquei de coração partido, revoltada, aliviada, com sentido de justiça feito, feliz com o final. Ainda não me conformei que deixei estas personagens a viver a sua vida fora dos livros.
Recomendo a saga a todas as pessoas de todas as idades, temos uma história de família onde o amor é a palavra!
Vamos falar das personagens
Kelda- Menina-feiticeira que se tornou mulher da forma mais árdua de sempre! Kelda luta até ao fim pelos seus ideias, disposta a sacrificar-se para que a humanidade seja preservada! Nunca desistiu do seu irmão, embora tivesse que se conformar.
Sigar - Um feiticeiro que mostrou que ainda tem muito de humanidade dentro de si. Apaixonei-me por ele e acho que deveríamos de saber mais acerca dele! Um homem que muda por amor tem a sua alma salva.
Lysander - Sofre muito neste livro, mas não desite dos seus ideiais nem da sua amada. A amizade que ele desenvolveu com Erebus é linda.
Erebus - Deve ser uma das personagens sensação deste livro!! Fiquei imensamente feliz com o final, uma alma negra que se torna luz e trás luz aos outros! ADORO.
November 6, 2014
Em primeiro lugar, as 5 estrelas que dou a este livro são não só pelo livro em si, mas pela conclusão de forma claramente positiva de uma saga que acompanhei durante tanto tempo! Das piores coisas que pode acontecer neste contexto é acompanharmos avidamente por muitos livros e anos uma história que no final nos desilude e deixa uma sensação de arrependimento pela expectativa investida. Pelo contrário, é um imenso prazer terminar com um sorriso no rosto e uma vontade de a recomendar a todos os nossos amigos para que possam passar pela mesma experiência fantástica que nós ao ler! Claro que houve pormenores que gostaria que tivessem sido diferentes e o término de uma saga tão longa deixa sempre aquela nostalgia, mas afirmo com certeza que, como sempre acreditei que seria, “A Saga das Pedras Mágicas” é um bem-sucedido segundo caso: uma das sagas que mais gostei até hoje e mais prazer me deu a ler. Tem ainda um sabor especial por ser uma autora portuguesa, o que por um lado me deixa muito feliz devido à sua qualidade e por outro me traz algum desapontamento por saber que não estando traduzida para mais nenhuma língua, muita gente que de certeza apreciaria imenso esta história não a poderá conhecer. Tenho imenso orgulho por esta ser uma obra originalmente escrita em português, mas pena porque se a Sandra fosse originária de qualquer país de língua inglesa, o que permite atingir um público muitíssimo mais amplo, por esta altura tanto ela como a saga já teriam inúmeros fãs por todo o mundo e os livros traduzidos para imensas línguas. Resta-nos continuar a divulgar pelos leitores de língua portuguesa e torcer mas que ainda que tarde, esta saga venha a ser traduzida para poder atingir um público mais amplo.
Após este desabafo, vamos ao livro em si (COM IMENSOS SPOILERS!)
Para mim esta saga está claramente dividida em três gerações: Catelyn, Edwina e Kelda. Após ler os livros, para mim torna-se muito difícil, senão impossível, distingui-los individualmente, então não consigo propriamente julgar este livro independentemente dos dois anteriores. Posso, no entanto afirmar que apesar de gostar de toda a história, acho a Cat e a Kelda bastante superiores à Edwina como protagonista. Mesmo como pais, o Edwin e a Edwina desiludiram-me bastante, acabando por ser os avós que ampararam a Kelda em todos os momentos difíceis e que nunca deixaram de acreditar nela. Eu até entendo que perante a ameaça da profecia e a dor de “perder” o filho para a mesma eles tenham ficado de pé atrás mas esperava pelo menos um reencontro no final em que pedissem perdão à filha e lhe mostrassem o quanto a estimavam. Sei que isso supostamente aconteceu e ficou subentendido, mas acho que foi uma decisão errada passar por cima dele dessa forma como se não fosse suficientemente importante de presenciar. Aliás as minhas únicas duas “críticas” ao livro são, em primeiro lugar o facto de o final após o reencontro com o Lysander ter sido tudo muito corrido. Pode ser um gosto pessoal meu, mas queria muito mais pormenores no final. Gostaria de ter testemunhado a reunião de Kelda com cada membro próximo da sua família. Preferia que o livro tivesse revelado todos esses momentos e que tivesse sim terminado com a cena dela a devolver o poder de Aranwen. O epílogo poderia então mostrar um vislumbre do futuro, dizer aonde ela vive com Lisander, se ele se tornou Rei da Gente Bela, se tiveram filhos e assim. Nada que estrague o livro excepcional que foi, mas sem dúvida ter-me-ia agradado muito mais. A segunda crítica é que o ritual da Noite Branca me desiludiu um pouquinho. Tudo bem que era que muita expectativa depositada na concretização da profecia, mas pareceu-me tudo um pouco aleatório. Uma profecia com tantos anos esperava que as coisas se conjurassem com mais... equilíbrio? Não sei se é a palavra certa, já pensei um pouco e estou a ter uma certa dificuldade em expressar o que senti. Acho que de certa forma, esperava mais uma “luta” (não tanto física mas de vontades) entre os dois lados da contenda, como aconteceu nos barcos em guerra, em que se traçassem estratégias de ambos os lados e um se visse em vantagem embora pudesse estar em desvantagem no momento seguinte, mas basicamente tudo correu de feição a Halvard até ao final e a Kelda foi basicamente um fantoche nas mãos dele, assim como Erebrus e a Oriana, até que “por acaso” a Kelda percebeu que podia reverter a consumação da profecia e por sorte conseguiu matar o irmão. Mas não sabendo ela em que consistiria a profecia anteriormente, soou um pouco fatídico demais que ela, um a um, tenha entregado ao irmão todos os ingredientes que ele precisava para concretizar o ritual, tendo inclusive concordado em ser a sua decisora sem saber que poderia reverter a situação depois. Foi compreensível devido ao cenário que o irmão pintou, mas gostaria que ela tivesse um plano traçado para deter o irmão, mesmo que este tivesse falhado e ela tivesse que improvisar posteriormente, do que tendo sido tudo alheio à vontade dela e o desfecho tenha sido pura sorte. No entanto, estes pequenas reparos a coisas que gostaria que tivessem sido diferentes não são de todo preponderantes na minha análise. Tudo o resto esteve repleto de óptimas histórias e personagens, e aqui, destaco Erebrus que aos poucos se consolidou como uma das melhores da saga. Também achei bastante inesperada e interessante a mudança de Sigarr ao conhecer e se apaixonar pela Kelda, quem diria que iriamos conhecer esta outra faceta do feiticeiro que imaginávamos estar para lá de qualquer redenção? Ainda assim, pessoalmente teria preferido que ele realmente tivesse morrido ao tentar salvar a Kelda.
Foi só de mim ou no epílogo ficou um bocadinho ambíguo o que aconteceu com a “magia azul” de Aranwen? Fiquei até ao fim indecisa se ela criou uma única pedra azul ou acabou por libertá-la também. A resposta à pergunta do Lysander faz-me tender mais para a segunda opção, mas não é evidente, mais alguém ficou na dúvida?
Após este desabafo, vamos ao livro em si (COM IMENSOS SPOILERS!)
Para mim esta saga está claramente dividida em três gerações: Catelyn, Edwina e Kelda. Após ler os livros, para mim torna-se muito difícil, senão impossível, distingui-los individualmente, então não consigo propriamente julgar este livro independentemente dos dois anteriores. Posso, no entanto afirmar que apesar de gostar de toda a história, acho a Cat e a Kelda bastante superiores à Edwina como protagonista. Mesmo como pais, o Edwin e a Edwina desiludiram-me bastante, acabando por ser os avós que ampararam a Kelda em todos os momentos difíceis e que nunca deixaram de acreditar nela. Eu até entendo que perante a ameaça da profecia e a dor de “perder” o filho para a mesma eles tenham ficado de pé atrás mas esperava pelo menos um reencontro no final em que pedissem perdão à filha e lhe mostrassem o quanto a estimavam. Sei que isso supostamente aconteceu e ficou subentendido, mas acho que foi uma decisão errada passar por cima dele dessa forma como se não fosse suficientemente importante de presenciar. Aliás as minhas únicas duas “críticas” ao livro são, em primeiro lugar o facto de o final após o reencontro com o Lysander ter sido tudo muito corrido. Pode ser um gosto pessoal meu, mas queria muito mais pormenores no final. Gostaria de ter testemunhado a reunião de Kelda com cada membro próximo da sua família. Preferia que o livro tivesse revelado todos esses momentos e que tivesse sim terminado com a cena dela a devolver o poder de Aranwen. O epílogo poderia então mostrar um vislumbre do futuro, dizer aonde ela vive com Lisander, se ele se tornou Rei da Gente Bela, se tiveram filhos e assim. Nada que estrague o livro excepcional que foi, mas sem dúvida ter-me-ia agradado muito mais. A segunda crítica é que o ritual da Noite Branca me desiludiu um pouquinho. Tudo bem que era que muita expectativa depositada na concretização da profecia, mas pareceu-me tudo um pouco aleatório. Uma profecia com tantos anos esperava que as coisas se conjurassem com mais... equilíbrio? Não sei se é a palavra certa, já pensei um pouco e estou a ter uma certa dificuldade em expressar o que senti. Acho que de certa forma, esperava mais uma “luta” (não tanto física mas de vontades) entre os dois lados da contenda, como aconteceu nos barcos em guerra, em que se traçassem estratégias de ambos os lados e um se visse em vantagem embora pudesse estar em desvantagem no momento seguinte, mas basicamente tudo correu de feição a Halvard até ao final e a Kelda foi basicamente um fantoche nas mãos dele, assim como Erebrus e a Oriana, até que “por acaso” a Kelda percebeu que podia reverter a consumação da profecia e por sorte conseguiu matar o irmão. Mas não sabendo ela em que consistiria a profecia anteriormente, soou um pouco fatídico demais que ela, um a um, tenha entregado ao irmão todos os ingredientes que ele precisava para concretizar o ritual, tendo inclusive concordado em ser a sua decisora sem saber que poderia reverter a situação depois. Foi compreensível devido ao cenário que o irmão pintou, mas gostaria que ela tivesse um plano traçado para deter o irmão, mesmo que este tivesse falhado e ela tivesse que improvisar posteriormente, do que tendo sido tudo alheio à vontade dela e o desfecho tenha sido pura sorte. No entanto, estes pequenas reparos a coisas que gostaria que tivessem sido diferentes não são de todo preponderantes na minha análise. Tudo o resto esteve repleto de óptimas histórias e personagens, e aqui, destaco Erebrus que aos poucos se consolidou como uma das melhores da saga. Também achei bastante inesperada e interessante a mudança de Sigarr ao conhecer e se apaixonar pela Kelda, quem diria que iriamos conhecer esta outra faceta do feiticeiro que imaginávamos estar para lá de qualquer redenção? Ainda assim, pessoalmente teria preferido que ele realmente tivesse morrido ao tentar salvar a Kelda.
Foi só de mim ou no epílogo ficou um bocadinho ambíguo o que aconteceu com a “magia azul” de Aranwen? Fiquei até ao fim indecisa se ela criou uma única pedra azul ou acabou por libertá-la também. A resposta à pergunta do Lysander faz-me tender mais para a segunda opção, mas não é evidente, mais alguém ficou na dúvida?
September 25, 2024
E aqui está ele, por fim!
Sombras da Noite Branca, o derradeiro volume de A Saga das Pedras Mágicas!
Este começa num ritmo muito mais acelerado que os anteriores, com um confronto atrás do outro, lembrando-nos que os inimigos dos nossos heróis estão um pouco por toda a parte.
No que diz respeito ao confronto final, não teria escolhido outro desfecho.
Aquilo que não apreciei tanto foram os "capítulos depois do fim", acho que essa parte se alongou demasiado, e foi muito anticlimático depois de toda a acção no início do livro. Mas a verdade é que não dá para acabar uma série de 8 volumes com "e mataram o mau e viveram felizes para sempre", por isso...
Sombras da Noite Branca, o derradeiro volume de A Saga das Pedras Mágicas!
Este começa num ritmo muito mais acelerado que os anteriores, com um confronto atrás do outro, lembrando-nos que os inimigos dos nossos heróis estão um pouco por toda a parte.
No que diz respeito ao confronto final, não teria escolhido outro desfecho.
Aquilo que não apreciei tanto foram os "capítulos depois do fim", acho que essa parte se alongou demasiado, e foi muito anticlimático depois de toda a acção no início do livro. Mas a verdade é que não dá para acabar uma série de 8 volumes com "e mataram o mau e viveram felizes para sempre", por isso...
June 8, 2020
O derradeiro final...
Houve momentos em que achei que iria ficar tremendamente desiludida com o final... mas como sempre Sandra Carvalho conseguiu corresponder às minhas expetativas. Algumas revelações foram guardadas para o fim, o que me agradou bastante. Adorei! Acho que o pior é mesmo ter acabado a saga, porque tive aquele sentimento clássico de saudade antecipada!
Houve momentos em que achei que iria ficar tremendamente desiludida com o final... mas como sempre Sandra Carvalho conseguiu corresponder às minhas expetativas. Algumas revelações foram guardadas para o fim, o que me agradou bastante. Adorei! Acho que o pior é mesmo ter acabado a saga, porque tive aquele sentimento clássico de saudade antecipada!
December 17, 2018
Deixou saudades..... 💝
October 13, 2025
Maravilhoso final... 💖
November 28, 2016
Em Sombras da Noite Branca ficamos a conhecer a profecia que leva o Filho do Dragão a possuir todo o conhecimento do Dragão. Kelda não é uma simples personagem a tentar impedi-la; ela é um elemento necessário para que ela aconteça!
Neste livro que encerra a saga, vemos Kelda a fazer de tudo para impedir o seu irmão de concretizar a sua profecia - nem que para isso se tenha que tornar uma Mestre da Arte Oculta! Tudo isto vai trazer grandes mudanças e Kelda poderá fazer coisas que nunca se imaginou a fazer... poderá fazer tudo cair por terra...
Se eu pensava que o livro anterior mostrava tudo o que Halvard poderia fazer, estava tão enganada! Neste livro vemos a sua crueldade sem paralelos (só de pensar no que ele fez à sua família!) e vemos a história decorrer para o seu fim trágico, para a concretização da profecia sem qualquer impedimento!
Claro, que sendo este o volume que encerra a saga, tem que acabar bem, mas fico desgostosa ao ver como é tão difícil derrotar os vilões; quão frágeis são as nossas personagens queridas mesmo armadas das maiores armas! Queria um momento em que o bem derrotava o mal porque conseguia ser mais poderoso do que este! Mas tudo o que vejo é uma grande sorte aliada de grande sofrimento para que o vilão seja derrotado! E não ficamos contentes quando isso acontece pois as suas consequências conseguem ser terríveis ao mesmo tempo! É por isso que não consigo dar cinco estrelas a esta conclusão da saga, porque por mais querida que me seja, as nossas protagonistas não têm uma grande vitória... Outra razão para isso, é porque queria um final mais feliz ou mais desenvolvido para Kelda e Lysander... após tanto sofrimento, desgosto, traições, era bom vermos mais momentos felizes destes dois. Achei o fim muito curto.
No geral, acho que esta saga foi muito boa, e trouxe algo de muito bom e refrescante à fantasia portuguesa que, à primeira vista, parece ser tão fraca. Trouxe novas ideias e um mundo muito complexo e novo - algo que não parecia com o seu início, tão inspirado na A Filha da Floresta de Juliet Marillier mas que divergiu tanto desta a ponto de nos esquecermos disso. Fico agora à espera de ver mais de Sandra Carvalho. Acho que é uma autora que tem muito para evoluir, muito para escrever. De certeza que será bom. Espero também que mais escritores portugueses se possam inspirar e criar fantasia igualmente boa :)
Neste livro que encerra a saga, vemos Kelda a fazer de tudo para impedir o seu irmão de concretizar a sua profecia - nem que para isso se tenha que tornar uma Mestre da Arte Oculta! Tudo isto vai trazer grandes mudanças e Kelda poderá fazer coisas que nunca se imaginou a fazer... poderá fazer tudo cair por terra...
Se eu pensava que o livro anterior mostrava tudo o que Halvard poderia fazer, estava tão enganada! Neste livro vemos a sua crueldade sem paralelos (só de pensar no que ele fez à sua família!) e vemos a história decorrer para o seu fim trágico, para a concretização da profecia sem qualquer impedimento!
Claro, que sendo este o volume que encerra a saga, tem que acabar bem, mas fico desgostosa ao ver como é tão difícil derrotar os vilões; quão frágeis são as nossas personagens queridas mesmo armadas das maiores armas! Queria um momento em que o bem derrotava o mal porque conseguia ser mais poderoso do que este! Mas tudo o que vejo é uma grande sorte aliada de grande sofrimento para que o vilão seja derrotado! E não ficamos contentes quando isso acontece pois as suas consequências conseguem ser terríveis ao mesmo tempo! É por isso que não consigo dar cinco estrelas a esta conclusão da saga, porque por mais querida que me seja, as nossas protagonistas não têm uma grande vitória... Outra razão para isso, é porque queria um final mais feliz ou mais desenvolvido para Kelda e Lysander... após tanto sofrimento, desgosto, traições, era bom vermos mais momentos felizes destes dois. Achei o fim muito curto.
No geral, acho que esta saga foi muito boa, e trouxe algo de muito bom e refrescante à fantasia portuguesa que, à primeira vista, parece ser tão fraca. Trouxe novas ideias e um mundo muito complexo e novo - algo que não parecia com o seu início, tão inspirado na A Filha da Floresta de Juliet Marillier mas que divergiu tanto desta a ponto de nos esquecermos disso. Fico agora à espera de ver mais de Sandra Carvalho. Acho que é uma autora que tem muito para evoluir, muito para escrever. De certeza que será bom. Espero também que mais escritores portugueses se possam inspirar e criar fantasia igualmente boa :)
February 27, 2017
Final inaceitável!!!
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June 20, 2013
Neste ultimo livro da Saga das Pedras Magicas a profecia do Filho do Dragão esta iminente, e por mais contrariedades de todos, Halvard parece estar a ter o que sempre almejou. Mas sobre o Altar do Mundo somente Kelda poderá travar o seu gémeo.
Até me sinto mal em somente dar uma pontuação de 3 estelas numa coleção que comecei a ler avidamente a oito anos atras com tanto entusiasmo. Esta leitura não correu lá muito bem, a minha evolução foi lenta e sem grande entusiasmo na primeira metade o que melhorou na segunda metade (não fosse já estar de ferias e mais relaxada e já com algum descanso em cima de mim), claro que o fato de estar doente duas semanas não ajudou, mas depois de recuperada a evolução mantinha-se na mesma.
Sempre que existe uma coleção em que o seguimento dos livros é muito direto, gostava de ver uma espécie de resumo no início. Acabo sempre por me sentir um pouco perdida quando inicio a leitura tendo em conta que o anterior livro foi lido a um ano ou mais atras e entretanto as leituras já foram tantas que a minha memória as vez não se lembra de todos os pormenores. Outra coisa que simplesmente não aprecio são capítulos grandes. Pois ao invés de ler sempre mais um, que passa a ser dois ou três, isso não acontece no caso porque só de pensar que tenho para ler as vezes o meu cansaço vence e não se deixa enganar. Acho que nesta minha primeira leitura isso influenciou, e talvez por andar mais cansada limitei-me a dar as 3 estrelas. Sorry. Acho que se tivesse lido o livro numa altura diferente e que não estivesse tão cansada e em baixo acho que teria resultado de forma diferente.
Gostei do livro, principalmente um fim de finalzinho que levou o seu tempo, não foi logo um ganhamos e venha a festa. Gostei de saber o que se passou a cada uma das pessoas que fui conhecendo ao logo desta coleção.
Até me sinto mal em somente dar uma pontuação de 3 estelas numa coleção que comecei a ler avidamente a oito anos atras com tanto entusiasmo. Esta leitura não correu lá muito bem, a minha evolução foi lenta e sem grande entusiasmo na primeira metade o que melhorou na segunda metade (não fosse já estar de ferias e mais relaxada e já com algum descanso em cima de mim), claro que o fato de estar doente duas semanas não ajudou, mas depois de recuperada a evolução mantinha-se na mesma.
Sempre que existe uma coleção em que o seguimento dos livros é muito direto, gostava de ver uma espécie de resumo no início. Acabo sempre por me sentir um pouco perdida quando inicio a leitura tendo em conta que o anterior livro foi lido a um ano ou mais atras e entretanto as leituras já foram tantas que a minha memória as vez não se lembra de todos os pormenores. Outra coisa que simplesmente não aprecio são capítulos grandes. Pois ao invés de ler sempre mais um, que passa a ser dois ou três, isso não acontece no caso porque só de pensar que tenho para ler as vezes o meu cansaço vence e não se deixa enganar. Acho que nesta minha primeira leitura isso influenciou, e talvez por andar mais cansada limitei-me a dar as 3 estrelas. Sorry. Acho que se tivesse lido o livro numa altura diferente e que não estivesse tão cansada e em baixo acho que teria resultado de forma diferente.
Gostei do livro, principalmente um fim de finalzinho que levou o seu tempo, não foi logo um ganhamos e venha a festa. Gostei de saber o que se passou a cada uma das pessoas que fui conhecendo ao logo desta coleção.
August 25, 2015
Um final emocionante da saga e o melhor livro da trilogia da terceira geração dos herdeiros de Aranwen.
A Sandra sabe ir pegar em detalhes que podem ficar esquecidos e voltar a trazê-los para a história com mestria.
Gostei bastante do livro e da resolução da profecia mas, ainda assim, a história das 3ª geração foi, para mim, a mais fraca das 3 gerações que percorrem a saga. Kelda não é a melhor das protagonistas, demasiado cabeça no ar, demasiado tonta até para, situação atrás de situação, se meter em sarilhos por não saber estar quieta e ter dificuldade em medir as consequências. O melhor foi mesmo o amur puro entre ela e Lysander mas atrevo-me a considerar que os amores das gerações anteriores foram igualmente, ou ainda mais, intensos, fulgurantes e importantes para o desenrolar da história.
As minhas personagens favoritas são Lysander e Erabus, adorei ver crescer a luz que irradia do "criador das trevas". O final foi algo previsivel mas achei-o demasiado abrupto a partir do momento em que se entra nos reinos da Gente Bela. De qualquer forma, vale a pena esta viagem de 8 livros por "A Saga das Pedras Mágicas" da autora portuguesa.
A Sandra sabe ir pegar em detalhes que podem ficar esquecidos e voltar a trazê-los para a história com mestria.
Gostei bastante do livro e da resolução da profecia mas, ainda assim, a história das 3ª geração foi, para mim, a mais fraca das 3 gerações que percorrem a saga. Kelda não é a melhor das protagonistas, demasiado cabeça no ar, demasiado tonta até para, situação atrás de situação, se meter em sarilhos por não saber estar quieta e ter dificuldade em medir as consequências. O melhor foi mesmo o amur puro entre ela e Lysander mas atrevo-me a considerar que os amores das gerações anteriores foram igualmente, ou ainda mais, intensos, fulgurantes e importantes para o desenrolar da história.
As minhas personagens favoritas são Lysander e Erabus, adorei ver crescer a luz que irradia do "criador das trevas". O final foi algo previsivel mas achei-o demasiado abrupto a partir do momento em que se entra nos reinos da Gente Bela. De qualquer forma, vale a pena esta viagem de 8 livros por "A Saga das Pedras Mágicas" da autora portuguesa.
July 8, 2025
08/07/2025
A forma como este livro interliga todas as pontas por resolver, nos parte o coração milhares de vezes e depois nos destroça, totalmente, nas últimas páginas é algo absolutamente indescritível.
É um excelente final para a Saga, que me deixa sempre deprimida por ter de dizer adeus a estas personagens que segui durante várias gerações. O final sabe-me sempre a pouco e eu quero sempre mais e mais e mais.
Se tenho algum defeito a apontar, é mesmo que o epílogo, para mim, é demasiado curtinho. Acho que depois do sofrimento todo nosso (e de toda a gente T_T) merecíamos algo de 40 páginas a encerrar como se tudo fosse o paraíso. Não que eu ache o final mau, não acho, apenas fico com imensas saudades das personagens; há tanto que eu gostava de ver e não me é mostrado; acho que, no fundo, só quero poder continuar a dizer olá a estar personagens como se não houvesse de facto um final.
A forma como este livro interliga todas as pontas por resolver, nos parte o coração milhares de vezes e depois nos destroça, totalmente, nas últimas páginas é algo absolutamente indescritível.
É um excelente final para a Saga, que me deixa sempre deprimida por ter de dizer adeus a estas personagens que segui durante várias gerações. O final sabe-me sempre a pouco e eu quero sempre mais e mais e mais.
Se tenho algum defeito a apontar, é mesmo que o epílogo, para mim, é demasiado curtinho. Acho que depois do sofrimento todo nosso (e de toda a gente T_T) merecíamos algo de 40 páginas a encerrar como se tudo fosse o paraíso. Não que eu ache o final mau, não acho, apenas fico com imensas saudades das personagens; há tanto que eu gostava de ver e não me é mostrado; acho que, no fundo, só quero poder continuar a dizer olá a estar personagens como se não houvesse de facto um final.
August 4, 2013
Simplesmente EXCELENTE !!!
Desde um principio que gostei muito de todos os livros da saga , mas penso que a "nossa" Sandra fechou com chave de ouro. Adorei! "Com mil ratazanas desanimadas..." nem quero acreditar que terminou. Espero que a autora nos surpreenda em breve com algo novo ;). Decididamente talento não lhe falta.
Desde um principio que gostei muito de todos os livros da saga , mas penso que a "nossa" Sandra fechou com chave de ouro. Adorei! "Com mil ratazanas desanimadas..." nem quero acreditar que terminou. Espero que a autora nos surpreenda em breve com algo novo ;). Decididamente talento não lhe falta.
June 30, 2014
SANDRA CARVALHO IS MY FAVOURITE AUTHOR AND I THANK GOD I'VE FOUND HER BOOKS! Best books of my life, I mean it
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