Jump to ratings and reviews
Rate this book

Le Livre de ma mère

Rate this book
Peu de livres ont connu un succès aussi constant que Le livre de ma mère. Ce livre bouleversant est l'évocation d'une femme à la fois « quotidienne » et sublime, une mère, aujourd'hui morte, qui n'a vécu que pour son fils et par son fils.
Ce livre d'un fils est aussi le livre de tous les fils. Chacun de nous y reconnaîtra sa propre mère, sainte sentinelle, courage et bonté, chaleur et regard d'amour. Et tout fils pleurant sa mère disparue y retrouvera les reproches qu'il s'adresse à lui-même lorsqu'il pense à telle circonstance où il s'est montré ingrat, indifférent ou incompréhensif. Regrets ou remords toujours tardifs.
« Aucun fils ne sait vraiment que sa mère mourra et tous les fils se fâchent et s'impatientent contre leurs mères, les fous si tôt punis. »

175 pages, Mass Market Paperback

First published January 1, 1954

152 people are currently reading
3539 people want to read

About the author

Albert Cohen

101 books178 followers
Librarian Note: There is more than one author in the Goodreads database with this name.

Born Abraham Albert Cohen in Corfu, Greece, in 1895, as part of an important Sephardic Jewish community on the island. Albert’s parents, who owned a soap factory, moved to Marseille, France when he was a child. Albert Cohen discusses this period in his novel Le livre de ma mère (The Book of my Mother). He studied at a private Catholic school. In 1904, he started high school at Lycée Thiers, and graduated in 1913.

In 1914, he left Marseille for Geneva, Switzerland and enrolled in Law school. He graduated from Law School in 1917 and enrolled in Literature School in 1917 until 1919. In 1919, He became a Swiss citizen. That same year he married Elisabeth Brocher. In 1921, they gave birth to a daughter, Myriam. In 1924 his wife died of cancer. In 1925, Albert became director of Revue Juive (The Jewish Review), a periodical whose writers include Albert Einstein and Sigmund Freud. From 1926 to 1931, he served as a civil servant in Geneva. In 1931 He married his second wife, Marianne Goss.

During the German occupation, in 1940, Albert fled to Bordeaux, then to London. The Jewish Agency for Palestine then made him responsible to establish contacts with exiled governments. On January 10, 1943, Cohen’s mother died in Marseille. That same year, he met his future third wife, Bella Berkowich. In 1944, he became an attorney for the Intergovernmental Committee for Refugees. In 1947, Cohen returned to Geneva. In 1957, he turned down the post of Israeli Ambassador in order to pursue his literary career.

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
877 (33%)
4 stars
823 (31%)
3 stars
616 (23%)
2 stars
220 (8%)
1 star
72 (2%)
Displaying 1 - 30 of 309 reviews
Profile Image for Maziyar Yf.
814 reviews631 followers
June 6, 2025
کتاب مادرم نوشته آلبر کوهن ، نویسنده ، نمایشنامه نویس و شاعر فرانسوی ایست در ستایش مادر و عشق او و حالا که او در
گذشته است سوگ نامه ایست در فقدان او
این کتاب کوتاه دوازده سال پس از فوت مادر نوشته شده ، به نظر می رسد که کوهن در این مدت نتوانسته بر ماتم و عزای خود چیره شده و حال زارو پریشان ، هم برای یادبود و گرامیداشت مادر و هم شاید برای کاستن ازاندوه خود که گویا پایانی ندارد کتاب مادرم را نوشته است .
نویسنده با کلامی بسیار لطیف ، سرشار از احساس و گفتاری آکنده از غم و اندوه از رابطه عاطفی مادر با خود ، لحظاتی که با او گذرانده ، مکان هایی که با او بوده ، یاد و خاطره مادر ، بوی او ، نگاه نگرانش و فداکاری های حیرت آور مادر از دست رفته خود گفته ، مادری که اگرچه دیگر نیست اما در تمامی لحظات کوهن نگون بخت حضوری بسیار پر رنگ دارد .
لطافت کلام کوهن بسیار حیرت آور است ، گفتار شاعرانه و آهنگین او که به شکلی استادانه و با مهارت به دست مهدی شجاعی به فارسی ترجمه شده ، شاعر سینمای ایران ،زنده یاد علی حاتمی و فیلم مادر او و دیالوگ های جاودانش مانند ضیافت مرگ ، عطر و طعمش
دعاست
را به خاطر می آورد :

محبوب من زیر خاک است ، زنده ی دیروز ، امروز دراز کشیده است ، تا ابد بی کار و بی حرکت . تمام شد ، دیگر مامانی در کار نیست ، تا ابد . هر دو
تنهاییم ، تو در گورت و من در اتاقم . من کمی مرده میان زندگان و تو کمی زنده میان مردگان

با وجود یهودی بودن آلبر کوهن و خانواده ، نویسنده کتاب را سرشار از شرح انبوه شوربختی های رایج یهودیان در جنگ دوم نکرده است ، او حتی به علت فوت مادر و یا شرح رنج کشیدن او اشاره هم نمی کند اما با آنچه از یهود ستیزی در اروپا و فرانسه می دانیم احتمالا خانواده کوهن ، دوست ، آشنا و همدمی در مارسی نداشته وشاید همین دلیل نزدیکی و وابستگی بسیار پسر به مادر شده .
آشکار است که کوهن پس از فوت مادر ، خرد شده . او درکتاب مادرم ، صادقانه از حال زار خود گفته و زندگی در نبود مادر اما هر ثانیه به یاد او بودن را وصف کرده . خواندن کتاب او با وجود آنکه بخشهای پایانی آن ، اندکی تکراری شده و و اگرچه که سبب ناراحتی ، اندوه و رنج خواننده می شود اما خواندن کتاب حسی همانند دیدن فیلم مادر علی حاتمی یعنی تجربه همزمان لذت و اندوه را با هم دارد .
Profile Image for persephone ☾.
625 reviews3,672 followers
January 2, 2023
Heartbreaking and touching at times, this book still felt quite disappointing. The portrayal of motherhood as a constant sacrifice for her child was described as something righteous, or even something women should strive for, even in romantic relationships. His constant comparison of the love his mother had for him and the « superficial » love his partners had for him was irking at best, absolutely insufferable at worst. Maybe Freud was right indeed 🙄
Profile Image for Paula Mota.
1,665 reviews563 followers
Read
December 1, 2025
# nonfictionnovember

Nunca mais, nunca mais, a minha Mãe. Estamos ambos sós, tu na terra, eu no meu quarto. Eu, um pouco morto entre os vivos, tu, um pouco viva entre os mortos.

De todas os livros sobre mães que já li, e já lá vão alguns, este foi o de que menos gostei. De facto, não gostei mesmo nada, mas como só cada um pode saber dos seus sentimentos e da sua dor, tentarei conter-me nas manifestações de desprazer. No início do século XX, quando Albert Cohen ainda era pequeno, os seus pais, judeus gregos, emigraram para Marselha, onde não conheciam ninguém. Como o pai trabalhava fora de casa e o filho estudava, a mãe passava o dia sozinha, ansiosa pela chegada dos dois.

Sentada debaixo do meu retrato aos 15 anos e que era o seu altar (…) a minha mãe respirava com uma respiração satisfeita mas um pouco patética porque eles estavam a chegar, os seus dois homens, as luzes da sua vida. Ah! Como se sentia contente por eles irem achar a casa tão asseada e luxuosa nesse sábado, por lhe irem elogiar a resplandecente arrumação da casa.

Quando o autor foi estudar para a Suíça, a mãe continuou a devotar-lhe a mesma adoração, aguardando as suas cartas e antecipando as viagens para ir visitá-lo como único propósito na vida, numa anulação total para lá do papel de mãe.

Nunca mais me tratará, ela, a única. A única que nunca, nunca perderia a paciência nem que a minha doença durasse 20 anos e eu fosse o mais insuportável dos doentes. (…) Todas as outras mulheres têm o seu precioso euzinho autónomo, a sua vida, a sua sede de felicidade pessoal, o seu sono que têm de proteger e ai de quem o perturba. A minha mãe não tinha um eu, mas um filho.

Quando os alemães ocuparam França durante a Segunda Guerra, Cohen encontrava-se em Londres, a trabalhar numa organização que ajudava judeus a fugir para a Palestina, mas a mãe permaneceu, por razões inexplicadas, em França. Em 1943, Cohen recebeu a notícia da sua morte pelo Exército de Salvação e, não podendo ir enterrá-la, viveu o seu luto escrevendo uma série de ensaios num jornal francês, os quais foram posteriormente reunidos e deram origem a este livro.
É uma obra fúnebre num tom demasiado melodramático, cheia de interjeições e, em simultâneo, uma hagiografia repleta de pleonasmos, numa linguagem tão sentimental e empolada que roça frequentemente o tétrico e o ridículo.

E vós, oh pálpebras cerradas, ainda estais intactas? E tu, oh mãe tão branca e amarela que, num fechar de olhos me atrevo a ver na tua caixa apodrecida, oh minha magra e abandonada, tu que tanto te agitavas e ao meu encontro sempre acorrias, tu, tão sombria agora e tão lacónica na tua terrosa melancolia, deitada nesse negro silêncio do sepulcro, nesse pesado húmido silêncio de terra de sepulcro, diz-me, oh tu que me amavas, aí no teu sepulcro ainda pensas às vezes no teu filho.

Há algo de edipiano nesta relação demasiado umbilical em que o autor expia uma culpa que parece ocultar algo mais do que as simples insolências e faltas de consideração de adolescente, que ele confessa como grandes pecados imperdoáveis já à beira dos 50 anos, quando se espera uma maior maturidade.

Na verdade, nenhum filho sabe que a sua mãe morrerá e todos os filhos se zangam e perdem a paciência com as suas mães, loucos cujo castigo não tarda.

Como mãe de dois rapazes, acho este nível de adoração a um filho sufocante e pernicioso, pelo que não me espanta que, quando escreveu estes textos, Albert Cohen estivesse prestes a casar-se pela terceira vez. Que mulher poderia estar à altura deste menino da mamã?

Chorar a mãe é chorar a infância. O homem quer a sua infância, quer reavê-la e se, à medida que avança nos anos, cada vez gosta mais da mãe, é porque a sua mãe é a sua infância. Fui criança, já não o sou e não me conformo com isso.
Profile Image for Alireza Shadpay.
29 reviews25 followers
May 17, 2024
[محبوب من زیر خاک است، اما دست من که او به آن حیات بخشیده است هنوز می‌جنبد، دستی آراسته به مُهر بوسه‌ی او. محبوب من زیر خاک است. زنده‌ی دیروز امروز دراز کشیده است، تا ابد بیکار و بی حرکت.
تمام شد، دیگر مامانی در کار نیست، تا ابد‌. هر دو تنهاییم، تو در گورت و من در اتاقم، من کمی مرده میان زندگان و تو کمی زنده میان مردگان.]

نزدیک یک هفته از اتمام خوندن این کتاب میگذره. منتظر بودم افکارم رو جمع کنم تا چند خطی راجع به کتاب، شباهت زیاد مامان کتاب به مامان خودم یا حسادتم به نویسنده برای اینکه تونسته کهن‌سالی مامانش رو هم ببینه، توصیفات شاهکارش از احساساتی که بعد از این واقعه سراغمون میان، دیدگاه های فلسفی گنجونده شده در چند صفحه آخر و... بنویسم. برای کی؟ نمی‌دونم. چون من اینجا مخاطبی ندارم. احتمالا برای خودم. شاید یک تلاش مذبوحانه‌ی دیگه، وسیله‌ای برای اینکه شاید بتونم به افکارم راجع به از دست دادن مامان هم نظم بدم. موفق نشدم. به این نتیجه رسیدم سه سال و پنج ماهه که نتونستم درست بفهمم چه حسی راجع به مرگ مامان دارم‌ و این کتاب هم چون مربوط به این قضایا و گره خورده به این احساساته، احتمالا هیچ وقت نتونم اون طوری که باید، برداشتم رو ازش انتقال بدم. پس تصمیم گرفتم صرفا به گفتن این چند نکته اکتفا کنم‌؛
۱) توصیه می‌کنم هر مادری، فرزندی و مخصوصا هر فرزندی که مادری از دست داده این کتاب رو بخونه.
۲) پیش از این تا حالا با دو کتاب اشک ریخته بودم. بر باد رفته و بادبادک باز. اما اشک و غم متاثر از این کتاب (که غم شیرینی هم بود، چرا که فهمیدم شخصی غیر من هم این احساسات مشابه رو چشیده) شدیدا عمیق و متفاوت بود و این جادوی ادبیاته که شگفت انگیزه.
۳) "خاک سرده"، "زمان همه چیز رو درست می‌کنه" و از این دست جملات صحیح نیستن. این فقدان در وجود شما حفره‌ای خلق می‌کنه که با گذر زمان، صرفا این حفره رفته رفته بزرگ تر میشه. جوری که وجود شمارو کاملا در بر می‌گیره. هر روزی که میگذره دست و پنجه نرم کردن با این مسئله سخت تر میشه...

[ دیگر هیچ‌. سکوت. او سکوت است. پیوسته زیر لب تکرار می‌کنم ((مرده))، پای پنجره، زیر آسمانی که محبوب عشاق ابله است و آماج نفرت یتیمانی که می‌‌دانند مادرشان آن بالا نیست. با رعشه‌ای اندک از سر جنون به خود می‌گویم: ((مرده، او که می‌اندیشید و امید داشت و آواز می‌خواند مرده است.)) در برابر فریبندگی پر خطر بهشت سرسختی نشان می‌دهم و با لبخندی که تسلایم نمی‌دهد ابلهانه تکرار می‌کنم:((او مرده است.)) همه این حرف ها تکراری‌اند و کسالت بار، حتی برای خودم. لطف کنید و ریشخندم نکنید. هرچه نباشد، مرگ مادر من تنها تراژدی جهان است. باورتان نمی‌شود؟ پس کمی صبر کنید تا به سوگ بنشینید.]
Profile Image for Medisa.
324 reviews24 followers
December 7, 2024
زاری بر مادر زاری بر روزگار کودکی است. آدمی در پی کودکی خویش است و آرزومند بازگشتن آن. هرچه سن آدم بیشتر می‌شود، مادرش را بیشتر دوست می‌دارد، چرا که مادر همان دوران کودکی است.
Profile Image for Pan.
63 reviews3 followers
June 7, 2025
خیلی ناراحتم، فکر کنم باید چندین روز بابتش غصه بخورم. احتمالا برم خونه، سرمو بگذارم روی پای مادرم و فقط گریه کنم بعدش هم سعی کنم کاری کنم لبخند بزنه، بخنده و تا جایی که می‌شه شاد باشه.
Profile Image for Abolfazl Sheybani.
90 reviews10 followers
July 17, 2024
واقعا ناراحت كننده و تاثيرگذار بود. چند جمله از كتاب رو كه هايلايت كردم رو اينجا ميذارم شايد براي خواندن كتاب ترغيب كننده باشه:
١. زارى بر مادر زارى بر روزگار كودكى است. هرچه سن آدم بيشتر مي شود، مادرش را بيشتر دوست مي دارد، چراكه مادر همان دوران كودكي است.
٢. زشت اين است كه در اين دنيا، براى آنكه تو را با آغ��ش باز بپذيرند، مهربانى و سادگى كفايت نمى كند.
٣. حسرت ديگرم اين است كه فكر مي كردم داشتن مادري زنده امري كاملا طبيعي است. نميدانستم اين رفت و آمدهايش به خانه ام چقدر ارزشمند و گذراست.
Profile Image for Mimona Masarwa.
460 reviews33 followers
March 16, 2024
This book describes the mother-son relationship in a great way that I can say that this is a masterpiece
The feelings are flowing through the pages of the book with no restrains no trying to fake something that is not there it is all real - they are all feelings that all of us experienced.
The way ALBERT COHEN wrote the book and told his version of the life of his mother, in other words, his life story is simply genius, the whole thing made me feel like I am reading my story, my mom and I as the main characters of this book.
BOOK OF MY MOTHER great name for a great book
loved it and recommended :)
Profile Image for Farnaz.
108 reviews1 follower
July 9, 2024
وقتی خوندن این کتاب رو شروع کردم دیگه نتونستم رهاش کنم و تا پایانش ادامه دادم.
در هر خطش به مامان و بابای خودم فکر میکردم، باید بیشتر باهاشون وقت بگذرونم...
انگاری مامان و بابام رو بیشتر از قبل دوست دارم و همینجوری که هستن میپذیرمشون. همونقدر قدیمی و همونقدر ساده...
با خوندن این کتاب جزئیات صورت و دست‌های مامان بابام رو به یاد آوردم و دلم براشون تنگ شد.
(این کتاب من رو به یاد کتاب سوگ مادر شاهرخ مسکوب انداخت)


حتما این کتاب رو بخونید چون بعدش نگاهتون به مامان و بابا عوض میشه.
Profile Image for Maria Roxana.
590 reviews
May 21, 2022
E-adevărat că nota patetic-elegiacă a cărții e împinsă la un moment dat mult prea departe, dar mie tot mi-a plăcut această carte, atât pentru vulnerabilitatea de care a dat dovadă scriitorul, dar și pentru îndemnul său de a ne onora mamele cât încă mai sunt în viață. Sunt multe citate care m-au impresionat, cartea este plină de post-it-uri, de gânduri pe care mi le-am notat pe marginea paginilor.

”Ne place să fim ceea ce nu suntem.”
”Fiecare om e singur și nimănui nu-i pasă de nimeni și durerile noastre sunt o insulă pustie.”
” Da, mama era o femeie simplă. Dar îi datorez tot ce am mai bun.”
”Cât de mult îi putem face să sufere pe cei care ne iubesc și ce îngrozitoare putere de a le face rău avem! Și cum ne folosim de această putere!”
”Dar eram un fiu. Iar fiii nu știu că mamele lor sunt muritoare.”

Iar această imagine....

”Mama nu mai este, mama nu mai poate rănâne lângă mine până când voi adormi. Seara, când mă culc, așez uneori lângă pat un scaun, să-mi țină tovărășie. În lipsa mamei, te mulțumești și cu un scaun.”
Profile Image for Vesna.
239 reviews169 followers
August 15, 2022
Albert Cohen wrote this collection of 31 vignettes/short essays apparently at different times after his mother's death in 1943 until the book was published in 1954. They are all unified in expressing the author's grief over his mother's loss. It's as much about his childhood and early life as it is about her. “To weep for one’s mother is to weep for one’s childhood.” Some biographical details are revealed especially in the early part but overall almost all vignettes are moving laments brimming with tears and sorrow.

His mother is never named (her actual name was Louise Cohen) but rather showered with affectionate terms as 'my Maman', 'my sole friend', 'my saintly' or 'my holy mother', but also as the laments progress she is 'my poor little child' or 'my little genius, Maman, my dearest girl', 'my naïve darling', 'my angel' as if the parent-child roles have been reversed with the passing of time and even with slight, just slight, oedipal touches, or so it seems.

Almost every vignette/essay reads as a mixture of elegy and eulogy which then makes repetitive expressions of love, grief and remorse inevitable. For this reason, I would advise against reading it in one or even two sittings as the repetitions of moans, no matter how stylishly expressed, can wear off, losing their initially powerful emotional impact.

Cohen is best known for his fiction in which his literary talents show at their finest as in his masterpiece Belle du Seigneur (Her Lover), praised as an important milestone in the French canon. (I haven't yet read it but intend to at one point.)

3.5/5
Profile Image for Elena Sala.
496 reviews93 followers
January 9, 2022
BOOK OF MY MOTHER (first published in 1954, new edition released by Archipelago in 2012) is a slim collection of essays and vignettes written by Albert Cohen.

Cohen was born in Corfu, but grew up in France when his Greek Jewish parents moved to Marseilles. He writes about his childhood memories, but mostly about his mother and her unconditional love and affection for him, her only son. He was the center of her universe, he was extremely spoilt and she was so proud of him. Yet, he felt he had neglected her. There is a lot of sorrow, guilt and remorse in his writing.

Cohen fled to London in 1940 during the German occupation of France. His mother, widowed and apparently ill, stayed behind. Shortly after his arrival he learned she had died in Marseilles.

These essays were originally published in La France Libre, then they were compiled into a book and translated by Cohen's third wife. They are intense, very sentimental pieces. They are repetitive too, possibly because they were not originally conceived as a book.

I found Cohen's writing too maudlin for my taste and the endless repetitions also grated on my nerves. I wish Cohen would have written about other things, for example, how his mother actually died, a little more about his father's life, why he moved to Geneva, why he returned to France, but he dwells in his pain for so long that there's hardly any space left for anything else.

3.5 🌟
Profile Image for Maria Valentina E. Tora.
6 reviews6 followers
August 1, 2019
​Lu ​en un après midi. Ce roman est un fantastique plaidoyer pour toutes les mères qui oeuvrent au quotidien dans l'ombre. Un incontestable chef d'oeuvre d'amour et de reconnaissance, un longue prière adressé au lecteur. Cinq étoiles et un cœur (le mien).
Profile Image for Joana Andrade.
115 reviews3 followers
February 6, 2022
I am a bit conflicted about this book, I have to admit. It contains one or two interesting meditations, some charming childhood memories, but it isn't enough to make me sympathize with Albert Cohen, his misogyny, and his purple prose. Cohen's mother doesn't exist except as someone who obliterated herself in adoration for her son-he did no effort to see beyond the meek little woman whose only purpose in life was to indulge every single whim of his. It never occurred to him that she might have had thoughts, ideas, and desires of her own worth knowing about, or even a life-story that didn't include him at points. The overwrought sentimentality as a smoke screen for his guilt becomes repetitive and boring after some time.
Profile Image for Safae.
315 reviews67 followers
October 1, 2021
C'est le premier livre en français que je lit depuis longtemps . un chef d'oeuvre un livre fascinant , triste et entretenant ,la mère de l'auteur rassemble ma mère très effectivement ce qui a rendue cette lecture plutôt plus dramatique , j'ai pleurée dans plusieurs passage dans ce livre par ce qu'il est très touchant , Albert Cohen s'est transformé en un de mes écrivains favoris.
l'auteur dans ce livre nous raconte la vie et la mort de sa mère , il nous raconte ses joies et ses malheurs , cette triste créature qui a été satisfaite par servir son enfant et son marie .
Profile Image for Mathieu.
79 reviews9 followers
February 7, 2024
Wouah ! Livre touchant et émouvant sur un sujet qui est universel et nous touche tous
Profile Image for Fafa.
36 reviews2 followers
May 31, 2024
محبوب من زیر خاک است زنده ی دیروز امروز دراز کشیده است تا ابد بیکار و بی حرکت.
و امان از وقتی بچه زودتر از مادر بره چطور میشد حین خوندنش به بچه ها و مادرانی که این مدت از دست رفتن فکر نکرد.
Profile Image for Jenifaël.
431 reviews8 followers
January 23, 2024
Que dire à part que je suis totalement passée à côté de cette œuvre qualifiée de classique ?
Tout d'abord, je n'ai pas du tout accroché à la plume de l'auteur. Les phrases avaient tendance à être très longues, avec un usage excessif de virgules et de répétitions, ce qui était d'une part difficile à suivre, et d'autre part assez soporifique. J'ai trouvé que l'auteur abusait des figures de style ce qui diminuait leur beauté et leur impact. Bref, j'ai trouvé son style d'écriture assez lourd.
Ensuite, je pensais que j'allais lire un éloge à sa mère. Au lieu de ça, l'auteur s'éternise sur sa propre vie et sa propre enfance. De plus, cet "éloge" m'a énormément mise mal à l'aise, car j'avais l'impression que l'auteur était très condescendant voire carrément méprisant envers les paroles, croyances et actes de sa mère. J'avais vraiment la sensation qu'il la tournait au ridicule, alors qu'elle semblait se plier en 4 pour lui plaire, ce qui était très dérangeant à tout point de vue. Sans compter que selon lui, il semblerait que la vie de sa mère se cantonne à rendre heureuse son fils unique (c'est-à-dire lui-même😑), et qu'elle n'avait aucun autre désir, ou aucun autre plaisir que cela.
Si quelques réflexions étaient belles et intéressantes, je n'ai rien trouvé de révolutionnaire de ce côté-ci non plus. Heureusement, le récit était assez court, sinon je pense que je l'aurais abandonné. En plus, très vite, j'ai eu l'impression de relire en boucle les mêmes réflexions et les mêmes souvenirs. De ce fait, je me suis rapidement ennuyée, en plus de lever régulièrement les yeux au ciel...
Bref, je me suis restée totalement insensible à l'expression du deuil de l'auteur, à ma grande déception.
Profile Image for Alma❤️.
126 reviews
February 28, 2022
Ce livre ne m’a dit rien. Je trouve que l’autor souffre d’un narcissisme et sentimentalisme énorme car il est incapable de voir sa mère comme quelque chose plus profonde (simplement comme un être humain) que sa mère, qui doit être une esclave pour lui. Le livre n’a pas de narration et il est très très répétitif aussi. Toutefois, il est court et il y a des parts poétiques.
Profile Image for Floflyy.
495 reviews269 followers
June 16, 2025
j'ai vraiment beaucoup aimé le début. j'ai trouvé le texte évidemment très tendre et assez subtil dans les premiers instants racontés. malheureusement j'ai trouvé que l'auteur se répétait beaucoup, revenait sans cesse aux mêmes sensations, aux mêmes moments partagés avec sa mère. de plus, il tire un peu en longueur sur la mort, ce que l'on peut comprendre.

malgré tous j'ai surligné quelques fulgurances qui m'ont touchées.
Profile Image for Jo.
1,215 reviews223 followers
August 4, 2025
"Tout cela est si proche. C’était il y a quelques milliers d’heures."

🖤 On continue dans la lignée des classiques que je voulais découvrir pendant l’été avec « Le livre de ma mère » d’Albert Cohen. Alors, oui, dans la vie j’adore rire (désolé si vous l’avez lu avec la voix de Karine Le Marchand) mais j’ai surtout une névrose ultime : la peur de la mort. Et j’adore ma maman. Ai-je donc besoin de préciser que les mots de l’auteur sur la disparition de sa mère m’ont complètement époustouflé tout en appuyant bien là où ça effraie ?

🌌 L’auteur décrit ici, avec une tendresse infinie tellement infinie que l’univers paraît minuscule à côté, une femme simple et une mère dévouée que l’amour maternel rend quasiment sacrée.

🖋️ Albert Cohen couche à l’encre de ses regrets et de sa gratitude, dans une justesse désarmante et avec une maîtrise des mots qui m’a fait retomber amoureux de la langue française, des thèmes universellement douloureux : l’absence, le temps qui ne se rattrape pas, les gestes manqués, les mots jamais prononcés.

💭 Un cri d’enfant dans un cœur d’homme qui m’a transpercé dans une inquiétude sourde et une fascination cathartique. Je crois qu’en lisant ce roman, j’ai économisé quelques séances de psy et calmé l’urgence latente en moi de vomir mes angoisses du futur. Ah, et Albert Cohen détaille beaucoup trop bien les au revoir sur les quais de gare. Ces scènes étaient tellement précises et collaient si bien à ma réalité que mon cœur a crevé à plusieurs reprises. Ouch et waouw, encore une fois.

"Les souvenirs, cette terrible vie qui n’est pas la vie et qui fait mal."
Profile Image for Ana Badagadze.
88 reviews14 followers
February 12, 2017
ეს წიგნი რომ წავიკითხე 38 ° მქონდა სიცხე და პირველივე აბზაცის მერე რომ დავიწყე ტირილი, წიგნის დახურვიდან 2 საათის მერე მოვრჩი, ისიც იმიტომ, რომ ჩამეძინა. არ ვიცი ყველა კოენი გენიოსია თუ არა, არც ის ვიცი ისეთსავე შთაბეჭდილებას თუ მოახდენდა ეს წიგნი ავად რომ არ ვყოფილიყავი, ალბათ კი.
ეს არის წიგნი დროზე, იმ ცოტა დროზე რასაც ვუთმობთ საყვარელ ადამიანებს და მათი სიკვდილის შემდეგ კიდევ უფრო მცირედ გვეჩვენება, მაგრამ რამის შეცვლა გვიანია. ეს წიგნი არის ახლობელ ადამიანებზე, რომლებსაც სულაც არ ვიცნობთ. ჩაკეტილ ადამიანებზე. "ეს ასეც უნდა იყოს" ადამიანებზე. უთქმელ ადამიანებზე. ბებიაჩემზე.
Profile Image for Maedeh Shayan.
57 reviews7 followers
July 26, 2024
جستارهایی از درون مایه ی کتاب:
دیگر مامانی در کار نیست،تا ابد هر دو تنهاییم، تو در گورت و من در اتاقم، من کمی مرده میان زندگان، تو کمی زنده میان مردگان.
چقدر می توانیم کسانی را که عاشقانه دوستمان دارند آزار دهیم؟
آدمی در اوج بدبختی هم می تواند کمی تفریح کند.
اشک امتیازی است خاص کسانی که آن قدرها رنج نمی برند.
اصلا چرا باید زندگی می کرد اگر مرگ محتومی چنین هولناک در پی اش بود؟
This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for marion :).
204 reviews
September 29, 2025
Ce livre aborde la perte d’une mère et ce vide laissé par sa perte.. j’ai beaucoup aimé la façon dont ce sujet a été abordé
Profile Image for Seyed Mohammad Reza Mahdavi.
182 reviews5 followers
February 4, 2024
حدود یک سوم پایانی کتاب تکرار مکررات بود. به نظرم اگر کتاب کوتاهتر بود نتیجه بهتری می داد. البته که اندوه از دست دادن مادر چیزی نیست که بشود آن را خلاصه کرد
Profile Image for Adrienne.
82 reviews14 followers
September 29, 2015
Peu intéressant. Le côté "souvenirs-sentimentalisme" est assez mignon, mais gâché par les effets de style de l'auteur, ses quinze mille répétitions genre écriture automatique, mais c'est trop, ça fait forcé et pas du tout authentique. Et le personnage de la mère m'inspire de la pitié plus qu'autre chose, c'est vraiment l'exemple typique de la mère/épouse/esclave qui est enfermée dans cette position de femme soumise à cause de ce que sa religion (quelle différence entre celle-ci ou une autre ...) lui a bourré dans le crâne, en gros, "sers l'homme et tais toi". Une femme sans existence.
Profile Image for Naomie.
15 reviews
May 13, 2025
We need to stop proving Freud right ...
Profile Image for thurito.
59 reviews1 follower
November 21, 2025
pls read.
Vicariously mourning the loss of a mother TvT. This speaks so much of the midnight dread of losing your parents to old age which i seemed to suffer every night between the age of 5 and 13 but barely think about nowadays.
I love the final chapters, and as the grief consumes the author more his words, his visions seem to grow deranged, hallucinatory ah. Make haste and show your mother a bit more love.
However, the portrayal of motherhood, i think, is a bit too tainted by the mourning. The author takes on this fatherly, protective perspective and views his mother as a feeble being needing protection (which to some extent is understandable, considering he is mourning) but sometimes it feels like all there was to her is just a boundless will to obey and please her son.
Nonetheless, i cried
Profile Image for Léa.
187 reviews2 followers
February 20, 2024
Une ode à l’amour qu’une mère peut donner à son enfant. Je me suis pas mal reconnue dans les différentes étapes du deuil. Nous pouvons l’appliquer pas seulement sur la perte d’une mère mais également d’un proche que nous avons reconnu comme tel.
Je garderai ce livre près de moi, prête à relire des passages nostalgiques et prenant aux tripes.

À mon jeune age, je dédie cette lecture à mes grands-mères, qui sont parties trop tôt.
Displaying 1 - 30 of 309 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.