Why and how do contemporary questions of culture so readily become highly charged questions of identity? The question of cultural identity lies at the heart of current debates in cultural studies and social theory. At issue is whether those identities which defined the social and cultural world of modern societies for so long - distinctive identities of gender, sexuality, race, class and nationality - are in decline, giving rise to new forms of identification and fragmenting the modern individual as a unified subject. Questions of Cultural Identity offers a wide-ranging exploration of this issue. Stuart Hall firstly outlines the reasons why the question of identity is so compelling and yet so problematic. The cast of
Stuart Hall was an influential Jamaican-born British sociologist and cultural theorist. He was Professor of Sociology at the Open University, the founding editor of New Left Review, and Director of the Centre for Contemporary Cultural Studies at the University of Birmingham.
I always find myself thinking about what he says regarding how identity is not a matter of what "is" but of what is "becoming:" When observed as such, identity is inclined to be set on ideas of the past rather than on realizing that it is rather a state of becoming. Identity is not a matter of “‘who we are’ or ‘where we came from,” so much as ‘what we might become’” (Hall, 1996, p. 4).
Notes from thesis: Identity gets to be a practice – a role that is played according to the guidelines that are set, guidelines that are most probably set by the inherent power structures (Hall, 1996).
Li pela primeira vez na graduação, há vários anos. Continua muito atual, sucinto e bem fundamentado. No meu entendimento, o argumento central aqui é de que a globalização provocou a compressão do espaço e do tempo (as distâncias foram encurtadas pelas comunicações instantâneas, por exemplo). Por sua vez, esse novo contexto provocou uma profunda mudança nas identidades na modernidade tardia, que vem a ser o período posterior à segunda metade do século 20. Há vários movimentos simultâneos e às vezes contraditórios decorrentes disso, como o surgimento dos nacionalismos sectários, dos fundamentalismos, mas também a criação de novas identidades, mais abertas e fluidas. Muito bom.
I got a lot of questions so maybe this one would be good...probably researching my thesis using goodreads.com is not the best or most scholarly approach...oh well
Lo primero que me llamó la atención fueron la prosa y la estructura tan tan didácticas. Me costó un poquito acostumbrarme, pero está bien, al final ayuda a hacer mas sencillas ideas complejas. Por otro lado, nunca había leído nada de estudios culturales y estoy como wow. Stuart Hall explora el tema de la identidad deteniéndose en cuestiones como la nación, la raza y el imaginario colectivo, pero tambien en la globalización y la diáspora.
Recordatorio de que todo lo que me rodea es pensable y se debe pensar.
Um livro curto e fácil na mesma medida que extremante denso. Em apenas 100 páginas, Hall fala sobre a construção da identidade e todas as possíveis causas para sua crise assim como as formas de sanar essa crise. Ele não se apega a academicismos mesmo sendo extremamente acadêmico. No entanto, demorei horas para ler apenas 100 pag, uma vez que ele joga muita informação - embora bem simplificada - em um curto espaço de tempo. Por exemplo: em apenas 10 pag ele fala da ideia do sujeito em Descartes, Freud, Foucault e Marx, informação demais em curto espaço de tempo. Vou reler para fichar algumas informações que desejo guardar ainda.
Reli rapidamente para escrever um artigo e incrível como continua atual: "existem também tentativas para se reconstruírem identidades purificadas, para se restaurar a coesão, o "fechamento" e a Tradição, frente ao hibridismo e à diversidade".
Precisei ler esse texto para fazer um seminário na faculdade sobre Antropofagia e Tropicalismo, mas ele acabou sendo muito mais útil do que eu pensava para outras questões da vida. Gosto muito dessa ideia de que a identidade não é algo fixo, que nunca muda após seu nascimento, mas um processo de construção, e até mesmo de imposição. Muito interessante para refletir sobre questões de gênero, apropriação cultural, cultura no mundo globalizado, e muitas outras questões… Virei fã do Stuart Hall.
(Ps: Obrigada por me fazer ler esse texto, professora.)
Acabei de ler para o meu TCC e me impressionei com a atualidade do texto e com o quanto ele pode ser útil em diversas áreas do conhecimento, além de ser interessante a nível pessoal por tratar sobre questões de identidade. Se desde jovens tivéssemos noções de identidade mais fluidas e flexíveis como as que o livro apresenta, certamente poderíamos nos desenvolver de forma mais saudável enquanto indivíduos, sem nos preocupar em adotar identidades "totalizantes".
Gosto como, em alguns livros específicos (também em "Cultura e representação"), o Stuart Hall se esforça pra ser extra didático. Achei a leitura meio arrastada (talvez por estar procurando um conteúdo que não era o proposto pelo livro), mas ainda assim, uma boa experiência.
Passei boa parte da vida atrelando minha identidade à minha postura diante do Brasil — um país atravessado pela desigualdade, pela luta constante e pelas pequenas resistências do cotidiano. Meu “eu” parecia sempre definido pela urgência política do lugar onde cresci. Mas, quando vivi sete meses na Coreia do Sul, esse espelho se quebrou. As desigualdades ali não se mostravam da mesma forma, os perigos advindo de um país estruturado em injustiças e os acordos sociais eram outros. Sem esse contexto que me formava, eu me vi sem identidade.
Quando me assumi lésbica, grande parte de quem eu era se sustentava na resistência da minha própria existência. Depois, ao me apaixonar por um homem e me reconhecer bissexual, percebi que essa luta se transformava — e, junto dela, o lugar onde eu me colocava no mundo. Havia uma liberdade em transitar entre fragmentos, mas também uma sensação claustrofóbica de nunca pertencer inteiramente a nenhum deles.
Foi nesse espaço de deslocamento que A Identidade Cultural na Pós-Modernidade me encontrou. Stuart Hall me ajudou a decifrar o enigma desses contornos falhos — as fronteiras porosas entre o global e o local, o pertencimento e o desencaixe, o eu e o outro. Ler Hall foi como colocar palavras em uma intuição antiga: a de que nossas identidades são sempre traduções imperfeitas, tentativas de fixar algo que está em constante movimento.
Este livro não apenas me ajudou a compreender as forças históricas e culturais que moldam o sujeito pós-moderno — ele me fez esboçar, talvez pela primeira vez, a minha própria história. O tipo de livro para se ter grifado, rasurado, lido, relido, interpretado e reinterpretado. Que obra.
Um livro muito bom que vem provar como a identidade pós-pós-moderna não é fixa, mas sim algo construído e flutuante. Se a identidade é construída através da sociedade, como dizem os mais recentes pensadores, isso quer dizer que ela pode ser ganhada ao perdida. Através dos movimentos sociais, ela se tornou politizada, com a internet, ela se tonou globalizada. Isso quer dizer que até as identidades nacionais não são mais as mesmas, ganhando forças tanto mundial como localmente, um bom exemplo é a ascensão de culturas de periferias e também de culturas fundamentalistas como a do mundo islâmico radical. Se, por um lado o consumo e o entretenimento acabaram criando "identidades partilhadas", por outro, a conexão internética global acabou gerando novos tipos de identidades. Essas identidades não são estanques e pode ser que o sujeito se identifique com mais de um tipo de representação do ser humano ao mesmo tempo, diferente do passado, quando as pessoas eram cerradas em caixas com etiquetas.
Being that this is my first contact with the topic, I really enjoyed it. I have other books by Stuart Hall on my list and I plan to read them as well. His style of writing was simple to follow and the ideas, which to me were not only fascinating but at times completely new, were not difficult to understand and form an opinion on.
Bom livro introdutório para quem quer começar a entender os Estudos Culturais. Ênfase na crise de identidade do indivíduo pós-moderno e seu impacto nas estruturas sociais que antes ancoravam certos grupos.
leitura essencial pra abrandar o pensamento sobre identidade e identificação. me fez pensar sobre cultura nacional e sobre nacionalismo, globalização, identidade, etc., por novas e reveladoras perspectivas. recomendo bastante.