Tinha tudo para ser mais uma noite tranqüila na Vila Abobrinha. Mas Chico Bento, o seu primo Zé Lelé, o porco Torresmo e a galinha Giserda acabam abduzidos por alienígenas que têm planos sinistros. Em Pavor Espaciar, o autor Gustavo Duarte reinterpreta os personagens de Mauricio de Sousa mesclando perigo, aventura, suspense e humor.
A coleção Graphic MSP nos apresenta uma nova geração de ótimos ilustradores. Contudo, poucas edições têm trazido roteiros minimamente prazerosos. Gustavo Duarte fez uma ótima releitura visual dos personagens Chico Bento, Zé Lelé, Torresmo e Giselda. Sua arte funcionaria bem para uma belíssima coleção de pôsteres. Mas para compor uma história em quadrinhos, faltou basicamente uma boa história.
Foi legal ver o uso de referências à cultura pop, especialmente ao mundinho das invasões alienígenas. Pesquei algumas, como cenas do filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau; Giorgio Tsoukalos, o apresentador da série “Alienígenas do Passado”; Star Wars, Roswell, Varginha, Michael Jackson (!), aviões e navios que (suponho) desapareceram no Triângulo das Bermudas e até ao Noroeste de Bauru. Foram bem distribuídas e utilizadas no contexto. Mas ficou faltando uma história que ligasse uma referência a outra com alguma harmonia. O roteiro, apesar de sugerir muita ação e correria, tem ritmo lento e arrastado. Foi resolvido de uma forma muito preguiçosa, no mais amplo sentido. São pouquíssimos diálogos, páginas e páginas trazendo apenas quadros mudos, com cenários limpos de elementos, fundos sóbrios demais, alguns apenas brancos ou com uma porta ou com uma mesa ou apenas com a divisão entre chão e parede. Algumas expressões faciais são muito repetidas, praticamente num copy and paste. O autor sabe desenhar, mas fez um trabalho matado, tanto na ilustração quanto no roteiro.
Chico Bento sempre foi meu favorito da turma da mônica e gostei da história. É uma trama simples, com bom humor e vários easter eggs. É uma trama bem comum, mas diverte.
Chico Bento e seu primo Zé Lelé ficam em casa enquanto os pais saem. Tudo ia bem até Zé Lelé ser capturado por... Ets. Chico tenta fugir com seu porco, Torresmo e sua galinha Giselda, mas nada dá certo.
Gostei do humor, achei o traço lindo e gostei do final conspiratório. Só acho que poderia ter mais diálogos e menos quadros semelhantes.
"Quem é assumidamente caipira, certamente tem histórias sobrenaturais para contar. Afinal, elas são parte da mística que envolve a roça. Sacis, mulas sem cabeça, lobisomens, fantasmas, criaturas das matas... Cresci ouvindo causos sobre esses seres míticos"!!!!!!!!!!!!!
A arte do Gustavo Duarte é simplesmente sensacional. O sotaque caipira que coloca nos personagens é natural, e cada diálogo encanta e faz rir. Rir mesmo, não dar aquele sorriso de canto de rosto. É um privilégio se permitir descobrir essas maravilhosas obras que formam a linha “Graphic MSP”
ARTE LINDA, DESENHOS LEGAIS, REFERÊNCIAS LEGAIS, MOMENTOS ENGRAÇADOS, PERSONAGENS BACANAS, PORÉM HISTÓRIA SIMPLÓRIA. MESMO ASSIM FOI UMA EXPERIÊNCIA BACANA. PARABÉNS GUSTAVO DUARTE
Sensacional graphic novel da série "Graphic MSP" que, além de explorar muito bem o personagem Chico Bento, tem arte extraordinária de Gustavo Duarte.
O roteiro faz ótimo uso de todos os clichês possíveis de histórias de alienígenas como abdução, experiências, troca de corpos, etc. E tem uma quantidade enorme de citações e referências a outras histórias de E.T.'s, ficção científica, UFOs, filmes e personagens de quadrinhos ou reais. Algumas são fáceis, outras só conhecendo mais um pouco, mas algumas destas estão indicadas nos apêndices ao final.
Algumas que não estão indicadas no livros são: a Rural Willys, uma revista do Spirit no sofá e ainda Varginha, Roswell, a roupa do personagem Astronauta, e muitas outras. Descubra você o restante!
As publicações da série Graphic MSP (Volumes 1 a 10)
Um dos meus personagens menos favoritos da infância lendo Turma da Mônica gera a melhor das Graphic MSP que eu já li até agora. Eu conheci o trabalho do Gustavo Duarte no mesmo dia em que comprei este livro, durante o 8.º FIQ, mas não sabia que estava comprando dois livros do mesmo autor. Que bom que comprei! Monstros! me "preparou" para gostar desta história do Chico Bento antes mesmo de virar a primeira página.
O traço de Duarte tem movimento. Não dá para explicar, simplesmente tem. É ver pra crer. E a história em si é muito engraçada, bem narrada e entupida de referências "pop", de Star Wars à história do iMac, passando por homenagens meio escondidas a vários outros personagens do Maurício de Souza e até mesmo obras anteriores do próprio Gustavo Duarte.
Fã ou não de Chico Bento, Pavor Espaciar é um must read.
Para mim, a força das histórias da Turma da Mônica está nos personagens, e não nas situações. Gustavo é um mestre das situações, claro, e tem um traço incrível, mas fiquei com a impressão de que o Chico de Pavor Espaciar não é o mesmo Chico que acompanhei durante a infância.
Engraçado, bem feito e com uma narrativa deliciosa, como é a marca do Gustavo Duarte. De repente faltou ousar mais, de repente faltou um pouco mais de conflito. Definitivamente não é o melhor trabalho do autor.
Eu adoro as HQs MSP porque elas proporcionam sempre excelentes traços que fogem COMPLETAMENTE do visual que conhecemos tradicionalmente e uma releitura de personagens que conhecemos e amamos. Para quem aprecia releituras, é sempre ótimo.
O Gustavo Duarte tem uma arte fantástica e em diversos momentos temos impressão de movimento. É realmente impressionante. Gostei muito do uso das cores também. Essa HQ é o que eu acho de deleite aos olhos, esteticamente falando.
Sobre o enredo, é uma típica historinha do Chico Bento e eu acho que ele (mais do que outros autores convidados pelo MSP) seguiu à risca o que conhecemos. Na real nem parece uma releitura. E falo isso não como uma crítica, porque eu me senti um pouco nostálgica lendo e isso é sempre bom.
Não é minha HQ preferida da MSP, mas vale a pena ler. Porém não indico pra ser a primeira leitura MSP.
Provavelmente a Graphic MSP que pode ser lida mais rapidamente: enredo bem simples, com poucos diálogos, alguns easter eggs facilmente localizados e boa parte da trama desenvolvida no desenho.
Dá pra ler em 10 minutos, sem perder detalhes.
Apesar de engraçada, decepciona por não envolver os personagens que nos acostumamos: não tem a escola, não tem o Nhô Lau, não tem o Hiro, Rosinha, Zé da Roça, etc...
Poderia ter sido uma estória pra depois, quando outros elementos da turma do Chico já tivessem sido introduzidos.
graphic msp divertidona em que chico bento, zé lelé, o porco torresmo e a galinha giserda são abduzidos.
deve funcionar bem para introduzir jovens leitores às hqs. para o leitor adulto, duarte espalhou easter eggs de obras sci-fi
busquei outro arvorada (emocionante graphic msp do chico bento), mas me dei por satisfeito com as piadas. pavor espaciar é uma comédia aventuresca com tons de terror.
gosto de como chico e zé associam os alienígenas a demônios -as expressões típicas para se referir ao mochila de criança são engraçadas.
Era para ser mais uma tranquila noite na casa do Chico Bento ao lado de seu primo Zé Lelé, mas com esta dupla, nada é simples... Após os pais de Chico saírem, os dois ficaram lendo, mas tudo muda quando Chico vai beber água e encontra um alienígena bem na sua cozinha. Pronto, a confusão estava armada, e os dois acabam sendo abduzidos e para voltarem para casa, precisarão passar por muitas aventuras, tudo regada a muita risada, pelo menos de nossa parte, claro.
Uma noite que era para ser tranquila no interior de São Paulo, mas que acaba com Chico Bento, Zé Lelé, Torresmo e Giserda sendo abduzidos por alienígenas – então, eles precisam sair dessa enrascada! É um quadrinho muito divertido que brinca com o medo de Chico Bento e Zé Lelé e a situação incomum com pitadas de suspense que me lembraram a animação “Coragem, o cão covarde”. O demográfico de Chico Bento: Espaciar é obviamente crianças e adolescentes, mas creio que adultos também conseguem apreciar a leveza e o humor dela.
Criado por Maurício de Sousa, Chico Bento nasceu como personagem em Agosto de 1982 nas tirinhas das personagens Hiroshi e Zezinho (Hiro e Zé da Roça) correspondendo a um menino da roça ou caipira, de roupas simples, quase rotas e descalço. Aproveitando as personagens deste mundo este volume apresenta uma história caricata que pretende expor as personagens às histórias de alienígenas que se contam como verdadeiras na região interior de São Paulo.
Cruzando a personagem com os clichés de histórias de rapto por alienígena, com experimentação em humanos e animais em confusas realidades a história tem um tom bem disposto e tosco das personagens, dois miúdos que, ao se verem sozinhos em casa acabam numa aventura indescritível em que nenhum adulto vai acreditar.
Ainda que os cenários possuam pouca profundidade e detalhe, apresentando apenas o necessário, os episódios rocambolescos vividos pelos dois meninos conseguem transmitir a piada neles contida e deixar o leitor com uma sensação de uma leitura agradável e divertida.
A história não transmite emoção alguma. A personagem parece passar pelos eventos com uma frieza que não faz jus ao Chico Bento. Uma história curta, refratária, e que me faz pensar que o autor se interessou mais em colocar referências pop escondidas nos quadros do que criar uma boa narrativa. Os desenhos, no entanto, têm qualidade muito superior ao roteiro.
uma história muito divertida, que brinca com os clichês das histórias de abdução e trás um monte de referências. mas, até agora, foi a história da Graphic MSP que eu menos gostei.
Bem simples, algumas cenas não tem nada de fundo, algumas referências só foram jogadas e só fui pegar lendo os comentários kkkkj, queria ter visto outros personagens e um pouco mais de arte.