Para Não Esquecer

by Clarice Lispector

Para no olvidar no es, aparentemente, un libro de cuentos ni una novela, sino –como indica su subtítulo– un libro de crónicas, de pequeñas reflexiones, recuerdos y sensaciones. Pero estas prosas son tan profundamente ficción, ficción clariceana, como sus grandes novelas. Algunas son verdadera poesía, como «El secreto», otras embriones de novela, como «La sensible». Pero incluso cuando son realmente crónicas, es decir interpretaciones de un suceso real, como «Brasilia» o la espléndida «Mineirinho», esa realidad se transfigura, porque Clarice Lispector nos lleva siempre más allá de la realidad y más allá de los límites de la palabra; con ella vamos directos al núcleo puro de lo «neutro-vivo».

Genres: Ebooks, Fiction

188 pages, Paperback

First published January 1, 1964

About the author

Clarice Lispector was a Brazilian writer. Acclaimed internationally for her innovative novels and short stories, she was also a journalist. Born to a Jewish family in Podolia in Western Ukraine, she was brought to Brazil as an infant, amidst the disasters engulfing her native land following the First World War.

She grew up in northeastern Brazil, where her mother died when she was nine. The family moved to Rio de Janeiro when she was in her teens. While in law school in Rio she began publishing her first journalistic work and short stories, catapulting to fame at age 23 with the publication of her first novel, 'Near to the Wild Heart' (Perto do Coração Selvagem), written as an interior monologue in a style and language that was considered revolutionary in Brazil.

She left Brazil in 1944, following her marriage to a Brazilian diplomat, and spent the next decade and a half in Europe and the United States. Upon return to Rio de Janeiro in 1959, she began producing her most famous works, including the stories of Family Ties (Laços de Família), the great mystic novel The Passion According to G.H. (A Paixão Segundo G.H.), and the novel many consider to be her masterpiece, Água Viva. Injured in an accident in 1966, she spent the last decade of her life in frequent pain, steadily writing and publishing novels and stories until her premature death in 1977.

She has been the subject of numerous books and references to her, and her works are common in Brazilian literature and music. Several of her works have been turned into films, one being 'Hour of the Star' and she was the subject of a recent biography, Why This World, by Benjamin Moser.

Reviews

[Caroly · Rating 4 out of 5]

meu conto preferido foi "uma ira" acho que vou ficar um tempao pensando nele!!

[sophia · Rating 4 out of 5]

tem pensamentos meus que só clarice compreende. aí fico eu e ela, partilhando um segredo.
as vozes na minha cabeça? todos são dela.

[ju motter · Rating 2 out of 5]

“Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama. Porque eu, só por ter tudo carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não sei o que é. É porque eu ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele”.

[Lara Estebaranz · Rating 5 out of 5]

Lo primero que leo de Lispector; estoy absolutamente enamorada de cómo escribe, recuerda y reflexiona esta persona sobre espejos, Dios o mermelada viva. Como dice ella, muchas veces escribir es acordarse de lo que nunca ha existido, y no saber si vivió cada experiencia que narra me hace sonreír mucho.

He llenado mi cuaderno de frases sin hilar de “Brasilia” y su falta de esquinas para vivir pero llena de búsquedas de una mano amada; de “Atención al sábado” y “La escritora”. “Por no estar distraídos” es de lo más bonito que he leído en mi vida [«Solo porque quisieron tener lo que ya tenían. Todo porque habían querido darle un nombre; porque quisieron ser, ellos que eran»].

[Steph Mostav · Rating 4 out of 5]

É difícil diferenciar o conto da crônica de Clarice Lispector, talvez os textos curtos que ela escreve sejam os dois, ou nem um nem outro. De qualquer forma, meus preferidos foram A vingança e a reconciliação penosa (excelente, a melhor crônica do livro), Perfil de seres eleitos, Uma ira, A geleia viva, Silent night, holy night, Mal estar de um anjo, Literatura e justiça, Os espelhos, Discurso de inauguração e Mineirinho (um excelente encerramento). Os temas são variados, desde o ato de escrever até o cotidiano com crianças, viagens, epifanias durante uma simples caminhada na rua. A impressão que fica é o que ela mesmo quis traduzir em um dos textos: sua intenção não é traduzir a realidade em palavras. Ea não se interessa pelo que é explícito e objetivo, mas pelo que sempre nos escapa, o que fica nas entrelinhas das frases ditas, o que não é visível a olho nu nem a linguagem escrita. Ler Clarice Lispetor é tomar uma porrada a cada frase, mas também é a tentativa de desvendaro que não pode ser traduzido de outra forma que senão uma experiência que se exprime pelo silêncio, pelo não dito, pelo oculto. E com isso nunca se resolvem enigmas ou explicam sentidos e sim, antes disso, se explora o mistério daquilo que nunca vai se desvendar por completo, numa renúncia ao entendimento completo. Ler Clarice Lispector é entregar-se ao desconhecido.

[laura · Rating 4 out of 5]

“Quando o fantasma de pessoa viva me toma. Sei que por vários dias serei essa mulher do missionário. A magreza e a delicadeza dela já me tomaram. É com algum deslumbramento, e prévio cansaço, que sucumbo ao que vou experimentar viver. E com alguma apreensão, do ponto de vista prático: ando agora ocupada demais com os meus deveres para poder arcar com o peso dessa vida nova que não conheço, mas cuja tensão evangelical já começo a sentir. Percebo que no avião mesmo já comecei a andar com esse passo de santa leiga. Quando saltar em terra, provavelmente já terei esse ar de sofrimento físico e de esperança moral. No entanto quando entrei no avião estava tão forte. Estava, não, estou. É que toda a minha força está sendo usada para eu conseguir ser fraca. Sou uma missionária ao vento. Entendo, entendo, entendo. Não entendo é nada: só que “não entendo” com o mesmo fanatismo depurado dessa mulher pálida. Já sei que só daí a uns dias conseguirei recomeçar a minha pró-pria vida, que nunca foi própria, senão quando o meu fantasma me toma.”

[Leonardo Prado · Rating 4 out of 5]

I don’t remember the last time I read chronicles. Dealing with Clarice with a more forgiving and open form was unique. As if we shared a cup of coffee, in which I just listened to her usual rambling, but with a few moments of vulnerability, intimacy and, of course, smoke from her cigarette.

“Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama.”

Notable stories:
Um pintor; Os espelhos; O cetro;
Paul Klee; O segredo; Romance;
Era uma vez; Trabalho humano; A pesca milagrosa;
Lembrar-se; Aventura; Um degrau acima;
Um homem discreto; A geleia viva; A explicação inútil;
Crítica pesada; Uma ira; Avareza;
As negociatas; Um amor conquistado; Desenhando um menino;
“Ad Eternitatem”; Perfil de seres eleitos; Escrever, prolongar o tempo;
A mudez cantada, a mudez dançada; O líder; Discurso de inauguração;
Escrevendo

Stars: 4

[Paula · Rating 3 out of 5]

Esta colección de crónicas esperaba formar la segunda parte de La legión extranjera bajo el título "Fondo de cajón". En algunos casos se nota que son textos "que no sirven", y en otros me sigue costando tanto Lispector... Hay fragmentos que me recuerdan a otras obras suyas, como cuando dice que "hay que entender la violenta ausencia de color de un espejo para poder recrearlo, como si se recrease la violenta ausencia de sabor del agua" o cuando habla de rosas. Una ira y Por no estar distraídos me gustaron mucho.

"Pero ya que hay que escribir, que al menos no aplastemos con palabras las entrelíneas".

[Laura · Rating 5 out of 5]

bueno qué lista. es la primera vez que leo algo de clarice. me ha encantado es lista divertida una genia. la tía dice cosas tipo: gracias a dios, sé más silencio que palabras…… como es?
el texto sobre brasilia me fascinó, el de porque quiero, el de erase una vez, la venganza y la penosa reconciliación, todos los que le dice su hijo…

el libro me lo prestó isa y lo he tenido que leer rapidisimo para poder devolvérselo mañana. tenia miedo de no poder acabarlo porq queria leerlo todo de ella. leeré más por supuesto

[Fellipe Fernandes · Rating 3 out of 5]

Livro póstumo, coletânea de textos que, num primeiro momento, não dá uma unidade narrativa, mas que reúne sim tanto do traço característico de uma de nossas maiores, com ocasiões nas quais somos transformados por uma simples frase. São textos de digestão, como costumo chamar, aqueles que se escreve para entender o que, na verdade, ainda se quer escrever. Sempre vale ler Clarice, o bom dela é ainda sempre muito acima da média.

[Edgar_14 · Rating 5 out of 5]

BF quina barbaritat de relat final 🤍

[Leticia Ferreira · Rating 5 out of 5]

livro de contos belíssimo! clarice é clarice apenas.

[sweetslittlejean :p · Rating 3 out of 5]

estou tão perdida: mas é assim mesmo que se vive: perdida no tempo e no espaço.

eu sei morrer. morri desde pequena. e dói mas a gente finge que não dói. estou com tanta saudade de deus.

[Zayne Azevedo · Rating 5 out of 5]

A obra apresenta 123 textos que não podem nem devem ser enquadrados, sendo de leitura bastante fluida, como se tivessem vida própria e transcendessem os limites do papel. O principal tema abordado é a vida como um todo e suas várias percepções. Experiências são relatadas sempre com um ar reflexivo e metafórico, de forma a envolver o leitor.

Um aspecto importante da escrita de Clarice que está presente no livro é o sentido que ela atribui às palavras. Não se lê Clarice com um dicionário, sua escrita promove e desperta a reflexão, a imaginação, a criatividade de alguém que enxerga no quadro "Paysage avec des oiseaux jaunes", de Paul Klee, uma mensagem de liberdade. Nesse contexto, "Para não esquecer" se assemelha muito com a poesia de Manoel de Barros, na qual a busca de uma explicação para os objetos e as situações do mundo vai além daquelas que lhes são usualmente atribuídas.

O fato da grande maioria dos textos serem curtos, sendo resultados do fluxo de consciência que a autora ultiliza para escrever, faz com que o leitor se sinta envolvido pela leitura leve e ao mesmo tempo profunda do livro. Nele, a profundidade está imersa na simplicidade de cada palavra, e cabe a quem ler a coragem para adentrar os vários universos existentes no envoltório de cada ideia.

Uma questão relevante tratada na obra diz respeito ao ato de escrever. Há uma metalinguagem muito forte em todo o livro, diversas crônicas permeiam e enfatizam o processo de escrita da autora, inclusive motivando e despertando em quem ler a vontade de escrever. Também contribui para isso a conversa com o leitor ser bastante íntima em cada texto, mesmo que não haja uma referência direta, como no seguinte trecho: " (...) minha experiência maior seria ser o outro dos outros: o outro dos outros era eu", página 23 - a aproximação de um mundo "real" acaba por criar um laço entre a parte leitora e o livro.

A autora, ao longo de sua carreira, foi criticada por não abordar temas de cunho social, mas isso não é uma verdade absoluta e não diminui o valor do livro. "Mineirinho", última crônica do livro, é uma prova dessa verdade relativizada, é crítica ao armamento, à policia, à desigualdade, à humanidade. Seus traços não estão escancarados, como Conceição Evaristo faz em "Olhos d'água", todavia isso não signica que a questão social e humana não esteja ali.

"Para não esquecer" é um livro de autoconhecimento, reflexão e memória que independe de faixa etária. O livro promove o desbloqueio criativo e proporciona ao leitor uma nova visão de mundo na qual se aprende a enxergar o tudo de cada nada. É uma verdadeira viagem de autoconhecimento através de lembranças e pensamentos que vão muito além de meros métodos estéticos.

[luísa · Rating 5 out of 5]

"Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas"

Uau... O que dizer sobre este livro? É uma experiência transcendental e visceral, é um encontro com o nosso íntimo. Clarice não escreve apenas, ela expõe as entrelinhas, os ecos, sensações não formuladas, ressonâncias, sentimentos sem nomes. Este livro é um convite para sofrermos o impacto do que não sabemos designar, para experimentarmos o mistério e renunciar o entendimento de tudo. É mágico da forma mais simples e ao mesmo tempo mais complexa.
O conto final "Mineirinho" é uma das coisas mais belas, dolorosas e cruas que eu já li, creio que seja leitura obrigatória...
Foi um livro que acima de tudo me fez sentir, sentir os sentimentos mais comuns até os que eu nunca havia sentido. Descobri pequenas partes ou vislumbres de mim que não sabia que poderiam ser tocadas ou que existiam.

Deixo aqui algumas frases que me tocaram muito:

“Sobretudo uma justiça que se olhasse a si própria, e que visse que nós todos, lama viva, somos escuros, e por isso nem mesmo a maldade de um homem pode ser entregue à maldade de outro homem: para que este não possa cometer livre e aprovadamente um crime de fuzilamento. Uma justiça que não se esqueça de que nós todos somos perigosos, e que na hora em que o justiceiro mata, ele não está mais nos protegendo nem querendo eliminar um criminoso, ele está cometendo o seu crime particular, um longamente guardado. Na hora de matar um criminoso - nesse instante está sendo morto um inocente.”

“escrever é prolongar o tempo, é dividi-lo em partículas de segundos, dando a cada uma delas uma vida insubstituível.”

“Teu segredo é tão parecido contigo que nada me revela além do que sei. E sei tão pouco como se o teu enigma fosse eu. Assim como tu és o meu.”

“A cruz de um homem quecer-se de sua própria dor. É nesse esquecer-se que acontece então o fato mais essencialmente humano, aquele que faz de um homem a humanidade: a dor própria adquire uma vastidão em que os outros todos cabem e onde se abrigam, são compreendidos; pelo que há de amor na renúncia da própria dor, os quase mortos se levantam.”

“Prenderam-me na liberdade.
Mas liberdade é só o que se conquista. Quando me dão, estão me mandando ser livre.”

“pensar me irrita, pois antes começar a tentar pensar eu sabia muito bem o que eu sabia.”

“Eu antes tinha querido ser os outros para conhecer o que não era eu. Entendi então que eu já tinha sido os outros e isso era fácil. Minha experiência maior seria ser o outro dos outros: e o outro dos outros era eu.”

“Depois que descobri em mim mesma como é que se pensa, nunca mais pude acreditar no pensamento dos outros.”

[Pedro Ribeiro · Rating 4 out of 5]

Para não Esquecer é uma coleção de textos de Clarice que quase passam a sensação de estar lendo as notas que ela mesma fazia para então escrever seus livros. São textos que, mesmo muitos deles curtos, tecem o tecido de tudo aquilo que foi entendido como sua obra, seus temas, sua forma de perceber o mundo e a si mesma e a posição que ela sentia que ocupava na literatura brasileira. É um livro de publicação póstuma, que surge a partir de escritos que ela chamara de "Fundo de Gaveta" - parte de sua obra mais tardia - nos quais de alguma forma se sente para onde ela caminhava, chegando em A Hora da Estrela, que condensa tudo que Clarice foi com o adendo de a posicionar fora da sua narrativa geralmente pequeno-burguesa onde o individual e o psicológico são gigantes, para passar a falar do Brasil e de literatura, com a metalinguagem sendo um de seus principais recursos. É um livro que permite ter acesso, ou ela mesma nos dá acesso, a muitos de seus processos, desmistificando sua produção e engrandecendo a sutileza de tudo aquilo que foi chamado de "hermético" em sua obra, que ela mesma descreve como uma "impossibilidade de mentir o contato imediato com o sentimento". Se vale qualquer dica, é um livro que deve ser lido "no meio" de ler Clarice, depois de já ter passado por alguns, não importa quais.

[luquinhas]

Clarice sobre as palavras e sobre a escrita; infância, alteridade, divindade, as coisas terrenas. uns dois ou três textos reunidos aqui nesse livro eu já havia lido em outros livros dela, sempre bom reler. aqui alguns textos que mostram uma face de escrita um tanto diferente daquela com a qual eu havia me acostumado. Clarice com sua escrita, com as palavras que "atrapalham", me causa rememorações da infância, refogamentos, às vezes até uns contidos risos soltos porque gosto assim mesmo de ler seus textos, sua escrita que vez ou outra me permite rir por encontrar na minha leitura de seus textos um ponto em comum, às vezes querer chorar até. ler distraidamente. esse livro é bem maior do que a quantidade de páginas. essa quantidade de folhas e o tamanho dos textos dá a impressão de brevidade, muito pelo contrário. textos que me põem pra olhar as coisas dentro e fora da minha vida e o outro, os outros.

"escrever é um modo de não mentir o sentimento".

o curto texto intitulado "Hora do marinheiro partir", composto por uma fala, vai seguir ecoando em mim por muito tempo:

— Você compreende, não é, mamãe, que eu não posso gostar de você a vida inteira.

[Elielton Castro · Rating 4 out of 5]

Embora não seja fã de textos tão "soltos" nem de crônicas, me rendi novamente a Clarice. É sempre um prazer ler suas obras, mesmo aquelas que menos me impactam. "Para não esquecer" beira um meio-termo entre os livros dela que li até então, só que pende para um lado mais positivo graças aos textos que falam sobre o ato de escrever — algo que me é particularmente caro. É como se ver e se realizar nas páginas, nas palavras da autora. Outros textos que não abragem o mesmo tema são também interessantes e já clamam por uma releitura futura, como "Brasília: Esplendor", "A geleia viva", "Uma ira", "Perfil dos seres eleitos" e "A vingança e a reconciliação penosa". Acredito que seja uma obra boa para "iniciantes em Clarice".

[Anderson Carneiro Guislandi · Rating 5 out of 5]

Para no olvidar no es, un libro de cuentos ni una novela, sino –como indica su subtítulo– un libro de crónicas, de pequeñas reflexiones, recuerdos y sensaciones.
Pero estas prosas son tan profundamente ficción, ficción clariceana, como sus grandes novelas. Algunas son verdadera poesía, como «El secreto», otras embriones de novela, como «La sensible». Pero incluso cuando son realmente crónicas, es decir interpretaciones de un suceso real, como «Brasilia» o la espléndida «Mineirinho», esa realidad se transfigura, porque Clarice Lispector nos lleva siempre más allá de la realidad y más allá de los límites de la palabra; con ella vamos directos al núcleo puro de lo «neutro-vivo».

[Daniela Roitstein · Rating 3 out of 5]

Me da vergüenza reconocer que no pude terminarlo. Sí: Clarice teje las palabras como una maestra. Pero ando con ganas de que me cuenten cuentos! Que pase una historia. Perdón, Clarice. Te amé en “Brasília” (extraordinario relato sobre una ciudad, en dos partes, pues también está Brasília: esplendor que es aún mucho mejor. Y te amé en muchas reflexiones cortas y frases inigualables. Y te amé cuando reconociste que eres críptica. Pero, por una vez, me hubiese encantado que me cuentes un cuento.

[namaria · Rating 5 out of 5]

o mais fascinante e assustador na clarice é nunca saber o que esperar e se deparar com o novo enquanto lê e paradoxalmente encontrar o conforto do conhecido depois de terminar o livro. para não esquecer traz o cotidiano, o não retratado, o não objetivo, tudo que jaz nas entrelinhas, justamente pra que não esqueçamos que a vida é o que acontece entre os acontecimentos. te amo clarice

[Fernanda · Rating 4 out of 5]

Ler Clarice pra mim é sempre um quentinho na alma, pelo menos na maior parte do tempo. Pode ser um fogo destruidor reto do inferno ou um vórtice polar, que também queima. Mas você aprende a lidar. Nesse livro tem mais quentinho que queimadura. Vai na fé.

[Luna Grandón · Rating 5 out of 5]

Escritora, filósofa, poeta, genia. Qué fluidez y sinceridad del pensamiento en estos escritos cortos, tipo libreta de pensaciones. Disfruté especialmente que escribiera tanto sobre el proceso de la escritura, y que incluyese diálogos con niñes que le interpelan en el lugar de hablantes.

[Amanda · Rating 4 out of 5]

Triste, cansada & poética -eis Clarisse Lispector.

Curti mto insights e frases de peso.

A parte meio deprimida e misteriosa dos textos dela sempre é algo que me deixa curiosa. O que aconteceu? Por quê?

[Marcos Sobrinho · Rating 5 out of 5]

É um caderno de anotações e algumas fazem muito sentido, outras nem tanto, mas é muito interessante acompanhar o fluxo de ideias, pensamentos, ficar um pouco mais próximo da mente genial da Clarice.

Alguns trechos e contos aqui realmente ficaram marcados, e não vai dar pra esquecer tão cedo.

[Marina Parente · Rating 5 out of 5]

sou eu

[Erika Scaffa · Rating 3 out of 5]

Alguns contos se destacam. Ela tem obras melhores.

[Lila Cerullo · Rating 3 out of 5]

3,5

[Berta · Rating 4 out of 5]

Clarice es la mejor

[Gi · Rating 4 out of 5]

soy demasiado sangre para olvidar la sangre