Como ver um filme é o livro certo para quem gosta ou quer conhecer mais sobre cinema. Repleto de exemplos e de histórias interessantes, o livro percorre com leveza o grande mosaico da sétima arte e dá ao leitor as primeiras referências para ver um filme com olhos mais treinados. Curiosidades, descrição dos gêneros dos filmes, fatos históricos... Ana Maria Baihana junta um material gostoso de ler e acessível para qualquer pessoa.
Born in Rio de Janeiro in a French-Portuguese family Ana Maria was raised multi-lingual and multi-cultural. A writer, journalist and filmmaker, she has journeyed to Great Britain, France, Japan, Italy, Jamaica, Mexico, Australia, Argentina, Uruguay, Switzerland, Germany and Hungary and all over the countries of her birth – Brazil – and choice – the United States, where she lived in Los Angeles for two decades.
The author of six books – including one of Brazil’s 2006 best sellers, The Seventies Almanac – Ana Maria has written for, among others, the New York Times Syndicate, Escape and Beat, Australia’s The Bulletin, France’s Le Film Français and the UK’s Screen International, of which she was West Coast Bureau Chief for five years. Besides collaborating for Melissa Bradley’s Indagare.com, she is currently working on the Brazilian edition and translation of Peter Biskind’s Easy Riders, Raging Bulls and the authorized biography of top model mogul John Casablancas. Her next project as a filmmaker is a Brazil-US- Japan co-production.
Ana Maria is mainly attracted to the cultural manifestations of a place and its people – be it music, food, visual arts, dance, drama, textiles or film. Currently in flux, she divides her time between L.A., Rio and wherever her projects and passion take her.
O livro me pegou de jeito no começo com grandes tiradas e formas de como os roteiros são desenvolvidos e toda questão envolvendo equipe de filmagem, fotografia, etc.
Da metade em diante percebi que as poucas páginas poderiam ser melhor detalhadas e desenvolvidas. Valeu a leitura, porém faltou um aprofundamento sobre o tema de uma forma melhor e mais cativante. Bem como, detalhar mais as etapas e não apenas dar uma "palhinha".
Leitura obrigatória da disciplina de Crítica Cinematográfica, oferecida pelo curso de graduação em Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC - 2025.1)
MUITAS reações da minha parte para um livro que confesso ter achado meio "morno". Agradeço muitíssimo a autora por elucidar uma questão muito importante - e honestamente uma lacuna - em minha dissertação de mestrado: o impacto do Hays Code na perpetuação da imagem policial como polo moral positivo na produção cultural industrial e no consciente coletivo.
Ainda assim, três pontos negativos me impossibilitam de recomendar o livro de forma tão franca: a) a naturalização de violências e condutas inapropriadas de homens em posições de poder (descrição de adultério e relações sexuais de diretores com equipe como apenas mais um imponderável da produção); b) a reprodução de uma ideia conservadora e rasa de violência, caracterizando-a apenas como agressões físicas e aparição de sangue; e c) o apagamento do terror como gênero por meio de uma discussão higienista que utiliza o nome "thriller" como meio de se apropriar os filmes de terror respeitados pelo meio (Hitchcock, Spielberg) e ocultar as outras contribuições mais provocativas e contra-hegemonicas do gênero.
Embora seja um livro mais técnico, possui uma fluidez cativante e não deixa que o jargão ofusque o objetivo principal que é o de aproximar o leitor de uma visão mais profunda do cinema. Separados por tópicos,a autora faz um sobrevôo interessante sobre técnicas cinematográficas, análise de gêneros e como isso impacta na construção e no consumo da obra acabada, que é o filme. Sem se limitar a discorrer sobre a teoria, apresenta diversos exemplos em filmes ou cenas em que aqueles conceitos se aplicam ou foram utilizados de forma mais facilmente identificável. Como toda boa panorâmica, ela dá uma ótima visão geral, mas é apenas um passo para quem quer adentrar nesse mundo do cinema. Mas não apenas isso. Só com os conceitos ali apresentados, é possível ver o filme de forma mais completa, aproveitando melhor a complexidade da obra cinematográfica, que, mesmo parecendo simples observações a princípio, se mostram fonte de reflexões que muitas vezes não paramos para fazer.
Uma boa porta de entrada para quem tem interesse em conhecer um pouco mais sobre o universo que envolve a sétima arte — ou mesmo para quem quer enxergar os filmes como algo além de puro entretenimento.
A primeira metade é envolvente, repleta de detalhes sobre o processo de criação de um filme e recheada de histórias divertidas de bastidores. Infelizmente, do meio para o fim, o livro perde bastante do ritmo estabelecido, caindo em descrições simplificadas dos gêneros cinematográficos, seguidas por listas de títulos um pouco extensas demais.
Vi alguns comentários sobre o livro ser muito básico e realmente é. Mas essa é a proposta dele, é um livro de introdução ao tema! Dentro disso, achei perfeito. Tem bastante informação (de forma bem didática) pra começar a traçar um caminho de estudos.
Não é exatamente um manual, eu diria que se encaixa melhor como um livro introdutório para aqueles fãs que gostariam de maior embasamento em suas críticas ou entender porque alguns filmes são ovacionados ou vaiados.
Nesta obra, a autora dividiu a indústria do cinema em várias partes explicáveis e exemplificáveis sem se ater apenas a Hollywood... há várias menções e comparações com produtoras europeias, indianas e asiáticas. Mesmo a brasileira é mencionado, embora isso possar ser mais uma ocasião de comiseração do que de orgulho.
A parte de montagem cinematográfica traz de forma minuciosa suas partes como roteiro, áudio, figurino, enquadramento, etc. com alguns exemplos de filmes emblemáticos por sua performance, boa ou ruim.
É muito interessante, porém pode ser facilmente dispensável para aqueles já acostumados a acompanhar a sétima arte.