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Was in zwei Koffer paßt

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Als Veronika Peters 21 Jahre alt ist, gelangt sie zu einem ungewöhnlichen Entschluss: Sie geht ins Kloster. Motiviert von dem Bedürfnis, ihrem Leben einen tieferen Sinn zu geben, als nutzlose Dinge anzuhäufen, packt sie ihre Koffer und begibt sich in ein Abenteuer mit ungewissem Ausgang. In ihrem faszinierenden Buch erzählt sie lakonisch und offen von den Licht- und Schattenseiten des klösterlichen Lebens – von den inneren und äußeren Konflikten, die sie zu bewältigen hat, und von den Herausforderungen, die ein Leben als Nonne mit sich bringt. Sie berichtet aber auch von den wunderbaren menschlichen Begegnungen, die ihr dort zuteil werden, von der Tiefe und Schönheit der religiösen Rituale und dem Glück der inneren Ruhe. Bis sie beinahe zwölf Jahre später wieder ihre Koffer packt – und in Berlin ein ganz neues Leben beginnt.

Hardcover

First published January 1, 2008

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About the author

Veronika Peters

18 books3 followers

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4 (3%)
Displaying 1 - 14 of 14 reviews
307 reviews3 followers
August 5, 2018
Milhares de pessoas, muitas das que temos entre nossos amigos, parecem estar sempre à procura de um significado maior em suas vidas, de uma paz espiritual que não encontram no dia a dia, de uma comunhão, talvez, um encontro transcendental. Alguns procuram esta espiritualidade nas filosofias orientais ou no estudo de conceitos metafísicos. Tenho certeza grande parte do sucesso de muitas das obras do mago brasileiro, Paulo Coelho, se deve, justamente, a esta procura por um significado maior do que os limites físicos de cada ser. Poucas pessoas, no entanto, se entregam à esta procura na curiosa maneira em que a autora deste livro autobiográfico relata: entrada para um convento.

Considerando-se que Veronika Peters não havia sido educada dentro do catolicismo e que havia saído de casa ainda jovem adolescente de 14-15 anos, rebelde, sua entrada num convento de freiras beneditinas aos 21 anos, já demonstra desde o início desta narrativa a ânsia de um significado maior em sua vida; a incrível sede de reflexão e auto-conhecimento que a absorvem; todas características que a levam a testar seus limites, seguidamente pelos 12 anos que permance no convento. Inicialmente, a autora parece ciente do teste a que se submete:

“O que vai acontecer se eu for privada de toda espécie de “distração”: sem rádio, sem televisão, sem telefone? Vou enlouquecer, ou fazer alguma descoberta? Seja como for, quero conhecer a experiência do silencio, quero sem me distrair, refletir sobre Deus, sobre a minha vida, sobre o mundo”... [pág.45]

Mas, a medida que a vida no convento continua, Veronika, ao contrário do que poderíamos esperar ou ao contrário do que ela mesma esperava, continua procurando por respostas e acalentando dúvidas quanto a sua permanência no local, sem se esquecer de que ainda há algo que lhe escapa.

“Vou bem aqui, é provável que ainda permaneça por algum tempo. Um pequeno mundo próprio, onde não me sinto mais tão estranha como nos primeiros dias, espera aos poucos ser descoberto por mim. Viver por algum tempo nesse lugar, com estas mulheres, em conformidade com esta idéia, parece-me ser a oportunidade para descobrir coisas, que em nenhum outro lugar serei capaz de aprender. Algumas delas possuem algo que eu também gostaria de possuir”. [pág 67-68, em carta a sua amiga Lina].

E assim passam-se doze anos no convento. De noviça à freira, Veronika procura por respostas a perguntas que não sabe formular, mas que sente estarem presentes em sua vida. Através desses anos, temos uma interessante visão da vida num convento moderno. Para quem, como eu, que só conhece o interior dos conventos através de turismo histórico, da leitura de Vida de Santa Teresa e de produções Hollywoodianas, foi uma verdadeira lição do modernismo católico. Mas mesmo através destes estágios todos para total aceitação da vida como freira, Veronika se sente em descompasso com a comunidade e é frequentemente advertida por isso:

“– Você está me ouvindo? Por que fica tão dura assim atrás do volante?
– Desculpe, eu ainda não me sinto muito à vontade no meu novo papel.
– Você não está representando papel nenhum.
– Ainda preciso me exercitar para ser o que represento com esta roupa.
– Isso todas nós precisamos”. [pág. 89]

Eventualmente Veronika sai do convento. E escreve o livro sobre sua vida lá. A popularidade deste romance, (Was in zwei Koffer passt), foi um dos dez livros mais vendidos na Alemanha em 2007, onde permaneceu na lista da Der Spiegel por mais de seis meses, é um testemunho do grande número de pessoas se identificam com a procura espiritual. E como o texto da editora mesmo diz, esse verdadeiro fenômeno editorial já demonstra um significativo sintoma social. Um texto leve, de leitura muito rápida, que encoraja todos seus leitores a perseguirem os caminhos — mesmo que difíceis — na procura de sua própria espiritualidade.

24/09/2009
1,368 reviews6 followers
April 23, 2023
Sehr interessanter Lebensabschnitt der Autorin, die 10 Jahre als Nonne in einem Kloster verbracht hat und hier von ihrer Zeit mit den Klosterschwestern und ihrer Erfahrung erzählt.
Profile Image for Claudia.
2 reviews
July 9, 2025
Hat einen detaillierten Einblick in das Klosterleben geboten, war unterhaltsam zu lesen und hat mich berührt. Allerdings hat mir dann doch eine gewisse Tiefe gefehlt.
36 reviews
August 9, 2025
Seit bestimmt zehn Jahren mal wieder gelesen, schön zu sehen, wie ich mich verändere.
Profile Image for gardienne_du_feu.
1,450 reviews12 followers
July 23, 2020
Veronika hat mit 21 eine unglückliche Kindheit mit einem trinkenden Vater hinter sich, war in der Frankfurter Hausbesetzerszene zugange und arbeitet nun mit schwererziehbaren Jugendlichen. Und sie ist auf der Suche nach einem Sinn im Leben, hat schon einiges ausprobiert und traf schließlich bei einem Seminar eine Nonne, die sie faszinierte.

Nach einem Kurzaufenthalt im Kloster kehrt sie eines Tages dorthin zurück, das Wichtigste in zwei Koffer gepackt, und erklärt, dass sie in den Konvent eintreten möchte. Ihren Freunden fällt es schwer, für diesen Schritt Verständnis aufzubringen. Selbst ein befreundeter Priester rät ihr davon ab, doch Veronika hat ihren Entschluss gefasst und legt nach Postulat und Noviziat eines Tages die ewigen Gelübde ab.

Der Weg dorthin ist nicht einfach und vom ersten Tag an von Selbstzweifeln geprägt. Veronikas eher rebellischer Natur widerstrebt ein strikter Gehorsam zutiefst, was öfter zu Spannungen zwischen ihr und manchen Schwestern führt, doch sie lernt auch einige lebenskluge, eigensinnige und witzige Nonnen kennen und versucht, in der Gemeinschaft ihren eigenen Platz zu finden.

Abgesehen davon, dass die Beweggründe, warum Veronika ins Kloster eingetreten und geblieben ist, ein wenig schwammig bleiben und für mich nicht hundertprozentig nachvollziehbar dargestellt sind, ein schönes Buch über das Leben in einem Nonnenkloster und ein interessanter Blick hinter die Mauern der Klausur, insbesondere auch lesenswert für Menschen, in deren Köpfen Nonnen von früh bis spät fromme Lieder singen und dabei Priestergewänder besticken.

Diese altmodische Art von Frömmigkeit gibt es natürlich auch in Veronikas bayerischem Kloster, doch mindestens genauso viele Schwestern stehen auch mit Schleier und Habit mit beiden Beinen fest auf dem Boden der Tatsachen. Besonders die alte Obstgärtnerin Paula mit ihrem Hang zu wüsten Traktorfahrten, die in ihrer rheinischen Geradlinigkeit nie ein Blatt vor den Mund nimmt, ist mir beim Lesen sehr ans Herz gewachsen.

Man begleitet Veronika durch ihre "Klosterjahre", wie der Untertitel sagt, vom Eintrittstag bis zu dem Tag, an dem sie das Kloster freiwillig eines Mannes wegen verlässt, und erhält in humorvollem und freimütigem Ton einen ziemlich spannenden Einblick in ihre Gedanken und Gefühle. Veronika ist sicher keine typische tiefgläubige Nonne und vielleicht nicht ganz repräsentativ für das Gros der Ordensfrauen, aber ihr Bericht wirkt sehr authentisch und verzichtet auf angenehme Art auf Vorurteile und Wertungen. Die große Auseinandersetzung mit Glaubensfragen findet man hier sicher nicht, doch das ist auch nicht das Anliegen des Buches, das ich sehr gerne gelesen habe.
Profile Image for ~Annaki~.
185 reviews6 followers
September 11, 2018
I really enjoyed this book, loved hearing about the everyday life and details of convent life. And I loved how it was not a preachy book trying to convert me and also not meant to criticize or ridicule convent life. It was a sober, matter of fact portrayal of the life.

However, I would have liked to have heard more about the authors reasons for joining the convent, that part seemed very unclear to me and even her reasons for staying and later leaving. I did not get the impression that there was much of any religious or spiritual reason for her being there and so it felt a bit... amputated, there was some level of depth lacking from the experience of reading this book. It was very unfulfilling to read a book about a nun in a convent and then hearing almost nothing about her spiritual journey.
42 reviews4 followers
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November 15, 2010
La prima cosa che fa Veronika appena entra nella sua cella di novizia è staccare il crocefisso dal muro. "L'ho tolto perché la figura di un cadavere inchiodato al legno mi era sgradevole", spiega all'attonita madre superiora.

Entrata in monastero senza alcuna vocazione (e praticamente senza fede), per cercare il senso della vita lontano da una famiglia distrutta e un padre violento, Veronika rimarrà benedettina per tredici anni, arrivando a prendere i voti solenni. Finché un giorno...

Piccola nota: Non so se è colpa dell'autrice o del traduttore, ma sono usati spesso i termini impropri di "suora" e "convento", anziché "monaca" e "monastero" come sarebbe più corretto riferendosi a una comunità di benedettine, che non sono un ordine mendicante.

Profile Image for Annet.
13 reviews1 follower
August 23, 2009
Leichte Lektüre mit wenig spiritueller Tiefe. Nur auf wenigen Seiten blitzt die Frage nach Gott / Gottsuche auf, also die (erwartete) eigentliche Grundlage eines Klosterlebens. Man ist versucht, das Ende vorauszusehen. Oder spielt dem Leser nur die eigene Selbstgerechtigkeit einen Streich?
Dies ist ein autobiographisches Zeugnis, kein Sachbuch über Klosterleben. Eine Auseinandersetzung der Erzählerin mit der eigenen Heimatlosigkeit, dem Auf-der-Flucht-Sein, dem Ankommen-Wollen und Ankommen-Fürchten. Deutlich wird, was sie in dieser Hinsicht im Kloster sowohl sucht als auch fürchtet, wie sie daran reift und schließlich der Weg fast zwangsläufig (?) "weiter" führt, wie sie formuliert.
Profile Image for Marina Sofia.
1,350 reviews287 followers
August 30, 2015
Bit disappointing - with a very abrupt ending. The descriptions of convent life and the eccentric/charming/varied characters there. But the narrator (it's an autobiographical account) comes across as a self-centred, rather shallow character, and I'd have liked a more in-depth examination of her struggle with beliefs and faith.
Profile Image for Karo.
11 reviews9 followers
June 23, 2009
Eine beeindruckende Schilderung des Klosterlebens. Charaktere, die einem sofort sympathisch sind.
78 reviews
January 5, 2010
Hat mich absolut gefesselt - nicht nur wegen der unbekannten Klosterwelt, sondern auch wegen der brillant beschriebenen inneren Konflikte der Autorin.
Profile Image for Sissi.
150 reviews2 followers
April 5, 2015
sehr interessantes Buch für alle, die sich fürs Klosterleben interessieren
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