Joaquim Maria Machado de Assis, often known as Machado de Assis, Machado, or Bruxo do Cosme Velho, (June 21, 1839, Rio de Janeiro—September 29, 1908, Rio de Janeiro) was a Brazilian novelist, poet, playwright and short story writer. He is widely regarded as the most important writer of Brazilian literature. However, he did not gain widespread popularity outside Brazil in his own lifetime. Machado's works had a great influence on Brazilian literary schools of the late 19th century and 20th century. José Saramago, Carlos Fuentes, Susan Sontag and Harold Bloom are among his admirers and Bloom calls him "the supreme black literary artist to date."
Foi muito bom e surpreendente reler Machado de Assis. Acredito que como a maioria das pessoas, meu primeiro contato com os livros dele foi no Ensino Médio e à contra gosto, o que resultou em uma experiência péssima. Tudo que eu queria era terminar de ler o mais rápido possível e me livrar das provas de literatura sobre ele. Agora, felizmente fora do Ensino Médio, voltei a ler o trabalho dele e adivinha? Eu adorei, de verdade. Mesmo que tenham sido pequenos contos e uma leitura super rápida, achei bom demais. Com toda certeza voltarei a ler mais livros dele e não vai demorar.
Antes de ler este livro, tinha um pouco de esperança de ver outras abordagens de personagens femininas por Machado, mas são as típicas mulheres machadianas: doces, submissas, perspicazes, oportunistas.
Certa vez li sobre uma explicação a isso, de que, por Assis escrever, inicialmente, para um público feminino, em revistas e colunas nos jornais, fosse plausível retratar o imaginário que tinha de suas leitoras da época em suas personagens, para identificação.
Me lembra algumas flores como a Vinca de Madagascar e Hortência: belas, delicadas, possuem funções medicinais, mas podem também trazer danos e até morte (a depender da dose e da vulnerabilidade a sua toxicidade).
Uma leitura rapidinha para complementar a meta do ano rsss
Mas, algumas coisas me chamaram a atenção nesse livro. É estranho pensar em uma época que as mulheres eram vistas como pessoas que morriam de amor (literalmente), e tudo de uma forma muito poética. Os contos seguem uma linha de raciocínio, são semelhantes entre si, mas ainda sim, não são cansativos. A escrita de Machado é realmente algo extraordinário de se ler, vale a leitura.
Todos os anos, eu finalizo a última semana do ano com meus autores prediletos, aqueles que fazem meu coração pulsar e minha alma sentir, ventilar, respirar. Machado, que saudade de você que eu estava! E lá vamos nós! Em uma horinha, lí estes “contos” que “não contos, tão pouco romances, caro leitor.” E fui absorvida pelo instante de vida destas cinco mulheres.