In this book, André Luiz analyzes the various aspects of mediumship, emphasizing the efforts of mediums who are faithful to the spiritual mandate received prior to their reincarnation. He also warns of the risks involved in poor exchanges between the two worlds. It talks about trance, somnambulism, possession, clairvoyance, out-of-body experiences, fascination, psychometry, and the mediumship of physical effect, among others. It is a technical study of great relevance that discloses the ways in which Spirits act during intricate processes of communication with the incarnate beings. It conveys concepts of spirituality received from enlightened mentors, which contain explanations of philosophical, scientific, and evangelical nature, indispensable to those who are dedicated to the study of mediumship.
Francisco de Paula Cândido Xavier, popularly known as Chico Xavier was a popular "medium" in Brazil's Spiritism movement and wrote 412 books through a process known as psychography. The profits of his books were all donated into charity work.
He influenced the establishment of Kardecist Spiritism as one of the religions professed in Brazil.
In 1981 and 1982, Chico Xavier was nominated for the Nobel peace prize and on October 3, 2012, was named as "The Greatest Brazilian of all time" by one of the biggest brazilian television channel (SBT), based on a viewer-supported survey.
E chegamos ao 8ª livro da série "A Vida no Mundo Espiritual": Nos Domínios da Mediunidade.
Eu achava que nenhum superaria Missionários da Luz no meu coraçãozinho, porém, contudo, todavia, me enganei.
Apenas que aula maravilhosa que tive sobre mediunidade tanto na teoria, prática quanto nas "problemáticas" do dom mediúnico.
Aqui temos André Luiz de volta ao modo "observativo" junto com Hilário. Os dois são guiados por Aulus em todos os momentos.
Temos o trio conhecendo o grupo mediúnico de Raul Silva e nos é mostrado as variadas formas de mediunidade nos exemplos de Celina, Eugênia e Antônio Castro e de como eles lidam com seus dons.
Um fato que me chamou muito a atenção é de como a Espiritualidade cuida de cada médium de forma individual, é o famoso "cada pessoa, um universo". O que vale para um, não adianta para outro por causa do nível evolutivo, entendimento e estudo.
Além tudo, também conhecemos todos os detalhes do desligamento do corpo de Elisa, o auxílio dos médiuns com duas senhoras com problemas de saúde. e as problemáticas de como a fascinação e vampirização podem interferir, seriamente, nos matrimônios.
A leitura é fluída e super entendível, mesmo com algumas palavras "mais rebuscadas".
Quem está iniciando na Doutrina é uma ótima oportunidade. Pode ser lido individualmente, porém, André Luiz comenta algumas coisas que aconteceram em Missionários da Luz. Quem não leu vai ficar boiando.
André Luiz, Hilário e dezenas de outros espíritos, num curso rápido de ciências mediúnicas, assistem à palestra do instrutor Albério, que esclarece ser a mente a base de todos os fenômenos mediúnicos. Na família terrena, que é a própria humanidade, agimos e reagimos uns sobre os outros, através da energia mental em que nos renovamos constantemente. Assim, criamos, alimentamos e destruímos formas e situações, paisagens e coisas, com o que estruturamos nossos destinos. A mente é um núcleo de forças inteligentes que geram sutil plasma, o qual, ao exteriorizar-se, oferece recursos ao que pensamos. No mundo mental do agente um eventual recipiente pode interpretar os pensamentos recebidos, limitando-os à sua capacidade. ‘Vibrações compensadas’, ao contrário, exprimem valores mentais de qualidades idênticas. Ao médium compete elevar seu padrão, pelo estudo e prática de virtudes, para só assim recolher mensagens das Grandes Almas. Especializando conhecimentos sobre mediunidade, André Luiz e Hilário recebem do Assistente Áulus a descrição de um aparelho pequeno e leve, na forma de uma pasta, denominado ‘psicoscópio’. Esse aparelho possibilita identificar as vibrações da alma e observar a matéria, tudo isso sem grande concentração mental. Com ele, os espíritos classificam, de imediato, as possibilidades de um médium ou de um grupo mediúnico, segundo as radiações que projetam: a moralidade, o sentimento, a educação e o caráter. Os três espíritos (Áulus, André Luiz e Hilário) se dirigem ao plano terreno e adentram numa ‘casa espírita-cristã’. André Luiz e Hilário deslumbram-se ao utilizarem o psicoscópio e verificar a harmonia dos dez médiuns, a se expressar por um sublime espetáculo de luzes, de ambos os Planos da vida. Vêem raios vitais do Plano terreno que Áulus denominou de ‘raios ectoplásmicos’. É feita apresentação dos médiuns que formam o grupo mediúnico no qual André Luiz e Hilário irão permanecer em estágio de aprendizado, sob assistência de Áulus. A ‘ficha psicoscópica’ demonstra a natureza dos pensamentos do espírito focalizado. É esclarecida a importância do cérebro, onde se concentram todas as manifestações da individualidade, a governar as ações oriundas dos estímulos da alma, a partir dos pensamentos. É citado o perigo que ronda os médiuns que se julgam donos de recursos espirituais que não lhes pertencem. Os expositores evangélicos (de todas as religiões) são comparáveis a técnicos eletricistas, a desligar ‘tomadas mentais’ de encarnados e desencarnados, através das suas boas palavras contendo princípios libertadores na esfera do pensamento. Por isso, são alvo de espíritos vampirizadores que a eles se opõem ferreamente, às vezes, provocando sono nos ouvintes. Espíritos necessitados trazidos à reunião apresentavam lesões perispirituais (mutilações, ulcerações, paralisias). Há descrição de dois casos sobre hipnotismo e obsessão: o primeiro, ligado a vigorosa sugestão póshipnótica (gerando amnésia) e o segundo, versando sobre força hipnotizante (acatamento de sugestão de maldição e conseqüente concretização dessa maldição). André Luiz utiliza o psicoscópio em encarnados. São descritos os preparativos espirituais para uma reunião mediúnica: o dirigente espiritual atenua seu tom vibratório para se compatibilizar com o do dirigente encarnado, transferindo-lhe energia mental, que se traduzia por forças que resultavam em palavras e raios luminosos. É explicitado como cada pensamento tem peso próprio, conforme seja de crueldade, revolta, tristeza, amor, compreensão, alegria, etc., expressos pela onda mental (em palavras orais ou escritas). Há valiosa explicação de como perceber e identificar o teor de interferências em nossa mente. É descrito um caso de obsessão por paixão. A psicofonia é descrita de forma simples, qual processo de enxertia neuropsíquica. O médium ‘empresta’ seu órgão vocal e possibilidade das sensações, mas permanece no comando firme da vontade, limitando caprichos e excessos, mantendo dessa forma a dignidade do trabalho caridoso e do próprio recinto. O Mentor espiritual recomenda a abstenção de perguntas ao visitante espiritual necessitado (com alienação mental) perguntas essas que procurassem identificá-lo. Se um psicofônico em serviço duvidar de sua mediunidade o visitante espiritual que estiver atendendo será expulso e o socorro se tornará anulado. É descrito o processo de regressão de memória (no Plano Espiritual), com ajuda de uma tela (de um metro quadrado, aproximadamente) formada de gaze tenuíssima. O aparelho se denomina ‘condensador ectoplasmático’ e funciona sob apoio dos médiuns. As cenas vistas pelo protagonista, o espírito necessitado, são também percebidas intuitivamente pelo doutrinador, possibilitando-lhe o amparo adequado. É levado à reunião mediúnica um espírito infeliz que há mais de dois séculos permanecia estagnado no egoísmo e apegado aos bens materiais. Foi atendido por médium psicofônica passiva (exteriormente), mas com absoluto controle moral do exercício mediúnico no qual se manteve presente e responsável. Quando a pessoa que é médium de psicofonia não possui méritos morais para a autodefesa, pode ser levada à possessão. Vemos aqui a inconveniência da presença na reunião mediúnica de pessoas necessitadas, principalmente as epilépticas. Nesses casos, geralmente ocorrem crises de epilepsia, por possessão espiritual. Tal crise, que pela medicina terrestre é um ataque epiléptico, contudo, para o plano espiritual, é considerada um ‘transe mediúnico de baixo teor’. No caso focalizado, quando o espírito obsessor é admitido na reunião ocorre grave crise orgânica no obsidiado. Novamente se confirma a inconveniência de encarnados obsidiados assistirem à reunião mediúnica. Num dos casos relatados, com a chegada do espírito perseguidor, a mulher perseguida (encarnada), presente, começa a gritar, transfigurada, contorcendo-se em pranto convulsivo, tendo a respiração sibilante e opressa. Nem preciso alongar considerações, pois é evidente o perigo que tais acontecimentos podem representar para o encarnado, além do potencial desequilíbrio que tende a colocar em risco o clima vibratório da reunião mediúnica. A ajuda ao encarnado necessitado será produtiva com o seu encaminhamento às palestras evangélicas, à recepção de passes, ao engajamento em atividades assistenciais, ao estudo doutrinário constante e principalmente, por preces e auto-reforma. Vemos ainda citação da aplicação de eletrochoque em pessoas com crises histéricas (dementes). Ainda bem que tal recurso médico, atualmente, se mostra improdutivo e mesmo contra-indicado. É descrito detalhadamente o fenômeno de desdobramento do médium, seguido de psicofonia, tudo sob ação do plano espiritual. Há referências sobre o ‘duplo etérico’, aqui considerado como ‘eflúvios vitais’ situados entre a alma e o corpo. O duplo etérico se desintegra com a morte física. A fluidificação da água é mostrada, sendo relatados os benefícios de medicação que promove. A clarividência e a clariaudiência são faculdades mediúnicas de percepção mental. Surdos e cegos encarnados podem ouvir e ver através de outros recursos, se convenientemente educados para isso. Há preciosa lição sobre os sentidos físicos e a mente. Formas-pensamento positivas criadas por mentor espiritual são vistas por médiuns clarividentes. Por esse mesmo processo obsessores sugerem às suas vítimas impressões alucinatórias. A renovação mental é tida como o único meio de recuperação da harmonia, particularmente nos casos de ‘mediunidade torturada’. A educação mediúnica, a leitura de livros de autoria dos orientadores do progresso, a bondade, a elevação de si mesmo, enfim, tais os deveres do bom médium. ‘Amor e sabedoria: asas para o vôo definitivo, no rumo da perfeita comunhão com o Pai Celestial’. Vemos também o caso de um marido temperamental e atrabiliário que cedo desencarnou e a seguir tentou transformar a viúva em serva, não o conseguindo, sendo ela médium vigilante, de excelsas virtudes. Em conseqüência, tal marido estagiou em zonas purgatoriais até reconsiderar suas atitudes. Aí, então, passou a contar com o auxílio da ex-esposa (embora não seja regra, foi-lhe permitido semanalmente se aproximar do antigo lar), onde a acompanha no culto íntimo da oração e nas tarefas mediúnicas. Nisso o livro cita o ‘piche gaseificado’ que predomina nos ambientes trevosos. Há proveitosa lição sobre obsessão recíproca entre encarnado e desencarnado. O livro faz apontamentos sobre a inexorabilidade da Lei de Ação e Reação, por meio de dolorosas reencarnações às ‘almas necrosadas nos vícios’: mongolismo, hidrocefalia, paralisia, cegueira, epilepsia secundária, idiotismo, aleijão de nascença, etc. são recursos angustiosos, mas necessários. É citado o exemplo de um hábil médium psicógrafo que, bebendo e fumando num restaurante, escrevia idéias escabrosas que captava de um infeliz espírito ao qual estava imantado. O objetivo desse obsessor era perturbar uma jovem encarnada, envolvida com um crime. Em oposição a esse triste quadro a equipe espiritual, com André Luiz, vê uma ambulância passar por eles e nela um médico acompanhado de um espírito que lhe envolvia a cabeça em ‘roupagem lirial, com suaves irradiações calmantes de prateada luz’. Tem a narração de como é realizada a segurança da reunião mediúnica, a cargo do plano espiritual e como uma médium dedicada, com ideal de amor, é assistida pelos benfeitores espirituais. É-nos mostrado como proceder no atualmente chamado ‘atendimento fraterno’, a desenrolar-se nos dois planos, sem individualizar o auxílio, mas com sugestões evangélicas tendo endereço certo, aos necessitados. Notável citação é a do ‘espelho fluídico’ a mostrar aos espíritos protetores o perispírito da pessoa ausente para a qual alguém formulara petição, por escrito: vendo as necessidades, inspiravam a médium psicografa a anotar a orientação e o atendimento adequados. O ‘mandato mediúnico’, aqui largamente explicitado, constitui inapreciável condição do médium compromissado com o dever, mas sobretudo com o Evangelho de Jesus. As instruções têm clareza e ao mesmo tempo advertências, sendo lição imperdível a todos os médiuns. São oportunas as instruções versando sobre passes e passistas. Tantas e sublimes são as explicações que impedem a síntese. Não obstante, eis os tópicos: toque desnecessário; chispas luminosas saindo das mãos; energias circulando da mente do passista às suas mãos; força magnética isenta de moral; médium curador sem moral, resvalando para situações difíceis; necessidade do estudo pelo médium; força da prece sincera; recepção positiva e negativa por parte do paciente; causas espirituais das doenças; a cura pela renovação dos pensamentos; passes à distância. Uma médium revive cenas do seu passado infeliz e apresenta um quadro de animismo. Não se trata de mistificação inconsciente ou subconsciente, mas sim de emersão no passado, tal fato caracterizando uma doente mental, necessitada de auxílio evangélico, qual se fosse uma sofredora desencarnada, visitando a reunião mediúnica. No caso, muito comum entre encarnados, era alguém que renasceu pela carne, sem renovar-se em espírito, tal como acontece com mendigos que reencarnam envergando o esburacado manto da fidalguia efêmera que envergaram outrora! Noutro caso, um doloroso caso de mediunidade destrambelhada, sob ação cruel de um obsessor desencarnado, põe a descoberto fatos infelizes que já duram um milênio. A vítima de uma vingança, uma médium, tem tanta sintonia com seu algoz, que retransmite palavras num dialeto já morto, usado ao tempo passado no qual ambos se acumpliciaram em crime. Esse fenômeno caracteriza a ‘mediunidade poliglota’ ou xenoglossia. De igual processualística ocorre à mediunidade pela qual um médium psicógrafo registra texto em idioma que lhe é desconhecido na atual existência. É analisado o caso de uma pessoa que quando desencarnada esteve sintonizada e subjugada por espíritos delinqüentes. Ao reencarnar, essa pessoa trouxe deficiências orgânicas. A mediunidade entre familiares é exposta com preciosas advertências, eis que quase sempre, num lar, reencontram-se espíritos que no passado vivenciaram desajustes, ou que tenham se unido para desajustar o próximo. Então, num e noutro caso, entre quatro paredes do lar, o clima obsessivo resultante desse reencontro (proporcionado pela caridade de Deus, via reencarnação) tem abençoadas e múltiplas oportunidades de reconstrução, individual e familiar, com a conquista da paz. A invigilância moral e os descaminhos dela resultantes geram angústias que, sem esforço, não se dissipam: ao contrário, fixam-se na mente de quem assim procede. Isso pode demorar séculos (cristalização do e no tempo), gerando ‘múmias espirituais’, isto é, espíritos hibernados no autodesequilíbrio. Por isso é que ocorrem as reencarnações compulsórias e difíceis, a benefício desses prostrados na evolução, a título de doce constrangimento (processo de reequilíbrio) da dor. A fixação mental gera os padecimentos da amnésia, esquizofrenia e paranóia. Achei legal a parte que descreve num museu alguns objetos que apresentam-se revestidos de fluidos opacos, fruto das multiplicadas lembranças dos que os possuíram (encarnados ou desencarnados). A imanação de objetos pela força mental sobre eles impregna-os de formas-pensamento, as quais, o médium psicômetra pode conhecer, mediante toque neles. O ultraje à oração e à mediunidade é exposto mostrando penoso quadro em que espíritas medianamente esclarecidos, mas médiuns ociosos, exploram espíritos desencarnados de condição inferior, para a solução de problemas materiais. A vampirização se torna recíproca (entre encarnados e desencarnados). André Luiz filosofa, mais uma vez, sobre a bênção da pedagogia divina: ‘a dor é o grande ministro da Justiça Divina’! também diz o livro que as chamadas ‘sessões de materialização’, segundo o plano espiritual, só se justificam quando são realizadas com altos objetivos morais, como por exemplo, a cura de doentes encarnados. Os Espíritos desencarnados que agem nessas reuniões extraem forças de pessoas, de objetos e da Natureza, as quais se casam aos elementos espirituais. São enérgicos os alertas quanto aos perigos dessas reuniões, tendo em vista que os encarnados que dela participam devem ter sentimentos purificados, a par de conduta cristã, o que dificilmente acontece, coletivamente. As infinitas possibilidades de emprego do ectoplasma são aqui enunciadas, sendo explicitadas suas excelsas propriedades, de transporte de matéria de qualquer natureza, inclusive o corpo humano, através de desmaterialização num ponto e rematerialização em outro, próximo ou distante. Há ligeira crítica sobre a sinonímia utilizada pela Metapsíquica, em contraponto à simplicidade evangélica. Prestes a concluir o proveitoso estágio na companhia do assistente Áulus, André Luiz ainda narra novas e belíssimas considerações ouvidas dele, sobre o Espiritismo, sobre a mediunidade e sobre o comportamento dos médiuns. Nas ultimas páginas, as várias e sublimes ações dos diferentes médiuns são filosoficamente enunciadas, com raros timbres, poético e moral. O sacerdócio da paternidade e da maternidade é expresso com eloqüência evangélica, posto que é no lar que a mediunidade se mostra mais espontânea e mais pura. E realmente por fim a agradabilíssima surpresa no fecho deste livro: o próprio André Luiz profere uma prece aos benfeitores espirituais. Sem identificar, a prece reporta-se à gratidão dele para com o bondoso Áulus. * Eis alguns trechos: “Atraímos os espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos por eles atraídos; e se é verdade que cada um de nós somente pode dar conforme o que tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com aquilo que dá... Dispensamos qualquer regime de perseguição ou denúncia. Encarrega-se a vida de colocar-nos no lugar que nos compete... Penetramos forçosamente no inferno que criamos para os outros, a fim de experimentarmos, por nossa vez, o fogo com que afligimos o próximo. Ninguém ilude a justiça. As reparações podem ser transferidas no tempo, mas são sempre fatais... Quando o amor não sabe dividir-se, a felicidade não consegue multiplicar-se... Cada mente vê nos outros aquilo que traz em si mesma... Há dolorosas reencarnações que significam tremenda luta expiatória para as almas necrosadas no vício. Temos, por exemplo, o mongolismo, a hidrocefalia, a paralisia, a cegueira, a epilepsia secundária, o idiotismo, o aleijão de nascença e muitos outros recursos, angustiosos embora, mas necessários, e que podem funcionar, em beneficio da mente desequilibrada, desde o berço, em plena fase infantil. Na maioria das vezes, semelhantes processos de cura prodigalizam bons resultados pelas provações obrigatórias que oferecem... Encontramos sempre o que procuramos ser... Muita vez, pedimos o que não conhecemos, recolhendo o que não desejamos. No fim, porém, há sempre lucro, porque o Senhor nos permite retirar de cada situação e de cada problema, os preciosos valores da experiência... A dor em nossa vida íntima é assim como o arado na terra inculta. Rasgando e ferindo, oferece os melhores recursos á produção... O intercâmbio de alma para alma, entre pais e filhos, cônjuges e irmãos, afeiçoados e companheiros, simpatias e desafeições, no templo familiar ou nas instituições de serviço em que nos agrupamos, é, em razão disso, a bem dizer, obrigatório e constante. Sem perceber, consumimos ideias e forças uns dos outros... O tempo, para nós, é sempre aquilo que dele fizermos. Para melhor compreensão do assunto, lembremo-nos de que as horas são invariáveis no relógio, mas não são sempre as mesmas em nossa mente. Quando felizes, não tomamos conhecimento dos minutos... Quase todas as perturbações congeniais da mente, na criatura reencarnada, dizem respeito a fixações que lhe antecederam à volta ao mundo. E, em muitos casos, os espíritos enleados nesses óbices seguem do berço ao túmulo em recuperações gradativas, experimentando choques benéficos, através das terapêuticas humanas e das exigências domésticas, das imposições dos costumes e dos conflitos sociais, deles retirando as vantagens do que podemos considerar por ‘extroversão’ indispensável à cura das psicoses de que são portadores...”
No 8° livro da coleção "A vida no mundo espiritual", André Luiz nos narra inúmeros casos de mediunidade e suas diversas formas de manifestações em graus menores e/ou maiores, e também médiuns que passam por obsessões, provas e inúmeras dificuldades. É uma excelente livro de estudo.
É um livro que nos deixa bem reflexivos quanto ao uso de nossas mediunidades, e como estamos expostos as dificuldades e provas.
Nos mostra como funciona os bastidores de uma mesa mediúnica, como os espíritos auxiliam e inspiram os médiuns encarnados, as complicações e o mal uso da mediunidade.
Cada capítulo é abordado um assunto diferente, com casos reais de diferentes médiuns, e em cima da narração, o instrutor Áulus, nos traz reflexões sobre o que está acontecendo. André Luiz e Hilário também participam dos capítulos questionando uma série de fatos que acontecem e isso também nos ajuda a entender melhor.
É um livro denso, complexo, mas que vale a pena ser lido e analisado profundamente. A escrita é aparentemente mais tranquila que em comparação a outros livros da mesma coleção.
"O futuro pertence ao Espírito!"
"Da superestrutura dos astros à infraestrutura subatômica, tudo está mergulhado na substância viva da mente de Deus, como os peixes e as plantas da água estão contidos no oceano imenso."
"Médiuns somos todos nós, nas linhas de atividade em que nos situamos."
"Atraímos os Espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos por eles atraídos; e se é verdade que cada um de nós somente pode dar conforme o que tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com aquilo que dá."
"A morte é continuação da vida, e na vida, que é eterna, possuímos o que buscamos."
"(...) somos naturalmente vítimas ou beneficiários de nossas próprias criações, segundo as correntes mentais que projetamos, escravizando-nos a compromissos com a retaguarda de nossas experiências ou libertando-nos para a vanguarda do progresso, conforme nossas deliberações e atividades, em harmonia ou em desarmonia com as Leis eternas..."
"(...) nos afeiçoemos aos exercícios da meditação, ao estudo edificante e ao hábito de discernir para compreendermos onde se nos situa a faixa de pensamento, identificando com nitidez as correntes espirituais que passamos a assimilar."
"A mediunidade é um dom inerente a todos os seres, como a faculdade de respirar, e cada criatura assimila as forças superiores ou inferiores com as quais sintoniza. Por isso mesmo, o divino Mestre recomendou-nos oração e vigilância para não cairmos nas sugestões do mal, porque a tentação é o fio de forças vivas a irradiar-se de nós, captando os elementos que lhe são semelhantes e tecendo, assim, ao redor de nossa alma, espessa rede de impulsos, por vezes irresistíveis."
"Estudemos trabalhando. O tempo utilizado a serviço do próximo é bênção que entesouramos em nosso próprio favor, para sempre."
"(...) todos somos enfermos, mas não nos cabe perder a confiança. Somos filhos de nosso Pai celestial que é sempre pródigo de amor."
"Mediunidade é sintonia e filtragem. Cada Espírito vive entre as forças com as quais se combina, transmitindo-as segundo as concepções que lhe caracterizam o modo de ser."
"(...) o perdão é o remédio que nos recompõe a alma doente... Não admita que o desespero lhe subjugue as energias!... Guardar ofensas é conservar a sombra. Esqueçamos o mal para que a luz do bem nos felicite o caminho..."
"O pensamento espalha nossas próprias emanações em toda parte a que se projeta. Deixamos vestígios espirituais onde arremessamos os raios de nossa mente, assim como o animal deixa no próprio rastro o odor que lhe é característico, tornando-se, por esse motivo, facilmente abordável pela sensibilidade olfativa do cão."
"Todos os problemas criados por nós não serão resolvidos senão por nós mesmos."
"Em tudo, vemos integração, afinidade, sintonia... E de uma coisa não tenhamos dúvida: pelo pensamento, comungamos uns com os outros, em plena vida universal."
"Trabalhemos com bom ânimo, o tempo conjugado com o serviço no bem é o alicerce de nossa vitória."
"A mediunidade como instrumentação da vida surge em toda a parte. O lavrador é o médium da colheita, a planta é o médium da frutificação e a flor é o médium do perfume. Em todos os lugares, damos e recebemos, filtrando os recursos que nos cercam e moldando-lhes a manifestação, segundo as nossas possibilidades."
"Todos os homens em suas atividades, profissões e associações são instrumentos das forças a que se devotam. Produzem, de conformidade com os ideais superiores ou inferiores em que se inspiram, atraindo os elementos invisíveis que os rodeiam, conforme a natureza dos sentimentos e ideias de que se nutrem."
"A família consanguínea é uma reunião de almas em processo de evolução, reajuste, aperfeiçoamento ou santificação. O homem e a mulher, abraçando o matrimônio por escola de amor e trabalho, honrando o vínculo dos compromissos que assumem perante a Harmonia universal, nele se transformam em médiuns da própria vida, responsabilizando- se pela materialização, a longo prazo, dos amigos e dos adversários de ontem, convertidos no santuário doméstico em filhos e irmãos."
André Luiz dá continuidade ao seu - e ao nosso - estudo da vida focando na interação complexa entre Espíritos, mais notadamente entre encarnados e desencarnados, pelo processo da mediunidade.
Muitos fenômenos são apreciados e analisados mas, assim como a própria codificação direciona, o autor espiritual deixa bem claro que o mais importante é o conteúdo, e não a forma (ou os processos, que seja) - que mais importa àqueles que realmente desejam sua própria melhoria e consequente elevação/evolução.
O livro aborda a mediunidade nas suas diversas formas de manifestação, tendo a essência a vibração de energia. Um livro denso, que faz pensar. Deve ser lido após outras leituras sobre o tema. Não recomendo como uma primeira leitura.
Livro vem em complementação com os estudos dos livros dos médiuns acerca da mediunidade. Leitura valida e muito informativa, uma luz sobre a afirmação d que somos todos médiuns.
It is a beautiful path to understand the roots and needs of moral progress going along with intelectual progress (as said by Emmanuel). This book unveils the mediumship in a lovely, easy (as much as possible) and technical way. A “must read” for those who wants to know more about mediumship.
Mais um maravilhoso livro da série de André Luiz. Aborda as diferentes formas de mediunidade, como instrumento mesmo de mediação de energias. Muito rico de conhecimento!
Os livros de André Luiz hoje são considerados de grande importância nos estudos espíritas, sem sombra de dúvidas. Está obra em particular describe e explica vários tipos de mediunidades, colocando-as em perspectivas nos trabalhos relacionados à mediunidade. Você deve ler este livro como complemento importantíssimo para seu conhecimento, especialmente se você se desempenha como médium (ou não) ou trabalha em um grupo mediúnico, não só dentro da doutrina espírita, mas também em outras vertentes.
Quarta ou quinta vez que o leio. Sempre um manancial de informações, inspirando sentimentos de amor, serviço e renúncia em prol do bem de todos e da libertação de si mesmo. Maravilhosa análise da mediunidade sob o ponto de vista do mundo espiritual, revelando nossa responsabilidade enquanto encarnados diante da fenomenologia, para o melhor aproveitamento no que toca nossa evolução. Muita gratidão sempre, amados Chico e André!