Dieser "Liebes-Roman mit Bildern und wirklich lebenden Menschen" führt mitten in das Leben der Berliner Boheme vor dem Ersten Weltkrieg. In Briefen an ihren Mann Herwarth Walden erzählt Else Lasker-Schüler Geschichten rund um das Café des Westens, schreibt mit Verve und Witz von allen Herzensdingen. "Und die Liebe, Herwarth, Du weißt doch, was ich von der Liebe halte, wäre sie eine Fahne, ich würde sie erobern oder für sie fallen." Der Band basiert auf der Erstausgabe von 1912 mit sämtlichen dort enthaltenen Zeichnungen Else Lasker-Schülers und dem Porträt der Dichterin von Karl Schmidt-Rottluff, mit ausführlichem Kommentar und einem Nachwort von Ricarda Dick.
Else Lasker-Schüler was a Jewish German poet and playwright famous for her bohemian lifestyle in Berlin. She was one of the few women affiliated with the Expressionist movement. Lasker-Schüler fled Nazi Germany and lived out the rest of her life in Jerusalem.
Else Lasker-Schüler, der Prinz von Theben; Liebesbriefe an ihren Mann, ihren Freund die Welt. Ein Ausflug in die Berliner Künstler-Szene, kurz vor dem Ersten Weltkrieg. Nun bin auch ich mit Else wieder universalverliebt.
Intellektuell sehr interessant, aber als Leser ohne (literatur)geschichtliches Interesse hätte ich vermutlich wenig damit anfangen können - hauptsächlich wegen der Form. Sehr experimentell, verschlüsselt, wenig Handlung, usw..
A poetisa judia-alemã Else Lasker-Schüler (1869 - 1945), figura vanguardista de Berlim desde 1890, que, da poesia ao teatro, do desenho ao romance experimental, foi contemporânea ao circuito artístico cultural de inovação estética na pintura chamado Secessão Berlinense. Sensível às mudanças históricas, em 1909 escreveu sobre reivindicações trabalhistas na peça épica Die Wupper, publicou poemas e cartas, a partir de 1910, no nascedouro do expressionismo alemão, a revista Der Sturm (A Tempestade) editada por seu segundo marido, Herwarth Walden. Mãe no primeiro casamento e de experiência literária pregressa entre os ainda jovens escritores da revista, o romance experimental epistolar "Meu Coração" teve na Der Sturm a primeira publicação dividida em duas partes, a terceira parte, que finaliza a última carta, apareceu em formato livro alguns anos depois.
O conjunto de missivas à Noruega endereçadas a indiscrição do marido e seu amigo Kurt, tem por descrever e comunicar o clima cultural da boemia dos cabarés teatrais e cafés literários de uma Berlim que não existe mais. Entre realidade e fantasia, as personagens reais dos círculos artísticos da revista são tratadas de maneira ficcional, metamorfoseando amigos em apelidos e caricaturas, nessa sátira poética do cotidiano, a autora parodia dificuldades e acontecimentos diários sob a especialidade de uma de suas personas literárias, Amanda, O Príncipe, Tino von Bagdá, Creso, Príncipe de Tebas. Acima dos cinco sentidos, Else Lasker-Schüler também inverte o procedimento dando tratamento real às suas personagens fictícias. Por pretexto literário, nunca houvera correspondências à Noruega, nesta obra dedicada a ninguém, a proximidade gélida do fim de seu casamento.
Todavia, nas mãos da escritora, o gênero literário romance-epistolar conhecido por adocicadas comiserações internas, com ela, revira-se de ponta cabeça. "Meu Coração" ojeriza essa característica do gênero de amor burguês revelando o seu exuberante retrato mental de mulher moderna, desapegada e de alma vanguardista colorida por situações externas refletidas em brincadeiras de imaginação, liberdade e poesia. Else Lasker-Schüler se refugiou na Palestina, e faleceu pouco antes de terminar a Segunda Guerra Mundial. Orgulhosa de sua cultura judaica, perambulava as noites de Berlim usando anéis e vestidos dervixes, artisticamente sinestésica, como nesse romance-epistolar autobiográfico, vivia da sua arte enfrentando a pobreza com boemia. Hoje, a revista Der Sturm, que lançou o expressionismo em oposicão ao impressionismo, é item cativo de museus internacionais, a memória deste veículo traz na escritora o curto período em que o expressionismo era uma arte mais caótica do que amplamente trágica.
Non sapevo bene cosa aspettarmi da questo libro che è composto da scritti vari dell'autrice tra cui svariate lettere ad artisti suoi contemporanei (soprattutto scrittori e pittori), da alcuni saggi che sono ritratti di persone dell'epoca del primo '900, e un pamphlet in cui denuncia apertamente il lavoro degli editori ai danni degli scrittori. Nel complesso è stata una lettura a volte faticosa per via dello strano linguaggio ricco di fantasia (le lettere), a volte scorrevolissima e chiara (nel pamphlet), però interessante per conoscere quella che sembra fu la più grande poetessa tedesca del suo tempo.
Absolutely artistic, poetic, original, beautiful, heartfelt and special. This is quite complex and cultural. It kind of dragged on for me in the second half, but overall this is a great book!
Uma excelente tradução, é um livro que me ensinou bastante sobre a cena literária alemã do começo do século XX, principalmente pré Primeira Guerra. O ensaio final é muito esclarecedor e as cartas são divertidas e experimentais.