A obra que é um divisor de águas na carreira de Osamu Tezuka, o Deus do Mangá!
Lançada originalmente de 1966 a 1967, na revista Shounen Sunday, da editora Shogakukan, foi aqui que o autor começou a abordar temas sombrios em seus roteiros, o que culminou em sua extensa carreira dentro da demografia seinen nas décadas de 1970 e 1980, quando fez títulos mais adultos como MW: Psicopatia Profana, Ayako e Recado a Adolf.
Enquanto produzia Vampiros, ele rompeu com seu habitual “ritmo tezukiano” e passou a explorar novas possibilidades narrativas, sem jamais, no entanto, sair dos limites da demografia shounen (infanto-juvenil) dessa publicação. Aqui, a grande questão explorada por Tezuka é “o que é o mal?”. Apesar do lado mais “dark” da história, trazido principalmente por seu vilão, Rokuro Makube, o mangá é repleto de comédia e aventura, com brincadeiras gráficas que quebram a quarta parede, tendo, inclusive, o próprio Osamu Tezuka como personagem. Tudo isso enquanto faz uma paródia da peça Macbeth, de William Shakespeare.
Na trama, uma vila remota e isolada nas montanhas, habitada por metamorfos denominados “vampiros”, prevê a chegada de uma ameaça e todos os seus habitantes se debandam. Toppei, um jovem ingênuo que tem a capacidade de se transformar em lobo, escolhe ir para a cidade grande trabalhar como assistente no estúdio de animação do mestre... Osamu Tezuka! Contudo, a vida deles será atormentada pelo vilanesco Rock (Rokuro Makube), que pretende usar o poder de Toppei nos seus mais perversos crimes! Ao mesmo tempo, vampiros do mundo todo planejam um levante organizado para causar uma revolução, na qual eles passarão a controlar os rumos de todas as nações.
O sucesso do mangá rendeu uma série de 26 episódios em 1968, que foi a primeira a misturar live-action com animação na televisão japonesa.
A edição brasileira reúne os três volumes originais em um só, e o projeto gráfico da editora Pipoca & Nanquim vem no mesmo padrão luxuoso de todos os mangás do selo Drago: com sobrecapa, marcador de página exclusivo, 596 páginas papel em polén bold de alta gramatura, em acabamento colado e costurado para garantir o melhor manuseio e durabilidade.
Dr. Osamu Tezuka (手塚治虫) was a Japanese manga artist, animator, producer and medical doctor, although he never practiced medicine. Born in Osaka Prefecture, he is best known as the creator of Astro Boy and Kimba the White Lion. He is often credited as the "Father of Anime", and is often considered the Japanese equivalent to Walt Disney, who served as a major inspiration during his formative years. His prolific output, pioneering techniques, and innovative redefinitions of genres earned him such titles as "the father of manga" and "the God of Manga."
E não é que esse mangá me pegou de surpresa? Primeiro porque eu nunca tinha lido nada do Tezuka e também não sabia absolutamente nada sobre o a história (além do título e capa, óbvio). Vampiros tem uma mitologia própria, protagonistas interessantes, conflitos criativos, discussões filosóficas e muito humor. É um prato cheio, o que mais me surpreendeu foi a inserção do . O autor tem algo a contar aqui e consegue fazer seus temas ganharem vidas nos personagens, seja com um herói como o toppei ou como um vilão que é a encarnação do mal como o Rock, e tudo isso com vários malabarismos para se adequar sua história como shōnen.
Confesso que quando vi a obra pensei: Nossa, que tudo, um mangá sobre Vampiros. Finalmente! Mas quando comecei a ler, onde estavam os Vampiros que vemos? De presas, noturnos, sanguessugas hahahaha? Mas a obra, mesmo assim, não me decepcionou. Achei super divertido, envolvente e fluído. Temos história dos tais Vampiros, seres que são metade feras e metade humanas, que se transformam cada uma de uma forma bem especifica. Achei genial o autor ter uma grande participação na obra, estando presente em muitas partes do mangá. Eu amei 🥰
Uma delícia de história maluca e engraçada. É totalmente o oposto do que você espera de algo com esse título e não vou mentir que no começo fiquei decepcionada, mas depois que acostumei com o conceito passei a gostar ainda mais.
Foi meu primeiro contato com um mangá do Tezuka e eu adorei a arte e o humor. E mesmo sendo uma história leve, tem alguns momentos pesados ou mais violentos que eu não imaginaria encontrar.
Um conceito muito único do mito num geral.
Só achei o final meio anticlimático e confesso . Mas mesmo assim gostei bastante de tudo.
Otra divertida historia de Tezuka donde veremos a un villano que quiere acabar con el mundo con un ejercito de seres llamados vampiricos pero que son humanos que se transforman en diferentes animales. Ese toque clásico y naif de los cómics de Tezuka me encanta. Sabe dar con el tono preciso a la combinación de aventura y humor. Parece incluso que grandes personajes como Tintin o Spirou se inspiraron en los suyos. En este cómic vuelve a aparecer él mismo dibujante interactuando con sus personajes y en el final del mismo tenemos unas cuantas historias cortas que funcionan como spin off del principal. Nosé que tienen estos tochos de la biblioteca Tezuka que me los bebo como el agua. Bueno, si que lo sé, al geniod e Tezuka.
Bueno, pues colorín, colorado, este manga se ha acabado. Y, ¡vaya forma más buena de terminar! En especial con el personaje de Rock, que, aunque tengo que reconocer que me gustó más en Alabaster (y eso que no aparecía mucho), aquí su evolución como villano es sublime.
Es el final que le tocaba.
Es el final que VAMPIRES y sus personajes se merecían. Porque Tezuka es un gran constructor de historias y jamás suelta nada a la ligera (mola, incluso si lo predices, jaja).
Así que, ya sabéis, si queréis una historia oscura con risas aseguradas y un interés que no decae, ¡VAMPIRES es la respuesta! (Aunque no esperéis nada como Ayako o MW tampoco; esta historia es para todos los públicos).
Não sou uma grande leitora desse tipo de quadrinhos, mas achei uma leitura muito gostosa, além de divertida. Não costumo ler obras tão extensas, mas está foi muito rápida e fluída.
Un manga étrange... On y voit des meurtres, du sang, des crimes divers. Mais le ton reste souvent léger, voire humoristique, sans doute pour dédramatiser. L'auteur se met en scène, pas vraiment à son avantage... Il parle de "vampires", qui sont plutôt des lycanthropes, des garous. Du classique loup-garou à la souris-garou en passant par le crocodile-garou et... la chauve-souris-garou, très proche, effectivement, du vampire classique. Le rythme est soutenu, les péripéties s'enchainent, on ne s'ennuie pas !