Hugo Martins é policial há menos de um mês quando dois corpos que tiveram os corações arrancados são encontrados em uma propriedade rural de um pequeno município catarinense. Enquanto avança em sua primeira investigação, ele é transportado para dentro de um perigoso jogo de vida e morte, no qual precisará enfrentar um adversário cruel, que não mede esforços para acobertar seus rastros.
Conforme pistas são descobertas, novos caminhos surgem, embora todos conduzam ao mesmo lugar nenhum. Desafiando um especialista enquanto aprende a ser policial, Hugo encontra uma ajuda inesperada em um antigo diário deixado na sua porta por um velho misterioso.
O tabuleiro está montado. Mas como Hugo vencerá essa partida em que o adversário parece estar sempre uma jogada à frente?
Divertido, mas o final previsível é seguido por umas reviravoltas totalmente dispensáveis e que não mudam em nada a sensação de que, no final das contas, andamos em círculos. Os personagens são ótimos e há muitos pontos criativos na trama, o que me leva a torcer por mais suspenses do autor no futuro.
eita como estereotipa todas as personagens femininas antes de matar todas elas de forma violenta 😍 sem contar com esse final ruim a beça viu, mas o livro em si te prende e te diverte até pq se for pra ler uma bomba q seja lendo uma brasileira pra apoiar a literatura nacional 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Estava muito ansiosa quando comprei o livro, mas acabou sendo uma grande decepção, 70 reais jogados fora. Muitas coisas me incomodam nessa história: 1. A falta de desenvolvimento de personagem. Quando Hugo foi apresentado com leucemia eu achei que seria algo catastrófico, que fosse ter um papel importante na história, mas não, a única vez que ele "serve" de algo é quando o Hugo surta e acaba não atendendo a ligação de Lívia, ocasionando sua morte (apesar de achar que, mesmo que ele tivesse atendido, não conseguiria evitar o que aconteceu) 2. As personagens femininas, em específico, Pamela vieira. A falta de personagens femininas boas me irrita. Além do fato delas não se conhecerem e a insinuação à rivalidade feminina em um certo momento do livro. Sem contar que todas elas foram praticamente "criadas pra morrer". Pamela vieira é completamente estereotipada e o que poderia ter sido uma personagem complexa e interessante, foi resumida numa mulher interesseira e, de certa forma "puta". Cristina foi feita de coitada o livro todo, quando o autor podia ter feito dela a grande vilã da história (também achei a morte dela boba e talvez desnecessária). Sobre Lívia, ela foi a melhor personagem do livro, na minha opinião. Apesar de entender que a morte dela foi importante para história, não sou obrigada a dizer que gostei 3. O assassino Jonas foi apresentado já nos primeiros capítulos do livro e eu de cara comecei a suspeitar dele e a "revelação" de que ele realmente era o assassino não foi nada além de uma grande decepção. Minha prima e eu fizemos milhares de teorias mirabolantes absurdas para no fim, ser o óbvio. A única coisa que me surpreendeu, e não de um jeito bom, foi o relacionamento entre Jonas e Christina, que eu achei forçado, como se o autor tivesse tirado do cu dele (assim como a aparição sem sentido do Estevão Vieira no epílogo). 4. Motivo dos assassinatos Perdão, mas, puta que pariu, que motivo besta. Achei a motivação dos assassinatos ridícula e não condizente com a brutalidade das mortes. Tipo, você vai abrir o peitoral e arrancar o coração de uma pessoa só porque ela supostamente era amante do marido da sua namoradinha de faculdade? Quando comecei a ler, esperava que o assassino fosse algum tipo de psicopata ou alguém com algum sério distúrbio neurológico, para apenas ser um cara normal porcamente manipulado por uma tonga vitimista. - Considerações finais É um livro ruim. A proposta é boa e o autor poderia ter feito um dos melhores livros que eu já li, mas acabou sendo um dos piores. Uma grande merda
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ai odiei kkk de cara no folheto da tag não simpatizei com o autor, achei o livro forçado, bagunçado e machista. pouquissímas personagens femininas, estereotipadas e nenhum dialogo entre si (n passa no bechdel test). apesar de achar legal se passar no sul, referências forçadas gringas (máscara do michael meyers k k k) e muita cena com chuva/tempestade desnecessária ENFIM não foi dessa vez
O livro até que te prende, porém os plot twists são previsíveis, o final é meio sem pé nem cabeça, e o autor simplesmente não consegue descrever uma personagem feminina sem sexualiza-la e sem contar o preconceito musical desnecessário em várias partes da narrativa
3.5! Os fatores que me fizeram tirar pontos: - final óbvio - que porra o Estevão Viana tava fazendo lá no final? - motivação nem sempre clara/muito burra - a leucemia do Hugo era só pra construir personagem?
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infelizmente não sou capaz de largar livros mesmo quando são ruins kkkk
não sei o que me incomodou mais: - um desfecho sem pé nem cabeça onde de repente nos últimos dois capítulos metade dos personagens estavam envolvidos - o personagem principal como sou cult só escuto rock, outras músicas tudo lixo - qualquer revelação seguida por “um trovão soou/ clareou o céu etc etc” - machista pra caralho com todas as mulheres do livro em nuances diferentes
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A trama é boa, mas o final acaba sendo muito previsível. A leitura cria uma expectativa de que o desfecho será muito inteligente, mas acaba sendo clichê. Achei que o autor tentou fazer um plot twist no final mas na minha opinião, tarde demais para salvar o final.
A condução do livro é muito boa! No entanto, sinto que o autor se apressou demais no final para uma resolução e não explorou os aspectos macabros do autor dos crimes. Foi uma boa leitura que me prendeu ainda assim!
Numa fazenda, um assassinato chama a atenção da polícia de uma pequena cidade de Santa Catarina: dois corpos com seus corações removidos, animais mortos, desaparecimentos e vários acontecimentos posteriores que só aumentam os questionamentos de Hugo Martins, policial recente na profissão. Uma das poucas peças que tem é um diário inteiro em alemão que recebe inusitadamente de um vizinho idoso. Com isso, Hugo tentará solucionar o caso e comprovar seu potencial no novo trabalho.
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Pela primeira vez, entrei numa leitura coletiva e esse era o livro escolhido. Um livro policial brasileiro e recente com uma sinopse que realmente atraiu minha atenção. Tem potencial. O suspense central é bem intrigante, mas achei um pouco previsível, levando em consideração o final. Aquela pulguinha da dúvida é plantada ainda bem no início da história e sempre volta à tona com mais desconfianças no mesmo suspeito. Achei os personagens bem estereotipados e muitas vezes machistas, o que acabou cansando em vários momentos.
Um homem e uma mulher são brutalmente assassinados em uma fazenda no interior de Santa Catarina. Hugo Martins, um detetive novato, fica responsável por resolver o caso, mas uma doença ameaça retornar à sua vida, obrigando-o a lidar também com os traumas do passado.
O início do livro é promissor. A atmosfera criada pelo autor é digna de bons thrillers. A violência gráfica é bem narrada e a construção do mistério desperta curiosidade, nos mantendo ambientados na trama. Entretanto, a narrativa acaba se entregando a um enredo clichê, mal desenvolvido e com diálogos irritantes.
Não há um só capítulo em que os policiais não objetifiquem mulheres. No início, aceitei isso como parte de um ambiente majoritariamente masculino e socialmente aceito como tal, mas a irritação veio quando a objetificação ultrapassou os personagens e passou a se tornar um artifício do próprio autor. Todas as mulheres são inseridas apenas para serem bonitas, pares românticos ou vítimas de assassinato. Quando não estão nesses papéis, são retratadas como malucas ou traiçoeiras — um estereótipo digno do pensamento de um homem conservador.
Outra questão que me incomodou foi a constante crítica a culturas marginalizadas. O protagonista insiste em impor que sua cultura privilegiada é superior às que surgem nas periferias. Há críticas gratuitas e negativas ao funk, que em nada acrescentam ao enredo. Além disso, o narrador faz questão de falar mal do SUS, usar expressões como “jeitinho brasileiro” e reforçar um incômodo “complexo de vira-lata” que me deixou extremamente desgostosa.
Tudo o que eu havia elogiado no livro anterior do autor, O Homem de Palha, caiu por terra. Não sei se voltarei a prestigiar outra obra sua, pois ficou evidente que seus enredos carregam uma mentalidade conservadora com a qual não compactuo.
Numa fictícia e não nomeada cidade do interior do estado de Santa Catarina, Anderson Vogel, um jornalista, é brutalmente assassinado em sua casa. Nos arredores a polícia encontra o corpo de uma desconhecida jovem mulher, também brutalmente assassinada e corpos de bovinos mortos de forma sádica pelo mesmo assassino, acredita a polícia, do fotógrafo e da desconhecida. A esposa de Anderson, a advogada Cristina, que estava na casa com Anderson, está desaparecida. Seria ela mais uma vítima do misterioso assassino que não deixou pistas acerca de sua identidade ou estaria ela, de alguma forma envolvida nos crimes? Esses são os mistérios que o policial novato Hugo Martins e o delegado veterano Álvaro Fiore, ambos da polícia civil, tentarão deslindar. Muito bom romance policial de autoria do jovem escritor catarinense Pablo Zorzi, nascido em 1987. A despeito de alguns elementos surpreendentes como alusões a ecos da ideologia nazista no sul do Brasil, “Colheita de ossos” é repleto de elementos bem tradicionais no gênero mistério/policial inclusive o manjado recurso do policial jovem/policial veterano que se desentendem no início mas se entendem bem no desenrolar da trama mas é licito dizer que o autor usa de forma bem inteligente esses elementos e o livro é bem desenvolvido, estruturado, com personagens convincentes e com uma conclusão bem amarrada. Boa pedida!
"Colheita de Ossos" foi uma leitura surpreendentemente envolvente, com um ritmo rápido e direto, sem aquela sensação de enrolação que às vezes encontramos no gênero. A narrativa é leve e fluida, facilitando a leitura e mantendo o leitor interessado do início ao fim.
Um dos pontos altos do livro é o suspense, que é cuidadosamente construído e consegue manter a tensão ao longo de toda a trama. A autora foi habilidosa em desenvolver personagens complexos e cheios de nuances, o que ajudou a dar profundidade à história e a tornar cada interação significativa. No entanto, apesar de toda a qualidade narrativa, o final, para mim, não teve aquele fator "uau". Ainda assim, foi satisfatório e coerente com o que a trama construiu.
No geral, Colheita de Ossos vale a leitura e é uma ótima recomendação para quem busca um suspense envolvente e rápido, com personagens bem trabalhados e uma narrativa ágil.
Estava com bastante expectativa nesse livro, pois li O Homem de Palha e considerei um dos melhores livros que já li.
Achei que neste, seria parecido, mas não foi. Apesar de ser um livro muito bem escrito, com um enredo cativante, a resolução dos mistérios, para mim, foi decepcionante.
Esperava algo com mais suspense e mais emoção, mas o livro, como um todo, foi um tanto neutro para mim.
Uma coisa legal é que o livro se passa em Santa Catarina. Foi interessante ler uma história ambientada no estado onde moro.
Mas se for para recomendar apenas um livro desse autor, recomendo O Homem de Palha!
Então, terminei o livro. Três dias depois, hehehe. Eu sou leitora assídua do gênero e amei a história de fato, mas ODEIO finais previsíveis. Eu já tinha descoberto bastante do plot twist lá pela metade e não foi tão complicado quanto esperava. Sei lá, acho que superestimei demais a história? Hahaha Além disso, senti que pontas demais ficaram soltas pra um romance policial. O famoso gostei, mas com ressalvas. PORÉM, em defesa do livro, digo que ele prendeu a minha atenção. Vale super a pena a leitura, seja você fã do gênero ou não. Ps: esperava mais gore!!!
Divertido de ler e prende rápido O único defeito é ter muitas histórias e acontecimentos em 370 páginas. Precisava de um pouco mais de desenvolvimento em algumas coisas, especialmente aprofundando alguns personagens. Mas, claro, talvez essa fosse a ideia: se o Hugo não pode conhecer bem a Lívia ou o Bento, faz sentido a gente também não poder.
É uma leitura rápida de um mistério policial no interior de SC (e é bem legal ler um livro com tanto regionalismo e fácil de se identificar com o policial gaúcho). Bom livro contemporâneo brasileiro.
Eu sempre devoro os livros de investigação policial e detetives, mas este foi o primeiro que eu li onde a história se passava no Brasil. Achei muito legal como o autor trouxe as dificuldades da investigação refletidas nos defeitos e problemas da polícia brasileira, além de ter criado uma história envolvente e misteriosa que te faz questionar quem está envolvido e qual vai ser o desfecho até a última página do livro.
Para quem gosta de livros sobre detetives e investigações, super recomendo e acho que é uma leitura incrível e bem fluída.
olha, acho que como a maioria, eu já tinha pescado q o Jonas tava envolvido desde o começo. gostei da escrita do autor, os personagens podiam ser melhores, e o desdobrar do enredo, os detalhes no final e as motivações dos crimes não sei se curti muito. achei que o final foi corrido, as coisas ficaram muito em aberto - como se o autor quisesse deixar o mistério no ar (e acho isso legal), mas acho que poderia ter sido mais bem feito. mas acho que leria outra história do autor
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O desfecho é previsível para um livro do gênero, mas isso é perdoado quando a jornada é bem narrada. Os capítulos são cheios de reviravolta e a leitura é muito fluida. Senti que alguns elementos entraram na história, mas não foram muito bem explorados. Um final um pouco corrido, mas ainda assim uma ótima leitura e feliz de ser um livro nacional.
A escrita é daquelas que te prende e o entrelaçamento dos conflitos de Hugo com a investigação rende boas reflexões. Porém, me pareceu que vários parênteses foram abertos e não tiveram um fechamento claro. O fim também foi um pouco decepcionante já que o desenvolvimento da história foi bem interessante.
Colheita de ossos - Pablo Zorzi Lido 03/04/2024 📖 Nota: 3.0 ⭐ ⭐⭐⭐⭐ Premissa ou Primeiras Impressões ⭐⭐⭐⭐ Protagonista(s) ⭐⭐⭐ Personagens secundários ⭐⭐⭐ Conexão com a História ⭐⭐⭐ Page-Turner ⭐⭐ Temas importantes ou Representatividade ⭐⭐⭐ Universo ou Ambiente ⭐⭐⭐ Elemento Surpresa ou Plot Twist ou Final ⭐⭐⭐ Escrita ou Narrativa ⭐⭐⭐ Frases ou Citações
Achei chato, personagens sem carisma, você não torce pra ninguém, só torce pra que acabe logo. Um monte de personagens e ninguém relevante de fato, o personagem principal é frustrado com a vida e com a carreira, tem leucemia desde criança, você simplesmente não tem empatia nem por ele. Bem mais ou menos.
eu gostei muito da construção dos personagens, mas achei o enredo em si um pouco devagar para um romance policial. senti que os acontecimentos no livro tem uma velocidade esquisita que me incomodou um pouco. eu dou 2 estrelas e meia, mas não tem essa opção aqui.