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El temps de la promesa
Un llibre incisiu i esperançador sobre el poder de la paraula per reapropiar-nos del present i del futur.
Recordes la darrera promesa que has fet o que t’han fet?
Així s’obre aquest assaig en què Marina Garcés explora el concepte de promesa. Vivim en una societat aterrida pel futur, obsessionada per predir i projectar, controlar i planificar. Però, qui gosa, avui, prometre res?
Aquest llibre mostra les claus històriques, filosòfiques i literàries del poder de la promesa i de la seva fragilitat actual. La promesa, ens diu l’autora, pot ser una forma de rebel·lió que introdueixi la batalla pel valor de la paraula en un present incert i en un futur amenaçat. Un text incisiu i esperançador.
Recordes la darrera promesa que has fet o que t’han fet?
Així s’obre aquest assaig en què Marina Garcés explora el concepte de promesa. Vivim en una societat aterrida pel futur, obsessionada per predir i projectar, controlar i planificar. Però, qui gosa, avui, prometre res?
Aquest llibre mostra les claus històriques, filosòfiques i literàries del poder de la promesa i de la seva fragilitat actual. La promesa, ens diu l’autora, pot ser una forma de rebel·lió que introdueixi la batalla pel valor de la paraula en un present incert i en un futur amenaçat. Un text incisiu i esperançador.
- GenresPhilosophyNonfiction
58 pages, Kindle Edition
Published November 8, 2023
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About the author
Marina Garcés
38 books172 followersMarina Garcés es filósofa y ensayista, profesora titular de Filosofía en la Universidad de Zaragoza. Es una de las impulsoras del proyecto colectivo de pensamiento crítico y experimental Espai en Blanc.
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 116 reviews
August 27, 2025
3,5*
#WIT Month
Fazer promessas uns aos outros parece um gesto antigo. Uma atitude romântica ou cavalheiresca que desaparece entre as recordações da inocência juvenil. Fazer uma promessa verdadeira tornou-se hoje um acto entre o incómodo e o inesperado. Prometer é uma acção que se faz com a palavra e que, do nada, faz nascer um vínculo e um compromisso capazes de percorrer o tempo e de reunir, numa única declaração, passado, presente e futuro.
“Lembras-te da última promessa importante que fizeste ou te fizeram?” É com esta pergunta que Marina Garcés, filósofa e ensaísta catalã, inicia a sua obra e que, por isso, me intrigou de imediato. Pessoalmente, não me lembro de prometer nunca nada a ninguém nem me recordo que mo tenham feito alguma vez, e se não fosse “O Tempo da Promessa”, não pensaria sequer no assunto, já que não é algo a que dê importância, provavelmente porque, a fiar-me na sabedoria popular, as promessas são basicamente palavras ditas da boca para fora: “Promessas não pagam dívidas”, “De promessas está o inferno cheio”, “Promessas leva-as o vento”, “Quem nada promete nada deve”, “Quem promete com pressa arrepende-se com vagar”. E se ouvir a palavra “prometo” me parece tão esvaziada de sentido como um “juro” ou um “amo-te” porque se diz como frase feita para tranquilizar os mais cépticos, dizê-lo tem algo de pueril, como se pode ver na última parte desta obra, em que a autora colige promessas de jovens que participaram numa actividade do Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona.
Prometo à minha mãe que a partir de agora e até sair de casa reduzirei os resíduos, os porei no sítio certo e reciclarei mais.
Prometo que o futuro será um mundo onde não haverá preconceitos e todos seremos iguais.
Para explanar a sua tese, Marina Garcés socorre-se de três livros de ficção intitulados “A Promessa” que, por sinal, conheço: o de Silvina Ocampo (promete a Santa Rita escrever um livro se se salvar de morrer afogada), o de Damon Galgut (uma patroa branca promete a uma velha empregada negra deixar-lhe a casinha onde mora em testamento) e o de Friedrich Dürrenmatt (vi a adaptação cinematográfica, protagonizada por Jack Nicholson, um detective que promete a uns pais encontrar o assassino da filha).
Uma promessa dada pode alterar uma vida: pode salvá-la ou condená-la, e nem sempre escolhemos as promessas que fazemos ou que recebemos. A liberdade e a obrigação são as duas faces inseparáveis de qualquer promessa: obriga quem a faz a mantê-la e obriga o seu receptor a ser o seu guardião.
Não é, porém, tanto a promessa pessoal que Marina Garcés pretende discutir aqui como a promessa institucional, criando assim uma tríade formada por Deus, Estado e capitalismo.
A palavra que promete tem tanta força que, desde o início, “os senhores” se apropriaram dela: Deus prometeu a salvação, o Estado criou o corpo político com a promessa de protecção e o capitalismo mobilizou as aspirações individuais na base de uma promessa ilimitada de crescimento e de acumulação. Nenhuma destas três promessas se cumpriram, embora, durante séculos, tenham organizado o tempo comum e o seu sentido. Ainda o fazem, talvez sob uma sombra crescente de perigo e desespero.
Quando essas promessas não se concretizam, dá-se o que autora chama “o tempo do acidente”: Deus não salvou, o Estado não protegeu e o capitalismo não tem mais por onde crescer. Como a maioria dos ensaios que leio, este abusa da hospitalidade. Se se pode transmitir uma ideia forte em 10 páginas, porquê enfraquecê-la com 100 que se traduzem em extrapolações, repetições e tangentes? No final de “Tempo da Promessa”, chega-se ao aguardado busílis da questão, as repercussões da desilusão que se sente na sociedade actual por se prometer tanto e se fazer tão pouco.
Estes componentes emocionais, relacionado com a frustração das expectativas de um futuro melhor, parecem ser a causa de uma boa parte dos fenómenos políticos e sociais mais preocupantes do nosso presente, com políticas e lideranças autoritárias, atitudes de discriminação, incremento da violência quotidiana no espaço público e privado e aumento das patologias mentais. (…) Tudo sintomas da humilhação provocada pelas promessas quebradas de uma vida melhor, mais feliz e mais justa.
#WIT Month
Fazer promessas uns aos outros parece um gesto antigo. Uma atitude romântica ou cavalheiresca que desaparece entre as recordações da inocência juvenil. Fazer uma promessa verdadeira tornou-se hoje um acto entre o incómodo e o inesperado. Prometer é uma acção que se faz com a palavra e que, do nada, faz nascer um vínculo e um compromisso capazes de percorrer o tempo e de reunir, numa única declaração, passado, presente e futuro.
“Lembras-te da última promessa importante que fizeste ou te fizeram?” É com esta pergunta que Marina Garcés, filósofa e ensaísta catalã, inicia a sua obra e que, por isso, me intrigou de imediato. Pessoalmente, não me lembro de prometer nunca nada a ninguém nem me recordo que mo tenham feito alguma vez, e se não fosse “O Tempo da Promessa”, não pensaria sequer no assunto, já que não é algo a que dê importância, provavelmente porque, a fiar-me na sabedoria popular, as promessas são basicamente palavras ditas da boca para fora: “Promessas não pagam dívidas”, “De promessas está o inferno cheio”, “Promessas leva-as o vento”, “Quem nada promete nada deve”, “Quem promete com pressa arrepende-se com vagar”. E se ouvir a palavra “prometo” me parece tão esvaziada de sentido como um “juro” ou um “amo-te” porque se diz como frase feita para tranquilizar os mais cépticos, dizê-lo tem algo de pueril, como se pode ver na última parte desta obra, em que a autora colige promessas de jovens que participaram numa actividade do Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona.
Prometo à minha mãe que a partir de agora e até sair de casa reduzirei os resíduos, os porei no sítio certo e reciclarei mais.
Prometo que o futuro será um mundo onde não haverá preconceitos e todos seremos iguais.
Para explanar a sua tese, Marina Garcés socorre-se de três livros de ficção intitulados “A Promessa” que, por sinal, conheço: o de Silvina Ocampo (promete a Santa Rita escrever um livro se se salvar de morrer afogada), o de Damon Galgut (uma patroa branca promete a uma velha empregada negra deixar-lhe a casinha onde mora em testamento) e o de Friedrich Dürrenmatt (vi a adaptação cinematográfica, protagonizada por Jack Nicholson, um detective que promete a uns pais encontrar o assassino da filha).
Uma promessa dada pode alterar uma vida: pode salvá-la ou condená-la, e nem sempre escolhemos as promessas que fazemos ou que recebemos. A liberdade e a obrigação são as duas faces inseparáveis de qualquer promessa: obriga quem a faz a mantê-la e obriga o seu receptor a ser o seu guardião.
Não é, porém, tanto a promessa pessoal que Marina Garcés pretende discutir aqui como a promessa institucional, criando assim uma tríade formada por Deus, Estado e capitalismo.
A palavra que promete tem tanta força que, desde o início, “os senhores” se apropriaram dela: Deus prometeu a salvação, o Estado criou o corpo político com a promessa de protecção e o capitalismo mobilizou as aspirações individuais na base de uma promessa ilimitada de crescimento e de acumulação. Nenhuma destas três promessas se cumpriram, embora, durante séculos, tenham organizado o tempo comum e o seu sentido. Ainda o fazem, talvez sob uma sombra crescente de perigo e desespero.
Quando essas promessas não se concretizam, dá-se o que autora chama “o tempo do acidente”: Deus não salvou, o Estado não protegeu e o capitalismo não tem mais por onde crescer. Como a maioria dos ensaios que leio, este abusa da hospitalidade. Se se pode transmitir uma ideia forte em 10 páginas, porquê enfraquecê-la com 100 que se traduzem em extrapolações, repetições e tangentes? No final de “Tempo da Promessa”, chega-se ao aguardado busílis da questão, as repercussões da desilusão que se sente na sociedade actual por se prometer tanto e se fazer tão pouco.
Estes componentes emocionais, relacionado com a frustração das expectativas de um futuro melhor, parecem ser a causa de uma boa parte dos fenómenos políticos e sociais mais preocupantes do nosso presente, com políticas e lideranças autoritárias, atitudes de discriminação, incremento da violência quotidiana no espaço público e privado e aumento das patologias mentais. (…) Tudo sintomas da humilhação provocada pelas promessas quebradas de uma vida melhor, mais feliz e mais justa.
November 19, 2023
Siempre que veo un libro de Marina Garcés en la librería he de ojearlo, pero es que esta vez, además, tuve que comprarlo y leerlo. Por su brevedad, por estar en la misma colección que su magnífico ensayo Nueva ilustración radical y por como empieza, con una pregunta tan directa como contundente y oportuna como esta: ¿Recuerdas la última vez que prometiste algo? Y ese es el meollo de este pequeño ensayo: una historia de la promesa, su significado, su poder, su valor, su decadencia y su recuperación. Y leyéndolo quedas subyugado, pues los argumentos que ofrece el libro, los datos que aporta, te hacen sentir que estás en uno de los análisis más certeros sobre el uso y los mecanismos del poder. Un libro breve pero de gran profundidad que hay que saborear con lentitud y sin prejuicios, como el buen whisky. Podría analizarlo en profundidad pero no quiero destriparos la sorpresa de adentraros en él como lo he hecho yo, sin saber nada de antemano.
Como siempre en Marina, la prosa fluye y te arrastra a la vez que invita a darle una vuelta a sus argumentos, a mirarlos de otro modo. Ves el mundo en toda su crudeza, su carrera hacia el abismo, pero a la vez notas una brisa llena de esperanza y te dejas mecer por la solución que la autora te ofrece. Porque sí, ha llegado el tiempo de la promesa, y si eres de los que, como yo, piensa que solo se puede construir y generar en los márgenes, este libro te abrirá los ojos.
Os lo recomiendo mucho, una de las mejores lecturas del año, que ha llegado cuando éste está a punto de acabar.
Como siempre en Marina, la prosa fluye y te arrastra a la vez que invita a darle una vuelta a sus argumentos, a mirarlos de otro modo. Ves el mundo en toda su crudeza, su carrera hacia el abismo, pero a la vez notas una brisa llena de esperanza y te dejas mecer por la solución que la autora te ofrece. Porque sí, ha llegado el tiempo de la promesa, y si eres de los que, como yo, piensa que solo se puede construir y generar en los márgenes, este libro te abrirá los ojos.
Os lo recomiendo mucho, una de las mejores lecturas del año, que ha llegado cuando éste está a punto de acabar.
June 30, 2025
Prometo no fer veure que no he pensat, penso i pensaré com Marina Garcés a "El temps de la promesa", tot i que el món del voltant m'hi inciti, i continuaré compromesa amb el compromís.
Què significa prometre? Qui pot prometre? Què fem, quan prometem? Aquestes preguntes i d'altres construeixen aquesta lectura, que vaig començar i no vaig poder deixar fins a acabar-la per complet. La promesa s'alça contra el determinisme, contra la normalització i la institucionalització del rebuig al compromís, i contra el capitalisme i els seus contribuents actius i passius i les seves justificacions deshumanitzants i fal·laces. La promesa són les venes que traslladen el batec de l'esperança i la pertinença als altres i al món cap al cos: cap a l'acció.
No puc dir res que no estigui perfectament explicat, documentat i exemplificat al llibre, l'haureu de llegir. Sobretot, si us motiva la certesa que cap norma disfuncional ha estat la norma fins que algú ho ha decidit i ha construït els mecanismes per mantenir-la en la "normalitat".
Per això, no és que no hi hagi futur possible: és que AQUEST futur no és possible, i ho sabem perquè fa temps que s'està morint, en present. Cal fugir-ne i destruir-lo per poder construir i pertànyer. Cal prometre.
Llegiu el llibre i prometeu!
Què significa prometre? Qui pot prometre? Què fem, quan prometem? Aquestes preguntes i d'altres construeixen aquesta lectura, que vaig començar i no vaig poder deixar fins a acabar-la per complet. La promesa s'alça contra el determinisme, contra la normalització i la institucionalització del rebuig al compromís, i contra el capitalisme i els seus contribuents actius i passius i les seves justificacions deshumanitzants i fal·laces. La promesa són les venes que traslladen el batec de l'esperança i la pertinença als altres i al món cap al cos: cap a l'acció.
No puc dir res que no estigui perfectament explicat, documentat i exemplificat al llibre, l'haureu de llegir. Sobretot, si us motiva la certesa que cap norma disfuncional ha estat la norma fins que algú ho ha decidit i ha construït els mecanismes per mantenir-la en la "normalitat".
Per això, no és que no hi hagi futur possible: és que AQUEST futur no és possible, i ho sabem perquè fa temps que s'està morint, en present. Cal fugir-ne i destruir-lo per poder construir i pertànyer. Cal prometre.
Llegiu el llibre i prometeu!
October 8, 2024
Molt interessant reflexió en 66 pàgines sobre la capacitat de la promesa de cosir el temps (passat, present i futur) i com la seva absència es generadora dels malestars dels nostres temps
August 16, 2024
2,5 ¿? m’he avorrit molt la veritat. l’he trobat molt repetitiu, no para de repetir la mateixa premissa, i tot i que introdueix conceptes que m semblen molt interessants (promesa en relació amb el capitalisme, el deliri o la traïció) es repeteix i acaba cansant. he vist que pràcticament no hi ha cap review dolenta, potser sóc jo que no ho he entès. hi ha moments on diu coses com “potser l’única cosa que separa la bogeria del seny és saber aturar-se”, i raó no li falta. és a dir, moltes frases estan super ben escrites, pero sento que no acaba de dir gaire res. potser és que a mi el tema de la promesa no és el que més em crida l’atenció. tanta teorització del tema m’ha agobiat, però és un assaig, no sé què buscava.
October 11, 2024
Gran ensayo, una lectura que hice por sorbos para entender bien, leer bien, eso que más allá de la reflexión y lo que significa la promesa como un postulado para mantener viva la esperanza.
Me quedan varias notas, esta es una de muchas:
«Hacerse promesas parece un gesto antiguo. Un gesto romántico o caballeresco que se pierde entre los recuerdos de la inocencia juvenil. Hacer una promesa verdadera se ha convertido hoy en un acto entre incómodo e inesperado. Prometer es una acción que se hace con la palabra y que, de la nada, hace nacer un vínculo y un compromiso capaces de atravesar el tiempo y reunir, en una sola declaración, pasado, presente y futuro. Pero ¿cómo prometer nada si ponemos el futuro en peligro? Esta es la pregunta del sentido común: ¿qué futuro podemos tener si no nos atrevemos a prometernos nada? Las cárceles de lo posible son el escenario reiterado de la servidumbre y de la rendición».
Me quedan varias notas, esta es una de muchas:
«Hacerse promesas parece un gesto antiguo. Un gesto romántico o caballeresco que se pierde entre los recuerdos de la inocencia juvenil. Hacer una promesa verdadera se ha convertido hoy en un acto entre incómodo e inesperado. Prometer es una acción que se hace con la palabra y que, de la nada, hace nacer un vínculo y un compromiso capaces de atravesar el tiempo y reunir, en una sola declaración, pasado, presente y futuro. Pero ¿cómo prometer nada si ponemos el futuro en peligro? Esta es la pregunta del sentido común: ¿qué futuro podemos tener si no nos atrevemos a prometernos nada? Las cárceles de lo posible son el escenario reiterado de la servidumbre y de la rendición».
September 8, 2025
¿Qué lealtades merecen ser sostenidas?
¿Qué traiciones son necesarias?
Hermoso libro que en su brevedad estalla en preguntas la idea de promesa y nos invita a reflexionar y ampliar nuestro horizonte en lo que esta palabra respecta. La manera en que desguaza todo preconcepto es alucinante. Es hermoso y esperanzador. En tiempos de desazón, individualismo voraz y capitalismo mordaz, este libro es un bálsamo, un refugio para seguir sosteniendo la débil llama de un futuro más justo.
¿Qué traiciones son necesarias?
Hermoso libro que en su brevedad estalla en preguntas la idea de promesa y nos invita a reflexionar y ampliar nuestro horizonte en lo que esta palabra respecta. La manera en que desguaza todo preconcepto es alucinante. Es hermoso y esperanzador. En tiempos de desazón, individualismo voraz y capitalismo mordaz, este libro es un bálsamo, un refugio para seguir sosteniendo la débil llama de un futuro más justo.
March 2, 2024
"Si prendre el poder era prendre la paraula, també és prendre la promesa: recordar les que no s'han complert, escoltar les que han quedat silenciades i fer, sense resignació, les que no ens hem atrevit a fer."
May 30, 2025
«Fer una promesa i mantenir-la és seguir volent el que es va voler una vegada.»
June 9, 2024
prometre és exposar-se!!! poc més a dir, que ojala haguera sigut més llarg💐💐❤️
January 13, 2024
que belleza… compre este libro porque en la sección de cuadernillos de anagrama era el único escrito por una mujer que no me había leído todavía y que buena elección… jamás se me ocurrió pensar en la promesa como un agente temporal como una profecía !!! vivimos tiempos inciertos pero que suerte tenemos de aún mantener un ápice de agencia sobre nuestros deseos y aspiraciones :) junto con “extraños, ensayos sobre lo humano y lo no humano” de Rebecca Tamás, una lectura sobre el futuro que pensaba que me iba a dejar del revés pero tan solo me da esperanzas
February 2, 2024
Les reflexions de la Marina Garcés són un must per estar en aquest món. Aquest sobre la importància de les promeses en un moment històric on vivim decebuts i apàtics. Bona dosi de filosofia en un llibre primet, que he pogut portar dins la ronyonera. No és dificil de llegir però necessites concentració. Encara que sigui primet no te l'acabes ràpid perque necessites temps per processar la informació i subratllar. Jo l'he subratllat amb rotulador fluorescent 😁
February 14, 2025
És interessant i convida molt a la reflexió, crec que mai havia pensat tant en el que implicava una promesa o d'on venia. Tot i així m'he perdut en molts moments, encara no estic prou acostumada a aquest tipus de lecturaq
October 8, 2024
“prometo a mi madre que a lo largo de mi vida diré a las personas que quiero que las quiero”- qué barbaridad
September 23, 2025
Un ensayo que toma la incertidumbre y la vuelve esperanza. Relaciona y explica ideas de una gran manera, yendo y viniendo de la filosofía a la literatura. Aunque la vdd peca de redundante en muchos momentos.
November 30, 2025
Vaig començar a llegir-lo per curiositat i m'ha acabat interpel•lant molt més del que imaginava.
February 18, 2024
“La importància passa a raure no tant en les promeses i el seu contingut com en el fet (autodeclarat) de poder-les fer”
—No vaig fer review en el seu moment, però m’hi forço ara perquè vull tornar a recuperar l’hàbit i així quan hagi passat temps pugui saber què vaig opinar del llibre en qüestió (ja que les estrelles no diuen gaire cosa).—
(3,5 Estrelles) Molt interessant i certament ben escrit. El tema que tracta és una cosa que em fascina, i crec que pel moment vital on estava quan me’l vaig llegir, l’assaig em va arribar molt més. A més, en ocasions tant el compromís com les promeses són dos grans conceptes que m’han generat conflicte, i m’ha semblat bastant curiosa la visió de l’autora sobre el tema, ja que no es centrava en predicar en el compliment d’aquestes sinó que era més un anàlisi de l’impacte que tenen (històricament, literariament…) i, d’alguna manera, el text acabava donant un missatge esperançador.
Tot i així, és cert que en moments es feia repetitiu. Donava la sensació que potser estava incidint en una crítica o argument que ja havia fet, però amb altres paraules.
—No vaig fer review en el seu moment, però m’hi forço ara perquè vull tornar a recuperar l’hàbit i així quan hagi passat temps pugui saber què vaig opinar del llibre en qüestió (ja que les estrelles no diuen gaire cosa).—
(3,5 Estrelles) Molt interessant i certament ben escrit. El tema que tracta és una cosa que em fascina, i crec que pel moment vital on estava quan me’l vaig llegir, l’assaig em va arribar molt més. A més, en ocasions tant el compromís com les promeses són dos grans conceptes que m’han generat conflicte, i m’ha semblat bastant curiosa la visió de l’autora sobre el tema, ja que no es centrava en predicar en el compliment d’aquestes sinó que era més un anàlisi de l’impacte que tenen (històricament, literariament…) i, d’alguna manera, el text acabava donant un missatge esperançador.
Tot i així, és cert que en moments es feia repetitiu. Donava la sensació que potser estava incidint en una crítica o argument que ja havia fet, però amb altres paraules.
November 14, 2024
Marina Garcés es una persona inteligentísima que desmenuza y estira los conceptos que presenta de una manera muy sencilla y bien armada. Es este ensayo, deda claro que la promesa no es una palabra, sino una acción anticipada, una manera de reorganizar el presente para prefigurar un futuro deseado. La promesa enlaza el pasado, el presente y el futuro a través del compromiso y el vínculo. Nos hace libres y poderosos para desafiar a la incertidumbre. Aunque la promesa puede llegar a ser un delirio, nunca debe convertirse en un imposible. Y es ahí donde reside el peligro de la promesa, en llevarla a su extremo. Las promesas ilimitadas, como las que se ofrecen en base al capitalismo, se basan en valores vacíos y relativos como el crecimiento, lo cual lleva a una amenaza constante. La promesa flaquea a veces por su ignorancia y por su vulnerabilidad frente al accidente. Por eso, es importante complementar la promesa con la predicción, una probabilidad fundamentada en el pasado y el aporte de proyectos y raciocinios que confluyan en certeza. Justa medida de promesa y predicción, entre ser libre y ser consecuente, para no naufragar eternamente entre las incertidumbres de la promesa ni entre las profecías autocumplidas y obsoletas de la predicción. Graciès, Marina.
March 14, 2024
Brillante. Un simple gremlin llorando, leyendo ensayo.
Os prometo que dedicarle el corto tiempo que requiere - es digerible, ameno y no extenso - es enriquecedor y lindo.
Os prometo que dedicarle el corto tiempo que requiere - es digerible, ameno y no extenso - es enriquecedor y lindo.
October 13, 2025
Assaig per degustar a poc a poc per tal d'extreure'n el màxim possible. Es una reflexió tremendament interessant sobre la nostra societat a través del fil conductor de la promesa, que explica com hem arribat a construir aquest present gris en el que vivim, i com projecta ombres d'un futur desalentador. Aquest escrit no només serveix per entendre d'on venim, sino que també ajuda a conviure amb aquesta situació desfavorable. No puc més que recomanar-lo, una gran lectura!
March 18, 2024
Un 3’5, va. Una forma nova, bella i entenedora d’expressar una idea antiga. M’agraden els autors que filosofegen dient cursilades. No m’agrada la mercantilització del pensament que obliga els nostres intel·lectuals a publicar constantment per poder menjar. Acaba devaluant i banalitzant l’obra i, sobretot, dil·luïnt les idees en un oceà de palla. I crec que passa una mica això amb na Garcés.
April 2, 2024
El punt cec de les històries col·lectives, que pot ser la seva potència o esdevenir el seu verí.
Amics, us prometo que d’aquí a deu anys faré realitat tots els meus somnis i metes. Vosaltres simbolitzeu per a mi la capacitat, el coratge, el poder de l’amistat i la felicitat. Per això no pararé fins a complir-ho, perquè vosaltres em doneu motivació cada dia.
Amics, us prometo que d’aquí a deu anys faré realitat tots els meus somnis i metes. Vosaltres simbolitzeu per a mi la capacitat, el coratge, el poder de l’amistat i la felicitat. Per això no pararé fins a complir-ho, perquè vosaltres em doneu motivació cada dia.
July 19, 2024
Sembla que l'única promesa que permet el nostre temps és tractar d'oferir certesa. Ens aferrem a les prediccions i això elimina tota possibilitat al canvi, no deixa opcions a altres alternatives.
No em sembla el millor de la Garcés però toca temes que em ronden sovint i, cosa bona, tampoc deixa mal cos en acabar-lo.
No em sembla el millor de la Garcés però toca temes que em ronden sovint i, cosa bona, tampoc deixa mal cos en acabar-lo.
September 30, 2024
Fantástico. Marina Garcés escribe tan bien que se lee fenomenal y con mucho gusto. Además es de esos libros que no solamente contiene una reflexión relevante sino que las suscita, las dispara. Una joya con la que calzar nuestros proyectos políticos.
October 6, 2024
qué barbaridad: cuántas ideas, qué bien explicadas, qué buen retrato del presente, qué bien hilado todo a través de algo tan aparentemente sencillo — la promesa.
November 12, 2024
muy bien, va a lo que va 👍 muy facil de leer y ameno
December 26, 2024
A vegades me deman per què tard tant a llegir coses que sé que m'encantaran. Necessari
April 29, 2025
marina, sempre l'encertes. una mica coix i un final sobtat, però cada paraula és on toca.
May 20, 2025
¿ Qué futuro podemos tener si no nos atrevemos a prometernos nada?
July 5, 2025
anonadada también ante tanto pensamiento tan inteligente y tan bien articulado. He llorado las últimas 20 páginas y eso que es un ensayo, no sé si es que me ha pillado de resaca emocional. Nada mas terminar he escrito un montón de promesas.
Quien es rico en promesas, es rico en comienzos
Quien es rico en promesas, es rico en comienzos
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