Isto não é um livro de autoajuda. Aqui não há frases fofinhas nem o segredo da felicidade, mas, sim, ódio gratuito disfarçado de piadas. São 99 tipos de pessoas que odeio, com muito escárnio e linguagem vernacular, logo é possível que te sintas ofendidinho quando o leres. Se não tiveres fair-play para isso, vai antes procurar alguma coisa na prateleira de esoterismo, ou assim. Já que falamos em tretas, através de uma ferramenta a que chamei “odiómetro”, neste livro vais poder saber se és uma pessoa com muito ou pouco ódio dentro de ti, bem como o teu signo do zodíaco do ódio — algo que inventei, como fazem os “verdadeiros” astrólogos. Voltando ao início: este não é um livro de autoajuda. No entanto, pode ser bem mais benéfico para a tua saúde mental, porque te vai fazer rir das tuas próprias idiossincrasias. (Palavras caras mesmo à boss, logo na sinopse). Afinal, não só todos temos ódios de estimação, mas também somos, nós mesmos, pessoas que muitas vezes odiamos. Ya, ganda plot twist, não foi?
Sigo o Guilherme Duarte e Por Falar Noutra Coisa há muitos anos. Gosto do humor sarcástico dele e da forma irónica como retrata a sociedade portuguesa. E como me revejo em muitas das opiniões dele...
Neste novo livro o autor fala de 99 coisas que odeia em pessoas, e fá-lo sem papas na língua, nem quaisquer rodeios. Portanto, que se sente ofendido com pouco, o melhor é mesmo não ler.
Já quem gosta de um bom sarcasmo, este é um óptimo livro para descontrair e soltar algumas risadas.
Pessoas que carregam no botão do elevador quando já alguém o fez, o espertinho que estaciona no local dos deficientes, sem o ser, os que chegam sempre atrasados, e muitas mais são retratadas neste livro, muitas delas também me colocam os nervos em franja.
Se é uma obra literária, não é! Se é o melhor livro que já li, não é! Se cumpre o seu papel de entretenimento puro? 100% Dei por mim e dar imensas risadas a ler e a ler excertos de capítulos ao meu namorado e a rir ao discutir o assunto em questão. É um livro que gera conversa (mesmo que parva). Contudo, a partir dos 50% torna-se muito repetitivo e as piadas vão sempre parar aos mesmos temas.
A esta gente nao lhes chega ler o livro sossegadinhos. Têm de vir dar a sua pseudo intelectual opinião não solicitada para que outros pseudo intelectuais a leiam e, em vez de usarem isso como ferramenta para decidirem se vão ou não ler esse livro, se sintam picados a fazer uma avaliação que pareça mais inteligente e de uma pessoa mais culta. Estas pessoas devem fazer isto na expectativa que algum dia o autor do livro leia a avaliação deles e pense "sim senhora, realmente aqui o carlosbastos74 é que percebeu que a Adélia é uma personagem marcada pelos traumas de infância. Nunca pensei que alguém chegasse sozinho a esta conclusão, o facto de eu ter narrado a violação dela pelo seu tio e esta ser uma memória recorrente ao longo do livro não me parecia suficientemente explícito para as pessoas acharem isso. Muito bem, carlosbastos74, com essa do "carácter tridimensional" é que me apanhaste." Para estas pessoas, o José Luís Peixoto só vai dormir tranquilo depois de saber que a fernandabooks considera o seu último romance "suficientemente denso para entrar na galeria dos grandes autores portugueses". Lamento informar-vos que toda a gente se está nas tintas para o que vocês acham da Aniquilação do Michel Houellebecq, que ainda por cima recebeu menos estrelas vossas do que Isto Acaba Aqui da Collin Hoover.
PUNIÇÃO Sempre que lessem um livro novo teriam que gastar o dobro do tempo que iriam gastar a lê-lo só a ler avaliações do Goodreads sobre vocês e sobre as vossas atividades da vida pessoal
Não sei se hei-de ler mais algum livro de comediantes no futuro. Apesar de ter gostado, há qualquer coisa com o formato do livro que me deixa de pé atrás. Estou habituada às piadas do Guilherme seguirem o estilo normal de stand-up comedy e aqui faz um pouco confusão. Nem todos os “tipos de pessoa” têm punch-line e alguns têm mas o texto está a falar de tanta coisa que chegas ao fim e a punch-line, mesmo que engraçada, só te provoca um sorrisito na cara…. O que é pouco.
Ainda assim, houve ali umas piadas discretas que me deixaram a rir assim gargalhadas. Sou grande fã do humor do Guilherme e achei o título fenomenal. Nunca me senti tão “vista” 🥲
Anyway, recomendo a quem precisa de descontrair um pouco e não se acha coninhas xD
99 tipo de pessoas que nos tiram do sério. E que engraçado é ler sobre algumas coisas que nós próprios fazemos. Um livro diferente, com um propósito diferente, pois às vezes a vida pede um momento apenas para rir.
faz algum tempo que não lia um livro tão rápido, pronto, não tem muitas páginas, a letra não é pequena (a fonte podia ser maior) e não tem muitas palavras.
Se tem piada? depende do humor com que se esteja a ler, por vezes achei piada.
tem o custo (com portes) de duas caixas de cerveja de marca de supermercado, se valeria mais a pena comprar a cerveja e deixar lá o livro.... bem comprei o livro e agora tenho que arranjar alguém que me ofereça as duas caixas de cerveja (ficava bem ao autor oferecer, mas tal como as mensagens que lhe são enviadas que ele nunca lerá, também não vai ler esta reclamação de secura na garganta).
é um livro pequeno, lê-se bem e é suave, mesmo quando o autor perde-se em filosofias (provavelmente partes escritas já com a garganta humedecida com as cervejitas que eu não comprei porque adquiri o livro).
ainda assim, vale a pena comprar nem que seja para após ler colocar-se de baixo de algum móvel que necessite de um calço.
O livro não desaponta, se gostarem do trabalho do Guilherme já sabem ao que vão. É um bom livro para ter em rotação na mesinha de cabeceira pois tem “capítulos” soltos e leves, que caem super bem quando queremos ler pouco à noite ou para intercalar com histórias mais intensas.
Para quem segue a comédia do Guilherme encontrará alguns temas comuns no seu trabalho. No entanto, como sempre irás sorrir e confirmar o teu lugar no inferno. Mas não faz mal estaremos todos bem acompanhados.
Globalmente é um livro descontraído e divertido. De leitura rápida e que não necessita de grande grau de concentração para desfrutar. Alguns textos são "hit or miss", mas penso que isso seja normal. Alguns parecem mais "forçados" que outros, mas no geral é um bom livro.
Gostei genuinamente deste livro, fez-me muita companhia, arrancou-me muitas gargalhadas e adoro este sentido de humor do autor que é só brilhante e inteligente.
Guilherme Duarte a ser ele próprio. Uma boa leitura de casa de banho, lê-se muito rápido, dá para umas gargalhadas, gostei e revi-me em alguns odiozinhos de estimação que temos em comum.
O humor do Guilherme Duarte está afinadíssimo neste livro. Muitas e boas gargalhadas ao longo de vários "ódios". Não recomendado para pessoas que não se sabem rir de ai próprias.
Divertido e leve. Não aconselhável a susceptíveis, já que contém linguagem muito explícita. Nada que admire, conhecendo o autor, de quem sou admiradora. A brincar também se pode falar a sério.