A lua triste descamba , em nova edição, é um romance ficcional em que Nei Lopes conta um pouco da história do Rio de Janeiro e da batucada do samba, do rancho às escolas de samba. Juvenal, mais conhecido como Nanal, representante legítimo da malandragem carioca dos anos de 1940, é o personagem que conta a história da sua vida, desenhada pela geografia do do Estácio para Madureira, do Largo da Carioca para o Largo de Campinho, da Central a Osvaldo Cruz e para Fontinha. O relato de Juvenal vai mesclando fatos históricos e personagens reais a outros assumidamente inventados. Nessa mistura, amor, jogo, disputas políticas, a Segunda Guerra, o comércio da música, e até mesmo a questão dos direitos autorais se entrecruzam, inclusive, também numa sequência de crimes misteriosos.
Nei Braz Lopes (Irajá, Rio de Janeiro, 9 de maio de 1942), ou simplesmente Nei Lopes, é um compositor, cantor, escritor e estudioso das culturas africanas, no continente de origem e na Diáspora africana.[1]
Notabilizou-se como sambista, principalmente pela parceria com Wilson Moreira.
Ligado às escolas de samba Acadêmicos do Salgueiro (como compositor e membro da Velha-Guarda) e Vila Isabel (como dirigente), hoje mantém com elas ligações puramente afetivas.
Compositor profissional desde 1972, vem, desde os anos 90 esforçando-se pelo rompimento das fronteiras discriminatórias que separam o samba da chamada MPB, em parcerias com músicos como o maestro Moacir Santos, Ivan Lins, Zé Renato e Fátima Guedes.
Escritor publicado desde 1981, desde então vem produzindo, além de contos, romances e poesia, uma vasta obra de estudos africanos, de cunho eminentemente pedagógico, centrada em obras de referência como dicionários e uma enciclopédia