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Tudo o que posso te contar

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Cecilia Madonna Young estreia na literatura com um livro ácido e divertido sobre as angústias e sonhos da gen z.

Adesivos de estrelinhas brilhantes colorindo uma caixa de antidepressivo, pensamentos suicidas entremeados com uma vontade imensa de viver loucamente, colagens com poemas de Leonard Cohen ou de Shakespeare. Fomentar a densidade da vida ao ouvir músicas de Fiona Apple, mas também tomar um porre ao som de 5 Seconds of Summer. Maratonar os versos alegres de Glee ou os diálogos ácidos de Succession? É inegável: a tal gen z está crescendo. Mas e daí?
Bom, para compreender a si mesmo é importante, primeiro, se ouvir. E, para entender o outro, deixá-lo falar. Ao falar de si, Cecilia Madonna Young proporciona em seu livro de estreia uma divertida, ácida, sarcástica e colorida viagem ao imaginário de toda uma geração. O que ela faz aqui é nos oferecer um olhar para um feed secreto, um shameless oversharing, de seus pensamentos acerca de transtornos como depressão, ansiedade e anorexia nervosa, mas também momentos de êxtase, como encontrar sem querer seu ídolo, além de pequenas epifanias – enquanto dirige ouvindo Lorde no volume máximo. Ah, e não podemos esquecer os relatos sobre como enfrentar o luto da partida da mãe, ou sobre como sobreviver – depois de quase dois anos de isolamento social – a uma festa universitária repleta de semiconhecidos.
Ok, crescer dói. Então, dividir a experiência com os outros pode ser uma boa ideia. Compartilhar o peso da existência é capaz de fazer com que nos sintamos menos solitários, mais conectados. Cecilia Madonna Young assume a herança de encarar o tragicômico da vida com irreverência e humor. Além disso, devolve para quem a lê um caloroso abraço e, mesmo que as coisas sejam estranhas, a certeza de que não estamos sozinhos nessa.

368 pages, Paperback

Published January 15, 2024

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About the author

Cecilia Madonna Young

2 books10 followers

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13 (9%)
1 star
7 (5%)
Displaying 1 - 30 of 52 reviews
Profile Image for ana.
1 review
January 27, 2024
não consigo escrever alguma coisa séria sem chorar então vou apenas dizer que esse livro é só para nós tumblerinas
Profile Image for clara.
38 reviews3 followers
January 23, 2024
linda é a coragem daqueles que escrevem na esperança de que alguém vá se sentir acolhido <3 obrigada, cecilia!
Profile Image for nathalia borghi.
172 reviews31 followers
February 17, 2024
cecilia descreveu minha vida mesmo sem me conhecer, só mudou uns dois transtornos psiquiátricos e pulou uma geração. um abraço querida.
Profile Image for Rodrigo Ferrari.
191 reviews18 followers
Read
July 25, 2024
eu não acredito que terminei de ler, não quis me despedir da cecília e agr tô aqui no sofá pensando na vida e em glee
Profile Image for larissa.
23 reviews
July 8, 2024
muito diferente (e interessante!!!!) ler sobre as perspectivas de uma pessoa com idade tão próxima da minha. me fez pensar se nossas similaridades são uma simples coincidência ou uma tendência da nossa geração. será que vivemos todas as mesmas experiências? somos obcecadas pelas mesmas coisas? atormentadas pelas mesmas inseguranças secretas — nem tão secretas assim, pra ser sincera? são questões! e claro, não tenho resposta pra nenhuma delas. mas a leitura foi muito boa. ansiosa pros próximos da cecilia (que tenho certeza que virão).
Profile Image for Gabriela Brown.
55 reviews2 followers
August 3, 2024
eu vou tentar separar muito essa resenha entre crítica amadora e sentimento para com a ceci, de quem gostei muito e por quem simpatizei com suas dores. infelizmente, dor pela dor, tragédia pessoal não equivale à qualidade literária. ainda que alguns insights me pegaram e as colagens eram interessantes, a vibe tumblerina e a repetição sôfrega sem elaboração me pareceu rasa e maçante. sou parte de sua geração e vejo repetidas qualidades da neurodivergência que nos tortura e, em alguns lugares, sei que esse livro vai servir de alento para algumas pessoas. mas achei a escrita mais jovem do que parecia pretender (?), quase pueril, o que poderia ser entendido pelo fato de que ela adentrou sua vida adulta em um momento em que o planeta estava enclausurado em casa e sabemos o quanto isso bitolou uma leva inteira de jovens. mesmo assim, eu tentei, mas me arrastei pela leitura, entre privilégios e dores profundas, acho que ela falhou em transmitir um ou outro com originalidade e literatura. li porque roberta martinelli recomendou no seu clube do livro, mas realmente não foi pra mim. além de que acho que pra tudo tem limite, mesmo na intenção de demonstrar os pensamentos intrusivos de pessoas em dor, acho que foi leviano a forma com que se referiu a coisas como eletroconvulsoterapia, achei de mau gosto.

PORÉM, como nem tudo são espinhos, quero frisar os trechos que me tocaram:

“Por exemplo, ver um filme é ser útil. Mas ver alguns episódios de uma série, não. Vou tentar explicar a lógica. Um filme é um conhecimento completo, ou seja, vou sair dele com uma ideia inteira do que acabei de ver.”

“Minha mãe diz que sou como uma atriz de cinema mudo, você consegue ver na minha cara quando estou infeliz com alguma coisa.”

“Nós, realmente, passamos a vida inteira sendo a mesma pessoa? Que bosta. Que anticlimático (…)”


Profile Image for Giovanna.
3 reviews
January 20, 2024
Cecília traz de um jeito genial as angústias que provavelmente muita gente sente, mas não consegue colocar em palavras. Um livro muuuuito gostoso de ler e, por ter partes dos diários da Cecília, terminamos a leitura com uma sensação de “poxa, adorei a minha amiga” kkkk
Profile Image for Karine Fetti.
37 reviews4 followers
February 5, 2025
Apesar de ser considerado o livro voz da Geração Z o livro da Cecilia é capaz de reverberar em qualquer pessoa que vive ou já viveu a adolescência e que passa ou já passou pela fase de ser jovem adulto. E como, infelizmente, as nossas questões existenciais, dúvidas e cicatrizes não somem magicamente após os 30, 40 ou 50 eu, agora na década dos 30, tenho certeza que é um livro para qualquer idade pois é um livro sobre a experiência de ser humana, se questionar, se pressionar. Por vezes se sentir inadequada, perceber as mudanças, novas responsabilidades e sobre poder sentir as alegrias e tristezas da vida.
8 reviews4 followers
November 18, 2024
Eu tenho poucas certezas nesta vida.

Uma delas é que esse livro NUNCA, NUNCA teria sido indicado ao prêmio Jabuti se a autora não tivesse o sobrenome “Young.” Isso é uma afronta aos escritores. O público-alvo definitivamente não sou eu. Mas quem é?

“Odeio acordar de manhã, me olhar no espelho e não gostar do que vejo. Odeio deitar à noite na minha cama e cair no choro porque meu cérebro está me falando as coisas mais horrorosas que poderia dizer para um ser humano. É foda. É um ciclo eterno. Será que sou tão quebrada que nem os remédios funcionam? Sei que não sou a única com essas questões, mas é um sentimento solitário para um cacete.”

Ah, certamente adolescentes… 13-17 anos?

Outro trecho,

“Já, já irei para a casa da Lara, minha amiga, e vamos assistir à live stream de um show de 5 Seconds of Summer – uma banda pela qual éramos obcecadas na adolescência. Quer saber o mais patético? Paguei um total de quinze dólares por esse deleite nostálgico. Pois é, esse show online tinha ingresso pago. ”

Você quer me dizer que ISSO foi indicado ao prêmio Jabuti por ser incrível?
É, meus amigos, os tempos continuam dificílimos.

Naturalmente, por ter o sobrenome Young, ela tem (muitas!) portas abertas, e bom para ela.

Mas um prêmio literário, provavelmente o principal do Brasil, não deveria se render a sobrenomes. Assim que se perde credibilidade.


Para finalizar:


“Não sei como mudar isso. Sei que nunca vou ser a alma da festa ou algo do tipo. Conheço muito bem os meus limites, muito obrigada. Só queria não ser tão desajustada, entende? Queria conseguir dançar com meus amigos sem me preocupar se outros estão assistindo, queria me soltar um pouco… Sei lá! Me lembro de andar por aquela festa cabisbaixa, com medo.”


Eu adoro diários.
É uma imersão interessante, potente, curiosa.
Esse, em especial, não vale o prêmio. Nem indicação.
Profile Image for bianca.
247 reviews22 followers
November 23, 2024
daqueles livros que te tocam a ponto de você falar sobre ele com desconhecidos, amigos, parentes, sua psicóloga, seu psiquiatra e sua cachorrinha (precisei explicar a ela o porquê chorei ao ler os parágrafos sobre glee).
Profile Image for Lauren.
36 reviews3 followers
Read
February 1, 2024
"And she lived hopefully ever after..."

Esse livro acertou muito perto do meu coração para eu conseguir expressar isso através de uma nota. Sou quase um ano mais velha que a autora e a minha vida de modo geral não poderia ter sido mais diferente que a dela, mas ainda assim tiveram experiências e sentimentos que a Cecilia escreveu que parecem ter saído de dentro do meu cérebro. Houveram passagens em que ela comentava sobre algo que havia acontecido comigo da mesmíssima maneira. Sem dúvida nenhuma vou levar pra análise, acho que é a melhor maneira de dizer que gostei muito!
Profile Image for Leticia Stradiotto.
11 reviews
February 1, 2024
eu fiz tantas marcações nesse livro, mas é difícil escrever sobre. tudo o que eu posso te contar é um conforto pra atual geração de jovens mulheres em seus 20 e tantos anos, me senti representada de tantas maneiras diferentes.

não é normal ter pensamentos ruins, não é normal negligenciar a nossa saúde, não é normal ter medo de se socializar com outras pessoas, não é normal chorar sempre, não é normal viver com medo. não é normal, mas é comum.

é comum que não saibamos lidar com a geração dos nossos pais, e muito menos com a nossa. o que me irrita é toda a banalização que somos constantemente sujeitadas, digo isso no feminino, pois enquanto mulher sei de maneira traumática o quanto somos banalizadas e fragilizadas pelos nossos sentimentos. é muito mais fácil encher a cabeça com outras coisas se não sentimentos, né?

Cecilia toca em pontos que eu custava a aceitar dentro de mim por achar que somente eu sentia tanto peso. mas que bom que não estou sozinha. bom e ruim na verdade, que pena que existem pessoas que sentem as mesmas coisas horríveis que eu sinto. de certa forma, esse livro me deu esperança e desejo para enfrentar os tantos obstáculos que venho enfrentando comigo mesma.

já agradeci a Ceci por compartilhar tanto, pq de fato acho que jamais encontraria alguém disposto a compartilhar esses sentimentos.

a verdade é que eu sinto demais mesmo, sinto tanto a ponto de pensar que a qualquer momento eu posso explodir - e que bom seria. nos meus 20 anos me encontro obcecada com um monte de livro, filme, personagens e músicas, escrevendo diários desde 2015 e AMO viver assim registrando tudo, sinto que vivo meu coming of age do jeito que sempre quis e que se o futuro estiver disponível pra mim, eu serei grata por ter registrado tanto.

enfim!!!! sinto que falei falei e não falei nada, ainda tô digerindo muita coisa. quero emprestar esse livro para minhas amigas.
Profile Image for Luiza Siqueira.
408 reviews8 followers
May 19, 2024
ai, tão íntimo e vulnerável (literalmente os diários dela) que é difícil de avaliar. atingiu o objetivo dela de fazer o leitor se sentir menos sozinha, um livro realmente foi feito pra nós que amamos demais Phoebe Bridgers e Lorde e Taylor Swift
Profile Image for brunakoelln.
56 reviews1 follower
May 22, 2025
Achei muito criativa a ideia de conversar com os leitores através da releitura de seus próprios diários antigos, e muito corajoso o diálogo que a Cecília abre quando expõe sentimentos tão profundos de forma tão sincera. Mesmo não enfrentando os mesmo problemas que ela, é impossível, como uma mulher jovem, não se identificar e transferir vários dos seus sentimentos para a minha própria realidade e conversar com as minhas próprias experiências.
Talvez seja um livro um pouco nichado, mas para mim a leitura foi intensa e marcante. De certa forma é um livro triste, mas também um livro que tem espaço para a esperança de um futuro próximo com um olhar mais carinhoso para si.


-
“Não sei se é coisa da minha cabeça, mas minha vida me ensinou que nunca serei o bastante. Ou, pelo menos, nunca aconteceu nada para provar o contrário. Por isso que faço o que consigo para provar que mereço estar aqui. Mas não é o bastante. Nada é o bastante.”
Profile Image for paulinha .
29 reviews
March 30, 2025
seria muito miga (esse livro vai ser tema de terapia
Profile Image for Maria.
5 reviews
January 25, 2024
cecilia, eu gosto de você. que bom que não jogou o livro no lixo.
Profile Image for Mara Matos.
16 reviews
July 17, 2024
eu teria amado ler este quando adolescente. mas, eu não sou mais adolescente.
Profile Image for ana.
33 reviews
January 30, 2024
primeira leitura do ano, li em poucas horas e terminei triste pq não posso sentar com ela e tomar um café
Profile Image for Marcela Sayuri.
3 reviews
July 21, 2024
Gosto de ler diários. Se você olhar minha estante vai encontrar os diários de Sylvia Plath, Virginia Woolf e Kafka, para citar alguns, porque me é fascinante esse exercício de vasculhar de forma mais direta o funcionamento da mente de pessoas que me causam tanto encanto. Claro que, através de suas literaturas, é possível desnudar os caminhos que suas mentes percorrem para contar alguma coisa, afinal, o mais importante não é o que foi vivido, mas como aquilo foi absorvido por quem viveu, eu imagino.

Tudo o que posso te contar tem a graça de ser um livro de estreia de uma autora que generosamente abre para nós seu diário. Generosamente e bravamente, porque não sei o que pode ser mais corajoso do que colocar em mais de 300 páginas todas as suas vulnerabilidades expostas sem filtro algum. Se os diários dos autores citados acima vieram ao público de forma póstuma, Cecilia Madonna Young traz seus diários como um convite para que possamos recebê-la ao mundo literário. Afinal, como diz na quarta capa: preciso que você goste de mim. Um pedido que é, como todo diário, honesto, vulnerável e corajoso.
O livro tem uma característica curiosa para mim, que é o fato de Cecilia e eu termos exatamente a mesma idade. Nós duas nascemos no mesmo ano e, apesar de todas as diferenças econômicas e sociais que nos dividem, temos várias referências em comum. As páginas em que Cecilia tenta se transportar para seus treze anos ouvindo One Direction é uma imagem que já vivi algumas vezes. Perceber que não sou mais uma garota de treze e que mais de dez anos se passaram (e como isso foi acontecer?, me sinto ainda uma menina) me causou uma identificação que me deu um sentimento terno de não estar sozinha.

O livro trata também da situação atípica de uma família que perde a mãe precoce e inesperadamente. Como tudo pode continuar normal quando você está em pedaços?, Cecilia se pergunta de forma incessante. Como é fazer essa transição da adolescência para a juventude quando precisa lidar, ao mesmo tempo, com um luto particular que é também público?

Ler Cecilia, que é também ler um pequeno retrato de um recorte de garotas da minha geração, fez como que eu me sentisse abraçada pelas minhas peculiaridades que sentia que precisava abafar quando ao mesmo tempo eram as características que mais me davam orgulho, pois eram as partes que me tornavam eu. Queria, no fim do livro, abraçar Cecilia, pedir por favor, que a gente virasse amigas e dizer que, mesmo ela não achando — e afirmando várias vezes isso em seus diários —, ela é muito, muito legal.
Tudo o que posso contar é uma deliciosa carta de apresentação de Cecilia Madonna Young para o mundo literário, além de um convite para que também possamos escrever nossos pensamentos mais insólitos, vulneráveis e obscuros em um diário— e também conquistas, sonhos e desejos, por que não? Obrigada, Cecilia, pela inspiração.
https://marcelasayuri.substack.com
Profile Image for Priscila Luz.
13 reviews4 followers
May 27, 2024
Vamos lá...
Tinha muito, muito medo de não gostar desse livro.
Cecília, sempre te achei muito legal, incrível e descolada. Meio low-profile e tudo.
A realidade é sempre diferente, mas, agora que li esse livro, sigo achando isso e, na verdade, muito mais... Descubro o ser humano complexo que você é e que compartilha das mesmas angústias que muitas pessoas da nossa idade, eu inclusa.
Posso dizer que dos 40% em diante, esse foi um livro que não consegui soltar. Precisava saber o que mais acontecia e o que mais você tinha para dizer... Sou muito chata com livros, tanto que sempre leio vários ao mesmo tempo, mas aqui, fui profundamente cativada.
Desde nova, mantenho diários e não consigo imaginar a coragem de alguém em compartilhar seus diários assim. Aliás, na pandemia foi o período que mais escrevi... Período sombrio, muito, muito triste... Tentei ler mais tarde, procrastinei, e no final? Rasguei tudo.
Muito obrigada por compartilhar com a gente um pedaço do seu mundo interno, que SIM, é muito rico. Can't wait to read more books/articles/texts written by you (um momento suplando)
Esta é a primeira vez que leio um livro de uma pessoa que regula de idade comigo e me surpreende muito, de verdade. A gente vive em um tempo de Instagram que tudo parece perfeito, então saber que eu não sou a única pessoa que muitas vezes se refugia em um mundo de leituras, séries, música e fica overanalyzing eles, é muito bom! Claro, disso tudo eu já sabia, mas é muito lindo ver alguém conseguindo sintetizar o que é isso, sabe? E, ainda maior, compartilhar.
Mas acima de tudo, obrigada por falar de trauma. Não consigo pensar em representatividade sobre estresse pós-traumático na literatura, ainda mais algo real. Não tem nada mais difícil do que falar sobre trauma, de verdade. E assim, publicamente? Raro.

Você diz várias e várias vezes que está se abrindo para que as pessoas se sintam menos sozinhas. Isso você fez muito bem. Me sinto menos sozinha ao ler o seu livro. E, Cecília, eu já gostava de você sem motivo nenhum, só por te achar muito legal, mas agora eu gosto muito de você, porque seu livro é fenomenal!

Algumas perguntas:
1. Por que o Ryan Murphy é seu arqui-inimigo?
2. Já viu Across The Universe? Se não, acho que vai gostar!
Profile Image for santana.
110 reviews22 followers
September 20, 2025
fiquei pensando em como classificar esse livro. não digo no sentido de quantidades de estrelas, ou coisa assim, mas como analisar os erros e acertos (se der pra chamar assim). sinto que é bem difícil julgar esse tipo de coisa em não ficção, ainda mais quando se trata de algo tão pessoal como os diários de alguém. tipo, o que exatamente eu posso julgar quando estou lendo algo que, a princípio, não foi escrito para ser lido por ninguém?
de qualquer forma, eu acho que a cecilia é uma pessoa que sente muito, e esses sentimentos vem de uma maneira muito identificável para alguém que está por volta da faixa etária dela. são momentos e pensamentos que devem ter acontecido com todas as pessoas, claro, mas tem também algo bem específico de ter crescido no mundo pós internet.
não concordo com tudo do livro, obviamente, achei que algumas das páginas dos diários deveriam ter sido cortadas e no geral não sinto que o livro, como produto, foi tão bem amarradinho como poderia ter sido. mas eu me apeguei muito a cecilia, senti quase tudo junto com ela.
em muitas passagens, a cecilia expressa essa vontade de que o leitor se sinta confortado e visto, mesmo que um pouco, e nesse sentido ela se saiu muito bem. poucas vezes me senti tão vista em uma leitura, especialmente no momento em que li o livro.
Profile Image for Maria Isabel.
5 reviews
January 4, 2025
Me vi tomada por muitos sentimentos diferentes ao longo da leitura.

Vez ou outra senti um certo cansaço por achar a escrita muito repetitiva, mas também entendi que esse sentimento vinha por estarmos falando sobre uma vida real, com problemas e demandas extremamente complexas, que muitas vezes aparecem em nossa vida, sem aviso prévio e da qual precisaremos lidar e levar, para sempre.

Tive vontade de abraçar Cecilia e de conversar com ela.

Como estudante de psicologia, achei maravilhosos os momentos em que ela recebe alguns diagnósticos ou se autodiagnostica e comenta que isso não faz a menor diferença na vida dela ou na forma como issa impacta sem suas emoções. De fato, diagnósticos vem muitas vezes para dar nome, mas ele em si não promove mudança.

E acompanhar as tentativas de mudança da cecilia ao longo do livro me cativou muito. Esperei um final em que tivesse a certeza de que ela estaria melhor, no sentido de estar menos sob controle dos pensamentos dela e mais sobre o que a envolve. No entanto, mais uma vez fui lembrada de que estamos falando sobre vida real, e que nem sempre é simples assim assumir viver uma vida apesar dos desconfortos emocionais aos quais somos expostos.

Aprendi muito, obrigada, Cecilia.
Profile Image for takemi.
129 reviews1 follower
August 4, 2025
Querida Cecília, sinto como se fôssemos amigas e que com toda certeza falaríamos de Taylor Swift por horas.
Esse foi um dos livros que eu mais destaquei frases e parágrafos.

“E eu tento muito. De verdade. Faço tudo que está no meu poder para acompanhar o resto do universo. Tento, todo dia, acordar às cinco da manhã para fazer exercícios, e ainda assim não tenho o copo ideal. Tento sempre ser a mais amigável, a mais engraçada em todo lugar que entro, e não sou a favorita de ninguém. Leio e consumo tudo que consigo para adquirir mais conhecimento, e nunca sou a mais interessante da roda. Nunca consigo ser a melhor em nada. Não estou dizendo que quero ser a melhor em tudo — mas me sentir minimamente bem com pelo menos um aspecto da minha vida seria bom, entende? Ser, sei lá, pelo menos uma vez na vida a pessoa mais legal da sala, ou a mais bonita, ou qualquer merda que não seja o que sou agora.”

Acho que isso diz mais sobre mim do que gostaria de admitir.
Coincidentemente, tenho falado na terapia sobre amizades do passado e ler você falando sobre suas amizades antigas me fez perceber coisas que ainda não sei quais são mas percebi.
E a vida realmente é muito curta para não amar Taylor Swift.

Obrigada!
Com amor,
Takemi.
Profile Image for Leonardo Neves.
9 reviews
July 14, 2025
Comecei Tudo o Que Posso Te Contar sem grandes expectativas sobre sua profundidade emocional. Achei que seria uma leitura envolvente, mas não imaginei que fosse me impactar tanto. No entanto, conforme avancei nas páginas, fui tomado por uma intensidade de sentimentos que não esperava. Para algumas pessoas, pode parecer simples e bobo, mas para quem já viveu experiências parecidas, a leitura toca fundo e desperta muitas emoções.

O que mais me marcou foi a forma como a Cecilia, construiu a narrativa. Me identifiquei com Cecília em diversos momentos – seja nas músicas que embalam sua jornada, nos sonhos ou nos desafios que enfrenta.

Além disso, o livro me fez refletir sobre várias questões da vida, das escolhas que fazemos aos momentos que nos moldam. A escrita de Cecília é intensa, tornando cada página uma experiência cheia de sentimentos. Até voltei a escrever num diário tudo que venho sentindo e tudo que o livro me fez lembrar.
Profile Image for lulu.
71 reviews
February 8, 2025
Foi como sentar e conversar com uma amiga querida que se parece muito comigo. Espero que sua vida seja muito feliz Cecilia, eu estarei torcendo por você daqui.

"Que final eu quero? Bom, quero um final em que o mundo pareça um pouco menos assustador. Um mundo onde eu e você possamos andar na rua com a clareza de que não estamos sozinhos nesse planeta, de que, em algum lugar, existe alguém que nos entende. Não só que entende, mas que também simpatiza com a nossa realidade. É esse o final que eu quero – um em que eu possa respirar um pouco melhor, sem o medo de ser julgada. Um em que você, também, possa respirar."
Profile Image for Tifany.
1 review
February 15, 2024
Enrolei esse tanto pra ler pois não queria terminar esse livro. É muito reconfortante saber que a gente não tá sozinha no mundo, que existem outras pessoas sentindo as mesmas coisas.

Já falei pra Cecilia e também vou deixar registrado aqui: quero passar a minha vida toda lendo tudo que ela escrever. Vou ter cada livro dela na minha estante. 🤍
Profile Image for luiza.
83 reviews26 followers
March 19, 2024
eu sinto que em outra vida eu e a cecilia poderíamos ter sido amigas. ela fala muito sobre coisas que eu concordo, sinto (ou já senti) e gosto. eu fiquei triste em momentos com essa leitura (afinal, não é um assunto fácil), mas acho que o livro acabou cumprindo seu papel - não me senti tão sozinha. e acho que também fui uma boa ouvinte pra história dela.

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