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Życie, starość i śmierć kobiety z ludu

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Nowa, długo oczekiwana książka autora słynnego Powrotu do Reims to opowieść o losach jego matki, która pod koniec życia, jako osoba nie w pełni sprawna, trafiła do ośrodka opiekuńczego. Eribon pisze o ostatnich dramatycznych miesiącach jej życia, ale też o wcześniejszej codziennej walce o przetrwanie, pracy w fabryce, zaangażowaniu związkowym i o szalonej miłości, jaką przeżyła w wieku osiemdziesięciu lat. To także historia skomplikowanej relacji tych dwojga – kobiety z klasy ludowej i marzącego o awansie społecznym syna, który przeszedł drogę od odrzucenia i wstydu, przez próbę akceptacji i zrozumienia, aż po swego rodzaju rozczulenie i troskę. To wreszcie bezwzględna analiza społeczna, w której autor bierze pod lupę starość. Pisze o wykluczeniu i systemowej przemocy, jakiej poddawane są starsze osoby, pokazuje też, jak bezradna wobec starości i starzejącego się podmiotu bywa filozofia. I pyta: czy osoby starsze mają szansę na polityczną reprezentację? Kto powinien przemówić w ich imieniu?

304 pages, Paperback

First published May 10, 2023

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Didier Eribon

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Profile Image for Paula Mota.
1,662 reviews563 followers
December 1, 2025
3,5*

Didier Eribon é o mentor de Édouard Louis e, juntamente com o seu companheiro, Geoffroy de Legasnerie (de quem já li “Sair da Nossa Impotência Política”), formam os três um novo tipo de família que privilegia os laços de amizade em detrimento dos de sangue. Eribon é um conceituado intelectual conhecido por ter escrito “Regresso a Reims” em 2009, após a morte do seu pai, para reflectir sobre as suas origens num meio proletário de esquerda que, mais recentemente, começara a votar na extrema-direita. Mais de uma década depois, regressou à zona de Reims, mais propriamente a Fismes, onde a mãe de 87 anos foi institucionalizada num lar por motivos de saúde. Para grande consternação de Eribon, em poucos meses, o estado da sua mãe agravou-se e, antes que ele conseguisse voltar a visitá-la, faleceu.

A minha mãe não suportou a vida diminuída que era a sua. De que lhe servia continuar? Manter-se viva? Se era para ser prisioneira num quarto, sozinha, presa à sua cama, sem nunca mais se poder levantar, caminhar, deslocar-se? (…) As poucas forças que lhe restavam abandonaram-na, ou, melhor dizendo, ela abandonou voluntariamente as escassas forças que ainda tinha. Escolheu deixar-se morrer.

“Vida, Velhice e Morte de uma Mulher do Povo” aborda todas as questões morais e práticas de se internar um progenitor num lar, a dificuldade de colocar todos os filhos de acordo, de encontrar um lugar decente consoante as possibilidades monetárias da família, a resistência da idosa perante o isolamento e a perda de autonomia. Já devo ter confessado algures o meu desdém por treinadores de bancada: se não têm pais, se não têm filhos, se não têm companheiros, ou se os têm e acham que convosco vai ser diferente, que são melhores pessoas, óptimo, parabéns a vocês. Mas ouçam mais e julguem menos, talvez aprendam qualquer coisa. Apesar do sentimento de culpa de Eribon, sobretudo por não ter visitado a mãe tantas vezes como acha que devia, tanto em casa como no lar, não me parece que o intuito desta obra seja levar o leitor a condená-lo ou desculpá-lo, mas levá-lo a ponderar sobre a forma como marginalizamos os idosos como um todo e se isso é inevitável ou se a sociedade moderna ainda está a tempo de repensar a situação e não os relegar para o papel de meros figurantes.

Todos os aspectos da sua vida eram escrutinados, vigiados, controlados, tudo era decidido sem que a consultassem. A minha mãe perdera não apenas a sua autonomia, mas também a sua liberdade, e até o seu estatuto de pessoa. É mesmo assim: a despersonalização leva a que uma pessoa idosa deixe de ser uma pessoa.

Além de sociólogo, Didier Eribon é também filósofo e isso é evidente neste livro. Demasiado evidente e fastidioso para mim, que tenho a filosofia como a minha kryptonite desde os tempos do secundário e que tenho pouca paciência para conversas sobre imanecência e transcendência. Sempre que aborda um assunto, como por exemplo, o sotaque regional da mãe, o autor consegue discorrer abundantemente sobre ele, acabando na redundância típica das pessoas com pouco poder de síntese. Há também um certo snobismo no seu discurso e um repisar no movimento de trânsfuga social que nem sempre caiu bem comigo, ainda que compreenda o confronto e o desconforto de ter pais que não vêem o mundo como nós. Relevante é também a constatação de orfandade a que não fiquei imune, lembrando-me o momento em que eu mesma percebi que nunca mais seria chamada de filha.

No fundo, é simples, houve qualquer coisa que mudou na minha vida, na minha identidade, na definição de mim mesmo: eu era um filho e já não sou. Quando ela estava viva, por muitos espaçados e intermitentes que fossem os nossos encontros e, no fundo, por pouco que me tenha esforçado no meu papel de filho ao longo da vida (é preciso dizer: já não queria ser um filho, isso era um peso para mim), nunca deixei de ser um filho.

Tal como Édouard Louis, Eribon deixou o meio da sua infância para trás, afastando-se tanto física como socialmente dele, através da deslocação para Paris e dos estudos e das profissões liberais que exercem, cortando com as origens proletárias que os pais e os irmãos nunca conseguiram abandonar, ainda que a sua abordagem me pareça mais racional e menos visceral do que a do seu protegido.

Tenho a perfeita consciência, hoje, que foi ao mesmo tempo contra ela e graças a ela que me tornei o que sou. E, no meu espírito, o “contra ela” sobrepôs-se durante muito tempo ao “graças a ela”. Envergonho-me evidentemente, e há muito tempo, do meu egoísmo e ingratidão. Lamento a tristeza que esse egoísmo e essa ingratidão lhe provocaram.

“Vida, Velhice e Morte de uma Mulher do Povo” estabelece um diálogo com outras obras sobre mães e vetustez, como por exemplo, “O Livro de Minha Mãe” de Albert Cohen, mas a mais preponderante é aquela que Simone de Beauvoir escreveu em 1970, intitulada “Velhice”, cujas 700 páginas muito me intrigam. Que tanto teria ela para dizer com apenas 62 anos sobre a terceira idade?

Eis a questão política fundamental. Quem fala? Quem pode tomar a palavra? E se este gesto político elementar permanece inacessível a tantas pessoas que estão entre as mais dominadas, as mais destituídas, as mais vulneráveis, não será que cabe aos escritores, aos artistas e aos intelectuais a tarefa de falar deles e por eles, de os tornar visíveis e de “fazer ouvir as suas vozes”, para retomar a expressão de Simone de Beauvoir, ou, quiçá, de lhes “dar uma voz”, essa voz que eles não têm ou que deixaram de ter, ou até, no caso das pessoas idosas dependentes, que já não podem ter?
Profile Image for Great-O-Khan.
466 reviews126 followers
March 27, 2024
"Die Arbeiterin" von Didier Eribon ist eine teilweise kaum auszuhaltende Lektüre. Schonungslos wird der Prozess des Älterwerdens und des Sterbens mit all seinen mitunter banalen Details geschildert. Dabei macht Eribon vor seiner eigenen Familie - vor allem seiner Mutter - nicht halt. Ich habe mich oft gefragt, ob hier nicht ein Mensch, der sich nicht mehr wehren kann, ausgebeutet wird. Oder wird diesem Menschen doch ein Denkmal gesetzt? "Ich muss von ihr erzählen, damit sie weiterlebt."

Es gibt eine Szene, in der Eribon beschreibt, wie er an der Tür seiner Mutter klingelt. Es ist kurz bevor sie mit siebenundachtzig Jahren in ein Pflegeheim umzieht. Sie öffnet die Tür nicht. Eribon ruft die Feuerwehr. Die Mutter ist gestürzt und liegt nackt auf dem Boden. Mir ist die beschriebene Szene zu intim. Ich habe an dieser Stelle überlegt, ob ich die Lektüre abbreche. Auch an anderen Stellen kam ich mir manchmal wie jemand vor, der unfreiwillig Gespräche, Streitigkeiten und Dramen einer fremden Familie mitbekommt. Da entsteht der Drang wegzugehen, weil einen das nichts angeht. Das habe ich aber nicht getan.

Scham ist für Eribon ganz entscheidend: "Die Scham als durch den Blick des Anderen ausgelöstes Unbehagen und, auf einer tieferen Ebene, als Gefangenschaft im durch den Blick des Anderen definierten Selbst ist eben doch eine 'ontologische Struktur', wenn man sie mit dem Eingesperrtsein in Raum und Zeit zusammendenkt, das eine Konsequenz von Alter und körperlichem Verfall ist."

Immer wieder erweitert der Text das Erlebte mit wissenschaftlichen Anmerkungen. Durch die gesellschaftlichen Einordnungen und die Bezüge zu Philosophie und Literatur geht das Buch über das persönliche Schicksal hinaus. Natürlich spielen politische Aspekte wie die Klassenfrage und die (politische) Ausrichtung der Arbeiterklasse (z.B. als rechtsextreme Wählerschaft) wieder eine Rolle. Letztendlich geht es um das Älterwerden eines Menschen aus der Arbeiterklasse.

"Meine Mutter war ihr Leben lang unglücklich." heißt es zu Beginn des Buches. Dieses Unglück zieht sich durch das Leben der Mutter und durch das ganze Buch. Es wird im Detail ausgeleuchtet. Die Schilderung der Gesellschaft im Altenheim ist gnadenlos präzise, wie auch das Älterwerden als solches. Es ist keine leichte Lektüre. Sie ist mühsam, aber lohnenswert.
Profile Image for Alexander Carmele.
475 reviews418 followers
May 21, 2024
Ein Buch voller Fragezeichen, zwischen Theorie und Beichte schwebend, unentschlossen.

Inhalt: 2/5 Sterne (selbstbezogene Assoziation übers Altern)
Form: 2/5 Sterne (journalistisches Plaudern)
Komposition: 1/5 Sterne (keine Argumentation)
Leseerlebnis: 1/5 Sterne (aufploppende Irritationen)

Ausführlicher, vielleicht begründeter auf kommunikativeslesen.com

Bei Didier Eribons Buch, um es gleich vorabzusagen, handelt es sich um eine lose, undurchkomponierte Form eines politischen Essays, der sich darum bemüht, das Problem des Alterns ins Bewusstsein der Öffentlichkeit zu bringen: Die Isolation und Ignorierung der Pflegebedürftigen, Schwachen und vom Leben Gezeichneten in Pflege- und Altersheimen wirft ein schlechtes Licht auf eine Gesellschaft, die von sich selbst behauptet, Gerechtigkeit zu verwirklichen und die Würde eines jeden einzelnen zu verteidigen. Eribon legt einen Finger in diese tatsächlich vorhandene Wunde:

Während sie allein in ihrem Bett im Pflegeheim lag, protestierte meine Mutter, brachte sie ihre Empörung zum Ausdruck. Doch ihr Schrei war nur an einen einzigen Menschen gerichtet: an mich (oder an vier Menschen, wenn ich meine Brüder mitzähle, die sie vermutlich ebenfalls regelmäßig anrief). Es geschah meist am frühen oder späten Abend, und ihre Wut hatte als Zielscheibe nur den Anrufbeantworter meines Telefons, den ich erst Stunden später abhörte.

Allein der Titel von Eribons Buch „eine Arbeiterin“ zeigt auf, mit welcher Distanz sich der Autor auf die Suche nach Spuren von seiner Mutter macht, die diese wohlmöglich in seinem Leben hinterlassen hat. Nicht viele, wie der unbestimmte Artikel „eine“ zeigt. Er hat sich zeitlebens nicht mit ihr, seiner Herkunft, dem sozialen Milieu befassen wollen, aus dem er stammt, in welchem es vor Rassismus und Diskriminierung nur so strotze und im Grunde also eine Arbeitermutter der anderen gleiche. Mit einer Wegwischbewegung werden ganze Bezirke aus seinem Leben gestrichen, und was bleibt, sind lose Assoziationen über eine Mutter, der gegenüber er ein schlechtes Gewissen zurückbehält:

Mittlerweile ist mir bewusst, dass ich zugleich dank meiner Mutter und in Abgrenzung zu ihr der Mensch geworden bin, der ich bin. In meinen Gedanken war das In-Abgrenzung-zu-ihr lange Zeit stärker als das Dank-ihr. Natürlich schäme ich mich seit Langem für all die Beispiele meines Egoismus und meiner Undankbarkeit. Mich schmerzt, wie viel Schmerz ihr mein Egoismus und meine Undankbarkeit zugefügt haben. Doch wie Albert Cohen in Das Buch meiner Mutter schreibt: »Etwas spät«, das schlechte Gewissen.

„Eine Arbeiterin“ nicht als Psychogramm zu lesen, vergeht sich fast gegen den Text. Er ist eine Beichte und ein Versuch, etwas wiedergutzumachen, was sich, wie der Autor weiß, nicht wiedergutmachen lässt. Er ist keine Literatur. Er ist keine Theorie. Er ist nicht einmal ein Essay, sondern eine Reihe von berechtigten, sich aneinanderreihenden Fragmenten voller Fragezeichen sich selbst und seiner Beziehung der eigenen Vergangenheit gegenüber, die ihn scheinbar noch fest in ihren Klauen hält. Kaum Details über seine Mutter werden erwähnt. Die Abwehrbewegung manifestiert sich in ständigen Anrufungen von anderen Texten, als Ablenkungsmanöver, dass er einfach nicht viel über seine Mutter zu berichten weiß (außer dass sie bspw. gerne fernsieht und Liebesromane liest).

Die Mangelhaftigkeit des Textes, weder sachliche Kühle noch emotionale Intensität zu besitzen, also weder über begriffliche Schärfe noch poetischen Schwung zu verfügen noch über intellektuelle Innovation, die sprachliche Exploration seines Themas zu vertiefen, manifestiert sich bspw. an seiner völlig unzureichenden und tatsächlichen definitorisch falschen Auslegung von Jean-Paul Sartres Freiheitsbegriff, der unter anderem auf dem präreflexiven Cogito beruht, das unabhängig vom Alter einen Riss in die Vorstellung bringt (das Sein nichtet) und eine unbekannte Zukunft entwirft (als Nichts nichtend), ganz unabhängig davon, wie viel Zeit einem Menschen noch zum Verwirklichen dieser Zukunft bleibt (da sie mit jedem Moment neu genichtet wird). Hiermit, erstaunlicherweise, fällt das letzte Viertel von „Eine Arbeiterin“ einfach und auch völlig in sich zusammen.

Die unzureichende Darlegung von Sartres Freiheitsbegriff illustriert das Manko eines Denkens, das sich um sich selbst dreht, aber den Tod der Mutter vorschiebt, zum Anlass nimmt, einfach über sich und sein schlechtes Gewissen zu sprechen, aber ohne in die Tiefendimension der eigenen Emotionalität ein Feuer zu entfachen, das überzeugen hätte können. Roland Barthes in seinem „Tagebuch der Trauer“ zeigt, wie aus gleicher Denktradition ein unverhältnismäßig anderes, intensives, mitreißendes Buch über den Verlust der Mutter möglich ist.
Profile Image for Literatursprechstunde .
196 reviews94 followers
August 3, 2024
Vor einigen Jahren betrat die Mutter von Didier Eribon ein Pflegeheim. Nach mehreren Monaten, in denen sie allmählich ihre körperliche und kognitive Autonomie verlor, mussten sich Didier Eribon und seine Brüder entschließen, sie trotz ihrer Zurückhaltung in einer medizinischen Einrichtung unterzubringen. Aber der Schock des Übertritts ins Pflegeheim war zu brutal, und nur wenige Wochen nach ihrer Ankunft starb sie dort.

Nach dem Tod seiner Mutter nimmt Didier Eribon die persönliche und theoretische Erkundungsarbeit wieder auf, die er nach dem Tod seines Vaters in Retour à Reims unternommen hatte. Er analysiert den Niedergang seiner Mutter, was sie dazu bringt, über Alter und Krankheit nachzudenken, über unsere Beziehungen zu älteren Menschen und zum Tod, aber auch über die Erfahrung des Alterns. Er hinterfragt auch die Bedingungen für die Aufnahme von Pflegebedürftigen.

Es zeigt, dass die Erfahrung des Alterns für uns schwer vorstellbar ist, weil es sich um eine Grenzerfahrung in der westlichen Philosophie handelt, deren Gesamtheit der Konzepte auf einem Ausschluss vom Alter zu beruhen scheint.

Eribon erzählt auch das Leben seiner Mutter, insbesondere die Zeiten, in denen sie Haushälterin, Arbeiterin und dann Rentnerin war, und sie in all ihrer Komplexität erfasste, von ihrer Teilnahme an Streiks bis zu ihrem obsessiven Rassismus.

Er beendet diesen Part, indem er das Alter zum Stützpunkt einer Reflexion über die Politik macht: Wie könnten sich Menschen mobilisieren, die weder Mobilität noch die Fähigkeit mehr haben, zu sprechen und damit „wir“ zu sagen? Können ältere Menschen sprechen, wenn niemand für sie spricht, um ihrer Stimme Gehör zu verschaffen?

Didier Eribon mischt erneut persönliches Zeugnis – über das Leben seiner Mutter und ihre Beziehung zu ihr – mit philosophischer und politischer Analyse über das Alter, den Tod und ihren Platz in der Gesellschaft. Es ist eine Mischung, die mir in „Rückkehr nach Reims“ sehr gut gefallen hat, und die hier wieder sehr gut funktioniert. Es gibt viele sehr starke Passagen, in denen Didier Eribon über seine Mutter und seine Beziehung zu ihr spricht, ich habe mich dort teilweise wiedererkannt. Die letzten Kapitel, wenn Eribon in philosophische Überlegungen abschweift, haben mich vielleicht weniger tangiert, aber das ändert nichts an der Qualität dieses Buches.
Profile Image for Rudi.
172 reviews43 followers
March 30, 2024
„Eine Arbeiterin. Leben, Alter und Sterben“ von Didier Eribon hat bei mir mit mehrfacher Wucht gewirkt. Seine Schilderung der körperlichen und geistigen Veränderungen, die Einweisung in Krankenhäuser, der unabwendbare Umzug seiner Mutter ins Pflegeheim und schließlich ihr Tod trafen auf meine eigenen Erfahrungen damit bei meinen Eltern. Dass es sich dabei nicht nur um persönliche und damit private Schicksale handelt sondern gesellschaftlich und politisch aus beispielsweise finanziellen Gründen so gewollt ist bzw. aus finanziellen Gründen nicht genug unternommen wird, etwas daran zu ändern, arbeitet Eribon in seiner soziologischen, philosophischen und politischen Analyse heraus.
Da wir alle selbst irgendwann diese Alten sein werden und Eltern haben oder hatten, die in die Pflegeheime geraten werden oder sind oder waren, sollten wir uns beizeiten oder auch nachträglich bewusst machen, was da auf uns und die Alten in unseren Familien zukommt oder bereits ereilt hat. Ohne dass die Teile der Gesellschaft, die noch jung genug sind, sich gegen das bestehende System der Pflegeeinrichtungen massiv zur Wehr setzen, wird sich vermutlich jedoch nichts ändern.
Profile Image for Gerasimos Evangelatos.
161 reviews117 followers
Read
March 18, 2025
Ένα επώδυνο ειλικρινές ανάγνωσμα συμπληρωματικό της «Επιστροφής στη Ρενς» που εξετάζει την απώλεια με τον χαρακτηριστικό ψύχραιμο, επιστημονικό τρόπο του Ντιντιέ Εριμπόν. Όμως πόση τρυφερότητα, συντριβή ακόμα κι ένοχη ξεγλιστρά μέσα από τις μικρές ρωγμές που επιτρέπει αυτός ο υπέροχος σύγχρονος φιλόσοφος στις σελίδες του! Ενα βιβλίο ύμνος στον αναπόδραστο δεσμό μάνας - γιου που διαβάζεται με ένα διαρκή κόμπο στο στήθος· κι αυτή ακριβώς είναι η μεγαλύτερη του αρετή.
Profile Image for Kaltmamsell.
231 reviews55 followers
May 15, 2024
Didier Eribon schreibt über die letzte Lebensphase seiner Mutter, der titelgebenden Arbeiterin. Diesmal belustigte es mich beinahe, wie Eribon zutiefst menschliche und zwischenmenschliche Dinge mit den Werkzeugen der Sozilogie analysiert (das tat er ja schon in Rückkehr nach Reims). Zum Beispiel seine Schilderung, wie seine Eltern, die einander nicht ausstehen konnten, all die Jahrzehnte ihrer Ehe ein Bett teilten: Das sei halt durch ihre Zugehörigkeit zur Arbeiterklassen bedingt, in der Alternativen undenkbar gewesen seien. (PurzelchenCherie: Die Alternative ist in praktisch allen Klassen undenkbar.)

Aber auch so bewegte es mich zutiefst, wie seine Mutter am Umzug ins Pflegeheim zerbricht. Ebenso wie Eribon damit hadert, ob das durch einen Umzug in ein offeneres Wohnen für Alte ein paar Jahre zuvor hätte verhindert werden können, den seine Mutter im letzten Moment verweigerte. Eribon erkennt, wie müßig diese Frage ist, denn seine Mutter wollte halt einfach nicht.

So vieles läuft darauf hinaus, dass Menschen nun mal auch im hohen Alter und mit schwindender Kontrolle über ihren Körper immer noch eigenverantwortliche und mündige Menschen sind. Selbst wenn ihre eigenen Entscheidungen ihnen schaden. So kommt es oft zu tragischen Situationen, in denen nicht abzusehen ist, was größeren Schaden anrichtet: Der selbstverantwortliche Beschluss, allein in der eigenen Wohnung zu bleiben (auch wenn die Selbstversorgung nicht mal mit externer Pflegehilfe gesichtert werden kann, auch wenn jede Erkrankung, jeder Sturz schwerwiegende Folgen haben kann). Oder der Umzug ins Seniorenheim unter dem noch so liebevollen Druck der Anghörigen ("Es ist besser für dich."), der mit Aufgabe der Selbstbestimmung einher geht, mit komplettem Wechsel von Alltag, Kontakten, Gewohnheiten - dem Verlust der eigenen Welt.

Und dem ultimativen Verlust von Zukunftsaussichten: Ohne Zukunft gibt es kaum ein Konzept von Selbstwirksamkeit, in einem Pflegeheim ist die Zukunft zu Ende.

Die Zeit ist stehen geblieben. Es ist kein auf die Zukunft gerichteter Entwurf mehr möglich, nicht einmal auf die unmittelbare Zukunft.


Wichtig ist in meinen Augen Eribons Hinweis darauf, dass den Pflegeheim-Bewohnenden die Möglichkeit zur Gruppenbildung, Solidarität, zum Protest gegen das System genommen ist, sollten sie mit den Umständen unzufrieden sein: Immobil und aus dem Bett heraus, ohne selbstbestimmte Kontakte lässt sich keine Revolte anzetteln. (Oder müssen wir uns auf den ersten über WhatsApp organisierten Aufstand der Patient*innen im Pflegeheim gefasst machen?) Eribon schildert, wie seine Mutter ihm und seinen Brüdern aus dem Pflegeheim-Bett Nachrichten auf den Anrufbeantworter sprach:

Meine Mutter weinte und beschwerte sich, aber sie konnte nicht für sich selbst sprechen, konnte sich kein Gehör verschaffen, zumindest nicht öffentlich. Ihre Klage gelangte nicht aus ihrem Zimmer nach außen.

(...)
Wie sollen alte Menschen, vor allem, wenn sie ihre körperlichen und manchmal auch einen Teil ihrer geistigen Fähigkeiten verloren haben, sich versammeln, sich als Gruppe mobilisieren, sich als "Wir" begreifen, und sei es nur, indem sie ihre Interessen an eine Gewerkschaft oder Partei deligieren?


Und doch stolperte ich über die soziologische Analyse der Verbindung Eribons mit seiner Mutter:

Man darf die sozialen Beziehungen - einschließlich der sich im Lauf der Zeit verändernden innerfamiliären Beziehungen - nicht psychologisieren, sondern muss sie im Kontext von Klassenverhältnissen betrachten.


Mir scheint dieser Satz unvollständig: Wenn man was erreichen/erkennen will? Oder es fehlt: Sonst...
Da ich weder Psychologin bin noch Soziologin, kann ich mir die feuilletonistische Ansicht leisten, dass eine Mischung von beiden Erklärungssystemen den größten Erkenntnisgewinn verspricht.
Kann es sein, dass Eribon seine Trauer soziologisieren möchte und dabei herzzerbrechend scheitert?

Doch Eribon knöpft sich auch seine eigenen philosophischen Lehrmeister*innen vor (u.a. Sartre) und weist ihnen nach, dass viele ihrer gesellschaftlichen Konzepte, gar Forderungen alte Menschen als Protagonist*innen ausschließen, mit alten Menschen vor Augen einfach nicht mehr funktionieren. Er beschließt sein Buch mit einem leidenschaftlichen Appell, greise Menschen nicht zu übersehen und denen eine Stimme zu leihen, die sich in ihrer letzten Lebensphase nicht mehr selbst Gehör verschaffen können.
Profile Image for Re.
130 reviews19 followers
September 8, 2025
Habe sehr viel mitgenommen, super wertvolle Beiträge! Nur das Ende war mir zu theoretisch/ gehoben, da kam ich teilweise nicht mit. Aber eindeutige Empfehlung!
178 reviews10 followers
September 19, 2024
Toll, dass ich nun weiß, was Eribon alles gelesen hat.
Profile Image for Zéro Janvier.
1,706 reviews125 followers
April 25, 2024
J’ai découvert Didier Eribon il y a maintenant plusieurs années avec son essai socio-autobiographique Retour à Reims qui m’avait tant plu et marqué. Je ne vais pas revenir sur toutes les raisons qui m’avaient fait aimer ce livre, mais je m’étais retrouvé en partie dans le récit de son parcours et de son rapport à ses parents, tout en appréciant l’analyse sociologique qu’il faisait de la classe ouvrière et de son évolution. Didier Eribon avait commencé l’écriture de Retour à Reims après la mort de son père. L’année dernière, c’est la mort de sa mère qui a provoqué l’écriture de Vie, vieillesse et mort d’une femme du peuple. J’avais repéré la sortie de ce livre mais je ne m’étais pas précipité dessus, peut-être parce que la mort de ma propre mère était encore trop proche pour que je puisse m’y confronter dans un livre que je devinais puissant. J’ai fini par m’y plonger cette semaine.

Il y a quelques années, la mère de Didier Eribon est entrée en maison de retraite. Après plusieurs mois au cours desquels elle a peu à peu perdu son autonomie physique et cognitive, Didier Eribon et ses frères ont dû se résoudre à l’installer, malgré ses réticences, dans un établissement médicalisé. Mais le choc de l’entrée en maison de retraite fut trop brutal et, quelques semaines seulement après son arrivée, elle y est décédée.

Après la mort de sa mère, Didier Eribon reprend le travail d’exploration personnelle et théorique qu’il avait entrepris dans Retour à Reims après la mort de son père. Il analyse le déclin de sa mère, ce qui l’amène à réfléchir sur la vieillesse et la maladie, sur nos rapports aux personnes âgées et à la mort, mais aussi sur l’expérience du vieillissement. Il s’interroge également sur les conditions de l’accueil des personnes dépendantes.

Il montre que si l’expérience du vieillissement nous est très difficile à penser, c’est parce qu’il s’agit d’une expérience-limite dans la philosophie occidentale, dont l’ensemble des concepts semblent se fonder sur une exclusion de la vieillesse.

Eribon reparcourt également la vie de sa mère, et notamment les périodes où elle était femme de ménage, ouvrière puis retraitée, la saisissant dans toute sa complexité, de sa participation aux grèves à son racisme obsessionnel.

Il conclut sa démarche en faisant de la vieillesse le point d’appui d’une réflexion sur la politique : comment pourraient se mobiliser des personnes qui n’ont plus de mobilité ni de capacité à prendre la parole et donc à dire « nous » ? Les personnes âgées peuvent-elles parler si personne ne parle pour elles, pour faire entendre leur voix ?


Didier Eribon mêle à nouveau témoignage personnel – sur la vie de sa mère et de sa relation avec elle – et analyse philosophique et politique sur la vieillesse, la mort, et leur place dans la société. C’est un mélange qui m’avait beaucoup plu dans Retour à Reims, et qui fonctionne à nouveau très bien ici. Il y a beaucoup de passages très forts où l’auteur parle de sa mère et de leur relation, je m’y suis à nouveau partiellement reconnu. Les derniers chapitres, quand l’auteur part dans des considérations philosophiques, m’ont peut-être moins séduit, mais cela n’enlève rien à la qualité de ce livre.
Profile Image for Tobias.
86 reviews9 followers
June 20, 2024
„Es ist ein ehernes Gesetz der menschlichen Existenz, dass man die Vergangenheit nicht ungeschehen machen kann. Sie ist, was sie ist. Höchstens kann man, ausgehend von der Gegenwart, der Vergangenheit eine neue Bedeutung geben, in dem man sein Ich auf die Zukunft projiziert…“ (Seite 194)

Eribon schreibt, wie Eribon eben schreibt, als Sohn der Arbeiterklasse, der den Aufstieg ins Bürgertum schaffte und sich dabei von seiner Familie entgrenzen musste. Diese Abgrenzung bringt ihm nach dem Tod der Mutter in einem Altenheim aber zu der tiefgründigen Analyse, warum es dringend notwendig ist, den „Alten“ eine Stimme zu verleihen und wenn sie selber nicht mehr in der Lage sind, für sie die Stimme zu erheben.

„Die Arbeiterin“ ist nicht nur eine Auseinandersetzung mit dem Leben von Eribons Mutter, sondern auch ein kleiner „Deepdive“ in die soziologische Betrachtungsweise des Älterwerden und des Sterben.

„Vladimir Jankélévitch hat gern folgendes lateinische Sprichwort zitiert: Mors certa, hora incerta, der Tod ist gewiss, der Zeitpunkt ungewiss.“ (Seite 49)
Profile Image for Andrea.
188 reviews129 followers
July 7, 2024
Il lutto di Didier Eribon

Sappiamo tutti come la Francia, in ambito europeo, sia considerata il territorio più roseo e di riferimento per la letteratura contemporanea. Molte delle voci che più amiamo e più vengono lette arrivano proprio da un paese che ha fatto della qualità il suo marchio di fabbrica. Lo stesso che negli ultimi dieci anni ha saputo conquistare ben due premi Nobel, un riconoscimento che conferma la ricchezza delle sue scrittrici e dei suoi scrittori.

Tra i tanti nomi di questo fermento c’è anche quello di Didier Eribon, un intellettuale di spicco poco conosciuto in Italia. Dopo la consolidazione e il successo di «Ritorno a Reims», uno dei libri di riferimento per la generazione francese dei ’70, torna in libreria con «Vita, vecchiaia e morte di una donna del popolo» edito L’orma Editore.
Poco sapeva anche il sottoscritto se non il doversi confrontare con un sociologo e filosofo da noi poco tradotto: giusto la sua biografia su Michel Foucault e le riflessioni sulla questione gay, per il suo impegno quasi trentennale all’interno della comunità lgbt. Ma per Eribon, come successo per molti connazionali, tutto è cambiato con l’autofiction, con l’indagine personale in prima persona. Proprio con la forma narrativa più diffusa degli ultimi anni, con quel racconto delle esperienze pubbliche e private veicolate dallo stesso sguardo del narratore.

Qui si colloca la vita, la vecchiaia e la morte di una donna del popolo, nel racconto personale di Eribon nei giorni difficili della morte della madre. Così come «Ritorno a Reims» nasceva dalla scomparsa del padre, dal ritorno alla città natale abbandonata anni prima con dolore e voglia di riscatto, seguiremo ancora la voce di un uomo che sta per abbracciare nuovamente il lutto e, nel farlo, svelerà diverse verità politiche, sociali e degli affetti.

La vita diventa il passato, la vecchiaia il presente e la morte si trasforma in futuro prossimo. Pare non ci sia una formula diversa per una donna che non sta più riuscendo ad attraversare la terza età in autonomia, l’unica soluzione sembra essere quella sofferta e apparentemente sicura della casa di riposo. Eribon parte da qui, dal racconto di una madre da dover accudire e convincere della necessità di un aiuto sempre più urgente.

Mi interessava proprio quello: la possibilità di avvicinarmi a un’esperienza legata alla genitorialità che molti di noi dovremmo attraversare. Nonostante mi sembri tutto ancora così lontano, che quell’età sia visibile in un orizzonte sfocato, ho pensato di affidarmi per imparare. E, per molti aspetti, così è stato.

Per prima cosa ho scoperto come sia stretto il rapporto tra vecchiaia e potere, come con il procedere dell’età saremo schiacciati da forze terze. Ho osservato come il lasciarsi andare, la propensione a non vedere più un senso nel quotidiano prenda un nome ben preciso: “sindrome da scivolamento”. Ed è facile abbracciare uno stato irreversibile quando le strutture mediche non hanno personale sufficiente per garantire l’igiene personale, la possibilità di alzarsi a piacimento da un letto, nonché il mantenimento di una libertà individuale. Lo sconsolato Didier non ha dubbi – grazie soprattutto alla sua esperienza – ma quando quel potere viene meno, i vecchi tendono a scomparire.

Continua su #UnAntidotoControLaSolitudine: https://unantidotocontrolasolitudine....
Profile Image for Aljoša Harlamov.
377 reviews51 followers
October 30, 2025
Ko je oseben oziroma ko za izhodišče jemlje osebno anekdoto in jo širi v teorijo, sociologijo, filozofijo itd., je odličen, celo pretresljiv. Morda je na začetku nekoliko preveč sklicevanja na avtoritete in citiranja leposlovnih odlomkov, ki iztrgani iz konteksta izgubijo nekaj moči. Sicer pa nujna knjiga o (ne)življenju v domovih za ostarele, o tem, da je treba dati glas tistim, ki glasu nimajo in ga ne morejo imeti. Velik plus, super in konkretna spremna študija Ane Kralj, ki dodaja slovenski in še več feminističnega konteksta.
Profile Image for Vera✨.
81 reviews3 followers
March 30, 2025
Didier Eribon analysiert in seinem Essay „Eine Arbeiterin“ die sozialen Mechanismen, die das Leben seiner Mutter geprägt haben. Er zeigt, wie Klassenzugehörigkeit nicht nur ökonomische Bedingungen bestimmt, sondern auch Selbstbild, politische Haltung und soziale Bindungen.

Besonders aufschlussreich fand ich, wie er das Altern seiner Mutter und seinen eigenen Umgang damit beschreibt. Ihr Körper, gezeichnet von jahrzehntelanger harter Arbeit, wird zum Symbol für die Last eines Lebens in prekären Verhältnissen. Die gesellschaftliche Unsichtbarkeit seiner Mutter, die Abhängigkeit von einem Sozialsystem, das nur das Nötigste gewährt – all das macht deutlich, wie wenig Aufstiegsgeschichten über strukturelle Realität hinwegtrösten können.

Für mich ein präzises Buch über Klassismus, soziale Reproduktion, Klassenflucht und den Preis eines Lebens, das bis zum Schluss von prekärer Arbeit bestimmt wurde. Ich habe es gerne und mit uneingeschränkter Aufmerksamkeit gelesen.
Profile Image for Michał Bartoszewicz.
45 reviews3 followers
October 12, 2024
Gdyby mój syn napisał o mnie taką książkę, to bym go chyba nawiedzał zza grobu. Ciężko mi ocenić co tutaj zaszło. Przez znaczną część czytało się to dość niesmacznie. By umilić nieco lekturę proponuję drinking game. Za każdym razem, gdy pada odwołanie do “Powrotu do Reims” lub nazwisko Beauvoir - pijesz. I może wtedy czytałoby się to lżej.

To nie jest historia matki czy historia o matce. To nie jest też “bezwględna analiza społeczna”, jak głosi opis książki (w rzeczywistości poświęcona jest temu bardzo mała część). To historia umniejszania, uprzedmiotowienia i przechwalania się pana Eribona tym, że czyta on wybitne dzieła literatury, a nie tak jak jego matka (której imienia nawet nie poznajemy, a przynajmniej nie przypominam sobie, by padło) jakieś tanie romanse. Eribon nigdy nie czytał żadnego smuta i to widać.

Książka jest napisana świetnie i tego nie mogę odmówić, padają przemyślenia, które z pewnością ze mną zostaną, ale strasznie razi snobizmem, brakiem chęci zrozumienia drugiej strony i nieczułością. Brak tu jakiejkolwiek empatii. Pod koniec pada propozycja, by ten utracony głos starców, by ich reprezentację oddać w ręce intelektualistów, artystów, pisarzy - podobnych panu Eribonowi. Ale jeśli ten głos tych, którzy go już nie mają, ma wyglądać właśnie tak, jak w tej książce - to nie dzięki.
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September 19, 2025
Ähnlich wie in "Rückkehr nach Reims" analysiert Eribon, anhand Episoden seiner Vergangenheit, seinen Habitus und seinen Klassenaufstieg. Es ist immer ein hin und her zwischen den Berichten zu seiner Mutter und seiner Selbsteinschreibung in den Text. Oftmals werden seine Brüder kritisiert, der Rassismus der Mutter angesprochen. Und ganz selten hinterfragt er auch sich selbst, spricht Vorwürfe aus, dass er die Mutter vielleicht zu selten besucht hat. Die intimen Einblicke in das Privatleben - diese Art von Autosoziobiografie - haben mir sehr gefallen. Und doch kann ich diesen überheblichen Standpunkt Eribons aus diesem Text nicht wegdenken. Auch der philosophische Schlussteil mit dem Plädoyer, man soll auch an alternde Menschen denken, fand ich etwas deplatziert. Dennoch sind die Gedankengänge Eribons interessant und auch die vielen literarischen Bezüge zeugen von seinem Wissensfundus. Die Mutter steht anfänglich im Mittelpunkt, schwindet aber immer mehr weg und wird von philosophischer Theorie und wissenschaftlichen Texten zum Altern ersetzt.
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July 16, 2025
Το θεμελιώδες πολιτικό ερώτημα είναι το εξής: Ποιος μιλάει; Ποιος μπορεί να πάρει τον λόγο; Όταν τόσο πολλοί άνθρωποι, που συγκαταλέγονται ανάμεσα στους πλέον κυριαρχούμενους, τους πλέον αδύναμους, τους πλέον ευάλωτους, δεν έχουν πρόσβαση σε αυτή τη στοιχειώδη πολιτική κίνηση, δεν αποτελεί άραγε καθήκον των συγγραφέων, των καλλιτεχνών και των διανοουμένων να μιλήσουν για εκείνους και αντί εκείνων, να τους καταστήσουν ορατούς και να "κάνουν τη φωνή τους ν' ακουστεί", για να επαναλάβω την έκφραση της Σιμόν ντε Μπωβουάρ, ή, ακόμα, να τους "δώσουν φωνή", τη φωνή που δεν έχουν ή που δεν έχουν πια, και μάλιστα, όσον αφορά τα εξαρτώμενα ηλικιωμένα άτομα, που δεν μπορούν να έχουν πια;
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May 2, 2024
Po tylu książkach z tzw. zwrotu ludowego treść tej książki nie stanowi już tak dużego odświeżenia czy zaskoczenia, ale wciąż jest to temat ważny.


„Znów wra­ca­li­śmy do tej sa­mej dys­ku­sji. „Trze­ba być roz­sąd­nym, nie mo­że­my zro­bić nic in­ne­go”, na­le­ga­łem, jak­by przy­wo­ły­wa­nie ar­gu­men­tu „roz­sąd­ku” mia­ło sens w ob­li­czu te­go przej­mu­ją­ce­go lę­ku, któ­ry, w isto­cie, wca­le nie był nie­roz­sąd­ny, a tym bar­dziej ir­ra­cjo­nal­ny. Od­po­wia­da­ła: „Prze­cież wiem, ale ro­zu­miesz…”.
Och, tak! Ro­zu­mia­łem. Do­brze to ro­zu­mia­łem. Ale na­le­ża­ło „być roz­sąd­nym”. W koń­cu po­wie­dzia­ła mi, zre­zy­gno­wa­na: „Tak, mu­szę być roz­sąd­na…”.
Te strasz­ne zda­nia, wy­ra­ża­ją­ce w tak pro­sty spo­sób ko­niecz­ność uzna­nia si­ły wyż­szej, do dziś mnie prze­śla­du­ją.”

„Kie­dy mó­wi­my rze­czy, o któ­rych wie­my, że nie są praw­dzi­we, a oso­ba, do któ­rej się zwra­ca­my, tak­że wie, do­my­śla się czy prze­czu­wa, że są nie­praw­dzi­we – ja­ki wy­rzut su­mie­nia pró­bu­je­my za­głu­szyć, a przy­naj­mniej osła­bić, sta­ra­jąc się za­ra­zem uspo­ko­ić te­go czy tę, do któ­rej zwra­ca­my się nad­zwy­czaj ła­god­nym to­nem, zdra­dza­ją­cym fałsz? An­selm Strauss i Bar­ney Gla­ser na­zwa­li to „ry­tu­al­nym spek­ta­klem” w sy­tu­acji mu­tu­al pre­ten­se: każ­dy coś „uda­je” w swe­go ro­dza­ju te­atrze, w któ­rym ro­le zo­sta­ły skodyfikowane”


„W dniu, w któ­rym mo­ja mat­ka tra­fi­ła do tej pla­ców­ki, le­kar­ka mnie uprze­dzi­ła: „Oso­by star­sze, któ­re tra­fia­ją do do­mu opie­ki, są za­gro­żo­ne w dwóch pierw­szych mie­sią­cach”. Do­da­jąc, bym miał świa­do­mość wa­gi jej słów: „A na­wet bar­dzo za­gro­żo­ne”. Spre­cy­zo­wa­ła, że na­zy­wa się to „syn­dro­mem zsu­wa­nia się”

„Ona też „nie chcia­ła już żyć”. Bez wąt­pie­nia trze­ba do te­go du­żo od­wa­gi i de­ter­mi­na­cji i za­sta­na­wiam się, co dzia­ło się w jej gło­wie w tych chwi­lach przy­tom­no­ści umy­słu, mię­dzy ko­lej­ny­mi fa­la­mi sza­lo­nych uro­jeń, gdy już wy­bra­ła i cze­ka­ła na śmierć.”

„Ro­dzi się zresz­tą py­ta­nie, dla­cze­go tyl­ko wię­zi ro­dzin­ne i mał­żeń­skie są obec­nie w peł­ni uzna­wa­ne przez pra­wo. Wię­zy przy­jaź­ni za­słu­gu­ją na to w rów­nej mie­rze”

„Jak wie­my, dys­po­no­wa­nie pu­blicz­nym ob­ra­zem sie­bie – w te­le­wi­zji, ki­nie, li­te­ra­tu­rze, po­li­ty­ce… – na­wet je­śli ten ob­raz de­for­mu­je, czy wręcz de­pre­cjo­nu­je, jest dla wszyst­kich mniej­szo­ści kwe­stią wiel­kiej wa­gi. Sa­ma moż­li­wość uj­rze­nia i zi­den­ty­fi­ko­wa­nia sie­bie, a zwłasz­cza moż­li­wość my­śle­nia o so­bie ta­kim, ja­kim się jest, dzię­ki cze­mu uczy­my się sta­wać kimś, a więc kształ­to­wać to, czym je­ste­śmy – to de­cy­du­ją­cy czyn­nik w bu­do­wa­niu za­rów­no in­dy­wi­du­al­nej, jak i zbio­ro­wej toż­sa­mo­ści.”

„Wszyst­kie zdo­mi­no­wa­ne, na­pięt­no­wa­ne, mniej­szo­ścio­we ka­te­go­rie zwra­ca­ją się ku książ­kom, ku bi­blio­te­kom, ku do­stęp­nym ob­ra­zom i przed­sta­wie­niom.”

„W koń­cu prze­by­wa­nie ra­zem, sie­dze­nie jed­no obok dru­gie­go, bez sło­wa, jest rów­nież jed­nym z uprzy­wi­le­jo­wa­nych spo­so­bów funk­cjo­no­wa­nia re­la­cji, ja­kie utrzy­mu­je­my z na­szy­mi bli­ski­mi”

„To nie­wzru­szo­ne pra­wo ludz­kiej eg­zy­sten­cji: nie moż­na unie­waż­nić prze­szło­ści; by­ła tym, czym by­ła. Moż­na co naj­wy­żej zmie­nić jej zna­cze­nie, wy­cho­dząc od sy­tu­acji obec­nej i pro­jek­tu­jąc sie­bie sa­me­go w przy­szłość”

„A wa­run­kiem, bym za­in­te­re­so­wał się teo­rią syn­dy­ka­li­zmu, so­cjo­lo­gią klas, fi­lo­zo­fią po­li­tycz­ną by­ło od­da­le­nie się od ro­bot­ni­cze­go świa­ta mo­je­go dzie­ciń­stwa, w któ­rym mo­ja mat­ka po­zo­sta­ła za­nu­rzo­na.”

„Za­tem te­le­wi­zja dzia­ła­ła jak ma­chi­na ma­rzeń czy ra­czej fan­ta­zji po­zwa­la­ją­cych za­wie­sić w my­ślach wszel­kie roz­róż­nie­nie mię­dzy rze­czy­wi­sto­ścią a świa­tem wy­obra­żeń, praw­dą a fał­szem, prze­szło­ścią a te­raź­niej­szo­ścią; fan­ta­zji igno­ru­ją­cych nie­ubła­ga­ne de­ter­mi­ni­zmy kla­so­we, zwią­za­ne z płcią i wie­kiem… Anu­lu­ją­cych prze­zna­cze­nie ja­ko nie­uchron­ność usta­lo­ne­go raz na za­wsze sen­su eg­zy­sten­cji.”
Profile Image for Marta Klimczak-Uzdowska.
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July 15, 2024
Ważna lektura i wspaniały punkt wyjścia do dyskusji o starości, feminizmie socjalnym i klasowości. Trudno jednak nie odnieść wrażenia, że autor, pisząc wiele o potrzebie upodmiotowienia (przede wszystkich tytułowej kobiety z ludu jako domyślnego zbiorowego bohatera), szalenie uprzedmiotawia swoją matkę. Eribon powtarza swoje obserwacje z "Powrotu do Reims" i naprawdę często do niego nawiązuje - moim zdaniem to minus, który sprawia, że lektura może być mniej odkrywcza. Tak jak "Powrót do Reims" mnie zachwycił, tak tutaj miałam wrażenie czytania tej samej opowieści, tylko z nieco inaczej rozłożonymi akcentami.
Profile Image for Pali Jen.
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October 3, 2025
Toto bolo výborné. Naposledy som mal podobné dojmy po dočítaní Roku magického myslenia od Joan Didion. Eribonova kniha však nie je len osobnou spomienkou po strate blízkeho, ale predovšetkým znepokojivou sociologickou sondou na úrovni memoáru, v ktorej autor zachytáva kľúčové a posledné roky života svojej matky.
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V tejto rozsiahlej eseji popisuje bez príkras matkin zdravotný stav, progres starnutia, inštitucionalizáciu v opatrovateľskom domove a napokon aj jej pohreb. Ponára sa do úvah o existencii, spolužití a sociálnych mechanizmoch v spoločnosti. Rozvíja myšlienky o starobe - kritickom momente každého jednotlivca - ktorá podlieha nedostatočným podmienkam a prítomnej nemorálnosti. Spomína aj názorové polemiky s matkou, ktorá predstavovala paradox dneška, keď sa zo starého človeka z robotníckej ľavicovej triedy postupne stane politický subjekt a volič krajnej pravice.
Eribon často odkazuje na iné knihy s témou starnutia z diel Foucaulta, Hrabala, Simone de Beauvoir, Ernaux, Bourdieua a ďalších. Ich myšlienky mu slúžia ako východiská reflexií o legitimite jazyka, menšinách, kolektívnej identite, sociálnej dominancii, triednych rozdieloch a filozofii každodennosti.
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Didier Eribon, spisovateľ, filozof a sociológ, vnáša do tejto marginalizovanej témy ľudskosť a nabáda k zamysleniu. Vecnosť a autentickosť jeho slov silno kontrastovali so zrkadlom reality, čo na mňa veľmi zapôsobilo. Určite si chcem zaobstarať aj jeho predchádzajúcu knihu - Návrat do Remeša. Na záver už len doplním autorom použitý citát z diela Staroba od Simone de Beauvoir.
“Preto píšem túto knihu: chcem prelomiť sprisahanie mlčania.”
Myslím, že to isté sa mimoriadne podarilo aj Eribonovi.
Profile Image for Konsti.
54 reviews
May 12, 2024
Nach einem drei Bücher langen Ausflug in die Literatur Edouard Louis’ endet mein französischer Exkurs bei dessen großem Freund und Lehrmeister, Didier Eribon. Ich vermag über die soziologischen Analyse-Methoden des Buches nicht viel zu sagen, konnte aber durch eigene biographische Bezüge (eine Großmutter mit beginnender Demenz, die gerade in eine Art Pflegeheim einzieht) sehr viel mit Thematik und Ausführung Eribons anfangen. Rein literarisch verstehe ich wie schon bei „Rückkehr nach Reims“ nicht, warum Eribon immer relativ strikt zwischen biographischem Erzählen und soziologischer Analyse und historischer Aufarbeitung der Thematik trennt. Zur Hälfte des Buches ist seine Mutter verstorben, es geht in die theoretische Auseinandersetzung mit Querverweise auf Sartre und vor allem De Beauvoir, gelegentlich Foucault. Ich denke, dass in einem derart stark biographisch geprägten Werk durchaus eine Verwebung beider Inhaltsformen hätte stattfinden können, um den Lesefluss zu erleichtern und das Buch dramaturgisch besser durchzukomponieren. Es ist aber auch so nicht zu barrierevoll, um von Nicht-Soziolog:innen wie mir erschlossen werden zu können, wird nur gelegentlich etwas holprig für den Lesegenuss. Es sei nachdrücklich empfohlen.
Profile Image for Flatmanns.
44 reviews
July 18, 2025
Ich wollte ein Buch lesen über eine Arbeiterin. So wie es einem der Titel verspricht. Über das Leben, das Alter und das Sterben. Was habe ich bekommen? Ein selbst beweihräucherndes Buch eines selbstverliebten Geisteswissenschaftlers. Eines arroganten dazu. Aber vielleicht sind sie so, die fränzösischen Existentialist*innen (eine französische Philosphie-Richtung).
Frech wird es an einer Stelle. Da schreibt der Autor (abgehoben wie noch was, weil er ja nicht mehr zur Arbeiterklasse gehört), dass seine Mutter ihn ja gar nicht intellektuell verstehen kann. Was für eine Dreistigkeit... ohne deine Mutter wärst du gar nicht so weit gekommen, fällt mir dazu ein. Und wie wäre es denn, wenn du meinst, dass das deine Mutter nicht intellektuell verstehen kann, wenn du ihr das so erklären würdest, dass auch sie es verstehen kann.
Ok, im Endeffekt geht es darum, dass Theorien der Geisteswissenschaft und Philosophie bestimmte Gruppen ausschließen. Z.B. alte Menschen. Das wäre es. So, ihr braucht euch das Buch nicht mehr antun. Btw. hat jemand einen Buchtipp, in dem man wirklich etwas über das Leben und Sterben von Arbeiter*innen erfährt?
Profile Image for pablopumsi.
28 reviews3 followers
August 4, 2025
die kombination aus eribons sanfter sprache und der präzisen theorie (auch, wenn man vielleicht nicht allem zustimmen kann, zb den schlussbemerkungen über den ökonomismus in de beauvoirs „alter“) macht seine bücher so gut und ihn zurecht so erfolg- und einflussreich
66 reviews
December 5, 2024
Joar. Die Idee ist ganz süß, ein Buch vor allem über das späte Leben der eigenen Mutter zu schreiben. Rückkehr nach Reims fand ich toll, man hat das Gefühl da hat er die interessantesten Aspekte schon erzählt, viele originelle Gedanken kommen nun nicht dazu.
Profile Image for Rafal.
414 reviews17 followers
November 11, 2024
Lubię w tym autorze umiejętność przekładania socjologicznych zjawisk na życiową codzienność.
Istotną rolę w tym, że jego diagnozy wydają mi się wiarygodne odgrywa na pewno fakt, że pisze o sobie, swoim życiu, swojej rodzinie, środowisku (społecznym i politycznym).
I trzeba powiedzieć, że jest surowy w ocenie społeczeństwa i tego w jakim kierunku zmierza ale równocześnie jest surowy dla samego siebie, a także polityków czy analityków ze swojego środowiska.
I lubię w tym autorze także to, że pisze o sprawach nieoczywistych i patrzy na nie z nieoczywistych punktów widzenia.
Warto przeczytać tę książkę, żeby trochę lepiej rozumieć świat a także siebie samego.
Profile Image for jvlis.
27 reviews
May 16, 2025
świetna, trudna, otwierająca oczy i dająca ogromne pole do rozmyśleń nad życiem i starzeniem się
Profile Image for Sarah.
50 reviews10 followers
June 10, 2024
ich hab das neue buch von didier eribon über seine mutter und die sozialphilosophischen fragen rund ums altern und das hohe alter gern gelesen. ich hab etwa 50 seiten gebraucht um reinzukommen und der 4. teil hat mir nicht so viel gegeben, trotzdem war es alles sehr anregend, interessant und gut geschrieben


cn tod
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während ich das buch las, ist leider mein 86-jähriger opa verstorben. es hat mir sehr geholfen, über sein leben zu reflektieren und den tod selbst zu verarbeiten. das war sehr schön, wahrscheinlich wird mich das buch für immer an ihn erinnern - auf eine gute art und weise.
Profile Image for mmmre.
86 reviews8 followers
June 4, 2024
Hach, Eribon. Bei diesem Buch wusste ich bei der Ankündigung schon, dass es fünf Sterne werden und es hat trotzdem alle Wünsche übertroffen.
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