Uma história alternativa baseada em factos verídicos.
Há muito que se sabe que Hitler pretende invadir o Vaticano. A esperança de que não ousasse fazê-lo foi mantendo a cúria em Roma. Até que uma carta misteriosa chega ao Papa e este não consegue acreditar no que lê.
Sua Santidade, O plano de Hitler vai avançar! O Vaticano será invadido em poucas semanas, talvez dias! O Santo Padre está em risco!
Um amigo
Pio XII terá de reagir depressa para salvar a Igreja das garras dos nazis. Na sua secretária tem convites de Roosevelt, Franco e Salazar para receberem a cúria nos seu respetivos países. Aceitar o convite de Roosevelt significa escolher um lado no conflito. Como o regime de Franco é demasiado repressivo, resta apenas Portugal. Ainda assim, para se afastar de Salazar, o destino da cúria não será Lisboa, e sim Fátima: «Se serviu para receber a Mãe de Cristo, servirá para receber os cardeais!», clama o Papa.
Pio XII tem mais uma surpresa: renuncia ao papado e opta por ficar no Vaticano. Quer lá estar quando as botas dos nazis pisarem a Basílica de São Pedro. Então, começam as conspirações em Fátima para eleger um novo Papa, com tantas intrigas e conluios que quase fazem esquecer a violência no Vaticano. Este é um thriller arrebatador, inspirado em acontecimentos verídicos: a intenção de Hitler em capturar o Papa, e o convite de Salazar para ele se refugiar em Portugal.
Pedro Catalão Moura nasceu em 1995, no Norte de Portugal. Transmontano de gema, foi em Lisboa que escolheu prosseguir com a sua vida profissional. Licenciado e mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade NOVA de Lisboa, encontra-se a desenvolver a sua tese de doutoramento na mesma instituição. Como fruto do seu trabalho de investigação, já publicou diversos artigos científicos e foi orador em várias conferências internacionais. Grande apreciador da leitura desde muito novo, altura em que devorava todo o tipo de banda desenhada, depressa encontrou na escrita um refúgio para as aventuras e desventuras do mundo académico. Quando o Vaticano Caiu é o seu primeiro thriller, uma história arrepiante, inspirada em acontecimentos verídicos e com muita emoção do princípio ao fim.
É um livro de uma leitura cativante e que nos faz gerar interesse, do princípio ao fim. É uma excelente combinação entre realidade e a ficção. Vale a pena a sua leitura!
3,5 uma primeira parte muito boa, uma segunda parte um pouco repetitiva... mas necessária. Um livro que cria uma realidade distopica e que contém muitos factos reais dentro de toda a história ficionada.
Pode parecer estranho, mas a Segunda Guerra Mundial é a época que mais fascínio me provoca, por isso quis muito ler este livro do Pedro quando tive conhecimento do mesmo.
Zero arrependimentos! Tem muita terminologia católica mas sempre acompanhada da devida explicação. Há um "Jogo" entre factos reais e ficcionais que enriquecem, na medida certa, a história e o entendo!
"Onde a ignorância fala, a Inteligência não dá palpites."
E se tudo tivesse acontecido diferentemente? Foi o que aconteceu quando uma carta preta anónima chama a atenção do cardeal di Corneliano. Carta na qual um aviso é feito: Hitler está muito próximo de invadir o Vaticano, o que traz um clima de tensão e medo pois um dos maiores receios da Igreja está prestes a acontecer. O que fazer ? Há que proteger o papa Pio XII mas cómo? Moverem se para Portugal parece a melhor entre as opções possíveis mas será que vai correr como previsto ? Eis as perguntas que nos podemos fazer ao ler esta distopia histórica🕍
Quem me conhece sabe que sou um grande amante de história mas também de distopias, então imaginem só quando os dois estão juntos, é como capuccino com croissant☕️🥐
Não tendo muito conhecimento sobre o mundo papal e da igreja, entrei na leitura deste livro completamente as cegas. O trabalho de pesquisa do autor merece grande destaque pois o livro é uma mina de ouro de informações sobre o tema. Isso tudo junto a uma exelente escrita que por muitas vezes me fez pensar que estava a ler um livro de historia e esquecer que estava na realidade a ler ficção. Sinto que aprendi imenso sobre o funcionamento do Vaticano e a sua hierarquia. Ademais, as personagens existiram realmente o que permite ainda mais imersão na leitura. Aquelas conversas de padres fizeram me muito rir pelo agrupamento de drama queens que são, parecia estar a ver o Big Brother papal dos anos 40🤭
Teria gostado de ter um pouco mais o ponto de vista nazi e do Hitler sobre a situação do Vaticano. A abundância de informações pode tornar a leitura mais lenta e difícil devido aos imensos nomes e termos a assimilar. Contudo, recomendo imenso a leitura deste livro se gostarem de história alternativa !🥐
2 premissas servem de ponto de partida para este livro: Adolfo Hitler pretende invadir o Vaticano e Salazar oferece-se para acolher a Cúria Romana em Portugal. O que se segue é uma viagem aos meandros da Igreja, com tudo o que tem de bom e a podridão existente em alguns dos seus membros. Fiz esta leitura acompanhada pelo google e confirmei a existência de todos os personagens/cardeais bem como certos rituais e paramentos. A descrição do Conclave tornou-se um pouco monótona e arrastada com todas as suas votações... mas compreendo a intenção do autor. Uma leitura que acredito ser mais apreciada por quem se interessa pelo tema Igreja, que é o meu caso. 3,5☆
Uma simples pergunta que dá o fio condutor para este livro cuja opinião vou passar a dar. Uma obra que de certo modo pisca o olho a vários dos meus interesses, 2º Guerra Mundial, a Sociedade Portuguesa no Estado Novo, História Alternativa.
“Quando o Vaticano caiu” é um excelente exercício do que poderia ter sido o curso da História, numa escrita descomplicada (pese os trechos em latim das homilias litúrgicas) somos levados pelos corredores da alta esfera do Vaticano e nas diferentes ideologias políticas da época e o seu impacto direto no Velho Continente, fruto de quem conhece muito bem a Historia contemporânea de Portugal e da Europa e que consegue extrapolar quais seriam as consequências de certas decisões e ações.
Mas perguntam vocês, como assim Hitler pretendia invadir o Vaticano? Não esquecer que Hitler era obcecado pelo Oculto, por todos os mitos que mencionavam relíquias poderosas, daí a querer também controlar a mais antiga instituição religiosa Europeia e uma das mas importantes do Mundo não é assim tão descabido ou irreal.
E como raio Salazar se lembraria de acolher a Cúria? Também é bem conhecida a “Trilogia de Salazar”, o lema: Deus, Pátria e Família. Assim torna-se mais claro a existência de um convite oficial do regime para a defesa da Fé Cristã e dos seus mais altos representantes.
A forma como é narrado o Conclave em Fátima fez-me recordar um filme clássico, também ele baseado noutra obra literária, “As Sandálias do Pescador” de 1968 onde é retratado um Conclave em plena Guerra Fria.
Em boa verdade o livro quase que respeitaria os três atos do teatro clássico, o primeiro desenrola-se desde a confirmação da ameaça até à fuga, o segundo é a chegada a Portugal e o desenrolar do conclave, no terceiro testemunhamos o bárbaro ataque ao símbolo maior do Catolicismo. Apesar de díspares na sua dimensão, aquilo a que eu apelido de terceiro ato, poderá ser entendido como uma introdução para obras seguintes assentes nas consequências de todo este novelo, pois no final do livro fica a curiosidade e a vontade de saber como seria daí em diante, como a presença do Papa em Lisboa poderia interferir na dinâmica do paÍs, isto sem ter em conta com as implicações que teria no resto do Mundo moderno.
De uma leitura imersiva, li em duas penadas de tão bem escrito e cativante, ajuda em muito o autor socorrer-se de elementos chave reconhecidos, de fazer uma utilização inteligentíssima do 3º Segredo de Fátima bem como de toda a dinâmica Geopolítica mais que documentada por forma a sustentar a opção para a salvação da Fé.
Muito mais haveria para falar sobre esta obra, mas julgo já ter aberto demasiado as portas para o enredo, apenas reforço, que nos tempos que correm, é bom fazer-se este tipo de exercícios, para que a História não caia no esquecimento nem se percam as lições do passado que é de todos.
Apesar de achar a premissa deste livro extremamente interessante, não planeava lê-lo porque não faz o meu estilo, até que esta comunidade e especialmente o @milmundosdocoelho me convenceram. Esta é a magia desta comunidade, porque sem ela passaria de certo ao lado de um grande livro. Conseguem imaginar como seria se a Cúria Romana se mudasse para a pacata Fátima dos anos 40, antes das imponentes basílicas e da profusão de hotéis? Esta é a história alternativa que o Pedro nos apresenta e na qual eu vos convido a mergulhar. A primeira coisa que quero salientar é que, tendo tido uma educação católica e considerando que tenho alguma cultura na matéria, acho que o Pedro fez um trabalho de pesquisa incrível. À luz do meu conhecimento, este livro trata os pormenores com muito rigor. Foi uma leitura lenta mas não aborrecida, simplesmente cheia de pormenores e contexto histórico, e sinto que não teria absorvido tanto se tivesse devorado o livro. O que mais me encantou, à parte da riqueza do contexto histórico, foi a perspectiva que apresenta a Igreja Católica como humana e imperfeita nas pessoas dos seus responsáveis. Quando a Cúria é confrontada com a possibilidade de o Vaticano ser invadido pelos nazis e a fuga se torna uma realidade, as reações dos cardeais são díspares. Uns preocupam-se com os seus umbigos, outros preocupam-se em proteger a Igreja para que ela possa continuar a servir. O livro mostra uma Igreja não tão santa quando deveria, mas humana como humanos são os que a regem. Encontramos atos nobres e de grande coragem, protagonizados por clérigos cheios desses valores, a par com atos vís e egoístas, à imagem daqueles que os praticam. Os jogos de poder, a ambição, mas também o serviço e o sentido do bem comum andam constantemente lado a lado. Uma mistura deliciosa entre História e ficção, muito bem contextualizada e talvez assim não tão fantasiosa.
Venho fazer esta review como betareader, o que significa que é baseado na experiência que tive quando li o livro pela primeira vez há alguns meses. Decidi que era importante dizer isto primeiro, porque vou ler o livro uma segunda vez.
Eu ADOREI este livro do Pedro! Pensar que é o primeiro deixa-me muito curioso e ansioso para os próximos livros do autor.
É um livro que acumula muitos géneros, sem o querer fazer, uma vez que nasce tudo naturalmente. Na minha opinião, antes de mais nada é um romance/ficção histórica. Mas ao mesmo tempo é história alternativa (ou distopia se quiserem), sendo ainda um thriller devido ao ritmo acelerado que o livro tem do início ao fim!
Este primeiro romance do Pedro tem tudo o que um bom livro precisa. Uma premissa interessantíssima, uma trama intrigante, personagens complexas e reais, uma execução inteligente e uma escrita magistral.
Se gostam de bons romances históricos de história alternativa com um ritmo rápido, este livro é para vocês.
Uma distopia histórica que nos leva até 1943. Hitler ameaça invadir o Vaticano, o que seria da Igreja Católica caso isto acontecesse?!
Neste livro, o autor leva-nos pelas malhas das conspirações religiosas, pela ambição do clero e pela luta pelo poder.
Com uma escrita muito bem fundamentada, uma base de pesquisa impressionante, Pedro Catalão Moura leva-nos até ao Vaticano. Adorei rever alguns pontos de um local que já visitei, foi como revisitar.
Entre o Vaticano e Fátima, o autor leva-nos pela tensão política que se fez sentir na Europa durante um dos períodos mais negros da História, em que os movimentos extremistas atingiram o seu pico. Face à situação política atual, este livro faz ainda mais sentido.
Bem como, pelos mistérios e segredos que a Igreja tenta esconder e pelo poder que se esconde por trás da cúria e de uma das instituições mais antigas.
Uma livro que se lê muito bem, sem ser historicamente maçudo.
Início um bocadinho "difícil", mas a meio do livro, a dinâmica muda completamente e torna-se viciante. Sendo um livro de ficção, acredito que haja muitas semelhanças com a realidade nas suas páginas, mais precisamente durante a realização dos conclaves. Intrigas, grupos, jogos políticos... enfim... há de tudo durante a votação para um novo Papa. A escrita é simples, os capítulos são curtos e as personagens principais são marcantes, em especial o cardeal-decano Belmonte. Foi muito engenhosa a forma em como o autor relacionou o Vaticano com Fátima, com o segredo dos Pastorinhos e até com a dupla Cardeal Cerejeira/António Salazar. Só tenho pena de um facto, é de na realidade, o Vaticano não se ter oposto ao regime Nazi, como se opôs neste livro.
A escrita do Pedro é incrível e é-lhe muito natural, especialmente para primeiro livro. Uma obra que levou claramente muita pesquisa e nos dá bastante conhecimento sobre o funcionamento do Vaticano. Senti somente falta de uma perspetiva mais ativa sobre a invasão, sobre o lado nazi e de Hitler para sentirmos mais a tensão e receio pelos demais Certamente me deixou curiosa para ver que mais nos poderá o autor trazer.
Juntamos no mesmo livro dois temas dos quais eu sou aficcionada: Vaticano e 2ª Guerra Mundial. Não fazia ideia de que teria havido um plano de Hitler invadir o Vaticano 😳 pelo que revelou-se uma surpresa para mim esta afirmação, bem como o convite de Portugal para acolher a cúria, em pleno regime fascista de Salazar.
Após a ameaça ter sido recebida, o Papa Pio XII renuncia ao seu cargo e desloca toda a igreja e seus cardeais para Fátima, sendo este local um sítio aparentemente seguro apesar do regime, no entanto permanece como mártir em Roma. À chegada a Portugal, é convocado um novo Conclave para ser eleito um novo Papa. Roma é então invadida pelos Nazis e as suas estruturas e símbolos da igreja são completamente destruídos.
Neste livro, somos imergidos intensamente nas questões religiosas e políticas que estão por detrás de um conclave. Quando achamos que não existiriam questões/conflitos de interesses, somos presenteados com várias negociações e “trocas de favores” para apelar a votações a favor de determinados cardeais - a imagem de que Deus ditará o decurso e resultado final é deitada por terra (questiono-me se na realidade não será mesmo assim 🤔 nunca ficaremos a saber). O Vaticano é então invadido e vê atacada a sua figura principal, juntamente com um cardeal de bastante significado para os Nazis, pois trata-se de um conterrâneo. Gostaria de ter visto mais explorada esta questão no decurso da acção do livro, pois o enfoque foram maioritamente as questões religiosas.
Quando chega às mãos do Papa a ameaça da invasão do Vaticano pelo exército nazi, a Igreja fica em risco e é urgente deslocá-la. O local escolhido é Fátima e é lá que terá lugar o conclave para a escolha do novo chefe da Igreja. A leitura deste livro absorveu-me de tal forma que em vários momentos dei por mim a confundir a realidade com a ficção. Parecia mesmo que eu estava a assistir "in loco" ao desenrolar dos acontecimentos.
A grande maioria das personagens do livro são reais, ainda que as suas atitudes e formas de ser o possam não ser. Pedro Catalão Moura realizou um excelente trabalho de pesquisa e torna verosímil as personalidades das personagens.
Embora seja uma parte do livro um pouco mais repetitiva, adorei presenciar o Conclave (ainda que seja apenas a imaginação do autor a funcionar) e testemunhar todos os esquemas e negociações por detrás da eleição do novo Papa. As descrições dos locais, que muitas vezes me aborrecem nos livros, aqui agradaram-me muito, talvez pela curiosidade que me provoca o interior do Vaticano, nomeadamente os locais por onde o Papa e os cardeais se movem.
Este é um livro que nos transporta para outra época e outra realidade. Nesta distopia, o plano que Hitler tinha para invadir o Vaticano foi bem sucedido e a cúria teve de encontrar refúgio noutro local. De entre todas as opções, Portugal foi o destino escolhido.
Enquanto estava a ler este livro senti-me realmente imersa naquele tempo e entre os cardeais. O Pedro Catalão Moura fez um trabalho de pesquisa extraordinário e consegue baralhar-nos de tal modo que quase não distinguimos a realidade da ficção. As personagens deste livro são membros do clero, extremamente bem construídas e caracterizadas. Algumas mereceram o meu amor e admiração, outras o meu profundo desprezo.
Parabéns, Pedro, por este livro tão diferente e bem construído. Cada vez tenho mais orgulho nos escritores do meu país.
Dou 4 estrelas pelo esforço da pesquisa, pela qualidade dos diálogos e pela incrível escrita do autor. No entanto, não é o meu estilo de livro e sinto que não desfrutei tanto quanto qualquer pessoa que goste de livros históricos, especialmente se forem religiosos ☺️
Está foi uma viagem por uma História alternativa, em que os nazis dominaram o Vaticano, obrigando a cúria a partir. Acompanhamos essa viagem, bem como os jogos de bastidores próprios de um conclave. Entre a realidade e a ficção, trata-se de uma boa proposta.
Este livro e tão bom que é quase impossivel de descrever!! É intenso, motivador e cativante para além disso nunca sabemos o que vem asseguir e o que nos vais surpreender!!🇻🇦✝️
Gostei muito deste livro, pois a partir de uma ameaça real para a Igreja Católica, com a 2ª guerra mundial à porta, o romance revela uma face menos conhecida da liderança da igreja, as suas tradições, as suas relações com outros estados e o funcionamento da cúpula da igreja até à realização de um conclave. No final, o autor revela-nos o que foi romanceado e o resultado da sua investigação o que enriquece a experiência do leitor.
📚✨ "Quando o Vaticano Caiu" e foi uma leitura verdadeiramente envolvente! O livro passa-se no período da Segunda Guerra Mundial, quando chegou ao Vaticano 🇻🇦 uma carta a informar que Hitler tinha um plano para invadir o Vaticano. Três países manifestaram-se dispostos a receber a cúria do Vaticano, incluindo Portugal 🇵🇹, através do convite de Salazar. Foi decidido que a cúria seria transferida para Fátima. ✉️
Ao longo do livro, somos apresentados a personagens marcantes: Cardeais ambiciosos, todos magistralmente construídos. Vemos os jogos políticos, os jogos de poder e alguma prescuidade de alguns cardeais. ⚔️👑 Gostei de todos os pormenores do conclave, as disputas pelo poder dentro do Vaticano são descritas com maestria. Seria fascinante sabermos o conteúdo das conversas dos cardeais numa conclave. O autor utilizou personagens que historicamente existiram, nomeadamente os cardeais, e dentro da realidade criou uma realidade alternativa à história, uma mistura de fatos históricos com ficção, criando uma narrativa original e instigante. 📜🔍
Aprendi imenso! Não é um livro maçudo, está muito bem escrito e vê-se que o autor fez um imenso trabalho de pesquisa, transportando-nos para a época com riqueza de detalhes. 🕰️📚 É uma leitura mais demorada, temos de estar atentos aos pormenores. Fez-me fazer algumas pesquisas enquanto lia: será que isto aconteceu? Este cardeal existia? Deixa-me ver o que dizem sobre ele e a fotografia. Qual o nome do papa a seguir a Pio XII, e em que ano foi feita a sucessão? 🤔🔎
No final, o autor utilizou o epílogo para clarificar o que corresponde e o que não corresponde à verdade, deixando algumas ideias do que foi realidade e o que foi imaginação sua. Foi uma leitura muito interessante e agradável, que me fez despertar para a história de uma forma nova. 🌟📝
Recomendo a todos os amantes de história e ficção histórica! 📖✨
The author's first book. Moura says he wrote it while developing his phd thesis which is amazing since the historic research done is absolutely amazing. An easy to read historical novel presents an alternative narrative set during World War II. The book explores the hypothetical scenario of the Vatican being invaded by Nazi forces, shedding light on the complex decisions faced by Pope Pius XII and the Roman Curia. Hitler's plans to invade the Vatican and capture him. Faced with this imminent threat, Pius XII considers asylum offers from Roosevelt, Franco, and Salazar. Portugal then emerges as the most viable option, with Fátima chosen as the Curia’s refuge due to its religious symbolism.
Pros and cons: (+) highlighting the dynamics of power and the internal political complexities of the Church. (-) the cardinals speak/discuss as if they were a part of big brother (+) meticulous historical research (from the religious items to the cardinals; to the letter from Salazar to the Tejo river airport reference) (+) skillful blend of factual events with fictional elements. (+) The author provides a perspective on the challenges faced by the Church during the war (+) Moura combines quite well faith, power, and morality. (+) Good writting (-) The story could have been much shorter; the plot thickens but not the story (-) the pope gets an anonymous letter and assumes the Vatican will fall? Weird. The author assumes in later character speeches that this is not enough to take such a drastic move as to move out of the Vatican. I was hoping some spy or information from other sources would confirm. Being so :/
All and all - engaging, a nice experience and amazing for a first book.
This entire review has been hidden because of spoilers.
Encontrar-me com Quando o Vaticano Caiu é perceber que Pedro Catalão Moura fez um excelente trabalho de pesquisa para que cada apontamento sobre o interessante mundo por vezes obscuro do Vaticano estivesse totalmente descrito de forma a fornecer uma aula de História religiosa ao leitor ao mesmo tempo que o entretêm ao longo das horas de leitura. Neste thriller encontramos os membros da cúpula em autêntico grau de pavor quando percebem que Hitler pretende invadir o Vaticano e derrubar várias figuras de destaque da Igreja. A partir daqui, o Papa que sente que é um alvo a abater toma decisões com os seus aliados mais próximos para que consigam deixar o Estado e ao mesmo tempo manter toda a cúria numa regime de proteção num outro país, escolhendo Portugal de Salazar para serem acolhidos em Fátima onde importantes decisões são tomadas a partir do momento em que quase todos pisam o território religioso nacional. Com uma escrita fluida, descritiva e acima de tudo explicativa, Pedro Catalão Moura tem com Quando o Vaticano Caiu um elemento de ficção com inúmeros apontamentos reais numa conjugação perfeita e eficaz. Fiquei viciado com esta leitura, querendo saber quem conseguiria atingir os seus fins, quem seria a nova figura maior da igreja, quem ficaria pelo caminho e se existiam os outros, aqueles que sempre alguém quer ver pelas costas. Afinal o mundo secreto da religião não é também ele um verdadeiro mistério onde a intriga e as alianças vencem bastantes vezes? Que venha o próximo Pedro, dentro ou fora do Vaticano!
Começo esta review por garantir que em nada sou religioso! 🫠 Temia pelo tema do Vaticano, mas a premissa sempre me pareceu bastante interessante: uma espécie de distopia/história alternativa sobre se Hitler avançasse mesmo para a concretização de querer conquistar o Vaticano. 🙏
Sou sincero que desconhecia completamente a veracidade destes factos. Não sabia do plano real de Hitler e muito menos que um dos países que se dispôs a ajudar a cúria, tinha sido Portugal. Considero que esta leitura foi bastante lúdica para mim, na medida em que tive uma grande aula de história, mesmo que muitos elementos tenham sido também ficcionados. Nota-se que o Pedro fez uma pesquisa excepcional em relação aos elementos históricos e incorporou-os de forma soberba no seu livro. ⛪️
De igual forma fiquei rendido à forma como o autor escreve. Uma leitura fluída e cheia de enriquecimento linguístico! Só por ai, esta obra já ganha um lugar no meu coração. É agradável ler da forma como o Pedro se expressa! 👀✒️
Portanto sejam fã ou não, sejam católicos ou não; se gostam de uma boa história alternativa sobre factos reais, não podem perder este livro! 🏴🏳
“Quando o Vaticano caiu” de Pedro Catalão Moura, autor português, é um romance histórico.
Este livro mostra-nos uma realidade alternativa do que poderia ter acontecido se Hitler tivesse decidido invadir o Vaticano.
Assim, o Papa Pio XII é avisado que dentro de dias o Vaticano será invadido e vai ter de tomar várias decisões.
A cúria não fica muito satisfeita com as decisões tomadas pelo Santo Papa, mas não tem outro remédio senão acatar as ordens que recebe.
O mais importante é defender e resguardar a Instituição, de forma a que possam continuar os seus trabalhos.
Será que o Papa vai conseguir enfrentar Hitler?
PONTOS FORTES:
- escrita cativante
- história interessante
- reviravoltas
- apontamentos históricos
- trama bem delineada
PONTOS FRACOS:
- achei que se alongou um pouco nas descrições, em algumas partes.
Parabéns ao autor pelo livro. Gostei desta leitura. Recordou-me um autor que eu li muito quando era jovem, Morris West, que escreveu alguns romances ligados à religião. Este livro mostra uma originalidade na escolha da trama e foi interessante a forma como o autor conduziu a história.
“Quando o Vaticano Caiu” é uma visão alternativa da história em contexto da 2ª Guerra Mundial que envolve Hitler, o Vaticano e… Portugal.
Conforme já escrevi aqui anteriormente, ainda em 2022 tive oportunidade de ser um dos “leitores beta” deste "Quando o Vaticano Caiu", algo que me deixou imensamente satisfeito já que fiquei muito agradado com a história e com a maturidade da escrita. Tive muitas vezes a sensação de poder estar a ler um autor consagrado da nossa praça.
Sobre o livro escrevi, e está numa das suas badanas, o seguinte: “Um thriller que nos oferece uma visão alternativa da história mantendo muitos dos seus personagens reais. Uma excelente combinação entre realidade e ficção, com o Vaticano como palco, em toda a sua dimensão, entre o divino e o profano. Uma leitura que se recomenda.”
É com muito agrado que vejo surgir um novo autor, com um muito bom livro. É de saudar e de apoiar. Fica a forte recomendação para que entrem na historia e a apreciem! Vale a pena.