«O pobre rapaz não compreendia o que se passava com ele, e o seu olhar de confusão dava-me uma tremenda vontade de rir; senti-me poderoso, invencível, intocável.»
Tomás nasceu no meio da lama e dos dejetos dos animais. Um triste prenúncio para os seus primeiros anos de vida: a violência de um pai alcoólico, a cobardia de uma mãe incapaz de o defender e a crueldade dos colegas de escola.
Certo dia, o jovem percebe que tem um poder. Num momento de extrema humilhação, deseja a vingança e alcança-a, usando apenas o poder da mente. É assustador, pois algo se revela dentro dele que parece incontrolável. Mas, com o tempo e a prática, esse dom permite-lhe começar a fazer coisas impensáveis. Vinga-se, faz justiça com as próprias mãos, sempre nas sombras… um poder tão discreto que ninguém sonha que foi ele quem matou o próprio pai.
Porém, uma carta há muito esperada vem trazer uma notícia que vira a vida de Tomás do avesso, e o seu maior segredo pode estar em risco. Não só o seu segredo, mas tudo aquilo em que ele acredita. Anabela Lopes oferece-nos uma viagem única pela vida misteriosa de Tomás, daqueles que ele amou e odiou profundamente, mas também daqueles que ele matou.
Anabela Lopes nasceu e cresceu em Guimarães. Estudou Biologia e Geologia, mas não foi nos bichos nem nos calhaus que encontrou o seu caminho. Esteve emigrada dez anos na Irlanda do Norte, e regressou às origens em 2022.
É casada e tem dois filhos e duas gatas. Gere a própria marca de roupa de bebé e criança. Assume-se fã incondicional dos anos 80, dos Queen e de Freddie Mercury, da série Friends e do mundo para onde espera um convite por carta desde os onze anos: Harry Potter. O caminho na escrita começou aos dezoito anos, com uma fantasia infanto-juvenil. Com Nas minhas mãos, a morte, Anabela acredita ter encontrado o seu rumo no louco mundo da literatura, e promete virar muitas cabeças do avesso.
Li este livro em três dias, pois o ritmo é frenético e os capítulos estão cheios de peripécias. É um thriller psicológico (pisca o olho à fantasia) bem elaborado, com uma reviravolta final surpreendente, que muda o rumo da trama.
Comprei este livro por ver opiniões tão boas sobre o mesmo. Talvez por isso tenha ido com expectativas muito elevadas. Talvez por isso tenha tido uma desilusão tão grande.
De acordo com o Goodreads parece que serei a única opinião divergente.
Começo por dizer que esta é uma edição de autor. Sem uma editora por trás e portanto creio que sem um revisor.
Infelizmente uma das minhas primeiras críticas é derivada dessa situação. São inúmeros os erros ortográficos, as frases onde faltam palavras. Mas acima de tudo o que mais me custou foi encontrar expressões e até palavras brasileiras numa obra escrita por uma autora portuguesa.
A juntar a isto, e ainda no mesmo sentido, onde se nota uma clara falta que faz um revisor, são algumas frases demasiado extensas e uma constante repetição da narrativa que podia perfeitamente ser retirada sem prejudicar a história.
Além disto a letra do livro é péssima. Principalmente para ler à noite.
Relativamente à história em si, a meio do livro em conversa com a minha colega de leitura conjunta adivinhámos o que seria o final. Tive esperança de estar enganada. Infelizmente não estava. O que foi uma desilusão. Mas aqui talvez essa desilusão seja apenas culpa de tão elevadas expectativas por ter ouvido que o final era tão surpreendente. Para mim não foi.
Por último, quero referir apenas que vi várias pessoas a classificar este livro como thriller, e mais uma vez não entendo a classificação. Será pelo final? O curtíssimo final que nos dá a revelação final? É que todo o livro é um drama familiar. Com uma pitada de suspense.
Aplaudo obviamente a coragem da Anabela para escrever este livro. Espero que esta crítica não seja entendida apenas como um ataque à sua escrita. Considero que a ideia está lá. É uma boa ideia. Mas a concretização da mesma deveria ser melhorada. Obviamente isto é apenas a minha opinião.
Demorei algum tempo até conseguir encontrar palavras para descrever este livro com receio de não lhe fazer justiça. Quer livro brilhante, que escrita brilhante, que leitura frenética que me proporcionou. Adorei cada página da narrativa, a construção das personagens, tudo.
Tomás tem um poder que descobre desde muito novo mas que está a aprender a controlar. Através da sua mente tem a capacidade de fazer mal a alguém sem lhe tocar. Quer usar o seu poder para fazer justiça e esforça-se por o aperfeiçoar. Tem um pai violento, uma mãe frágil, poucos amigos. Todas as personagens têm um carácter forte, à sua maneira, e não ficam indiferentes ao leitor. A relação de Tomás com a mãe, Amélia, também é muito interessante de se ler. A narrativa prende o leitor da primeira até à última página sem conseguir parar de ler. Adoro quando um livro tem a capacidade de fazer isto comigo. Eu simplesmente não conseguia parar. Para melhorar, o final surpreende e apanha o leitor desprevenido. Adoro. Considero este livro um thriller psicológico, muito terra a terra, apesar de ter o seu toque fantástico (que passa pelo poder do Tomás e só, se fosse realmente fantasioso, eu não teria gostado).
Este é simplesmente um dos melhores livros que li este ano.
Aguardo ansiosamente pelo próximo livro da autora.
Já foi há uns tempos que li esta peça. Confesso que não sendo muito adepta do género me cativou desde o início. As palavras transportam nos para um ambiente quase sufocante no qual vivemos com o protagonista o sofrimento de um dia a dia marcado pela violência e a descoberta dos seus poderes sobrenaturais. Os desenlaces do enredo principal são muito surpreendentes e cativantes e conhecendo pessoalmente a autora quis muito zangar-me com ela em certas partes para depois ficar subitamente de queixo caído com o final.
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Tal como muitos leitores, fiquei a conhecer esta autora portuguesa através da nossa booktuber Dora Marques e que boa surpresa. Não só todo o enredo é surpreendente, como a escrita de Anabela é tão envolvente e cativante. E que final!…
E se tivesses o poder de controlar as pessoas exteriormente e interiormente só com a mente ? Usarias esse poder para o bem ... ou para razões egoístas?🤔
Seguimos Tomás, um rapaz banal com poucos amigos e uma vida terrivelmente difícil! Mas algo torna Tomás diferente de toda a gente: ele tem poderes mentais 🧠 Através de uma escrita, Anabela Lopes convida-nos a embarcar nos sentimentos mais profundos de Tomás, ao percorrer varias etapas importante da sua vida desde o nascimento até 2006.
Com imensas vibes da Carrie do Stephen King, os poderes de Tomás podem revelar se tentadores mas sobretudo assustadores. 💀 A mente humana sempre me fascinou e tendo esse tema a servir de coluna vertebral da narrativa demonstra uma grande mestria de desenvolvimento e construção de narrativa por parte da autora.
Um leitura que me enganou imenso pela sua parte final que mal conseguía fechar a boca de tanto choque ! 🤯(Fiz alta figura de palhaço🤡)
Com um excelente final poético deixando livres asas a interpretação, "Nas minhas mãos, a morte" é sem dúvida um thriller nacional que merece atenção.🫀
Primeiramente há a dizer que este livro é um completo vício. Não fosse os afazeres diários, e a vontade era não o largar do início ao fim. Foi precisamente por isso que, apesar de não ser um livro propriamente curto (tem 406 páginas), eu o li em 3 dias (sendo dois desses dias úteis). Sinto que não posso dizer muito sobre este livro sem dar spoilers, por isso vou só dizer que é o livro mais humano que já li. Humano não no sentido de humanitário, mas no sentido do que é o ser humano, das suas virtudes, dos seus defeitos, da tão complexa psicologia, dos sentimentos, das emoções, da vida... Que linda é a escrita da Belinha e que final brutal!
Ora aqui está um livro brutal (no sentido literal da palavra) que vos vai levar à loucura de tão viciante que é!
Já muito tinha ouvido falar deste livro ainda na sua edição anterior (Intocável), mas foi nesta edição renascida do livro da Anabela que tive a oportunidade de o ler.
É um thriller com uma pitada de fantasia que está muito bem conseguido. A escrita é viciante, a história é enigmática e as personagens são fascinantes.
Quero ler mais livros da Anabela, porque se este é o primeiro, como serão os próximos?!
4-4,5 Adorei este livro... E o fim!!! Dá mesmo vontade de reler tudo... Só gostaria que o livro fosse ainda maior, com mais episódios, acompanhar em detalhe a vida do Tomás mesmo quando ele sai da aldeia... De resto, uau, fiquei muito surpreendida! Acho que é daqueles livros que vou pensar muitas vezes 😍
Neste livro acompanhamos Tomás, um rapaz que vive num lar em que a violência é constante devido ao seu pai violento, vivendo assim sobre um medo constante. A vida não parece trazer lhe grandes alegrias, mas quando descobre ter um poder dentro de si que nunca imaginou ter, vai usar isso para puder sobreviver... Só que esse poder pode se revelar perigoso e até mortal.
Escrito na primeira pessoa, vamos através da voz de um homem quebrado pela vida, acompanhar de uma forma profunda um relato sofrido e intenso de alguém que tenta sobreviver a um mundo cheio de adversidades.
Gostei muito do Tomás e é impossível não sentir empatia para com ele por causa de tudo aquilo que estava a passar. A sua personagem está muito bem construída e passa por uma grande evolução ao longo da história. As teorias foram surgindo sobre o que se passava realmente com ele e as dúvidas se ele podia ser considerado um herói ou vilão.
Temos um leque de personagens tão bem desenvolvidas que causam um grande impacto no leitor ao decorrer da leitura e fazendo com que surja um misto de sentimentos para com algumas. Quando há personagens retratadas de forma intensa numa história, acabamos por criar uma ligação para com elas, ficando assim completamente envolvidos!
Fiquei num vácuo devido ao seu final em aberto e normalmente costumo ficar possesso quando isso acontece, mas em conversa com a autora e depois de ter pensado melhor, percebi que é um final que funciona muito bem, criando assim várias teorias para a forma como acabou.
Um livro surpreendente, viciante e de leitura fluída de uma autora portuguesa que me surpreendeu muito pela positiva, tanto pela sua história como pelas suas personagens! Um livro que vou sempre recomendar! 😍
As expetativas eram bastante altas, dada a quantidade de excelentes reviews que tinha lido, mas não foram superadas. As primeiras 80 páginas li com curiosidade e na esperança do que poderia acontecer na vida do Tomás, no entanto senti, constantemente, que não se passava nada. Esperava que houvesse bastante mais ação, intriga e exploração do tema. A ação da história decorre num ritmo lento e é cheia de descrições e muitas repetições de ideias. Não consegui sentir qualquer empatia pelas personagens, talvez pelo conteúdo descritivo em demasia e o excesso de justificações da personagem principal para tudo e nada. Sinto que não me foi dado espaço à imaginação. Achei o final um pouco previsível, correspondia às pistas subtis que a autora foi dando e foi um bom plot twist. Contudo, penso que o epílogo "estragou" um final que estava bom. Percebi a intenção da autora, mas achei que fez tudo o que li perder o sentido. É importante referir a escrita da autora que é bastante bonita no seu conjunto e permite que a leitura seja rápida. A escolha de capítulos curtos também é um ponto positivo. Não consegui ver este livro como um thriller (exceto o final), mas sim como um drama familiar.
No entanto, a autora está de parabéns por trazer um livro com uma boa escrita e um tema pouco usual nas histórias de autores portugueses.
Uma leitura muito poderosa a nível psicológico. O protagonista é um desafio e eu adoro desafios.
Ao longo de cada página, tentava compreender melhor o Tomás, sentir as suas dores e os obstáculos que a vida criava. Acreditem que fui muitas vezes enganada no rumo que a história seguiu e foi muito bom.
Parabéns à autora por este livro desafiante e viciante. É impossível de largar até conseguirmos (ou tentarmos) solucionar o puzzle que é o Tomás.
Um livro sobre o Tomás, a sua vida, as suas (poucas) amizades, as suas aventuras, as suas agruras e o seu dom. Um livro sobre amor, amizade, violência doméstica, bullying e morte.
As minhas expetativas com este livro eram tão altas que eu até tinha receio de o ler, não fosse dar-se o caso de me desiludir. Li este livro de forma lenta e controlada para fazer durar a leitura. Simplesmente adorei o livro! A escrita da autora é envolvente, de forma simples fez-me ficar colada na leitura e querer saber mais sobre o que se passava na vida do Tomás. Gosto da forma como a autora faz as descrições, por serem tão visuais e na minha cabeça eu conseguir visualizar as ações e eu adoro quando isso acontece. E aquele final? O final está qualquer coisa de brilhante! Dá para ficar com um nó no cérebro!
Sendo que neste momento associo a editora a falta de rigor na parte de edição, ia com expectativas baixas para este livro e fui surpreendida em muitos aspetos pela positiva. As personagens são distintas e bem caracterizadas, se a autora tivesse tido oportunidade de as explorar ainda mais, o livro ficaria ainda mais rico - e vejo potencial nesta autora para fazer isso.
Ainda assim, senti falta de ação ao decorrer do enredo, o ritmo foi muito inconstante - tinha picos de ação que por vezes não pareciam conectados com a cena seguinte e acabavam por esmorecer.
Há contudo, muitas repetições e excesso de justificações ao longo do livro de todas as ações e pensamentos do personagem principal. Em muitos momentos ficava “então, mas isto já foi dito páginas antes, porquê repetir?” ou então “não preciso que me digas isto, mostra-me não digas”. Por vezes o explicar é necessário, outras vezes, torna-se aborrecido e pouco estimulante para o leitor - contudo, culpa mais a editora por não ter alertado a escritora neste aspeto, porque é algo que se corrige com o trabalho de um bom editor.
O final, antes do epilogo estava bom. Sinceramente adivinhei parte do plot twist final antes de ser revelado, mas aceite e achei que fazia sentido, foram dadas as pistas e as coisas ligaram-se. O epilogo tem a intenção de deixar o leitor a questionar, mas para a história não faz sentido e não era necessário. Sinceramente é tão desnecessário que vou apagar da minha mente e tratar o capitulo final como final 😅
Ainda assim, apesar das criticas, gostei do livro. Gostei das personagens, gostei da escrita da autora - tirando as repetições e diálogos por vezes pouco naturais mas nada de grave - gostei do twist e do lado mais negro do livro.
Não lhe chamaria de triller mas drama familiar com realismo mágico.
Em geral, recomendo a leitura e espero ler mais desta autora no futuro
Para quem não sabe, a versão antiga deste livro chama-se “Intocável” e foi editado e publicado pela própria autora. A Anabela teve todo o trabalho de trazer uma obra que pode ter passado despercebida no início mas que agora, com esta 2 edição, tenho a certeza que irá ser um sucesso.
Este livro foi uma montanha russa! Eu gostei mesmo das personagens, principalmente do Tomás e do Gui.
O Tomás teve uma infância complicada, a mãe era vítima de violência doméstica e o próprio Tomás também sofria à conta do pai. O início do livro pode ser muito pesado de ler por causa deste tema.
Mais tarde, percebemos que o Tomás e a sua mãe conseguem “superar” esta situação e as coisas ficam mais calmas.
Só posso dizer que estava com medo de continuar a leitura quando percebi que tinha um pouco de “fantasia” por envolver um poder mental que o nosso Tomás tem. 👀
Mas depressa percebi que o livro é bem mais que isso. E a história levou-me por um caminho bem diferente do que esperava. 🤭
Não posso contar-vos muito sobre o poder do Tomás mas posso dizer que envolve matar pessoas assim do nada, sem lhes tocar. 🤫
É caso para dizer que foi um favorito do ano e sendo de uma autora portuguesa, ainda fico mais contente! Cada vez estou a gostar mais de ler autores nacionais novos. Há mesmo muito talento por cá. 🥰
Acabei de ler hoje , há pouco "Nas tuas mãos, a morte!" …… que livraço!!!! Que história, que reviravolta, que tudo! Que escrita fantástica e que cenários fantásticos por onde ía sendo levada. Mas o final …. aquele final…Como assim????
É difícil escrever sobre este livro sem dar spoilers, mas acreditem, vale muito a pena a leitura!
"Nas minhas mãos, a morte" foi uma leitura arrebatadora! A autora tem uma escrita maravilhosa e envolvente, prende a nossa atenção do início ao fim!
E o final? Simplesmente brilhante! Aquele tipo de final que desafia tudo o que acreditávamos saber sobre a história e as personagens, que nos deixa de queixo caído, com uma vontade imediata de conversar com alguém sobre o que acabamos de ler!
Adorei, adorei a leitura e adorei a forma como a autora conduziu a história. E confesso, fiquei com muita vontade de ler mais sobre o Tomás, a nossa personagem principal. Acompanhar a sua jornada foi tão envolvente que torço para que a Anabela escreva uma continuação!
Se ainda não leram, coloquem na lista. Tenho a certeza de que não se vão arrepender!
3⭐️ Bom, interessante, muuuuuuuuuuuito descritivo e repetitivo em partes. Senti que faltou algum dinamismo na ação, algo que roubou impacto no twist final. As personagens e o conceito tinham potencial para mais, a execução foi apenas competente o suficiente para me fazer querer ler até ao final, não para querer mais.
Eu após ler os primeiros capítulos pensei Wow, que livro é este? Um top 2025! Despoltou-me um misto de sentimentos: curiosidade, dúvida, receio, temor, raiva, mas também compaixão! Gostei do livro do início até ao fim. Tentei descortinar as várias camadas destas personagens tão perturbadas, que me encheram o coração. E o final?? Para mim, em sintonia com todo o livro!
E se tivesses o poder de controlar as pessoas exteriormente e interiormente só com a mente ? Usarias esse poder para o bem ... ou para razões egoístas?🤔
Seguimos Tomás, um rapaz banal com poucos amigos e uma vida terrivelmente difícil! Mas algo torna Tomás diferente de toda a gente: ele tem poderes mentais 🧠 Através de uma escrita, Anabela Lopes convida-nos a embarcar nos sentimentos mais profundos de Tomás, ao percorrer varias etapas importante da sua vida desde o nascimento até 2006.
Com imensas vibes da Carrie do Stephen King, os poderes de Tomás podem revelar se tentadores mas sobretudo assustadores. 💀 A mente humana sempre nos fascinou e tendo esse tema a servir de coluna vertebral da narrativa demonstra uma grande mestria de desenvolvimento e construção de narrativa por parte da autora.
Um leitura que nos enganou imenso pela sua parte final que mal conseguíamos fechar a boca de tanto choque ! 🤯(Fizemos alta figura de palhaços🤡) Com um excelente final poético deixando livres asas a interpretação, "Nas minhas mãos, a morte" é sem dúvida um thriller nacional que merece atenção.🫀