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Oriente próximo

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Termino a revisão ao voltar de um mês de reportagem na Cisjordânia Ocupada, no Estado de Israel e em Jerusalém. A Faixa de Gaza continua interdita a jornalistas de fora (com excepção dos inseridos nas forças israelitas, mediante censura), após mais de 100 dias de bombardeamentos que mataram dezenas de repórteres palestinianos. Mais de dois milhões de pessoas estão a morrer à fome, no meio de destroços e doença (incluindo cerca de 130 reféns israelitas). E o mundo continua incapaz de impôr o cessar‐fogo.
Uma tragédia sem precedentes. Em Israel/Palestina, mas também para o jornalismo, para as convenções e organizações de Direitos Humanos. Para a Europa, de que estas fronteiras são filhas. Para o que significa estar vivo em conjunto. O verso de Tom Waits que em 2007 escolhi para epígrafe parece fazer mais sentido do que nunca: Maybe God himself he needs all of our help.
Os direitos de autor relativos a esta edição foram já entregues à família do meu tradutor e anfitrião de muitas reportagens em Gaza, como as aqui publicadas.
A. L. C., Janeiro de 2024

528 pages, Paperback

First published September 1, 2007

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About the author

Alexandra Lucas Coelho

23 books172 followers
ALEXANDRA LUCAS COELHO nasceu em Dezembro de 1967. Estudou teatro no I.F.I.C.T. e licenciou-se em Ciências da Comunicação, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Trabalhou dez anos na rádio continuando ainda hoje a colaborar com a RDP. Desde 1998 é jornalista no Público. A partir de 2001 viajou várias vezes pelo Médio Oriente / Ásia Central e esteve seis meses em Jerusalém como correspondente. Foram-lhe atribuídos prémios de reportagem do Clube Português de Imprensa, Casa da Imprensa e o Grande Prémio Gazeta 2005. Mantém o blogue Atlântico-Sul, onde publica as suas crónicas que escreve para o Público.

Em 2007 publicou «Oriente Próximo» (Relógio D’Água), narrativas jornalísticas entre israelitas e palestinianos. Publicou mais quatro livros de reportagem-crónica-viagem: «Caderno Afegão» (2009), «Viva México» (2010), «Tahrir» (2011) e «Vai, Brasil» (2013). Em 2012 escreveu o seu primeiro romance, «E a Noite Roda», vencedor do Grande Prémio de Romance e Novela APE 2012. Publicou, recentemente, «O Meu Amante de Domingo» (2014).

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1 (<1%)
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Displaying 1 - 20 of 20 reviews
Profile Image for Ensaio Sobre o Desassossego.
424 reviews215 followers
Read
April 23, 2024
"O horror contínuo é a não-notícia do dia. Não tem novidade, só rotina.
Nos campos de refugiados, as pessoas nascem e morrem, têm de comer, trabalhar, educar filhos, continuar a acreditar que talvez os filhos deles não nasçam num campo de refugiados." 💭

Começo por afirmar que me custou a entrar neste livro. É um livro denso e no primeiro capítulo somos logo bombardeados com imensa informação. Achei-o demasiado confuso e pouco estruturado e tive receio que a minha experiência de leitura não fosse correr tão bem. Felizmente que logo me habituei ao ritmo e escrita de Alexandra Lucas Coelho.

Quem sou eu para dizer isto, mas senti que começar um livro com um capítulo excessivamente longo (e olhem que eu estou habituada a ler capítulos longos), pode levar a alguma desmotivação por parte do leitor. Mas se por acaso isso vos aconteceu ou se forem ler o livro e isso vos acontecer, pf lembrem-se de mim e acreditem que vale muito a pena continuar a leitura 😉

Foi o meu primeiro livro de Alexandra Lucas Coelho e, durante esta leitura, muitas vezes me lembrei de outra escritora que eu tanto adoro, Svetlana Alexievich. Também aqui temos uma escrita jornalística, testemunhos vários de pessoas envolvidas no contexto: palestinianos, israelitas, judeus, muçulmanos, cristãos. Temos uma perspectiva muito ampla dos acontecimentos.

Aprendi tanto com este livro. Não só sobre a história em si, mas também sobre a cultura e as gentes da Palestina. Apontei vários nomes de autores que são mencionados, pena que a maior parte deles não esteja traduzido cá. Adorei os capítulos com Zeruya Shalev e Uri Orlev, e em breve vou querer ler estes dois autores.

É uma leitura lenta, densa, que demanda muita atenção por parte dos leitores. Não é daqueles livros de ler de forma ávida, mas é um livro extremamente necessário.

"A diferença entre quem aos 22 anos lê Wordsworth em Oxford e em Gaza não é só acordar com o céu a explodir e nunca ter visto uma floresta. Também pode ser sustentar pai, madrasta, irmãos e irmãs, sete pessoas ao todo."
Profile Image for Ana.
744 reviews113 followers
August 15, 2021
Gostei muito, são 4 estrelas e meia arredondadas para cima - a meia que falta deve-se ao facto de os textos me terem parecido por vezes excessivamente fragmentados, mas isso acabou por se tornar um pormenor. É um livro bem escrito, rico em informação e que mostra uma grande sensibilidade da autora.
Profile Image for Carol.
216 reviews106 followers
June 4, 2024
tal como uma amiga me disse um dia, ler “é uma outra forma de sermos conscientes”. e por isso, em março embarquei nesta leitura. fi-la devagarinho, com pausas pelo meio. não por ser entediante ou por não estar a gostar, mas simplesmente por ser uma leitura fragmentada que requer tremenda atenção do leitor. especialmente se não tivermos muito conhecimento sobre a temática em questão.

publicado originalmente em 2007, após dois anos de reportagem, recebeu uma nova edição por parte da caminho em fevereiro de 2024. o mundo mudou desde 7 de outubro de 2023, mas tal como vi no «a cabeça de putin», tal desfecho já era expectável tendo em conta o que se encontra nestas páginas.

a alexandra lucas coelho alertou na sua apresentação, que o «oriente próximo» conta não só com as vozes palestinianas, mas também de israelistas, fossem estes cristãos, muçulmanos ou judeus. apresentação essa que durou 3 horas e deu origem a uma discussão muito rica, numa livraria em Lisboa. foi maravilhosa

à medida que avançamos na leitura vamos aprendendo sobre a história e cultura do povo palestiniano, e fiquei ainda mais feliz por já ter lido um livro de darwish. torna-se, assim, um livro de leitura obrigatória.

hoje, dia 28 de maio, três estados reconheceram a palestina como um estado livre. para portugal, aparentemente, ainda não é o momento 🤡. este é o momento.
Profile Image for Sofia Costa Lima.
Author 4 books126 followers
Read
February 29, 2024
Há algum tempo que queria ler o primeiro livro da ALC e esta reedição chegou na hora certa — para mim e para a atualidade. Não deixa de ser curioso como um livro do início do século parece assentar em 2024 de uma forma tão perfeita. Recomendo muito, a ALC é uma jornalista exímia e este livro traz testemunhos israelo-palestinianos muito importantes e pertinentes.
Profile Image for Esther Montes.
18 reviews2 followers
September 4, 2025
Alexandra Lucas Coelho constrói em Oriente Próximo um trabalho minucioso e dignificante, na medida em que desmistifica a visão ocidental do Oriente.
Profile Image for Sara Bôto.
154 reviews
June 27, 2024
«Um buraco num casebre de cimento e zinco, no campo de refugiados de Al Amari, junto a Ramallah. [...] Um dia, quando descobriu que nem toda a gente vivia em campos como este, perguntou ao avô: "Porque estamos assim?" E então o avô contou-lhe a história da Nakba , a Catástrofe de 1948. Contou-lhe do pomar de laranjeiras que a família tinha em Ramla, hoje Israel. Daí vieram os parentes de Ramzi, uns para Gaza, outros para este campo de refugiados.» (p. 179).

Seria duro ler um livro destes em qualquer momento, porém, torna-se mais duro sabendo o que se passa em Gaza, desde o dia 7 de outubro de 2023 até à presente data. Torna-se ainda mais duro sabendo que Alexandra Lucas Coelho escreve este conjunto de textos entre 2005 e 2007 e neles, como a própria autora afirma no prefácio, se adivinha já muito do que se passaria mais tarde. Há muito material escrito sobre Israel/Palestina (não é um conflito, é um genocídio), muito dele com bases científicas e históricas muito mais sólidas do que aquilo que este livro se propõe fazer. O exímio trabalho desta jornalista vai além disso, atribuindo rostos, histórias, vidas escritas a estas pessoas, tanto judeus, como católicos, como árabes que vivem nestes territórios. Aquilo que aqui se comprova é evidente: não há um conflito religioso, não há um ódio vincado entre os habitantes destas terras - e para isso basta olhar para o caso de Jerusalém, onde sempre conviveram povos de vários credos, em harmonia e respeito mútuo. Alexandra Lucas Coelho, conseguindo trazer-nos vozes das mais diversas origens e poderes (chega mesmo a entrevistar um porta-voz de um Ministério israelita), comprova apenas que as guerras do projeto sionista servem uma ínfima parte do poder europeu, são motivadas por um anti-judaísmo latente, cuja origem encontramos na Europa, não no Médio Oriente, e deixa claro como água que, ao fim e ao cabo, as maiores vítimas são as pessoas. Todas. A existência de Israel é fundada com o sangue de palestinianos, usando como desculpa o sangue dos judeus, e o único resultado possível de um projeto deste calibre foi, é e será sempre, por um lado, um povo historicamente perseguido a viver em terras ocupadas, que nunca conseguirá garantir a sua segurança, e, por outro, um povo oprimido, desalojado e marcado a ferros pela islamofobia europeia como terrorista, cuja única reivindicação é o direito ao lugar onde sempre viveram... Nestes textos tão diversos, é possível compreender como se vive em Israel, um ghetto em forma de país para onde a Europa expulsou os seus judeus, mas também como se sobrevive em Gaza, o maior campo de concentração a céu aberto. Deixo uma citação, que parte da análise feita pelo psicólogo Ahmed Abu Tawahina, vice-diretor do Programa de Saúde Mental de Gaza, que, creio, oferece um grande contributo às possíveis definições de terrorismo:

«Os problemas de sono "são crónicos". E conjugados com ruídos, como explosões sónicas, tornam-se "um pânico". As explosões sónicas fazem um barulho muito mais impressionante do que as bombas. É como se por fora e por dentro tudo rebentasse, ar e tímpanos. O PSMG e os Médicos pelos Direitos Humanos / Israel apresentaram há meses uma petição ao Supremo Tribunal de Israel, considerando que estas explosões eram uma punição coletiva que lesava física e mentalmente civis e danificava propriedade, violando as convenções internacionais. Não tiveram sucesso. [...] Quando Nunu ontem adormeceu, pelas três da manhã, Israel já tinha lançado uma chuva de mísseis em Gaza. Os suficientes para destruir duas pontes que ligam Norte e Sul e a única central elétrica da Faixa. Depois vieram as explosões sónicas.
04h25.
05h00.
05h04.
8h25.
8h32.
De cada vez, a casa tremeu, e Nunu deu um salto no colchão que partilha com as irmãs [...] Na última vez, começou a chorar em silêncio. Só lágrimas, talvez de cansaço." (pp. 372-373)

Chama-se "Oriente próximo", muito possivelmente, porque não ocorreu à autora um título que, em pleno 2024, seria certamente mais adequado: "Humanidade precisa-se!". É, sem qualquer dúvida, uma das melhores leituras que fiz nos últimos tempos - e digo isto abstendo-me de fazer qualquer comentário sobre a prosa brilhantemente poética de Alexandra Lucas Coelho, de quem já li excertos de obras anteriores e cujo trabalho sigo, sempre que posso, no jornal Público.
Profile Image for Susana.
136 reviews
June 16, 2013
Gostei muito.
Apesar de ser uma leitura bastante fragmentada, especialmente na penúltima parte, onde as histórias duram apenas uma página, é um livro fascinante. Com muitas histórias cruéis, é certo, outras revoltantes, mas muitas inspiradoras também. Para além do mosaico colorido de pessoas reais a que somos introduzidos (palestinianos, israelitas, judeus, muçulmanos, cristãos, com vários graus de devoção em cada categoria) é-nos ainda oferecida uma breve perspectiva histórica da situação política desde o início do século XX. Uma leitura sem dúvida enriquecedora.

E termina em beleza com uma entrevista ao escritor israelita Amos Oz que nos deixa algumas reflexões interessantes:

"... parte da razão pela qual Israel está em sarilhos. As pessoas têm andado à procura de líderes fortes, e não de líderes sábios. [...] pensam que um líder forte é a resposta à fraqueza. A fraqueza é parte da nossa condição, porque somos uma nação muito pequena, porque somos mais fracos que o mundo árabe, mais fracos que a coligação islâmica, porque não temos longas alianças naturais no mundo. Israel é um país fraco. E como tal tem de agir sabiamente. Porque a sabedoria é a força dos fracos."

"[Jerusalém] sofre de uma overdose envenenadora de história e de religião. E essa overdose, de santidade, de simbolismo, não é saudável para um ser humano e para uma cidade [...] Nada é autónomo. Tudo é simbólico. Tudo é parte de algo divino, messiânico ou histórico. [...] Há uma doença mental chamada Síndrome de Jerusalém. As pessoas vêm de vários pontos do mundo e de repente sobem a uma pedra, tiram as roupas e começam a fazer profecias. [...]
Teria sido um favor maravilhoso a Jerusalém se todos os lugares sagrados tivessem sido mudados para a Escandinávia por cem anos, pedra por pedra, e depois talvez devolvidos. Só para deixar Jerusalém descansar um pouco."
Profile Image for Joaquim Margarido.
299 reviews39 followers
December 28, 2024
“Oriente Próximo” é sobre judeus de canudos nas orelhas, chapéus de pelo como os trisavós no império russo e telemóveis de última geração; soldados bronzeados de óculos Dolce & Gabanna a beijarem soldadas bronzeadas de óculos Linda Farrow Vintage, ambos de M16 ao ombro; uma orquestra de músicos israelitas e árabes que se encontram como iguais perante Beethoven; um Hyundai dourado entre carcaças amolgadas no centro de Ramallah; a maior vela do mundo de Hanukkah; os heterónimos de Pessoa traduzidos para hebraico; a melhor focaccia com alecrim de Jerusalém. Mas também sobre a dor sem medo de uma pedra atirada contra um tanque; milhares de oliveiras destruídas para que os colonatos se possam expandir; checkpoints que são o primado da humilhação; campos de refugiados onde milhares vivem em condições sub-humanas; aviões que quebram a barreira do som sobre as casas às três da manhã; crianças que correm a recolher fragmentos fumegantes de obuses acabados de cair; o olhar opaco de uma mãe cujo filho de vinte anos se fez explodir matando seis israelitas.

Numa altura em que um novo capítulo do secular conflito entre Israel e Palestina mantém o assunto na ordem do dia, a reedição de “Oriente Próximo” mostra-se particularmente oportuna. Publicado originalmente em Outubro de 2007, o livro detalha o viver e sentir de israelitas e palestinianos, face ao clima de constante conflitualidade em que se encontram mergulhados. À luz daquilo que vamos sabendo sobre a situação na Faixa de Gaza – os últimos nove meses de ofensiva israelita saldam-se em mais de trinta e cinco mil mortos, oitenta e seis mil feridos e uma crise humanitária sem precedentes –, o livro é revelador de princípios e valores que sustentam as diferentes tomadas de posição, ao mesmo tempo mostrando que, sendo muito aquilo que separa os lados em conflito, será muito mais o que os aproxima. Um paradoxo em parte explicado pelo apoio dos Estados Unidos à sede expansionista de Telavive, com o silêncio cúmplice da Europa e a ineficácia da ONU em fazer valer declarações e acordos. É tudo isto que Alexandra Lucas Coelho nos oferece, numa escrita atenta e esclarecida, que recusa eufemismos e não recua perante a verdade dos factos.

Resultado de várias estadias como jornalista em Israel e nos Territórios Palestinianos Ocupados em viagens a partir de 2002, e em 2005-2006 como correspondente do Público, “Oriente Próximo” vai alternando entre a reportagem e a entrevista, dando a ver uma gama o mais ampla possível de pontos de vista de um e do outro lado do conflito. Aquilo que Alexandra Lucas Coelho faz é montar um autêntico puzzle. Missão impossível, digo eu, num quadro de absoluta complexidade, com um sem número de peças que não encaixam, mas não por inabilidade da autora. Prepare-se o leitor para uma escrita musculada, interventiva e exigente, um convite a ligar as pontas do multissecular “novelo”, na certeza de que muitas outras irão surgir para lá do livro. Janela aberta sobre territórios repetidamente flagelados, “Oriente Próximo” não julga, não sentencia, não dá palpites. Mas reafirma a certeza que não é possível encontrar uma solução para o conflito com mais guerra e mais horror.
Profile Image for Joana Martins.
111 reviews14 followers
March 17, 2025
Interessante mas pode tornar-se repetitivo. Aos 90% já só desejava terminar este livro rapidamente. Não porque as histórias não fossem importantes, mas porque não eram impactantes; eram só descrições. Que pretendem humanizar os dois lado do conflito israelo-palestiano, sim, mas que não adicionam mais informação do que pedaços do quotidiano de pessoas que vivem as suas culturas como podem e/ou como escolheram.

Na verdade, é o início do livro - escrito dois anos depois da maioria das histórias e adicionado como inédito a esta obra - que engana. Parece que vai ser uma descrição interessante de personagens irrepetiveis. Mas para o fim do livro tornam-se só crónicas de observações banais. Isso foi o que o tornou menos interessante.

De qualquer forma, bom saber que jornalistas houve que se aventuraram para trazer as históricas de quem não tem voz.
Profile Image for Patricia Santos.
69 reviews1 follower
February 19, 2025
Um livro que nos abre a janela para a complexidade de Israel e da Palestina. Um conjunto de crónicas e textos escritos em 2006-2007 mas onde encontramos muitas causas e explicações para os acontecimentos dos últimos meses. Um livro que me provoca sentimentos contraditórios. Por um lado há uma beleza e esperança na capacidade de diálogo e empatia do ser humano, ilustrados pelos projetos artísticos que põem jovens israelitas e palestinos a tocar juntos em orquestras e a perceber o muito que os pode unir. Por outro lado, o desalento de não conseguir antever um desfecho de paz naquela região. Um território dividido, violento, segregado e onde todas as partes têm os seus mortos para chorar e os seus ímpetos de vingança por cumprir.
Profile Image for João Croca.
4 reviews
July 18, 2024
A leitura deste livro torna-se cada vez mais essencial tendo em conta a situação que se vive na faixa de Gaza. Importante contextualização histórica por parte da Alexandra, descrevendo cada momento chave do conflito Israel-Palestina através de relatos de partir o coração, de pessoas que viveram e continuam a viver os horrores que só uma guerra traz.
8 reviews1 follower
August 26, 2025
São relatos jornalísticos irrepreensíveis, que tornam a leitura entusiasmante, na tentativa de entender o absurdo; o que a humanidade é capaz de fazer, em nome de deus, para justificar ambições de poder; mas também o que a humanidade é capaz de fazer, para resistir e sobreviver.
Profile Image for Pedro Matias.
46 reviews
September 26, 2025
um livro delicioso, humano, real. Alexandra leva-nos numa verdadeira viagem pelo Oriente, pela Palestina que resiste e também por Israel e as suas gentes, tão múltiplas como quaisquer outras.
uma leitura importante e excelente!
Displaying 1 - 20 of 20 reviews

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