Martin Heidegger (1889-1976) was a German philosopher whose work is perhaps most readily associated with phenomenology and existentialism, although his thinking should be identified as part of such philosophical movements only with extreme care and qualification. His ideas have exerted a seminal influence on the development of contemporary European philosophy. They have also had an impact far beyond philosophy, for example in architectural theory (see e.g., Sharr 2007), literary criticism (see e.g., Ziarek 1989), theology (see e.g., Caputo 1993), psychotherapy (see e.g., Binswanger 1943/1964, Guignon 1993) and cognitive science (see e.g., Dreyfus 1992, 2008; Wheeler 2005; Kiverstein and Wheeler forthcoming).
Heidegger retoma na filosofia a discussão sobre o ser e sua colocação na realidade como referência. É um assunto complexo, exigente de uma compreensão de definições e termos históricos-filosóficos que tornam textos curtos em leituras densas.
A Nova Cultural tentou facilitar sua leitura através de série de notas, prefácios e posfácios, mas a simples colocação da língua (vale lembrar que o escritor era alemão) já dificulta a compreensão pela própria polêmica da adaptação.
Nessa seleção, Heidegger explana sobre questões básicas tais como o que é filosofia e metafísica, além de ensaios sobre a Verdade, a Identidade e críticas a outros filósofos: Kant e Leibniz.
Não que eles sejam os únicos mencionados, há uma boa argumentação referente a colocação de Descartes sobre o "Penso, logo existo". Para Heidegger, há todo um processo entre pensar e existir, sendo essa transição que ele discute extensivamente.
Por ser uma produção do século XX, o formato já obedece as atuais regras de dissertação - não confundir, contudo, com a reprodução ad nauseam da produção científica corrente.
A qualidade da edição é ótima, também com biografia, bibliografia e cronologia.