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Bir Sinir Sistemi Romanı
Ella, doktora teziyle mücadele eden bir astrofizikçidir, hem kişisel hem de politik trajedilerle dolu geçmişin yükünü taşır. Kocası El, devlet şiddeti mağdurlarının vakalarını çalışan bir adli tıp uzmanıdır. Yazma tıkanıklığından bunalan Ella, kendini hasta olmayı dilerken bulur; böylece tezinde ilerleme kaydedememesine bir mazeret bulacaktır. Daha sonra doktorlarca teşhis edilemeyen gizemli semptomlar yaşamaya, sinir sistemini etkileyen ağrılar çekmeye başlar.
Ella’nın kaygısı arttıkça geçmiş girdap misali güçlü bir çekim etkisi yaratır ve ailenin diğer üyeleri hikâyenin odak noktasına yerleşir: Dul Baba, Üvey Anne, Üvey İkizler ve Öz Abi. Her birinin kendine has hastalık ve şiddet deneyimleri, onları hem bir arada tutan hem de atomize eden sistemleri açığa çıkarır.
Sinir sistemiyle galaksiler ve yıldızlar arasındaki paralelliği incelikli bir anlatı formunda sunan bu roman, bir ailenin sevgi, kırgınlıklar, sırlarla dolu hikâyesini Şili’nin çalkantılı politik geçmişine yaslanarak anlatan bir eser.
Ella’nın kaygısı arttıkça geçmiş girdap misali güçlü bir çekim etkisi yaratır ve ailenin diğer üyeleri hikâyenin odak noktasına yerleşir: Dul Baba, Üvey Anne, Üvey İkizler ve Öz Abi. Her birinin kendine has hastalık ve şiddet deneyimleri, onları hem bir arada tutan hem de atomize eden sistemleri açığa çıkarır.
Sinir sistemiyle galaksiler ve yıldızlar arasındaki paralelliği incelikli bir anlatı formunda sunan bu roman, bir ailenin sevgi, kırgınlıklar, sırlarla dolu hikâyesini Şili’nin çalkantılı politik geçmişine yaslanarak anlatan bir eser.
224 pages, Paperback
First published May 18, 2021
111 people are currently reading
2742 people want to read
About the author
Lina Meruane
57 books442 followersLina Meruane (Santiago de Chile, 1970) es escritora y ensayista. Ha publicado el libro de cuentos Las infantas (1998) y las novelas Póstuma (2000), Cercada (2000), Fruta podrida (2007), premiada Mejor Novela Inédita por el CNCE, y Sangre en el ojo (2012), por el que recibió el premio Sor Juana Inés de la Cruz. También ha publicado ensayos como Viajes virales (2012), Volverse Palestina (2013) y Contra los hijos (2014). Ha recibido el premio Anna Seghers por la calidad de su obra, entre otros.
Actualmente, dicta clases en la Universidad de Nueva York y es la fundadora del sello Brutas Editoras.
Actualmente, dicta clases en la Universidad de Nueva York y es la fundadora del sello Brutas Editoras.
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 167 reviews
December 8, 2023
I really enjoyed the uniqueness until about 20% of the way through. I found it difficult to follow the flow of time and found it rather depressing overall.
November 16, 2021
4,5*
Provavelmente estamos sempre doentes e não o sabemos. E embora em criança pensasse que a assustavam toda aquelas histórias sobre aquilo de que um corpo podia padecer, só mais tarde percebeu que aquelas histórias eram apenas um resumo. Porque o estranho é viver.
Lina Meruane é uma autora contemporânea chilena, já bastante premiada e elogiada até pelo seu conterrâneo Bolaño, que a associou esteticamente a Marguerite Duras e a Nathalie Sarraute, pela seu poder de introspecção. Meruane gosta de escrever sobre doenças e se no livro anterior, “Sangre nel Ojo”, a sua protagonista sofria de derrames oculares que lhe provocaram a cegueira, em “Sistema Nervoso”, temos a biografia clínica de toda uma família, a de Ela, que a deixou no país do pretérito para fazer um doutoramento no país do presente, onde vive com Ele, um arqueólogo forense.
Às vezes as palavras abanavam-lhe o passado. Às vezes eram conjuros que Ela repetia, não fosse dar-se o caso de fazerem efeito.
No primeiro capítulo, “Buracos Negros”, Ela pede à mãe, que morreu de parto, que lhe envie uma doença não muito grave só para ter tempo livre para terminar a tese de astrofísica e, pouco depois, porque há que ter cuidado com o que se deseja, começa a sentir um braço dormente.
Foi pensando em apagões e buracos insondáveis que se acendeu a esperança de adoecer. Pensou nisso sem determinar a doença. Uma infeção ou uma gripe não lhe dariam a pausa de que precisava para acabar a tese. Uma pneumonia impedi-la-ia de trabalhar. Um cancro era muito arriscado.
No seguinte, “Explosão” ficamos a conhecer o seu companheiro, que foi vítima de um atentado na escavação de uma vala comum de imigrantes ilegais, criando a ponte com o país de origem de Ela, o Chile, e com os assassinatos do regime de Pinochet. “Via Láctea” acompanha a enérgica e decidida Mãe na sua luta contra o cancro da mama, seguido de “Pó de Estrelas”, a parte dedicada ao Primogénito, dado a acidentes e a fracturas, uma possível manifestação do trauma de ter perdido da mãe biológica em criança.
A Senhora jurou ao Primogénito que a Mãe fora pondo outras fotografias por cima, nas mesmas molduras. (...) Mas a sua mãezinha continuava ali atrás, a vê-los crescer, a espreitar pelo buraco de outros olhos.
Nesta obra em que se estabelecem interessantes paralelos entre os macrocosmos que é o universo e o microcosmos que é o corpo humano, “Gravidade” é o capítulo final, aquele em que se assiste ao regresso de Ela o país do passado devido à hospitalização do Pai.
Ela aproveita para esmagar mais um mosquito promíscuo de hospital. As suas asas ficam esborraçadas contra a parede, coladas com sangue fresco letal estafilococo dourado que o mosquito chupou ao Pai. Porque os mosquitos têm coração mas não têm sangue, recorda Ela vendo como se espalha sobre a tinta rachada da parede a mancha sanguínea do seu Pai. É uma constelação de manchas.
Este livro não é para hipocondríacos nem para quem se arrepia só de visualizar uma agulha, porque Meruane não tem pejo em falar da morte, das mais variadas doenças, de intervenções cirúrgicas e exames médicos, de excrescências e fluidos e, consequentemente, em criar imagens com tudo isso.
Acende a luz, o saco de urina resplandece como um sol caído.
Por outro lado, é fácil identificarmo-nos com as personagens e as situações. Já todos nós apanhámos sustos ou tivemos de ser assistidos por médicos pouco simpáticos, já todos fizemos exames com algum grau de desconforto e fomos submetidos a intervenções por mais comuns que sejam, como a extracção de um dente.
Provavelmente estamos sempre doentes e não o sabemos. E embora em criança pensasse que a assustavam toda aquelas histórias sobre aquilo de que um corpo podia padecer, só mais tarde percebeu que aquelas histórias eram apenas um resumo. Porque o estranho é viver.
Lina Meruane é uma autora contemporânea chilena, já bastante premiada e elogiada até pelo seu conterrâneo Bolaño, que a associou esteticamente a Marguerite Duras e a Nathalie Sarraute, pela seu poder de introspecção. Meruane gosta de escrever sobre doenças e se no livro anterior, “Sangre nel Ojo”, a sua protagonista sofria de derrames oculares que lhe provocaram a cegueira, em “Sistema Nervoso”, temos a biografia clínica de toda uma família, a de Ela, que a deixou no país do pretérito para fazer um doutoramento no país do presente, onde vive com Ele, um arqueólogo forense.
Às vezes as palavras abanavam-lhe o passado. Às vezes eram conjuros que Ela repetia, não fosse dar-se o caso de fazerem efeito.
No primeiro capítulo, “Buracos Negros”, Ela pede à mãe, que morreu de parto, que lhe envie uma doença não muito grave só para ter tempo livre para terminar a tese de astrofísica e, pouco depois, porque há que ter cuidado com o que se deseja, começa a sentir um braço dormente.
Foi pensando em apagões e buracos insondáveis que se acendeu a esperança de adoecer. Pensou nisso sem determinar a doença. Uma infeção ou uma gripe não lhe dariam a pausa de que precisava para acabar a tese. Uma pneumonia impedi-la-ia de trabalhar. Um cancro era muito arriscado.
No seguinte, “Explosão” ficamos a conhecer o seu companheiro, que foi vítima de um atentado na escavação de uma vala comum de imigrantes ilegais, criando a ponte com o país de origem de Ela, o Chile, e com os assassinatos do regime de Pinochet. “Via Láctea” acompanha a enérgica e decidida Mãe na sua luta contra o cancro da mama, seguido de “Pó de Estrelas”, a parte dedicada ao Primogénito, dado a acidentes e a fracturas, uma possível manifestação do trauma de ter perdido da mãe biológica em criança.
A Senhora jurou ao Primogénito que a Mãe fora pondo outras fotografias por cima, nas mesmas molduras. (...) Mas a sua mãezinha continuava ali atrás, a vê-los crescer, a espreitar pelo buraco de outros olhos.
Nesta obra em que se estabelecem interessantes paralelos entre os macrocosmos que é o universo e o microcosmos que é o corpo humano, “Gravidade” é o capítulo final, aquele em que se assiste ao regresso de Ela o país do passado devido à hospitalização do Pai.
Ela aproveita para esmagar mais um mosquito promíscuo de hospital. As suas asas ficam esborraçadas contra a parede, coladas com sangue fresco letal estafilococo dourado que o mosquito chupou ao Pai. Porque os mosquitos têm coração mas não têm sangue, recorda Ela vendo como se espalha sobre a tinta rachada da parede a mancha sanguínea do seu Pai. É uma constelação de manchas.
Este livro não é para hipocondríacos nem para quem se arrepia só de visualizar uma agulha, porque Meruane não tem pejo em falar da morte, das mais variadas doenças, de intervenções cirúrgicas e exames médicos, de excrescências e fluidos e, consequentemente, em criar imagens com tudo isso.
Acende a luz, o saco de urina resplandece como um sol caído.
Por outro lado, é fácil identificarmo-nos com as personagens e as situações. Já todos nós apanhámos sustos ou tivemos de ser assistidos por médicos pouco simpáticos, já todos fizemos exames com algum grau de desconforto e fomos submetidos a intervenções por mais comuns que sejam, como a extracção de um dente.
March 1, 2022
After sticking with this one through the first 3/4 I skimmed the last bit, like, it's really not going anywhere, it's not going to improve, you're still going to randomly italicize four emotion words in the middle of this paragraph, okay.
It's about illness and family and writer's block, and also it's not. Everything is fragmented. Nothing goes anywhere.
But now I can say I have completed the shortlist for the Tournament of Books, although I will always resent that I didn't just skim through this one yesterday so as to finish in February. Ah well.
It's about illness and family and writer's block, and also it's not. Everything is fragmented. Nothing goes anywhere.
But now I can say I have completed the shortlist for the Tournament of Books, although I will always resent that I didn't just skim through this one yesterday so as to finish in February. Ah well.
February 22, 2024
"Kimse başkasının çaresizliğiyle uğraşmak istemez."
Anksiyetenin roman versiyonu gibi bir kitap - açıkçası ne diyeceğimi bilmiyorum bu kitapla ilgili. Sevmedim diyemem ama sevdim demek de zor - tuhaf ve özgün olduğu şüphesiz.
Şilili yazar Lina Meruane imzalı Bir Sinir Sistemi Romanı, 200 sayfalık hacminin gösterdiğinin çok ötesinde bir emek istiyor okurundan. Zira acıdan müteşekkil bir roman bu - fiziksel acı, duygusal acı, toplumsal acı, acının binbir çeşidi.
Ana karakterimiz Ella, doktora tezini yazmaya çalışan bir astrofizikçi. Partneri El, özellikle cunta döneminde devletin gadrine uğramış insanlara dair çalışan bir adli tıp uzmanı - hayatı toplu mezarları tespit edip kemik örnekleri bulmakla geçiyor. Tezini yazamayan Ella, hasta olmayı arzu ediyor; böylece tezinde ilerleyemeyişine bir bahane bulmak istiyor - ve sonrasında bir türlü tam teşhis edilemeyen tuhaf semptomlar yaşamaya, sinir sistemini etkileyen ağrılar çekmeye başlıyor.
Bu noktadan sonra zamanda ileri geri gitmeye başlıyoruz. Ella'nın hastalığıyla beraber tüm ailenin hastalık öykülerini bir bir öğrenmeye başlıyoruz. Kendisini doğururken ölen annesinden doktor olan babasına, üvey annesinden öz abisi ve üvey ikiz kardeşlerine uzanıyoruz. Hepsinin kendi hastalık hikayeleri var, aslında bir grup hasta insanın öyküsü bu. Kiminin bedeni, kiminin ruhu hasta. Ve tabii aslında içinde bulundukları toplum da hasta. Hastalanmış, sakat bırakılmış.
Geçmiş kesik kesik önümüze dökülürken bir yandan da bir sürü sır fâş oluyor, her bir karakterin travmalarıyla yüzleşiyoruz. "Anksiyetenin roman versiyonu" deme sebebim de bu - bir noktadan sonra ortaya çıkanlarla beraber anlatı iyice kasvetli ve kaygılı bir hale bürünüyor.
Çok ilginç bir kitap olduğu şüphesiz. Dilbilim, sosyoloji, siyaset bilimi ve psikolojiden güç alırken, bir yandan genetik, astrofizik ve tıbba da başvurarak kurguluyor öyküsünü Meruane. Ama yazarın fazla örtülü dili beni epeyce zorladı. Üslubu bazen fazla zorlama, kelimeleri fazla özenli seçilmiş geldi. Anlatmaya çalıştığı şeyi (birbirimize nasıl görünmez bağlarla bağlı olduğumuz meselesi) kıymetli bulmakla beraber, biçimindeki deneyselliği biraz aşırı bulduğumu belirtmem lazım. Böyle.
Anksiyetenin roman versiyonu gibi bir kitap - açıkçası ne diyeceğimi bilmiyorum bu kitapla ilgili. Sevmedim diyemem ama sevdim demek de zor - tuhaf ve özgün olduğu şüphesiz.
Şilili yazar Lina Meruane imzalı Bir Sinir Sistemi Romanı, 200 sayfalık hacminin gösterdiğinin çok ötesinde bir emek istiyor okurundan. Zira acıdan müteşekkil bir roman bu - fiziksel acı, duygusal acı, toplumsal acı, acının binbir çeşidi.
Ana karakterimiz Ella, doktora tezini yazmaya çalışan bir astrofizikçi. Partneri El, özellikle cunta döneminde devletin gadrine uğramış insanlara dair çalışan bir adli tıp uzmanı - hayatı toplu mezarları tespit edip kemik örnekleri bulmakla geçiyor. Tezini yazamayan Ella, hasta olmayı arzu ediyor; böylece tezinde ilerleyemeyişine bir bahane bulmak istiyor - ve sonrasında bir türlü tam teşhis edilemeyen tuhaf semptomlar yaşamaya, sinir sistemini etkileyen ağrılar çekmeye başlıyor.
Bu noktadan sonra zamanda ileri geri gitmeye başlıyoruz. Ella'nın hastalığıyla beraber tüm ailenin hastalık öykülerini bir bir öğrenmeye başlıyoruz. Kendisini doğururken ölen annesinden doktor olan babasına, üvey annesinden öz abisi ve üvey ikiz kardeşlerine uzanıyoruz. Hepsinin kendi hastalık hikayeleri var, aslında bir grup hasta insanın öyküsü bu. Kiminin bedeni, kiminin ruhu hasta. Ve tabii aslında içinde bulundukları toplum da hasta. Hastalanmış, sakat bırakılmış.
Geçmiş kesik kesik önümüze dökülürken bir yandan da bir sürü sır fâş oluyor, her bir karakterin travmalarıyla yüzleşiyoruz. "Anksiyetenin roman versiyonu" deme sebebim de bu - bir noktadan sonra ortaya çıkanlarla beraber anlatı iyice kasvetli ve kaygılı bir hale bürünüyor.
Çok ilginç bir kitap olduğu şüphesiz. Dilbilim, sosyoloji, siyaset bilimi ve psikolojiden güç alırken, bir yandan genetik, astrofizik ve tıbba da başvurarak kurguluyor öyküsünü Meruane. Ama yazarın fazla örtülü dili beni epeyce zorladı. Üslubu bazen fazla zorlama, kelimeleri fazla özenli seçilmiş geldi. Anlatmaya çalıştığı şeyi (birbirimize nasıl görünmez bağlarla bağlı olduğumuz meselesi) kıymetli bulmakla beraber, biçimindeki deneyselliği biraz aşırı bulduğumu belirtmem lazım. Böyle.
March 11, 2021
Incredibly well written - insanely strong, distinct, and memorable sentences. Dark, dark, dark. Deals with cancer, mass graves, DEATH, disease, black holes, annihilation, obliteration, nothingness, a family with the most terrible luck, exile, chronic pain with no solution and no end in sight, and a physics dissertation that isn't being written or worked on at all (probably the hardest and most stressful part of the book tbh). Not for the faint of heart.
July 4, 2021
‘Every time someone digs into their genes they always find black roots.’
‘Fruit ripened on trees of iridescent green. Explosive orange persimmons. Lumpy loquats. Fuzzy peaches split open to bare the raw flesh.’
I found the style of writing (and narrative tone) a lot more enjoyable than the plot/story itself. Well-translated, and well-written, but the story just didn’t do anything for me. It didn’t resonate with me at all. It might work wonders for a different reader. The beginning was fab the middle alright, but it ended with a fizzle, not a bang. And I just prefer the latter, something with a little bit more punch/kick. Gross bits were written beautifully – and I thought that that was interesting. A good amount of well-composed dark humour. Overall, not terrible, but I just didn’t find the story entertaining/amusing. A bit weak actually. It didn’t move me in any way. I found it rather disappointing because the beginning felt so promising. But I’m left curious about her other book, Seeing Red because her style of writing is so strangely brilliant.
‘Hypochondria story. In ancient times it referred to an area beneath or hipo the rib cartilage, or condria, and was a digestive disorder of the liver spleen nervous gallbladder. Centuries later the same hypochondria was used to describe a melancholy disorder marked by indigestion and stomach ailments that were hard to pinpoint.’
‘How much does a breast weigh? A kilo? Half? More? Was one breast always heavier and more cantankerous than the other? And how much did its tumour weigh? What was it made of? The same stuff, of course. Fat, skin, some glands with first and last names. Areolas. Nipples. Lactiferous ducts. Cells identical to themselves multiplying their effort to destroy her.’
A lot less ‘academic’ than the blurb(s) suggests. The chapters are broken up into a lot of short chunks which makes for an easy read. The way the novel was organised reminds me of Eva Baltasar’s Permafrost. But I prefer Baltasar’s novel in every possible way compared to Meruane’s. A lot of medical references – but I like that sort of writing especially when it’s done in a darkly comic manner. None of the other characters are ‘named’ except for Ella and El – which works well because it helps the reader to not lose track of Ella’s perspective in the novel. It also shows the emotional disconnection between the characters – and the domestic/public dissonance/conflict. The scenes of the political unrest amidst Ella and El’s crumbling relationship was brilliantly written. I like that a lot more than the second half of the novel where the focus shifts towards Ella’s parents. The ‘Mother’ (stepmother) is definitely a far more interesting character compared to the dad (a badly-written character for the most part; too bland). The ‘Twins’ made me laugh, so I can’t complain.
'And the doctor distracted her by showing them glands hemorrhoids cloves that were the seat of the nervous system, sympathetic, somatic, and parasympathetic. And antipathetic, Ella thought, but that adjective wasn’t for the doctor, because this specialist was all warmth and goodwill, while El was no longer the person he was when they met. She thought about hatred, the explosion, about fear, about the enigma of the skeletal remains and the lives that came before them. That’s what Ella was thinking about and maybe El was, too, that maybe with time everything would be restored, but maybe not, because there in the night the stupid stars still hung and sprinkled calcium over the universe.'
‘Hadn’t the Mother talked about how cunning rodents were? His brittle voice, his cavalier glance. His sister reminded him that every species had its suicides.’
Some descriptions in the novel are somewhat violent and graphic but written well enough. But I felt that they were mostly wasted on subplots that didn’t actually go very far. Maybe that’s Meruane’s way of illustrating the pointlessness of casual violence on another level? I particularly enjoyed the narrator’s ravings and musings about the ‘stars’ and cosmic matters. She doesn’t even do it in a serious, philosophical way like one might expect her to. Most of her cosmic ramblings are used to construct humour and/or dark humour. Other than that, Ella’s recollections about the ‘rats’ are probably the most memorable bits for me. Brilliant writing; half-arsed attempt of a plot/story (that just didn’t work for me). Far too much Freudian ‘influences’ – and that usually puts me off (and this was no exception). Would have liked it a lot more if Meruane used Bataille instead. This is a novel that I’ll probably never read this again, but I’m very fascinated by her style of writing – and that makes me want to read Meruane’s other/future novels.
‘In other words, says Ella, the cells that kill you are the same as the ones that cure you. In other words, says the Mother, correcting the daughter, if those cells don’t defend against foreign bodies, or if they defend you even from your own cells, it means the system has gone bad. 404 error. System gone mad. Please restart.’
‘Space curved around matter. The vibrating universe, the hissing galaxies. The insolent distance of stars. They slept guarded by a milky moon and pastoral constellations. They woke up with the sun in their eyes.’
I had El Zar’s album, Pura Casualidad on repeat while reading this and I think their music certainly complements the writing quite well. Playful, and easy-going, but a little dark.
‘Pain isn’t a priority, she says breathlessly, pain is life, it’s consciousness and possible recovery.’
November 26, 2019
Con este libro me ha pasado algo muy curioso: me ha fascinado su forma de narrar, trepidante, explosiva, incisiva. Pero no he conectado con la historia. Llegó a Meruane después de leer su ensayo «contra los hijos» que me pareció magnífico y un básico de mis #maternidadesLit pero esta novela... me ha faltado un plus al que agarrarme.
November 25, 2020
Me costaron las primeras 40 páginas pero luego la narración es tan envolvente que se disfruta mucho. Hace reflexionar sobre muchos temas importantes. Y el final me encantó.
January 9, 2022
I’d resolved to give this a solid 4 until the final chapter, which managed to tie together a lot of stuff in a way I didn’t really see coming.
Ella, a PhD candidate, presumably, since she’s going to be a doctor if she ever completes her thesis (but I don’t think is ever described that way?) is our primary narrator. Through her we see a veritable constellation of memories concerning her hyper anxieties, all of which associate with one kind of sickness or another. There are chapters that solidify different characters, and they do characterize the primary components of the narrative, but they are very much only coloured by Ella’s memory of these events. And synapses, as we learn, are tricky things.
This—it must be said—is a heavy book. Deceptively so. Because the prose are absolutely electric and incredible in flow, specificity, construction, verbiage. Basically perfect. And this is a translated work. A friend reminded me of this as I was reading and it flabbergasted me. It’s incredible just that this reads the way it does in a completely different language. It’s a divergent story to tell, told in a divergent prose style. Ella constantly makes associations with words; sometimes etymologically, other times lyrically. It may be the only rr so barometer we have for her stating her feelings outright.
Which is odd, because boy is this packed with feeling. Mostly anxiety and shame and guilt. Negative feelings one almost always had around family. Which is why, strangely, in a juxtaposition of nearly everything conveyed in the text, my take away is: It is okay to fail. Even when pain is the only relationship to a task or person or event. And it may be inherently negative in connotation. It ultimately is the only sensory organ you have to understand it and process it. People error all the time, in a multitude of ways.
Somehow the knot that this book provokes under your skin in often uncomfortable ways, is exercised somewhat in its completion. Another hat trick to go along with the prose. Astrophysics wise, I’m not sure I got the metaphor or analogy in this. Are we all the same stuff out there that is colliding, bringing about changes and new forms? It makes sense in a literal way perhaps… but it’s also lifeless bodies that come together there. But why then is everything Ella relates to seems to be, more-or-less, from her father’s (a doctor) perspective? Pain, medication; the dance of disease and recovery. Or is the question the point?
Ella, a PhD candidate, presumably, since she’s going to be a doctor if she ever completes her thesis (but I don’t think is ever described that way?) is our primary narrator. Through her we see a veritable constellation of memories concerning her hyper anxieties, all of which associate with one kind of sickness or another. There are chapters that solidify different characters, and they do characterize the primary components of the narrative, but they are very much only coloured by Ella’s memory of these events. And synapses, as we learn, are tricky things.
This—it must be said—is a heavy book. Deceptively so. Because the prose are absolutely electric and incredible in flow, specificity, construction, verbiage. Basically perfect. And this is a translated work. A friend reminded me of this as I was reading and it flabbergasted me. It’s incredible just that this reads the way it does in a completely different language. It’s a divergent story to tell, told in a divergent prose style. Ella constantly makes associations with words; sometimes etymologically, other times lyrically. It may be the only rr so barometer we have for her stating her feelings outright.
Which is odd, because boy is this packed with feeling. Mostly anxiety and shame and guilt. Negative feelings one almost always had around family. Which is why, strangely, in a juxtaposition of nearly everything conveyed in the text, my take away is: It is okay to fail. Even when pain is the only relationship to a task or person or event. And it may be inherently negative in connotation. It ultimately is the only sensory organ you have to understand it and process it. People error all the time, in a multitude of ways.
Somehow the knot that this book provokes under your skin in often uncomfortable ways, is exercised somewhat in its completion. Another hat trick to go along with the prose. Astrophysics wise, I’m not sure I got the metaphor or analogy in this. Are we all the same stuff out there that is colliding, bringing about changes and new forms? It makes sense in a literal way perhaps… but it’s also lifeless bodies that come together there. But why then is everything Ella relates to seems to be, more-or-less, from her father’s (a doctor) perspective? Pain, medication; the dance of disease and recovery. Or is the question the point?
October 21, 2021
I often struggled with this, with the hints at larger global currents, always set aside to focus on one family and its surfeit of medical issues. At the same time I was fascinated by the style, now dilatory, now angular, and the deep well of knowledge informing the narrative as it plucks concepts from astronomy, medicine and entomology to add to its delineation of illness, injury, worry and family ties. Ultimately, an almost hypnotic novel, if you let yourself succumb to its shifting cadences.
June 1, 2021
to be nothing but synapse was to be animal.much as she did in her impressively unsettling earlier novel, seeing red , chilean author lina meruane offers a brutal, disquieting, often times unbearable look at illness and disease. at its skeletal frame, nervous system (sistema nervioso) is the story of astrophysicist ella, her inability to complete her doctoral thesis, and the maladies she invokes to further forestall academic completion — but, really, the tale is an extraordinarily visceral tour of remembered afflictions, infections, syndromes, cancers, and other assorted sicknesses. meruane's prose is intense, blunt, merciless, and utterly exceptional. nervous system traffics in dark matter (physical, existential, and astronomical) and ella's suffering veers dangerously close to the emotional abyss just beyond the event horizon. meruane's new novel is stellar, with an inescapable pull all its own.
some people believed they were adrift on a great space rock spinning in circles, left to its fate; those were people who aspired only not to leave orbit, not to collide with another, similar rock, or the sun.
*translated from the spanish by megan mcdowell (mesa, schweblin, enríquez, zambra, fonseca, zúñiga, et al.)
January 5, 2021
Um romance interessantíssimo da Lina Meruane.
O livro é dividido em 5 partes, cada um sobre um personagem da família. As histórias são contadas a partir das doenças de seus parentes e companheiros. Achei super original o formato, com uma linguagem poética sem ser piegas.
Nenhum personagem tem nome, o narrador em terceira pessoa nomeia os principais como "Ela", "Ele", "Pai", "Mãe" etc. Lina Meruane, como ativista que é, constrói seu romance com diversas referências a conflitos sociais e políticos, xenofobia, violência, machismo.
Achei muito bonita a relação entre pai e filha no romance. Segue um trecho:
"No bolso seus dedos voltaram a topar com algo duro e afiado, como um prego curvo. Era a apara de uma unha estriada do Pai, das suas mãos que eram um mundo. Ele costumava deixar para Ela aqueles restos de si para que depois os fosse encontrando. Se seu Pai velho chegasse a morrer de forma repentina, Ela sabia que continuaria a encontrá-las em seus bolsos." (p. 189)
O livro é dividido em 5 partes, cada um sobre um personagem da família. As histórias são contadas a partir das doenças de seus parentes e companheiros. Achei super original o formato, com uma linguagem poética sem ser piegas.
Nenhum personagem tem nome, o narrador em terceira pessoa nomeia os principais como "Ela", "Ele", "Pai", "Mãe" etc. Lina Meruane, como ativista que é, constrói seu romance com diversas referências a conflitos sociais e políticos, xenofobia, violência, machismo.
Achei muito bonita a relação entre pai e filha no romance. Segue um trecho:
"No bolso seus dedos voltaram a topar com algo duro e afiado, como um prego curvo. Era a apara de uma unha estriada do Pai, das suas mãos que eram um mundo. Ele costumava deixar para Ela aqueles restos de si para que depois os fosse encontrando. Se seu Pai velho chegasse a morrer de forma repentina, Ela sabia que continuaria a encontrá-las em seus bolsos." (p. 189)
January 22, 2022
A fascinating novel that puts us into the head of a failed astronomer whose guilt toward her family is told through endless metaphors of inner space: the illnesses, diseases, corporeal treacheries that reveal the secrets and betrayals that have torn her family apart.
August 9, 2024
novela que también es ensayo que por momentos también es poema y mapa
lina puede escribir de las estrellas sin llegar al cliché pero también poetizar sobre los huesos rotos, las muelas infectadas, incluso de algo tan poco bello como la colitis (de lo que soy víctima personal y por eso lo aprecié el doble)
aunque suele gustarme mucho cuando los autores despliegan un montón de recursos, en este caso algunos me parecieron un contratiempo. tal vez en otro momento me hubiera gustado que los personajes no tuvieran nombre (Él, Ella, el Padre, el Primogénito) o que las ciudades fueran La ciudad del pasado y La ciudad del presente. pero al menos ahora llegó a entorpecer mi lectura, especialmente alrededor de la primera mitad. lo mismo con las palabras, que se sienten un poco forzadas, en itálicas.
pero aún así…
el relato familiar es tan completo e interesante. especialmente el Primogénito y la Madre. las constantes preguntas sobre la herencia, los genes, ¿qué tanto puedo parecerme a alguien que nunca conocí?
la familia es una especie de constelación-rompecabezas. hay unos padres médicos, pero un hijo que desprecia la medicina y se dedica a correr sin parar, a romperse huesos como platos. la hija astrofísica, pero nunca interesada en los planetas habitables sino en lo más lejano, lo que solo existe en conjetura. y para ella, un novio forense que se dedica a estudiar los huesos de los muertos y los torturados.
todo parece cifrarse en términos médicos, especialmente en huesos y radiografías como mapas. pero también en las estrellas y los hoyos negros, los planetas. los mitos antiguos sobre el cuerpo y el espacio. lo más sorprendente es, para mí, que las metáforas nunca pecan de ser obvias.
*chef’s kiss* 💫🌧️🤍
lina puede escribir de las estrellas sin llegar al cliché pero también poetizar sobre los huesos rotos, las muelas infectadas, incluso de algo tan poco bello como la colitis (de lo que soy víctima personal y por eso lo aprecié el doble)
aunque suele gustarme mucho cuando los autores despliegan un montón de recursos, en este caso algunos me parecieron un contratiempo. tal vez en otro momento me hubiera gustado que los personajes no tuvieran nombre (Él, Ella, el Padre, el Primogénito) o que las ciudades fueran La ciudad del pasado y La ciudad del presente. pero al menos ahora llegó a entorpecer mi lectura, especialmente alrededor de la primera mitad. lo mismo con las palabras, que se sienten un poco forzadas, en itálicas.
pero aún así…
el relato familiar es tan completo e interesante. especialmente el Primogénito y la Madre. las constantes preguntas sobre la herencia, los genes, ¿qué tanto puedo parecerme a alguien que nunca conocí?
la familia es una especie de constelación-rompecabezas. hay unos padres médicos, pero un hijo que desprecia la medicina y se dedica a correr sin parar, a romperse huesos como platos. la hija astrofísica, pero nunca interesada en los planetas habitables sino en lo más lejano, lo que solo existe en conjetura. y para ella, un novio forense que se dedica a estudiar los huesos de los muertos y los torturados.
todo parece cifrarse en términos médicos, especialmente en huesos y radiografías como mapas. pero también en las estrellas y los hoyos negros, los planetas. los mitos antiguos sobre el cuerpo y el espacio. lo más sorprendente es, para mí, que las metáforas nunca pecan de ser obvias.
*chef’s kiss* 💫🌧️🤍
December 9, 2021
Nicely succinct with lots to say about things we don't generally talk about. Sickness. Death. Cancer. The pervading gloom of engagement with your family and friends in general, the idea that the whole thing is eventually going to fall apart anyway. We're all decaying together. Other stuff blooming out of the centre (kids) but then they have to die too, though hopefully long after us. If you're up for something nicely depressing then definitely give this a read, it's a nice dose of reality that's for sure.
August 15, 2021
I had to pause before reviewing this one. This is five star writing, the language is entrancing and what a fine translation. But ultimately something didn't quite fly for me about the novel as a whole. It fell somewhere between a conceptual work of ideas, a political novel and a story of family dynamics.
May 15, 2023
lina meruane sabe escribir, desde luego. al principio estaba deslumbrado por lo genuina que es la novela, me interesaba el tema, la estructura tan singular, su estilo. pero es cierto que a la mitad, quizás sea todo eso mismo lo que juega en su contra y el relato se hace un poco cargante. quiero seguir leyéndola, eso seguro, porque creo que tiene cosas interesantísimas que ofrecer.
December 6, 2021
This is a difficult book to describe.
The narrator is a woman in her late 30s who is failing to complete her dissertation for her Ph.D. in physics. She gets sick. Then her father gets sick. Along the way she and her boyfriend seem to be growing apart / breaking up.
She grew up in an unnamed south american country, in the time of it being under control of a dictator. She and her boyfriend seem to be living, for the time being, somewhere in a north american country.
Her father is a general practitioner of medicine. She has a brother who is 9 years older. She never knew her mother, who died during her birth. She has a step-mother (also a physician) who raised her, and she has a brother & sister who are twins about 8 years younger.
If you asked me, though, what this novel is about, I would probably say it is about all the ways that humans are dying and can die and, as the narrator's father says: "it was all about dodging obstacles in this sack race of life." It is also full of factoids of physics, ecology, biology, sociology, etymology . . . lots of ologies. It is a relatively short novel, in translation from Spanish. Reading it provoked thoughts about lots of things, but I don't believe this novel will linger long in my memory or that anything will cause me to think it is just the right story to recommend to anyone.
The narrator is a woman in her late 30s who is failing to complete her dissertation for her Ph.D. in physics. She gets sick. Then her father gets sick. Along the way she and her boyfriend seem to be growing apart / breaking up.
She grew up in an unnamed south american country, in the time of it being under control of a dictator. She and her boyfriend seem to be living, for the time being, somewhere in a north american country.
Her father is a general practitioner of medicine. She has a brother who is 9 years older. She never knew her mother, who died during her birth. She has a step-mother (also a physician) who raised her, and she has a brother & sister who are twins about 8 years younger.
If you asked me, though, what this novel is about, I would probably say it is about all the ways that humans are dying and can die and, as the narrator's father says: "it was all about dodging obstacles in this sack race of life." It is also full of factoids of physics, ecology, biology, sociology, etymology . . . lots of ologies. It is a relatively short novel, in translation from Spanish. Reading it provoked thoughts about lots of things, but I don't believe this novel will linger long in my memory or that anything will cause me to think it is just the right story to recommend to anyone.
March 31, 2023
3.5
Hasta ahora es el libro que menos me ha gustado de Meruane y de todas maneras terminé llorando cuando se enfocó de lleno a la relación con el Padre.
Creo que es una tremenda narradora y la forma en que hila la historia familiar a base de dolencias y enfermedades fue interesante, pero en las primeras partes (que son las más extensas) el ritmo se arrastra más que otra cosa, además del recurso utilizado con las cursivas para mí fue un distractor y recién llegando al tercio final me acostumbré a la repetición de adjetivos/símiles/objetos cada par de párrafos.
De todas maneras, si se considera Sangre en el ojo, Sistema Nervioso y Zona ciega como una trilogía abarcando la enfermedad propia, la de tu círculo y la de la sociedad actual es una serie redonda y muy recomendada con su constante mezcla entre realidad y ficción y todos los temas que no teme en abarcar.
Hasta ahora es el libro que menos me ha gustado de Meruane y de todas maneras terminé llorando cuando se enfocó de lleno a la relación con el Padre.
Creo que es una tremenda narradora y la forma en que hila la historia familiar a base de dolencias y enfermedades fue interesante, pero en las primeras partes (que son las más extensas) el ritmo se arrastra más que otra cosa, además del recurso utilizado con las cursivas para mí fue un distractor y recién llegando al tercio final me acostumbré a la repetición de adjetivos/símiles/objetos cada par de párrafos.
De todas maneras, si se considera Sangre en el ojo, Sistema Nervioso y Zona ciega como una trilogía abarcando la enfermedad propia, la de tu círculo y la de la sociedad actual es una serie redonda y muy recomendada con su constante mezcla entre realidad y ficción y todos los temas que no teme en abarcar.
August 18, 2021
This is well written and well translated book, but *heavy*. I picked it up hoping that it would be a rumination on physics and astrology, and instead, it's a deep dive into people getting sick and dying; cancer, ailments, disease. Not the most uplifting book, and unfortunately, no one I'd want to pass it along to, just because it really did induce a melancholic mood the whole way through.
Read
November 8, 2024Bu kitabı epey hevesle sipariş etmiştim;
bir, sinir sistemi üzerine kurmaca bir metin olduğunu görmek çok heyecanlandırdığı ve merakımı cezbettiği için,
iki, zaten Latin Amerika'dan çıkma ne varsa okumaya çok hevesli olduğumdan,
üç, romanın tanıtımında Bolaño'nun bu kitabı şevkle tavsiye ettiğini gördüğüm için
ve son olarak da tezini yazamamış bir zavallı olarak, kitabın hikayesiyle en baştan bağ kurduğumdan sebeple.
Böyle olunca süper bir okuma olacak beklentisiyle uzun süre beklettim kitaplığımda ama sonuç biraz hüsran oldu. Hem karakterle hiç bağ kuramadım, hem de cidden yer yer neden bahsettiğini, kimden söz ettiğini, tam olarak neyi neden anlattığını anlayamadığım paramparça bir hikaye gibi geldi bana. Olmadı. Yani, elim gitseydi resmen iki yıldız verirdim ben bu kitaba.
bir, sinir sistemi üzerine kurmaca bir metin olduğunu görmek çok heyecanlandırdığı ve merakımı cezbettiği için,
iki, zaten Latin Amerika'dan çıkma ne varsa okumaya çok hevesli olduğumdan,
üç, romanın tanıtımında Bolaño'nun bu kitabı şevkle tavsiye ettiğini gördüğüm için
ve son olarak da tezini yazamamış bir zavallı olarak, kitabın hikayesiyle en baştan bağ kurduğumdan sebeple.
Böyle olunca süper bir okuma olacak beklentisiyle uzun süre beklettim kitaplığımda ama sonuç biraz hüsran oldu. Hem karakterle hiç bağ kuramadım, hem de cidden yer yer neden bahsettiğini, kimden söz ettiğini, tam olarak neyi neden anlattığını anlayamadığım paramparça bir hikaye gibi geldi bana. Olmadı. Yani, elim gitseydi resmen iki yıldız verirdim ben bu kitaba.
April 3, 2022
I finally finished my last book of The Tournament of Books a couple weeks after it was knocked out of consideration. Oh well. It was a slog; far from one of my favorites. There were interesting aspects of course. I'm always interested in the history of the Pinochet era of Chile and El was an investigator into the body count of that era. His girlfriend, Ella, was the main character of the book and the story revolved around the illness of her and all the members of her family as well as her inability to finish her thesis in Astronomy. There was just nothing holding these stories together for me.
April 15, 2024
yine hiçbir yere gitmeyen, tam olarak hangi durakta olduğumuzu bilemediğimiz, okuyucuyu içine almamak için özenli bir çaba içine girmiş gibi bolca geniş zamanlı ve atlamalı, çatlamalı bir roman daha. kapağı dışında okuduğum 100 küsür sayfadan geriye bir şey kalmadı.
July 18, 2021
Novelas cebolla, novelas matrioshka: no anunciar el tema nuclear, ni hacerlo evidente desde el principio es un artificio literario complicado. Es, también, increíblemente satisfactorio cuando una autora hila fino, con firmeza y paciencia hasta que al cerrar el libro la lectora dice: ¡pero claro que éste fue el tema todo el tiempo! Así pasa con Sistema nervioso: una de las más conmovedoras novelas sobre el padre que he leído.
Los personajes no tienen nombre: son Ella, Él, el Padre, la Madre – quizá para resaltar la cualidad arquetípica de cada uno. Ella hace un doctorado en astronomía (el cual su Padre pagó con los ahorros para su vejez) con el que no puede más: la tesis no avanza y la fecha límite se acerca. Siniestramente, le reza a su Madre, quien murió dándola a luz, y le pide que le mande una enfermedad no muy grave, pero lo suficiente para que le permita pedir licencia médica y no atormentarse más con la tesis por unos meses. Su deseo no se cumple: acaba el semestre con perfecta salud, pero en cuanto empiezan las vacaciones, un latigazo eléctrico en la espina dorsal la paraliza.
A partir de ese hecho, se van desenvolviendo tramas sobre las relaciones personales alrededor de la enfermedad. La pareja que quiere cuidar pero no puede evitar el fastidio y el cansancio, la familia preocupada pero asfixiante, la de la propia enferma y sus negociaciones consigo misma para no dejarse tragar de lleno por su padecimiento. Pero la relación primordial es con el Padre, quien es médico, y con quien Ella tiene una relación ambivalente: quiere su aprobación más que la de nadie en el mundo, pero sabe que para hacerse individuo tiene que traicionarlo justamente a él.
“La primera traición fue descartar la medicina por una ciencia que lo explicaba todo, lo microscópico y lo macroscópico. La segunda traición fue malgastarse la vejez del Padre y luego mentirle mirándolo a los ojos. Su última traición sería desestimar su consejo”.
La traición al Padre es necesaria –de otra forma, una es hija toda la vida y nunca hace la transición a adulta–, pero, ¿cuándo se vuelve una venganza? Ella está intentando para siempre remediar la fractura de la infancia, y a veces no puede parar cuando sabe que se le está pasando la mano y ya no es lucha por la autonomía sino represalia. La novela acaba con una escena conmovedora, donde Ella –abrumada por la enfermedad, la culpa, el fracaso de su doctorado– se deja ir un instante y vuelve a ser una niña en los brazos del Padre, ese universo lleno de seguridad que la puede proteger de todo mal.
Los personajes no tienen nombre: son Ella, Él, el Padre, la Madre – quizá para resaltar la cualidad arquetípica de cada uno. Ella hace un doctorado en astronomía (el cual su Padre pagó con los ahorros para su vejez) con el que no puede más: la tesis no avanza y la fecha límite se acerca. Siniestramente, le reza a su Madre, quien murió dándola a luz, y le pide que le mande una enfermedad no muy grave, pero lo suficiente para que le permita pedir licencia médica y no atormentarse más con la tesis por unos meses. Su deseo no se cumple: acaba el semestre con perfecta salud, pero en cuanto empiezan las vacaciones, un latigazo eléctrico en la espina dorsal la paraliza.
A partir de ese hecho, se van desenvolviendo tramas sobre las relaciones personales alrededor de la enfermedad. La pareja que quiere cuidar pero no puede evitar el fastidio y el cansancio, la familia preocupada pero asfixiante, la de la propia enferma y sus negociaciones consigo misma para no dejarse tragar de lleno por su padecimiento. Pero la relación primordial es con el Padre, quien es médico, y con quien Ella tiene una relación ambivalente: quiere su aprobación más que la de nadie en el mundo, pero sabe que para hacerse individuo tiene que traicionarlo justamente a él.
“La primera traición fue descartar la medicina por una ciencia que lo explicaba todo, lo microscópico y lo macroscópico. La segunda traición fue malgastarse la vejez del Padre y luego mentirle mirándolo a los ojos. Su última traición sería desestimar su consejo”.
La traición al Padre es necesaria –de otra forma, una es hija toda la vida y nunca hace la transición a adulta–, pero, ¿cuándo se vuelve una venganza? Ella está intentando para siempre remediar la fractura de la infancia, y a veces no puede parar cuando sabe que se le está pasando la mano y ya no es lucha por la autonomía sino represalia. La novela acaba con una escena conmovedora, donde Ella –abrumada por la enfermedad, la culpa, el fracaso de su doctorado– se deja ir un instante y vuelve a ser una niña en los brazos del Padre, ese universo lleno de seguridad que la puede proteger de todo mal.
May 30, 2020
esta es una novela sobre el cuerpo y sus diferentes aristas sobre la enfermedad.
de fondo, una familia descompuesta en sus relaciones internas, pero también por algún padecimiento: Ella, una enfermedad deseada para no continuar la redacción de su tesis en astronomía; el Padre, una úlcera que pronto lo dejará postrado en una cama de hospital; la Madre, un cáncer de mama que arrastró por generaciones; el Primogénito, una osteoporosis que siempre estuvo ahí pero que nunca dio síntomas; Él, un traumatismo derivado de una explosión en su área de trabajo.
esta novela requiere mucha fuerza y empatía: fue fortísima cada página que leí. cuando tenemos un padecimiento es cuando se hace realidad esta lectura. (no ayuda mucho leerla en cuarentena, porque cada síntoma es el terror.)
en fin, 'Sistema nervioso' fue un descubrimiento no sólo de la novela misma, sino de una autora potente y que merece ser leída para comprender el cuerpo enfermo, para sabernos expuestos y no inmunes a la tragedia fisiológica.
continúo, ahora, con 'Sangre en el ojo'.
"Probablemente siempre estemos enfermos y no lo sepamos. [...] Porque lo raro es vivir. Hay tantas cosas que podrían salir mal [...]".
Lina Meruane, 'Sistema nervioso'
de fondo, una familia descompuesta en sus relaciones internas, pero también por algún padecimiento: Ella, una enfermedad deseada para no continuar la redacción de su tesis en astronomía; el Padre, una úlcera que pronto lo dejará postrado en una cama de hospital; la Madre, un cáncer de mama que arrastró por generaciones; el Primogénito, una osteoporosis que siempre estuvo ahí pero que nunca dio síntomas; Él, un traumatismo derivado de una explosión en su área de trabajo.
esta novela requiere mucha fuerza y empatía: fue fortísima cada página que leí. cuando tenemos un padecimiento es cuando se hace realidad esta lectura. (no ayuda mucho leerla en cuarentena, porque cada síntoma es el terror.)
en fin, 'Sistema nervioso' fue un descubrimiento no sólo de la novela misma, sino de una autora potente y que merece ser leída para comprender el cuerpo enfermo, para sabernos expuestos y no inmunes a la tragedia fisiológica.
continúo, ahora, con 'Sangre en el ojo'.
"Probablemente siempre estemos enfermos y no lo sepamos. [...] Porque lo raro es vivir. Hay tantas cosas que podrían salir mal [...]".
Lina Meruane, 'Sistema nervioso'
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January 26, 2023I really struggled through sections of this, especially the first chapter, but what kept me going was the novel's capacious, enveloping form, which manages to find room for seemingly esoteric concepts from astronomy and medicine and weaves them into personal and national histories. Its threads can appear divergent and nebulous at times, and its style is dense and restless, moving between scientific detail, shifting timelines and hidden meanings, while being prone to sudden lapses of language ("an unbearable stinging had settled into her shoulder neck ember"), as if the novel, too, possesses a nervous system of its own that might be over-responsive to stimuli or capable of collapse. The effect is one of woozy disorientation and persistent uncertainty. Throughout much of the novel, I felt like I was sifting through visible fragments to try to get beneath its surface, much like a doctor or an archaeologist, both of which professions appear in the novel. In the end, I came to appreciate its expansion of novelistic possibilities, though I have to say that much of my admiration has been derived from a cool intellectual distance.
August 13, 2021
Probably three and a half, rounded up.
I thought this book would have more balance between the astrophysics and the family stuff, the dissertation and the relationships. Instead, that was more tangential to the family stuff plus so much illness and mortality.
Which is fine, but I expected different (more), although I acknowledge that the back of the book mentions illness, too. I guess I read what I wanted to.
So what I DID like was the lyrical quality of the prose. It's so poetic and she does so much with few words. And word play in multiple languages (makes me wonder what the original looked like, and how much the translator had to do to render it in English)!
It took me back to watching a family member get sick and die. I didn't want to go back there, but I think she took on that subject compassionately.
It's fragmented but pithy and clever.
I thought this book would have more balance between the astrophysics and the family stuff, the dissertation and the relationships. Instead, that was more tangential to the family stuff plus so much illness and mortality.
Which is fine, but I expected different (more), although I acknowledge that the back of the book mentions illness, too. I guess I read what I wanted to.
So what I DID like was the lyrical quality of the prose. It's so poetic and she does so much with few words. And word play in multiple languages (makes me wonder what the original looked like, and how much the translator had to do to render it in English)!
It took me back to watching a family member get sick and die. I didn't want to go back there, but I think she took on that subject compassionately.
It's fragmented but pithy and clever.
November 5, 2019
3.5 Me gusta Lina Meruane, mucho. Ha sido todo un descubrimiento. Sin embargo en esta novela no me pareció verosímil la ocupación de la protagonista, simplemente no la vi en ese papel. Hacia el final, cuando deja de hacer los comentarios de las astros y demás es cuando la encontré más fuerte.
La manera en que se relaciona con los hombres me recuerda a su libro Sangre en el Ojo, por lo que me pareció que era la misma protagonista, ¿ella?
Encontré la historia familiar muy dura, me gusta que no utilicé nombres, creo que eso lo he visto en Claudia Hernández, y aunque puede ser confuso al principio también creo que es una forma de tomar distancia de este embrollo familiar.
La manera en que se relaciona con los hombres me recuerda a su libro Sangre en el Ojo, por lo que me pareció que era la misma protagonista, ¿ella?
Encontré la historia familiar muy dura, me gusta que no utilicé nombres, creo que eso lo he visto en Claudia Hernández, y aunque puede ser confuso al principio también creo que es una forma de tomar distancia de este embrollo familiar.
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