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Hem hagut de marxar: Sis testimonis de joves migrants
SOLY es originario de Senegal. HELENA dejó Bolivia. SAID tuvo que huir de Siria. RUTH nació en El Salvador. MERIEM se fue de Marruecos, igual que OSSAMA. Lo que entrelaza sus historias es que todos ellos se han visto OBLIGADOS A PARTIR.
Con este libro queremos mostrar seis historias de vida, seis recorridos llenos de dificultades y retos. Tres mujeres y tres hombres que tuvieron que emigrar nos explican cómo era su vida antes; por qué y cómo se fueron, y cómo es actualmente su vida en un nuevo país donde no conocían a nadie. Son historias de superación, pero también de dolor, de soledad, de acogida y de integración. Historias que, a pesar de todo, acaban bien, porque alguien (personas o entidades) se ha ocupado de que así fuera.
Los testimonios que presentamos nos invitan a cambiar la mirada, a poner nombre y rostro a la experiencia de tantas y tantas personas que se ven obligadas a jugarse la vida buscando un futuro más digno.
Con este libro queremos mostrar seis historias de vida, seis recorridos llenos de dificultades y retos. Tres mujeres y tres hombres que tuvieron que emigrar nos explican cómo era su vida antes; por qué y cómo se fueron, y cómo es actualmente su vida en un nuevo país donde no conocían a nadie. Son historias de superación, pero también de dolor, de soledad, de acogida y de integración. Historias que, a pesar de todo, acaban bien, porque alguien (personas o entidades) se ha ocupado de que así fuera.
Los testimonios que presentamos nos invitan a cambiar la mirada, a poner nombre y rostro a la experiencia de tantas y tantas personas que se ven obligadas a jugarse la vida buscando un futuro más digno.
88 pages, Paperback
Published March 20, 2024
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Community Reviews
Displaying 1 - 5 of 5 reviews
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April 19, 2024Un llibre pensat per a infants i joves, però per a tothom, que recull els testimonis de migrants de diferents orígens i circumstàncies. Il·lustrat i amb informació concreta i concisa. Impossible no emocionar-se.
November 28, 2024
Verdadeiros exemplos de resiliência. Gostei muito.
April 22, 2024
Molt ben escrit i il.lustrat, tendre i emocionant a l’hora
July 25, 2025
Cada vez mais pertinente ler este livro de entrevistas ilustrado que, tem na primeira e segunda página uma síntese importante;
“Este livro também pretende mudar a perspectiva sobre a pessoa migrante: dar-lhe dignidade e visibilidade, dá-lá a conhecer e apresentá-la como um visita desejada e enriquecedora… alguém que se conhece, reconhece e ama.
Estas são histórias que me contaram a mim para que eu as dê a conhecer, a fim de que não se repitam e não se esqueçam, embora os seus (6) protagonistas quisessem esquecê-las.”
Não é surpresa nada do que lemos porque já as ouvimos contadas e recontadas nos noticiários e perdemos a empatia que humaniza estas pessoas perante o discurso do ódio que se disseminou mas seria bom recordar que não são bandidos e que apenas querem uma oportunidade enquanto houver espaço e condições para tal porque um dia podemos ser nós a precisar dela. Vale a pena ler estes testemunhos e pensar nisto. E a Europa já viveu em paz com diferentes culturas.
“Sou um muçulmano acolhido por duas famílias católicas que me ajudaram a conhecer a sua comunidade religiosa. Um muçulmano que vivia em casa deles e ia com eles à igreja; e eu nem fazia ideia de que podia entrar numa igreja. … As famílias também foram muito respeitosas comigo. … Estes são os verdadeiros crentes. Esta é a paz entre as diferentes culturas, muçulmana e cristã.”
“Este livro também pretende mudar a perspectiva sobre a pessoa migrante: dar-lhe dignidade e visibilidade, dá-lá a conhecer e apresentá-la como um visita desejada e enriquecedora… alguém que se conhece, reconhece e ama.
Estas são histórias que me contaram a mim para que eu as dê a conhecer, a fim de que não se repitam e não se esqueçam, embora os seus (6) protagonistas quisessem esquecê-las.”
Não é surpresa nada do que lemos porque já as ouvimos contadas e recontadas nos noticiários e perdemos a empatia que humaniza estas pessoas perante o discurso do ódio que se disseminou mas seria bom recordar que não são bandidos e que apenas querem uma oportunidade enquanto houver espaço e condições para tal porque um dia podemos ser nós a precisar dela. Vale a pena ler estes testemunhos e pensar nisto. E a Europa já viveu em paz com diferentes culturas.
“Sou um muçulmano acolhido por duas famílias católicas que me ajudaram a conhecer a sua comunidade religiosa. Um muçulmano que vivia em casa deles e ia com eles à igreja; e eu nem fazia ideia de que podia entrar numa igreja. … As famílias também foram muito respeitosas comigo. … Estes são os verdadeiros crentes. Esta é a paz entre as diferentes culturas, muçulmana e cristã.”
October 4, 2024
Apresento-vos o primeiro livro da coleção “Akivida” da Akira Books, uma editora que nasceu em Barcelona, no ano de 2018.
Assim como o nome da coleção “Akivida”, muito próximo de “Há aqui vida”, a sonoridade de “Akiara” assemelha-se a “Aqui e Agora” e, outra curiosidade, em japonês “Akiara” (“明るい” = “Akarui”) significa luminosidade.
Antes de passar ao conteúdo deste livro, gostaria de acrescentar alguns dos valores pelos quais esta editora se rege, nomeadamente, a ecoedição, o ecodesign e o facto serem publicados entre seis a oito livros por ano para que cada um receba uma atenção especial e para que não seja “mais um livro”, num mercado já de si saturado por novidades.
“Obrigados a Partir” é um livro que combina relatos de seis jovens que, tal como o nome indica, foram obrigados a sair do seu país, em busca de melhores condições de vida. Mais do que as suas circunstâncias passadas, cativou-me especialmente o relato das dificuldades pelas quais esses jovens passaram durante o seu processo de adaptação a um novo país, às discriminações de que foram alvo e a coragem que manifestaram no reerguer das suas vidas. Fascinaram-me igualmente as riquíssimas e frequentes ilustrações que acompanham os relatos e que trazem uma dupla dimensão: por um lado, elementos específicos de cada jovem e, por outro lado, elementos culturais dos países de origem de cada um deles.
A mensagem final é a de esperança e liberdade, como pássaros que voam rumo a outras paragens e que, quiçá um dia, possam regressar aos seus países de origem ou construir um ninho permanente no país que os acolheu.
Assim como o nome da coleção “Akivida”, muito próximo de “Há aqui vida”, a sonoridade de “Akiara” assemelha-se a “Aqui e Agora” e, outra curiosidade, em japonês “Akiara” (“明るい” = “Akarui”) significa luminosidade.
Antes de passar ao conteúdo deste livro, gostaria de acrescentar alguns dos valores pelos quais esta editora se rege, nomeadamente, a ecoedição, o ecodesign e o facto serem publicados entre seis a oito livros por ano para que cada um receba uma atenção especial e para que não seja “mais um livro”, num mercado já de si saturado por novidades.
“Obrigados a Partir” é um livro que combina relatos de seis jovens que, tal como o nome indica, foram obrigados a sair do seu país, em busca de melhores condições de vida. Mais do que as suas circunstâncias passadas, cativou-me especialmente o relato das dificuldades pelas quais esses jovens passaram durante o seu processo de adaptação a um novo país, às discriminações de que foram alvo e a coragem que manifestaram no reerguer das suas vidas. Fascinaram-me igualmente as riquíssimas e frequentes ilustrações que acompanham os relatos e que trazem uma dupla dimensão: por um lado, elementos específicos de cada jovem e, por outro lado, elementos culturais dos países de origem de cada um deles.
A mensagem final é a de esperança e liberdade, como pássaros que voam rumo a outras paragens e que, quiçá um dia, possam regressar aos seus países de origem ou construir um ninho permanente no país que os acolheu.
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