Você costuma ter a sensação de viver em descompasso com o mundo ao seu redor? Apesar de ser uma pessoa muito inteligente, frequentemente se sente inadequada, incompreendida e até mesmo “maluca”? É hipersensível e empática ao extremo, mas muitas vezes se vê tachada de complicada, antissocial ou “sabe tudo”? Questionadora e com uma curiosidade insaciável, você vive com muita intensidade e busca incessantemente enxergar sentido no que faz? Você pode ser uma pessoa superdotada. Desconhecimento e estereótipos sobre esse fenômeno, entretanto, costumam fechar nossos olhos para essa possibilidade. Mas não se surpreenda se descobrir sua superdotação – ou a de um familiar, um amigo, um colega de trabalho! As pessoas com altas habilidades são uma minoria, mas estão longe de ser uma raridade. Estatisticamente, um em cada 20 indivíduos do seu círculo social pode ser superdotado. Com linguagem descomplicada, este livro traz um pouco do vasto conhecimento científico que já existe sobre a superdotação. Em depoimentos inusitados, superdotadas e superdotados falam sobre as dores e as delícias de ser quem são, após terem sido “apresentados a si mesmos” tardiamente. Você descobrirá que ser neuroatípico não significa ser nem “gênio”, nem “problemático”. Muito menos significa ter a vida ganha. É tão somente funcionar mental e emocionalmente de maneira diferente do chamado “normal”. E ser diferente nunca foi fórmula para simplificar a vida. Ao contrário, costuma ser confuso, desconfortável e perturbador. Além das próprias “zebras” (termo carinhoso com o qual se identificam os superdotados), familiares, educadores, profissionais da saúde, autoridades governamentais, enfim, todos têm aqui uma ferramenta poderosa para entender o que realmente é a superdotação e como obter o melhor de tanto potencial.
Deu zebra é um livro de leitura fácil e tranquila que serve como uma ótima introdução ao tema da superdotação e das altas habilidades.
Ele desmonta vários mitos bastante comuns — especialmente a ideia de que superdotação se resume a ter um QI alto.
O livro mostra que há muitos outros comportamentos relacionados a isso: curiosidade intensa, certa inquietação, e uma clara percepção de que se é diferente (percepção compartilhada tanto por si quanto pelos outros) – dentre outros traços que aparecem com frequência nas pessoas superdotadas.
O autor deixa claro que ser superdotado não é um privilégio, um troféu ou um “superpoder”. Assim como qualquer outra condição humana, tem seus bônus e ônus.
Isso fica ainda mais evidente nas entrevistas incluídas no livro: homens e mulheres de idades diferentes compartilhando suas experiências, dúvidas e descobertas. Em vários momentos, me vi retratado nas histórias.
Achei especialmente interessante como o livro aborda temas como identificação, questões de gênero, e até mesmo expectativas sociais — todos eles atravessando o assunto das altas habilidades de maneiras sutis, porém importantes.
Estima-se que algo entre 2% e 20% (!) das pessoas possa ser considerada portadora de superdotação ou Altas Habilidades, o que torna esta obra extremamente relevante.
Gostei muito de ter lido Deu Zebra e recomendo para quem quiser entender melhor esse universo, seja por curiosidade pessoal ou por sentir que, de alguma forma, também “não se encaixa” nas caixinhas tradicionais.
Livro bem informativo sobre a superdotação, com linguagem acessível. Vale muito a pena para quem se interessa pelo assunto. O livro ajuda a entender melhor do que se trata a superdotação, suas facilidades e dificuldades, com relatos de pessoas superdotadas. Gostei muito.
Ajuda pessoas a reconhecerem a possibilidade de serem superdotadas, combatendo o desconhecimento e os estereótipos que impedem esse reconhecimento. Tem linguagem acessível, depoimentos reais e desmistificação de estereótipos. Explica muito bem desde o início dos testes de QI e os estudos sobre superdotação. Tem tabelas que explicam os principais sintomas e como se apresentam.